Com apoio da tecnologia, gestão hospitalar inteligente reduz tempo de internação de pacientes

Integração da rotina de hospitais com sistemas avançados de monitoramento de leitos agiliza atendimentos e torna gestão de recursos mais eficiente

A otimização de processos, comum no mundo corporativo, está revolucionando também o ambiente hospitalar. Com o uso de sistemas avançados, hospitais monitoram em tempo real dados essenciais para a gestão de leitos, altas médicas e emergências. São painéis dinâmicos, inteligências artificiais e ferramentas digitais que facilitam a tomada de decisões e aceleram o atendimento. Em hospitais de Curitiba (PR), a adoção dessas tecnologias está aumentando a eficiência dos serviços, permitindo que mais pacientes sejam atendidos em menos tempo, sem comprometer a qualidade do cuidado.

Nos hospitais São Marcelino Champagnat e Universitário Cajuru, uma central de comando otimiza a ocupação dos leitos, acelerando a rotatividade, reduzindo o tempo de espera e ampliando a capacidade de atendimento. Desde o início de 2024, o Command Center funciona como uma torre de controle de aeroporto, operando 24 horas por dia, 7 dias por semana, para agilizar as decisões sobre internações, tratamentos e altas dos pacientes. “A partir do momento em que temos um giro de leito maior, conseguimos disponibilizar mais vagas rapidamente, o que é fundamental no contexto do atendimento pelo SUS no Hospital Universitário Cajuru, pois significa atender uma quantidade maior da população”, explica o gerente administrativo dos hospitais, Leonardo Barchik.

A implementação do Command Center resultou na redução do tempo de espera por leito em meia hora no Hospital São Marcelino Champagnat, de julho até setembro de 2024, e na diminuição de 4,6% para 2% na taxa de reinternação na UTI do Hospital Universitário Cajuru, ao comparar os meses de março a junho de 2023 com o mesmo período deste ano. “Diante do grande volume de pacientes, especialmente no pronto-socorro, conseguimos estabelecer prioridades com base na gravidade dos casos e no tempo de espera, garantindo que ninguém fique sem atendimento”, ressalta Barchik. Essa aplicação da tecnologia nos processos internos hospitalares não apenas otimiza o atendimento, mas também contribui para um sistema de saúde mais ágil e humanizado, proporcionando uma experiência melhor para os pacientes.

Trajetória do paciente


À medida que a demanda por serviços de saúde cresce, a otimização dos processos hospitalares se torna cada vez mais crucial. Desde sua implementação no segundo semestre de 2022, a ferramenta UpFlux, que complementa o Command Center, tem desempenhado um papel fundamental na rotina dos hospitais São Marcelino Champagnat e Universitário Cajuru, proporcionando uma visão detalhada sobre a jornada do paciente. 

Essa inteligência artificial monitora cada etapa do atendimento, desde a triagem até a alta, garantindo que as diretrizes de qualidade e segurança assistencial sejam seguidas rigorosamente. “Com o UpFlux, conseguimos acompanhar a jornada do paciente de forma mais precisa, o que nos permite agir rapidamente quando há desvios no tratamento”, explica Leonardo Barchik.

Ao integrar dados de consultas médicas, exames e procedimentos cirúrgicos, o UpFlux  auxilia as equipes hospitalares a implementar intervenções de forma oportuna e precisa. Graças a essa abordagem, a média de permanência dos pacientes no Hospital Universitário Cajuru foi reduzida de 6,6 para 4 dias em apenas um ano, resultando em uma diminuição de quase 40% na ocupação dos leitos. “Esse avanço não é apenas um ganho significativo em termos de eficiência operacional, mas, o mais importante, reflete na qualidade do atendimento oferecido aos pacientes, que podem retornar para casa mais rapidamente, com uma experiência mais satisfatória e segura”, complementa Barchik.

Medicina olho no olho

A Inteligência Artificial (IA) é, por vezes, vista como algo que pode prejudicar a interação humana. No entanto, há exemplos práticos que demonstram o contrário. O cardiologista Gustavo Lenci Marques, que atua nos hospitais São Marcelino Champagnat e Universitário Cajuru, utiliza ferramentas de IA que facilitam uma maior conexão com os pacientes. No consultório, ele utiliza a inteligência artificial generativa. Enquanto o paciente relata seu histórico de saúde e suas queixas, a ferramenta de IA absorve essas informações e as converte em texto. Assim, o médico não precisa fazer os registros manualmente durante a consulta, o que possibilita um atendimento mais atencioso e direto.

“Em vez de ficar olhando para o computador, o médico pode manter contato visual com o paciente. Em vez de digitar a receita, o médico conversa com o paciente, explicando, por exemplo: ‘você deverá tomar tantos miligramas deste medicamento, tantas vezes ao dia’. A ferramenta de IA, ouvindo, transcreve essas orientações em uma receita. Isso beneficia imensamente o paciente, pois eleva a qualidade do atendimento recebido. O médico também é beneficiado, já que não perde tempo com tarefas burocráticas. Esse processo torna o atendimento mais eficiente e fortalece a relação entre médico e paciente”, reflete o cardiologista.

Para o médico, a IA já faz parte do presente e, segundo ele, será a grande responsável pela evolução da Medicina. “Estamos presenciando uma nova revolução. Nos anos 1990 e 2000, vivenciamos a revolução da internet. Atualmente, estamos na era da revolução da inteligência artificial. Muitas pessoas temem essa mudança, mas é essencial  reconhecermos a IA como uma ferramenta que potencializa a ação do médico, servindo de suporte, e não de substituição. Esse é o foco do nosso trabalho”, conclui o especialista.

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Encontro de outlets reúne executivos de todo Brasil em Campo Largo

Foto: Gian Galani

No início do mês, o City Center Outlet Premium, em Campo Largo (PR), foi palco do 3º Encontro de Outlets da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce). O evento reuniu mais de 60 pessoas, entre empreendedores, executivos e lojistas do setor, para conferir as tendências e desafios do mercado. O encontro teve apoio do City Center Outlet Premium e Porto Belo Outlet Premium, empreendimentos do Grupo Tacla.

Até o final de 2025, pelo menos dois novos outlets devem se somar aos 17 já existentes no Brasil, de acordo com dados da Abrasce. No total, a área bruta locável (ABL) atual desses espaços é de 346 mil metros quadrados.

Pesquisa inédita

Um dos destaques do encontro foi a divulgação, em primeira mão, de uma pesquisa inédita sobre o comportamento dos frequentadores de outlets. O estudo, realizado pela Abrasce, ouviu 1.100 pessoas, acima de 17 anos, que foram a algum outlet nos últimos 12 meses, com renda acima de dois salários-mínimos, nos estados que abrigam pelo menos um outlet em operação.

O estudo revelou que 63% do público frequentador é do sexo feminino, com faixa etária predominante entre 30 e 44 anos. Além disso, 55% costumam ir ao outlet pelo menos uma vez por ano e a maior parte (64%) conhecem o espaço por meio de indicações. Sobre hábitos de consumo, 64% buscam pela categoria vestuário e 60% por calçados. Sobre a preferência de pagamento, 72% usam o crédito e 47% via Pix. Outro dado aponta que 50% das pessoas têm como hábito levar os pets quando vão ao outlet.

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Defender o Agronegócio é defender o Brasil do futuro

Por Eduardo Berbigier, advogado tributarista, especialista em Agronegócio, CEO do Berbigier Sociedade de Advogados e membro da área tributária da Sociedade Rural Brasileira

A regulamentação da reforma tributária em tramitação no Congresso Nacional tem sido alvo de intensos debates, especialmente no que tange aos reflexos para o agronegócio, um setor vital para a economia brasileira. É crucial analisar as possíveis mudanças e seus impactos à luz dos textos propostos, também com foco nas alíquotas e na estrutura tributária. Embora a reforma tenha como objetivo simplificar o sistema de impostos sobre consumo, as consequências para o agronegócio podem ser severas.

Atualmente, o agronegócio desfruta de uma situação diferenciada no sistema tributário brasileiro. Muitos dos tributos que incidem sobre o setor, como IPI, PIS, COFINS, ICMS e ISS, têm alíquotas reduzidas ou até mesmo zeradas. Além disso, o setor ainda conta com a possibilidade de recuperar créditos tributários em espécie ou compensá-los com outros tributos. No entanto, com a substituição desses impostos pelos novos tributos IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) e CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços), além do imposto seletivo, as alíquotas tendem a aumentar significativamente.

O ponto central da preocupação reside no fato de que a alíquota média paga pelo agronegócio hoje gira em torno de 3% a 4%, mas com a nova estrutura proposta, essa alíquota pode saltar para mais de 11%, representando um aumento de praticamente três vezes. E isso pode ser ainda mais elevado. O pedido do Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para aumentar a alíquota em mais 1,47%, que pode levar o percentual total para 28%, coloca o Brasil no patamar das maiores alíquotas de IVA (Imposto sobre Valor Agregado) do mundo, comparável à Hungria.

Por outro lado, a dita simplificação tributária está cada vez mais distante, com uma série de regras específicas, e a concomitância de 2 sistemas distintos, encarecendo ainda mais o staff do empresário que já usa muitas horas para apuração de seus tributos.

Esse aumento pode impactar negativamente a competitividade do agronegócio brasileiro. O setor já enfrenta desafios significativos, como altos custos logísticos e trabalhistas, que são alguns dos mais elevados globalmente. A carga tributária mjorada poderá inviabilizar a capacidade do agro em competir no mercado internacional, especialmente em um cenário onde outros países, como Estados Unidos, França e Suíça, oferecem subsídios substanciais para seus produtores.

Outro ponto que merece atenção é o impacto sobre os pequenos produtores. A reforma prevê que produtores que faturam até R$ 3,6 milhões anuais precisarão se tornar pessoas jurídicas para ter acesso ao crédito presumido, essencial para manter a competitividade. Isso pode criar barreiras adicionais, dificultando a sobrevivência desses pequenos produtores no mercado e, por consequência, prejudicando toda a cadeia produtiva do agro.

Além disso, a dívida tributária já existente no Brasil, que ultrapassa R$ 12,5 trilhões, evidencia um sistema falido. O aumento da carga tributária pode agravar ainda mais essa situação, tornando o cumprimento das obrigações fiscais ainda mais difícil para os empresários honestos que já lutam para se manter em dia com o fisco.

A velocidade com que a reforma está sendo aprovada também é motivo de preocupação. A Câmara dos Deputados aprovou o texto em tempo recorde, sem a devida discussão e análise aprofundada das centenas de emendas apresentadas. Agora, cabe ao Senado examinar com mais calma e atenção, evitando que decisões precipitadas prejudiquem ainda mais o setor agropecuário.

A Frente Parlamentar, as entidades representativas do Agronegócio, os agricultores precisam se mobilizar intensamente para que sejam apresentadas soluções ao texto com objetivo de mitigar os impactos negativos da reforma. Embora o pior cenário já esteja delineado, ainda há espaço para ajustes que possam preservar a competitividade do agro e, por extensão, a estabilidade econômica do país.

Em suma, a reforma tributária em discussão tem potencial para trazer mudanças profundas para o Brasil, mas é preciso cautela para evitar que o agronegócio, responsável por uma fatia significativa do PIB e do saldo positivo da balança comercial brasileira, sofra prejuízos irreparáveis.

A sociedade deve estar ciente de que as decisões tomadas agora poderão afetar o país por décadas, e é necessário um esforço conjunto para garantir que o novo sistema tributário seja justo e eficiente, sem sacrificar um dos setores mais importantes da nossa economia.

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Segundo dia do FUTURECOM 2024 é marcado pelo estudo que revela tendências e possibilidades de 5G e Inteligência Artificial

Inovação a serviço da qualidade de vida e do desenvolvimento socioeconômico pautou o segundo dia da 24ª edição do Futurecom, maior evento de conectividade, inovação e tecnologia da América Latina. Na tarde desta quarta-feira a consultoria Omdia e o Futurecom apresentaram em parceria os resultados de dois levantamentos exclusivos – “Evolução de 5G no Brasil e no Mundo” e “Digital Consumer Insights”.

Ari Lopes, gerente sênior de Service Providers Americas da Omdia; e Hermano Pinto, diretor geral do Núcleo de Tecnologia e Infraestrutura da Informa Markets Latam, comentaram a evolução do 5G no Brasil e o nível de implantação da tecnologia na região latino-americana. Em toda a região, já há 47 milhões de conexões 5G até ao primeiro trimestre de 2024, sendo que 79% desse total se concentram em Brasil e México.

Ainda segundo o estudo, o atraso na liberação de espectros de 5G e regulação em alguns dos países da América Latina inibiram a disponibilidade desse recurso para a maioria da população e as aplicações com base em Inteligência Artificial. De acordo com Ari Lopes, “a velocidade de crescimento de 5G nos primeiros anos foi menor do que o observado na tecnologia 4G, ainda dominante na base instalada”.

Mercado
As possibilidades proporcionadas por uma conexão mais veloz e de tecnologia mais avançada poderiam trazer à região, principalmente ao Brasil, mais desenvolvimento de aplicações e precisão para o aprendizado das máquinas que serão orientadas pela Inteligência Artificial. Essa conexão foi discutida hoje no painel “A Geopolítica da IA e as relações entre as maiores potências mundiais”, realizado durante o Futurecom 2024 com mediação de Valter Wolf, presidente da Associação Brasileira de Inteligência Artificial (Abria).

O painel mostrou que, enquanto os países que são potências tecnológicas como Estados Unidos e China buscam o protagonismo na utilização e regulação da Inteligência Artificial, o Brasil está tentando encontrar uma forma de aproximar os estudos globais sobre a tecnologia para também desenvolver o mercado nacional.

Para Valter Wolf, “é muito necessário encontrar uma forma de dominar a grande quantidade, qualidade e diversidade dos dados captados no nosso país, que é o que vai gerar precisão das máquinas de IA. Só no DataSUS, por exemplo, são 200 milhões de vidas cadastradas, com uma diversidade genética absurda”. Também participaram deste painel Alexandre Del Rey, sócio fundador da International Association of Artificial Intelligence (I2AI); e Roberta Grünthal, superintendente executiva de TI e Portfólio da BB Seguros.

Cidades inteligentes
Inteligência Artificial aliada à conexão estável e veloz como é o 5G podem oferecer mais qualidade aos cidadãos ao convergir para o conceito das cidades inteligentes. O painel “O uso transformador da IA na gestão pública de cidades inteligentes” abordou esse tema questionando a que passo estamos no aproveitamento da IA para a melhoria dos serviços públicos do país.

A head de Competitividade do Centro de Liderança Pública, Carla Marinho, mediou o debate, quando a secretária de Gestão da cidade de São Paulo, Marcela Arruda; e o secretário adjunto de Transparência de Mogi das Cruzes, Marcelo Oliveira, apresentaram iniciativas recentes desses municípios que utilizam a IA analítica e generativa para melhorar os serviços prestados ao cidadão.

Jamile Sabatini Marques, diretora de Inovação e Fomento da Associação Brasileira das Empresas de Software (ABES), fez uma análise sobre a importância de as cidades brasileiras compartilharem dados e informações. “Felizmente, o Brasil tem um ecossistema de inovação e troca entre colaboradores muito grande. Afinal, dados são bens comuns e devem ser usados pensando na coletividade, em promover mudanças e melhorar a gestão das nossas cidades.”

Para Jamile, se torna preciso capacitar o servidor e “tirar o ‘medo’ dele com relação à IA, porque muitos se consideram ‘donos’ dos dados e não querem disponibilizá-los para integração”. “Mas uma economia baseada em dados é boa para todos, e é justamente essa integração que fomenta o empreendedorismo e o desenvolvimento do país. É o que eu chamo de ‘inteligência do coletivo.”

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Escritório de Projetos do Itaipu Parquetec está entre os finalistas do Prêmio PMI-Paraná Melhores do Ano

Estar entre os finalistas do prêmio reforça a liderança da instituição em inovação e implementação de projetos 

O Escritório de Projetos do Itaipu Parquetec celebra seu primeiro ano com um importante reconhecimento: a empresa foi selecionada como finalista do Prêmio PMI-Paraná Melhores do Ano, na categoria PMO. Este é um dos mais prestigiados reconhecimentos na área de gerenciamento de projetos do estado. 

Este prêmio tem como propósito reconhecer a excelência e a inovação no desenvolvimento e amadurecimento dos Escritórios de Gerenciamento de Projetos (PMOs) no Estado do Paraná. A premiação busca destacar aqueles que desempenham um papel crucial no apoio e na promoção da gestão eficaz de projetos em suas organizações. Estar entre os finalistas, coloca o Itaipu Parquetec em evidência por sua excelência em planejamento, execução e entrega de resultados.   

Inovação e Transformação Estratégica 

No último ano, o Escritório de Projetos tem desempenhado um papel central na transformação digital e na implementação de soluções estratégicas. Com a criação do canal de oportunidades, o Informativo do Portfólio, melhorias em processos, alinhamento dos projetos com o planejamento estratégico, capacitações e workshops em projetos. Além do desenvolvimento de um sistema de gestão de portfólio de projetos e dashboard estratégico com visualizações em Power BI, são ações nas quais a equipe tem ajudado a organização a tomar decisões informadas e a otimizar o uso de recursos. 

Segundo o gerente da área de Planejamento e Gestão Estratégica, Cristian Jair Paredes Aguilar, “Estar entre os finalistas reflete o compromisso do Itaipu Parquetec em aplicar as melhores práticas de gestão de projetos, e demonstra que estamos no caminho certo para aperfeiçoar nossa maturidade em gestão de projetos”.   

Reconhecimento Global 

O Prêmio PMI-Paraná Melhores do Ano é uma iniciativa que reconhece a excelência e a inovação na gestão de projetos e no desenvolvimento de Escritórios de Gerenciamento de Projetos (PMOs). O objetivo do prêmio é fortalecer a cultura de gerenciamento de projetos e incentivar a adoção de boas práticas.  

A cerimônia de premiação ocorrerá no dia 18 de outubro, e os vencedores serão anunciados durante o Summit do PMI Paraná, evento que reúne os principais profissionais e empresas do setor. 

A inclusão do Itaipu Parquetec como finalista reforça seu papel de liderança e inovação, destacando-se pela capacidade de implementar projetos transformadores e de alto impacto. 

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Recarga gratuita: proprietários de carros elétricos podem testar novo modelo de recarga rápida

Eletroposto desenvolvido pelo Lactec possui tecnologia avançada e ainda mais eficiente e segura

Proprietários de veículos elétricos podem participar de um projeto de pesquisa e inovação em recarga rápida, testando um novo modelo de carregador desenvolvido pelo Lactec. A recarga é gratuita e será realizada na sede do Lactec, entre 9 e 30 de outubro. A inscrição pode ser realizada neste formulário.

De acordo com o pesquisador especialista do Lactec, Carlos Bianchin, o objetivo é garantir que essa tecnologia avançada seja ainda mais eficiente e segura para todos os modelos de carros elétricos. “Como temos vários carros diferentes, o objetivo é testar a comunicação e autorização de recarga dos veículos elétricos. De quebra, também testaremos o nosso eletroposto, tornando-o mais robusto e confiável para o consumidor”.

Durante a recarga, os proprietários ainda poderão contar com o suporte de especialistas do Lactec. Estão sendo buscados veículos elétricos das seguintes marcas: BMW, JAC, Jeep, Land Rover, Mercedes-Benz, Fiat, Mini Cooper, Porsche, Volvo, GWM e outros, exceto BYD, pois os testes com a marca já foram realizados. 

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Curitiba sedia evento #BUYPR para impulsionar investimentos no Paraná

O evento, marcado para 10 de outubro de 2024, no Museu Oscar Niemeyer, reunirá líderes empresariais e políticos para discutir o potencial econômico do estado.

O Paraná será o grande protagonista do evento #BUYPR, que acontece no dia 10 de outubro de 2024 no Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba. Realizado e organizado pela APEX, Quartzo Capital e Invest Paraná, o evento tem como objetivo atrair reconhecimento, investimentos nacionais e globais, destacando as potencialidades econômicas, culturais e naturais que fazem do Paraná um polo de oportunidades.

O #BUYPR é um movimento estratégico que visa posicionar o Paraná como um dos principais destinos de investimentos no Brasil, que reúne lideranças empresariais, políticas e intelectuais, para que juntos possam construir um plano de desenvolvimento econômico que tem como foco impulsionar setores como agronegócio, indústria, tecnologia, infraestrutura, mercado imobiliário, entre outros.

Além dos painéis, será apresentada uma análise abrangente das oportunidades oferecidas pelo Paraná, com base em dados e pesquisas da Futura Inteligência, uma das maiores empresas de pesquisa e inteligência de mercado do país. Ao final, será divulgado o Manifesto #BUYPR, documento que reunirá as principais conclusões e propostas discutidas no evento.

Esse manifesto será posteriormente apresentado nas edições nacionais e internacionais do Brazilian Regional Markets em 2025, com o objetivo de expandir o reconhecimento do Paraná e atrair investimentos para os mercados regionais brasileiros.

O Paraná é o 4º maior PIB do Brasil, líder em produção de proteína animal e o 1º em geração de energia. O estado se destaca pela infraestrutura portuária de excelência, forte presença no setor agroindustrial, além de ser referência em inovação tecnológica e sustentabilidade.

Programação

O evento ocorre ao longo do dia e contará com painéis e dinâmicas de discussão. Entre os temas abordados estarão: painel “Paraná, uma terra de potencialidades”; painéis setoriais sobre as vocações econômicas regionais; discussão sobre os impactos da macroeconomia na economia paranaense; dinâmica com pesquisa quantitativa em tempo real; e apresentação do “Manifesto #BUYPR”.

Os painelistas confirmados envolvem grandes nomes do mercado e influências do Paraná, com0 o governador Carlos Massa Ratinho Junior. A lista segue com:

– Daniel Pimentel – CEO da COPEL
– Marcel Malczewski – CEO da Quartzo Capital
– Fernando Cinelli – Fundador e Presidente da Apex
– Helmuth Hofstatter – CEO da LogComex
– Fernando Terra – Diretor LATAM da CBRE
– Daniel Alberini – Cofundador e Diretor de Gestão da Quartzo Capital
– Hélio Bruck Rotenberg – Fundador e Presidente da Positivo Tecnologia
– Giancarlo Rocco – Diretor de Internacionalização da Invest Paraná
– Ricardo Frizera – Diretor de Research da Apex
– Arilton Teixeira – Economista-Chefe da Apex
– Irineo Rodrigues – Presidente da Lar Cooperativa Agroindustrial
– Francisco Soares – Presidente da TMG
– Haroldo Polizel – Superintendente da Integrada
– Helmut Hofstatter – CEO da LogComex

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Ibema é destaque no Prêmio ABRE da Embalagem Brasileira 2024

Uma das maiores fabricantes de papelcartão da América Latina, a Ibema foi destaque no Prêmio ABRE da Embalagem Brasileira 2024, promovido pela Associação Brasileira de Embalagem (ABRE). Neste ano, a premiação chegou à sua 24ª edição apresentando as principais inovações do setor em diversas áreas de consumo.

Os kits Boti Baby, do Boticário, foram vencedores na classe Ouro, a mais alta do prêmio, na categoria “Embalagem e Mercado – Cosméticos e Higiene Pessoal”. O projeto foi assinado pelo Almanaque Estúdio de Criação, com conversão da gráfica Gonçalves Packaging e matéria-prima da Ibema.

As caixas dos kits são fabricadas com papelcartão Ritagli, a opção mais sustentável do mercado, com 55% da mistura composta por fibras recicladas – 35% delas são de materiais pós-consumo. Por ser produzido a partir de um ciclo sustentável, o Ritagli também garante créditos de reciclagem aos clientes da companhia, confirmando o comprometimento e a responsabilidade das marcas com as necessidades do planeta.

“Atualmente, produzimos papelcartão reciclado com qualidade comparável à do produto fabricado a partir de fibra virgem. A linha Ritagli é uma excelente opção para os segmentos de alimentos pré-embalados, medicamentos e cosméticos”, afirma Julio Jubert Guimarães, diretor comercial da Ibema.

A linha Boti Baby é composta por itens voltados a crianças de 0 a 2 anos. Os kits foram desenvolvidos com linguagem lúdica, que categoriza o produto, facilita a identificação no ponto de venda (PDV) e o torna presenteável, especialmente para eventos como chá de bebê e primeiro aniversário.

“O papelcartão é um grande aliado na construção de um amanhã mais sustentável, porque vem de fonte renovável e é altamente reciclado. Não é à toa que o propósito da Ibema é ‘embalar o futuro’. O reconhecimento por parte da ABRE é prova de que a união entre design e soluções sustentáveis no setor de embalagens não é apenas possível, mas muito necessária”, acrescenta Julio.

Prêmio ABRE da Embalagem Brasileira – Com o objetivo de fortalecer a indústria nacional de embalagem e valorizar os avanços e inovações no setor, o Prêmio ABRE tem como missão celebrar o poder e a eficácia das embalagens, mostrando que elas são mais do que uma proteção para os produtos, mas um veículo de informação e comunicação com a sociedade e de geração de negócios, seja para pequenas, médias ou grandes empresas.

As soluções inscritas são avaliadas de acordo com critérios como funcionalidade, beleza, sustentabilidade, tecnologia, pertinência com o target, propósito da marca, eficiência na exposição e comercialização dos produtos, impacto nos negócios, entre outros. A premiação distribui os troféus Ouro, Prata e Bronze, conferindo aos vencedores o mérito pela excelência no desenvolvimento da embalagem.

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SETCEPAR oferece cursos voltados ao transporte de cargas em outubro

Para capacitar os profissionais, contribuir para a inovação e a competitividade das empresas no mercado, o Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas no Estado do Paraná (SETCEPAR), por meio do Instituto Setcepar de Educação no Transporte (ISET), oferece cursos voltados a profissionais do setor de transporte.

De acordo com a coordenadora de Recursos Humanos do SETCEPAR, Vivian Nunes, os cursos são fundamentais para o desenvolvimento profissional dos trabalhadores do setor de transporte. “Eles não apenas capacitam os colaboradores com conhecimentos técnicos e práticos, mas também promovem a eficiência operacional nas empresas”.

Para o mês de outubro, destacam-se os cursos de Apuração de ICMS para transportadoras do Paraná; Desenvolvimento de Conferentes de Cargas; Rotina de Departamento Pessoal para Transportadoras e, por fim, Gestão da Performance da Frota de Veículos através de Indicadores de Desempenho. “A formação contínua é essencial para garantir que os profissionais estejam atualizados com as melhores práticas e legislações, especialmente em áreas críticas como a apuração de ICMS e a Gestão de Recursos Humanos”, explica Nunes.

O SETCEPAR possui programação mensal de Reuniões das Comissões Técnicas, Cursos de Formação de Instrutor de Motorista e Formação de Motorista Carreteiro. Para mais informações e acompanhamento da programação clique aqui.

Programação dos cursos de outubro de 2024:
 

08 de outubro – Café com Conteúdo

10 de outubro – Apuração de ICMS para Transportadoras do Paraná

15 de outubro – A gestão SMS nos Transportes de Cargas

15 de outubro – Desenvolvimento de Conferentes de Cargas

16, 17, 23 e 24 de outubro – Rotinas de Departamento Pessoal para Transportadoras

18 de outubro – Comissão de Recursos Humanos

22 à 30 de outubro – Formação de Motorista Carreteiro

28 de outubro – Gestão da Performance da Frota de Veículos através de Indicadores de Desempenho

28, 29 e 30 de outubro – Formação de Instrutor de Motorista

31 de outubro – Atualizações Jurídicas

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Distrito debate IA generativa e o impacto para profissionais e empresas na Futurecom 2024

‘Espaço IA’ apresenta as soluções desenvolvidas pelo GenAI Lab e promove discussões sobre os desafios da IA no mundo corporativo

O Distrito, plataforma especializada em projetos de implementação de IA para corporações na América Latina, participa, no dia 9 de outubro, da edição de 2024 de Futurecom, evento que reúne o ecossistema de infraestrutura de redes, conectividade e tecnologia aplicada a diversos setores da economia. 

O executivo Gustavo Araújo, CIO e co-fundador da empresa, será o mediador do painel sobre o tema “GenAI torna os profissionais melhores e mais poderosos e as empresas mais eficientes e assertivas. Será?”, a partir das 9h20 no Auditório 1 (FutureCongress). A discussão irá traçar os impactos da inteligência artificial generativa nos negócios, consumo e sociedade.

“A adoção da GenAI impulsiona o potencial de transformação das empresas, permitindo a otimização de processos complexos, o que colabora para a produtividade dos profissionais e maior assertividade na tomada de decisões. Apesar das diversas oportunidades e casos de sucesso trazidos pelos avanços da tecnologia, é essencial refletir se essa ferramenta está sendo utilizada de maneira eficaz e com as estratégias corretas”, explica Araújo.

Junto com o executivo, o painel reúne outros profissionais como Roberto Corrêa, Especialista de Telecomunicações da Intel Brasil, Rodrigo Fernandes, Diretor de Digital&Gol Labs da Gol Linhas Aéreas, Mariana Zaparolli, Líder LATAM de Agilidade na Bain&Company, Jorge Stakowiak, Diretor LATAM de TI na Dasa, Rodrigo Assad, Diretor de Inovação BeON na Embratel.

Durante os três dias do evento, de 8 a 10 de outubro, o Distrito também contribuirá nas discussões da arena temática “Espaço IA” ao trazer startups participantes do GenAI Lab,programa da plataforma que une as melhores startups, VCs e BigTechs para fomentar a criação e validação de soluções baseadas em Inteligência Artificial Generativa (GenAI). O espaço será uma oportunidade para conectar especialistas, investidores e corporações com as soluções de inteligência artificial desenvolvidas por startups do programa e demais empresas do ecossistema de inovação.

A programação do espaço acontece a partir das 11h, no São Paulo Expo. Para participar da Futurecom é necessário adquirir um ingresso pelo site: https://www.futurecom.com.br/pt/home.html

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Siemens discute tendências para tornar o Brasil uma potência econômica sustentável e inclusiva

Impulsionado pelo protagonismo em agendas climáticas globais, G20 e COP30, além de compromissos com a digitalização e inclusão social, o Brasil passará por grandes transformações na próxima década. As tecnologias serão parte das soluções para tornar o país uma potência econômica sustentável e inclusiva. É o que aponta o relatório “Pictures of Transformation – Um retrato do Brasil em 2035”, lançado pela Siemens na manhã de hoje (3/10), em um evento que reuniu executivos de instituições públicas e privadas, além de representantes de organizações internacionais.

A necessidade urgente de reduzir as emissões de gases de efeito estufa é um dos principais motores dessa transformação. O Brasil, com seu amplo potencial em energias renováveis, tem a chance de liderar a transição para uma economia de baixo carbono. Para isso, é essencial integrar soluções inteligentes na matriz energética e eletrificar diversos setores, assegurando a descarbonização e a confiabilidade do sistema energético.

educação e a qualificação profissional são cruciais para criar um mercado de trabalho resiliente e adaptável. Com a aceleração da digitalização e a emergência de novos modelos de trabalho, é necessário formar uma força de trabalho altamente qualificada, capaz de desenvolver, construir e manter as redes inteligentes e autônomas do futuro. Políticas educacionais que atendam às demandas do setor são fundamentais para evitar novas desigualdades e promover uma transição justa.

inovação tecnológica é considerada um motor vital para a transformação das indústrias. A adoção de tecnologias digitais, como inteligência artificial, gêmeos digitais, metaverso industrial, realidade virtual e automação, está transformando processos produtivos, cadeias de suprimentos e modelos de negócios. A digitalização se torna indispensável para aumentar a eficiência, criar novos produtos e reorganizar vários aspectos da vida cotidiana, sempre respaldada por um sólido arcabouço regulatório, que garanta a segurança cibernética e a confiança do consumidor.

A Siemens segue comprometida em criar soluções tecnológicas que favoreçam um futuro mais sustentável e habitável do Brasil. Com um portfólio e em conjunto com parceiros, a Siemens desenvolve inovações nas áreas de descarbonização digital, circularidade, eletrificação, novos modelos de negócios, ecossistemas e parcerias, entre outros, a fim acelerar a transformação digital e sustentável do país.

Pictures of Transformation
A iniciativa da Siemens, com o apoio do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (CEBRI), visa delinear cenários futuros e possíveis para o Brasil nos próximos dez anos, com foco em quatro vetores essenciais: descarbonização, circularidade, sociedade e tecnologia com propósito.

Ao longo de oito meses de pesquisa, a equipe da Siemens, em colaboração com especialistas de diversas áreas, realizou uma análise detalhada de tendências em setores-chave e áreas de potencial transformação, como clima e energia, infraestrutura eficiente e resiliente, e indústrias sustentáveis. A colaboração com o CEBRI e a validação do conteúdo por consultorias especializadas, assim como a revisão técnica por Fábio Scarano – Prof. Titular da UFRJ e curador do Museu do Amanhã – reforçam a confiabilidade das previsões.

Para o CEO da Siemens Brasil, Pablo Fava, o relatório busca inspirar e estimular a reflexão sobre o futuro do país, oferecendo uma visão estratégica para orientar as ações e decisões dos diversos stakeholders envolvidos no desenvolvimento nacional. “Sustentabilidade e digitalização são as principais forças transformadoras da atualidade, e a sinergia entre essas megatendências representa uma grande oportunidade para o Brasil”, finaliza.

O relatório está disponível para download aqui.

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Paraná estuda formas de viabilizar produção de Hidrogênio Renovável a partir de Biomassa

Alemanha é um dos países que já sinalizou interesse em Hidrogênio Verde e estima-se R$ 150 milhões por ano para exportação do recurso

O Paraná segue sendo um dos estados brasileiros pioneiros no desenvolvimento de Hidrogênio Renovável, que pode ser considerado o futuro da energia limpa. O Governo do Estado do Paraná, junto à Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), lançou o Plano de Hidrogênio em agosto de 2023, com o intuito de mapear o cenário do Hidrogênio Verde no Estado e desenvolver medidas voltadas ao licenciamento, financiamento e desoneração da cadeia produtiva.  

Além da busca por medidas mais sustentáveis para a diminuição das mudanças climáticas, existem outros interesses para o H2 renovável: a exportação. Acredita-se que o Hidrogênio Renovável seja um instrumento fundamental para atingir o principal objetivo do Pacto Verde da União Europeia, também conhecido como European Green Deal. Nesse cenário, o Brasil surge como parceiro estratégico para metas energéticas e climáticas dos países europeus.  

Com objetivo de viabilizar a produção de Hidrogênio Renovável no estado, por meio da Fundação Araucária e da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SETI), o Governo do Paraná instituiu o NAPI H2, um grupo de pesquisadores da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Universidade Estadual de Londrina (UEL), Universidade Estadual de Maringá (UEM), Unioeste, Unicentro e Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), essencial para o fortalecimento das bases tecnológicas do Paraná, com investimentos de R$ 3,6 milhões em cooperação técnico-científica. 

Helton Alves, professor da Universidade Federal do Paraná, fundador do Laboratório de Materiais e Energias Renováveis (Labmater) e Diretor Técnico-Científico da Associação Brasileira do Hidrogênio (ABH2), explica que o NAPI H2 é uma rede de pesquisa e inovação do hidrogênio, focada na capacitação de recursos humanos e no desenvolvimento de pesquisas focadas no tema. “Estamos desenvolvendo pesquisa sobre a rota tecnológica do hidrogênio a partir do biogás, que vem da biomassa. Escolhemos essa rota, pois acreditamos que o Brasil tem um grande potencial em se tornar produtor, por conta das matérias-primas já disponíveis no país. Nosso trabalho agora é aprimorar e escalar tecnologias focadas em viabilizar esse projeto”.  

Diferentemente de outros estados brasileiros, o Paraná está buscando desenvolver a produção de Hidrogênio Renovável a partir do biogás, um tipo de biocombustível produzido com biomassa, ou seja, decomposição de materiais orgânicos gerados pelas indústrias.  

“Atualmente, é utilizado vapor de água e metano do gás natural (não renovável) para produzir hidrogênio. O NAPI H2 estuda como obter esse metano a partir do biogás, uma fonte renovável de energia, produzida a partir da biodigestão anaeróbica da biomassa, para assim poder produzir Hidrogênio Renovável. Além disso, é possível utilizar o mesmo biogás para a produção de combustíveis avançados e amônia, que também tem mercado nas indústrias de fertilizantes de nosso país”, explica o professor da UFPR. 

Um dos países europeus interessados na produção de H2V é a Alemanha. O governo do país já anunciou que o Hidrogênio Verde é uma das fontes de energia renovável estratégicas para abandonar os combustíveis fósseis, uma das metas a serem batidas até 2030, de acordo com a Lei das Fontes de Energias Renováveis do país. Para isso, a Alemanha terá de importar dois terços do Hidrogênio Verde que deverá demandar. 

“A Alemanha não é só um país que entende muito de energia renovável, mas sobretudo que compreende a eficiência energética. Então, não é só produzir energia por meio do sol, do vento ou da água, mas de maneira que tenha o mínimo de desperdício possível. E aí o Brasil tem o know-how e pode dar consultoria para vários projetos. Este é um mercado estimado em R$ 150 milhões por ano para exportação”, destaca o cônsul honorário da Alemanha em Curitiba e diretor da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha do Paraná (AHK Paraná), Andreas Hoffrichter.   

Toledo, na região oeste do estado, vai sediar uma nova usina de biogás, que também será a primeira central de saneamento rural do Brasil. Trata-se de um empreendimento que conta com tecnologia e subsídioalemão e que promete potencializar a transformação de dejetos da suinocultura em energia, biocombustível e fertilizantes. 

A AHK Paraná, como representante oficial da economia alemã no estado, está liderando debates sobre o tema desde 2023. No mês anterior, foi realizado o Hydrogen Dialogue em pareceria com a Câmara de Comércio e Indústria Brasil – Alemanha de São Paulo e a GIZ (Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit – Agência Alemã de Cooperação Internacional), no ecossistema de inovação da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, o Hotmilk. O evento reuniu profissionais das áreas de energia, sustentabilidade, meio ambiente e agronegócio, contando com a presença de empresas que produzem, consomem ou oferecem soluções relacionadas ao hidrogênio verde. Discutiu-se o H2V como uma ferramenta de descarbonização do agronegócio. Além disso, houve a promoção de um matchmaking entre empresas e startups para incentivar a formação de parcerias interessadas no tema. 

“Desde 2023, estamos trazendo debates sobre a produção de hidrogênio verde em nosso país. Nosso intuito é despertar o interesse de empresas alemãs em investir em projetos de H2V aqui no Brasil, sobretudo em nosso estado”, destaca Augusto Michells, gerente regional da AHK Paraná.  

Ainda estamos no início da conversa sobre Hidrogênio Verde. Não se tem uma previsão para a regulamentação final e nem para o início da produção. Contudo, os estudos sobre o tema avançam dia após dia, já que o composto orgânico, além de ser utilizado para gerar eletricidade ou armazenamento de energia, também pode ser combustível para carros, aviões, caminhões e navios para a indústria nacional e internacional.  

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