Projeto Brincando na Quadra e Peróxidos do Brasil concluem reforma de praça no bairro da Tatuquara

Nova quadra beneficiará 500 crianças e adolescentes em bairro com um dos piores IDMHs de Curitiba

Após início das obras em dezembro, com aplicação do contrapiso e a posterior instalação das placas de piso especial da quadra, o projeto Brincando na Quadra – de responsabilidade da Associação Fábrica de Saúde, Esporte e Cultura – e a Peróxidos do Brasil entregam a quadra poliesportiva na Praça Altair Rodrigues de Jesus, no bairro do Tatuquara, como forma de proporcionar condições dignas para a prática esportiva de crianças e adolescentes. O evento de inauguração acontecerá em 19 de fevereiro às 10h30.

Curitiba foi listada como a capital mais igualitária do Brasil, segundo o Instituto Cidades Sustentáveis. Porém, ao analisar o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) de cada bairro da cidade, percebe-se discrepâncias entre eles, como é o caso do bairro do Tatuquara, um dos três piores no quesito.

O projeto Brincando na Quadra tem como foco a democratização no acesso ao esporte, realizando o mapeamento de comunidades carentes no Brasil e a reforma de quadras para proporcionar condições propícias à prática esportiva de crianças e adolescentes. As atuações são definidas junto aos patrocinadores via Lei de Incentivo ao Esporte do Governo Federal. Ano passado, foram quatro quadras instaladas e, até o final de 2025, serão outras 16 novas, beneficiando mais de 10 mil crianças e adolescentes em todo o país.

No caso de Curitiba, a Peróxidos do Brasil se voluntariou para reformar a quadra que, além da comunidade do bairro, beneficiará 500 alunos da Escola Guilherme A. Maranhão C E DESEMB-EF M com as oficinas de iniciação esportiva de basquete, futsal, handebol e vôlei promovidas pelo Brincando na Quadra durante dois meses, a partir de 10 de março.

“O que buscamos com o Brincando na Quadra é proporcionar uma mudança de paradigma para crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade. Se não tiverem condições para brincarem e se divertirem por meio do esporte, consequentemente, aumenta o risco de comportamentos violentos e o envolvimento com drogas e o crime”, afirma Bruno Wellington, presidente da Associação Fábrica de Saúde, Esporte e Cultura.

Compartilhar