A última edição do programa desenvolvido pela HOTMILK PUCPR auxiliou 15 startups a aprimorarem seus modelos e estratégias de negócios
O HOTMILK, ecossistema de inovação da PUCPR, encerrou mais uma edição do SpeedUp, seu programa de aceleração de startups. Durante seis meses, 15 startups participaram de um processo focado em aprimorar seus modelos de negócio, desenvolver estratégias e estabelecer conexões para o crescimento. O programa oferece às empresas um diagnóstico detalhado, planos de desenvolvimento personalizados, mais de 70 horas aplicadas em mentorias individuais, nove workshops e acesso a especialistas do mercado. Esses recursos ajudam as startups a refinar seus modelos de negócio, validar estratégias e se preparar para enfrentar desafios, como captação de investimentos e escalabilidade.
Os participantes também interagiram com outros empreendedores e investidores, passando por checkpoints para medir sua evolução. No encerramento, eles apresentaram seus pitches para uma banca composta por Marcelo Moura, diretor da HOTMILK PUCPR, Albari Gruner, CEO da openCON, Ana Paula Camargo, cofundadora da WIM Angels, Felipe Baranoski, líder do Hub Xicor.ia, e André Medeiros, analista de inovação do Serpro.
“O SpeedUp vai além de um simples programa de aceleração, ele oferece ferramentas práticas e uma rede de apoio que são essenciais para o desenvolvimento de negócios sólidos. Trabalhamos para que cada startup tenha acesso a um ambiente de aprendizado contínuo, onde é possível ajustar sua estratégia, melhorar a gestão e aumentar sua competitividade no mercado. Nosso objetivo é fornecer os recursos necessários para que essas empresas possam expandir com mais segurança e tomar decisões estratégicas mais assertivas para o futuro”, destaca Moura.
Entre as startups participantes, a RFID Brasil e a Toro se destacaram pelos avanços durante o programa. A RFID Brasil, especializada em tecnologia RFID e IoT, foi uma das três startups com maior número de mentorias individuais, participação em workshops e crescimento no faturamento. A empresa revisou processos internos, aprimorou sua gestão financeira e reformulou seu fluxo de caixa, marketing e vendas.
“Já tivemos resultados de curto prazo, como a organização dos processos produtivos e a melhoria no fluxo de materiais, impactando positivamente a gestão da produção. Reestruturamos o recrutamento, o que trouxe mais agilidade e assertividade nas contratações. Criamos um time de SDR para apoiar a equipe de projetos e vendas, além de implementar uma matriz de produção eficiente, com tarefas e prazos bem definidos. Adotamos a metodologia de cartão de testes para identificar e resolver problemas. A longo prazo, estamos aprimorando os processos administrativos, jurídicos e contábeis para preparar a captação e garantir um crescimento sólido”, ressalta Glaucia Gomes, consultora de desenvolvimento de negócios da RFID.
A Toro, especializada em assessoria de investimentos, registrou um aumento de 40% em seu faturamento durante o programa. “Fizemos uma grande mudança interna em nossos processos, metodologias, tabelas de valores e gestão de pessoas”, conta Weber Dal Pin, head comercial da empresa. O impacto foi imediato, com a conquista de três novos clientes durante o período de aceleração.
“Para mim, o trabalho realizado pelo ecossistema é de extrema importância e relevância. O ambiente, as mentorias e a troca com outras startups seriam praticamente impossíveis sem o programa de aceleração”, ressalta Dal Pin.
O SpeedUp faz parte de uma iniciativa maior do ecossistema de inovação da PUCPR, que já acelerou mais de 350 startups e realizou 472 programas de inovação. Atualmente, a HOTMILK PUCPR conta com mais de 120 startups residentes e segue atuando para fortalecer o ambiente de inovação no Brasil.
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