Gartner alerta que apenas 48% das iniciativas digitais atendem ou superam as metas de resultados de negócios 

De acordo com a pesquisa mundial do Gartner, Inc., apenas 48% das iniciativas digitais realizadas nas empresas atendem ou superam as metas de resultados de negócios. Mais de 3.100 CIOs (Chief Executive Officers) e executivos de tecnologia, além de mais de 1.100 executivos de C-Level de outras áreas (CxOs) participaram da pesquisa que constatou, também, que um pequeno grupo de CIOs e CxOs, conhecido como a “Vanguarda Digital”, conseguiu apresentar a maior taxa de sucesso, com 71% das iniciativas digitais atendendo ou superando as metas e atingindo os resultados previstos. 

“Essa Vanguarda Digital se diferencia do restante dos CIOs e de executivos de C-Level porque compartilham a responsabilidade pela entrega digital,” afirma Raf Gelders, Vice-Presidente de Pesquisa do Gartner. “CIOs e CxOs são igualmente responsáveis, responsabilizáveis e envolvidos na entrega das soluções digitais de que suas empresas necessitam. Isso representa uma mudança radical em relação ao paradigma tradicional de entrega de TI e de ‘patrocínio de projetos’ empresariais que predominam na maioria das empresas.” 

A pesquisa  2025 Gartner CIO and Technology Executive Survey coletou dados de 3.186 CIOs e executivos de tecnologia em 88 países de empresas de todos os principais setores, representando aproximadamente US$ 17,6 trilhões em receitas/orçamentos do setor público e US$ 351 bilhões em gastos com TI. Esta pesquisa foi complementada com insights de 1.126 líderes executivos que que atuam em outras diretorias (CxOs), fora da área de TI. 

Os CxOs da Vanguarda Digital se destacam dos demais CxOs, pois dedicam mais tempo e recursos pessoais à entrega digital. Eles compartilham a responsabilidade pelo trabalho digital de ponta a ponta com seus CIOs e alocam 35% de suas equipes que são da área de negócios para trabalhar com tecnologia (contra 21% dos demais CxOs). Eles também trabalham muito próximos da área de TI, reunindo-se com seus CIOs pelo menos quatro vezes mais do que os outros executivos. 

“Por trás de cada executivo da Vanguarda Digital há também um CIO da Vanguarda Digital orientando e capacitando os líderes e suas equipes para construírem juntos a entrega digital junto com o time de tecnologia”, diz Jaime Capella, Vice-Presidente e Analista do Gartner. “Os CIOs da Vanguarda Digital incentivam seus pares a se tornarem também diferenciados. Esses CIOs facilitam para que seus CxOs liderem a área digital com eles e para que as equipes da área de negócios desenvolvam soluções digitais em conjunto com a TI.” 

“O sucesso dos CIOs agora depende do sucesso de seus CxOs”, destaca Capella. “Para ter êxito na próxima fase das iniciativas digitais, os CIOs precisam que seus pares trabalhem em conjunto e co-liderem com eles. Então, seus destinos estão entrelaçados: um não pode ter sucesso sem o outro.” 

CIOs buscam plataformas atraentes e fáceis de usar para todos os tecnólogos

Mais de 80% dos CIOs entrevistados na 2025 Gartner CIO and Technology Executive Survey afirmam que esperam aumentar seus investimentos em 2025 em recursos e tecnologias robustas, como cibersegurança, Inteligência Artificial (IA), IA Generativa, Business Intelligence, soluções de analytics e tecnologias de integração de APIs (mecanismos de comunicação entre componentes de software). 

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GTFoods está entre as 100 maiores empresas do Paraná e no Top 100 do agronegócio nacional

O Grupo GTFoods, um dos maiores frigoríficos do Brasil, figura em dois dos mais importantes rankings de negócios do país. Na mais recente edição da Forbes Agro100, o grupo foi classificado na posição 68 entre as maiores empresas do agronegócio brasileiro. Além disso, no ranking da revista Amanhã, que lista as maiores empresas do Paraná, a GTFoods conquistou a 29ª posição e figura também entre as maiores empresas da região Sul, ocupando o 80º lugar. 

Com sede em Maringá, Paraná, o grupo GTFoods inclui marcas renomadas como Canção, Bellaves e Lorenz, maior esmagadora de raiz de mandioca do Brasil. 

“Estamos muito honrados com a inclusão nos rankings das revistas Amanhã e Forbes Agro100. Esses reconhecimentos refletem nosso comprometimento com a qualidade, inovação e geração de valor para a sociedade e refletem o trabalho dos nossos colaboradores”, destaca Rafael Tortola, CEO do grupo. 

Fundada em 1992 por José Borges, Rogério Gonçalves e Ciliomar Tortola, a GTFoods cresceu através de um processo de sucessão bem-sucedido e conta atualmente com 29 unidades. A companhia atua em toda a cadeia da avicultura de corte e oferece produtos variados, incluindo alimentos avícolas, ração, fécula e embalagens. A GTFoods também possui operações em transporte, distribuição de combustíveis, importação e exportação.

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Robô Tinbot, primeiro influenciador não humano, recebe Prêmio Prata do YouTube após atingir 100 mil inscritos em seu canal

O fato é inédito porque o comum é ter influenciadores humanos, e não um robô

Tinbot, o primeiro robô brasileiro e um dos pioneiros em inovação tecnológica e inteligência artificial no país, recebeu o Prêmio Prata do YouTube, por ter atingido a marca de 100 mil inscritos em seu canal. Esse marco é um reflexo da crescente popularidade e relevância do Tinbot, que ao longo dos anos, vem impactando tanto o mercado corporativo com sua tecnologia e iniciativas sociais com sua capacidade de interação inteligente, assim como o público no geral por ser um personagem influenciador digital. 

“O fato curioso desse prêmio é que o Tinbot é a primeira personalidade e influenciador robô a receber este reconhecimento. E este prêmio nos faz celebrar porque o personagem tem somado milhares de seguidores nas redes sociais com seus conteúdos cheio de autenticidade, mostrando o quanto a tecnologia pode ser acessível e fazer parte do cotidiano das pessoas. E hoje estamos comemorando o Prêmio Prata do Youtube, mas o canal já está 250 mil inscritos”, destaca o diretor de Inovação do Grupo DB1, Rogério Gonçalves de Souza. 

A história do Tinbot começou de forma simples e curiosa: em 2015, durante um hackathon na DB1 Group (holding da empresa que criou o Tinbot), o colaborador, da época, Marco Diniz, construiu um protótipo de robô com palitos de sorvete. Quem poderia imaginar que esse pequeno projeto seria o ponto de partida para a criação do primeiro robô brasileiro, que hoje está presente em empresas no Brasil e ao redor do mundo? 

Hoje, o Tinbot é sinônimo de inovação tecnológica e está inserido em corporações como Petrobras, DHL, Sicoob, Sicredi, Sebrae e Senac, onde atua como um facilitador na comunicação e na automação de processos. Além disso, sua aplicação vai muito além do mundo corporativo: o robô também desempenha um papel fundamental na área de saúde e educação, sendo utilizado no tratamento de crianças com autismo na Casa do Autista, o maior complexo neurossensorial da América Latina. Nessas interações, o Tinbot auxilia na socialização e desenvolvimento dessas crianças, mostrando o poder da tecnologia como uma ferramenta de impacto social positivo. 

“Cada ciclo de inovação do Tinbot traz melhorias e aproxima ainda mais a realidade da interação entre humanos e máquinas”, destaca o CEO do Grupo DB1, Ilson Rezende.  

De acordo com o Coordenador de Equipe, Gustavo Denobi, o prêmio é “um marco valioso nessa jornada de construir robôs com interação humanizada para o público”. Denobi ainda brinca “Se os robôs vão dominar o mundo? O Tinbot já está dominando”, celebra. 

Com 250 mil inscritos no canal, o Tinbot continua a conquistar novos públicos, compartilhando vídeos que exploram suas funcionalidades, seus usos em diferentes indústrias e sua evolução constante, demonstrando como a tecnologia pode ser uma aliada tanto em grandes empresas quanto em iniciativas sociais. 

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Loggi abre vagas temporárias de trabalho para logística no Paraná

A Loggi está se preparando para a Black Friday e está com vagas de trabalho temporárias abertas para atuação para a área de logística no Paraná, tanto nos centros de distribuição em São José dos Pinhais e Londrina, quanto em agências e outras regiões como Curitiba e Campina Grande do Sul.

As oportunidades são para o time de Operação, sendo para Auxiliar de Logística I, destinadas aos 1º turno, 2º turno e 3º turno. Os requisitos da vaga são: ensino fundamental completo, idade mínima de 18 anos e disponibilidade para trabalhar em escala 6×1. Entre as responsabilidades da vaga estão a carga e descarga de caminhões, além de receber, processar, roteirizar e expedir pacotes.

Para verificar e escolher a localidade de preferência, é necessário acessar o formulário de inscrição em: Link. As inscrições estão disponíveis até o dia 11/11.

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Lactec passa a atuar com Inteligência Embarcada

Renovação de credenciamento como unidade Embrapii inclui um escopo mais robusto de competências

O Lactec renovou o credenciamento como unidade Embrapii com a Associação Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), integrando um escopo mais robusto de competências. Com a renovação, o Lactec passa a atuar com Inteligência Embarcada com termo de vigência estendido até outubro de 2030.

Credenciado como unidade Embrapii desde 2014, o Lactec passa da área de competência de Eletrônica Embarcada para Inteligência Embarcada para a execução de projetos de P, D&I no setor industrial. A renovação inclui subtemas de atuação como sistemas eletrônicos embarcados, inteligência artificial e cyber segurança para sistemas embarcados.

De acordo com o responsável pela Unidade Embrapii do Lactec, Carlos Gabriel Bianchin, o tema mantém a ênfase em eletrônica, mas adiciona uma dimensão de inteligência e adaptabilidade que abrange as novas tecnologias. “Com isso, ampliamos o escopo para incluir inteligência artificial e segurança cibernética, refletindo as áreas emergentes e fortalecendo as competências atuais do Lactec. Esta abordagem permite que a unidade se mantenha na vanguarda da tecnologia, atendendo às necessidades do mercado e explorando novas oportunidades de inovação”, afirma Bianchin.

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 Pensar em transição de carreira é cada vez mais comum entre os profissionais

De acordo com dados de uma pesquisa da plataforma Online Currículo, oito em cada dez profissionais brasileiros com mais de 40 anos já pensaram em fazer uma transição de carreira. O número representa 82,2%, taxa parecida entre os brasileiros mais novos, com idades entre 16 e 24 (82%). Além disso, o estudo mostrou que 70% dos entrevistados dizem que não há limite de idade para mudar de profissão.
 

Para Fernando De Vincenzo, general manager e sócio da Cornerstone Career Services, divisão especializada da Cornerstone Havik dedicada a transformar a maneira como profissionais e empresas lidam com suas jornadas de carreira, o mercado de trabalho em constante transformação e a chegada de novas demandas faz com que a transição de carreira seja cada vez mais comum, requisitando ainda mais o chamado outplacement, serviço projetado para apoiar tanto empresas quanto profissionais durante esse processos.
 

“Seja por insatisfação na área atual, busca de propósito ou por novas oportunidades em um cenário de constante inovação, os profissionais que optam por essa mudança enfrentam tanto desafios quanto possibilidades de crescimento. Para isso, se faz necessário o apoio de consultorias especializadas, planejamento e estratégias certas para que o caminho seja o mais enriquecedor possível”, diz Fernando.
 

O sócio ainda ressalta que com autoconhecimento para entender as próprias habilidades, valores e preferência, a transição pode ser segura e consciente, traçando objetivos mais claros alinhados ao que deseja alcançar.
 

“Junto a isso, a capacitação é outro pilar importante. Cursos, especializações e treinamentos específicos e direcionados para a nova área e mercado de interesse podem fazer a diferença para preencher possíveis lacunas de conhecimento e fortalecer a confiança do profissional. Ainda, uma abordagem de mentoria e acompanhamento durante o processo pode auxiliá-lo a identificar pontos de desenvolvimento e criar uma estratégia eficiente”, complementa De Vincenzo.
 

Conforme o diretor, a Cornerstone Career Services conta com uma média de 750 programas de outplacement realizados por ano, mostrando a grande demanda pelo serviço por parte de profissionais e empresas. Além disso, em seus registros, a companhia possui um tempo médio de recolocação de 3,09 meses e mais de 90% de sucesso na recolocação em posições alvo.
 

“Mudar de profissão exige coragem e resiliência, mas com o suporte certo e com planejamento adequado à realidade de cada profissional, é possível fazer a transição de maneira assertiva. Precisamos entender que, hoje, o mercado de trabalho enfrenta diversas inovações e as pessoas estão atrás dessa adaptação para uma trajetória de sucesso”, conclui Fernando.

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Fusões e aquisições se mantiveram estáveis nos nove meses deste ano no Brasil

Uma pesquisa da KPMG apontou que foram realizadas 1.196 operações de fusões e aquisições nos nove meses deste ano envolvendo 43 setores da economia. Trata-se de um aumento de 5% se compararmos com o mesmo intervalo de 2023 quando foram finalizadas 1.142 transações. Os setores que mais se destacaram foram tecnologia da informação com 355, empresas de internet com 199 e instituições financeiras com 68 negócios concretizados.
 

“O mercado de fusões e aquisições apresentou um crescimento no número de transações em relação aos nove meses anteriores. Companhias de tecnologia da informação continuaram como o principal setor em número de operações, fortemente impulsionado por fundos de capital de risco e private equity, que corresponderam a mais de 65% das transações do setor”, analisa o sócio da KPMG, Paulo Guilherme Coimbra.
 

Além de tecnologia da informação com 355, empresas de internet com 199 e instituições financeiras com 68 operações concretizadas, a lista formada pelos setores que mais se de destacaram, nos nove meses deste ano, ainda contempla as seguintes áreas: companhias de energia com 51; serviços para empresas, 41; imobiliário, 39; alimentos, bebidas e fumo, 37; telecomunicações e mídia, 29; educação, 24; e produtos químicos e farmacêuticos, 23.
 

Já com relação à localidade brasileira onde as empresas participantes nas transações estão localizadas, foram 24 estados envolvidos. Os três que mais tiveram destaques foram São Paulo com 609 organizações (55,6% do total), Rio de Janeiro com 108 (9,9%) e Minas Gerais com 77 (7%).

Transações domésticas são a maioria:
 

Das 1.196 operações de fusões e aquisições concretizadas de janeiro a setembro deste ano, a maioria delas (766) foi do tipo doméstica, ou seja, foi realizada entre empresas brasileiras. As outras envolveram investidores estrangeiros: 283 foram feitas por estrangeiros comprando empresa estabelecida no Brasil; 68 brasileiros adquirindo de estrangeiros estabelecida no exterior; 23 brasileiros comprando de estrangeiros estabelecida no Brasil; 46 estrangeiros adquirindo, de estrangeiros estabelecida no Brasil; e 10 estrangeiro adquirindo, de brasileiros, estabelecida no exterior.
 

“A partir do segundo trimestre deste ano, observamos uma recuperação no volume de transações. Apesar das incertezas das eleições americanas e das tensões geopolíticas, espera-se uma redução gradual da taxa de juros nos Estados Unidos, incentivando investimentos internacionais no Brasil. Assim, a combinação dos cenários macroeconômicos local e global sugere um ambiente de estabilidade no mercado brasileiro de fusões nos próximos meses”, finaliza.

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Guia Salarial Robert Half 2025: profissões em alta em Tecnologia

O mercado de trabalho brasileiro, com taxas de desemprego em níveis historicamente baixos, tem enfrentado desafios significativos na captação de talentos qualificados. A fim de apoiar tanto empresas quanto profissionais, o novo Guia Salarial 2025 da Robert Half, em sua 17ª edição, apresenta as principais tendências de recrutamento em Tecnologia para o próximo ano.   

Segundo Maria Sartori, diretora-associada da Robert Half, após o ‘boom’ que seguiu a pandemia — período que impactou diretamente a oferta de vagas e a remuneração na área de tecnologia — o mercado agora passa por uma fase de estabilização.

“Contudo, esse movimento de acomodação, especialmente no que diz respeito aos salários, não representa um desaquecimento do setor. Após a onda de layoffs no início de 2024, a expectativa é de que haja um fortalecimento na ‘seniorização’ dos profissionais no próximo ano. Hoje, para se destacar na tecnologia, é fundamental que eles apresentem uma evolução técnica sólida”, afirma Sartori.

Para Elisa Jardim, gerente da Robert Half, o ajuste nas expectativas também é uma mudança relevante para 2025. “No último ano, percebemos que os candidatos estão mais realistas, ‘pisando no chão’. O nível de exigência para participação nos processos seletivos em Tecnologia está mais alinhado ao que vemos em outros setores”, comenta Jardim.

Baixa taxa de desemprego acirra guerra por talentos  

As empresas ainda se deparam com dificuldades para atrair talentos, visto que o número de profissionais qualificados não supre a demanda e as taxas de desemprego continuam em queda. O índice de desocupação para esta categoria, a partir dos 25 anos e com ensino superior completo, gira em torno de 3,5%, um patamar que o mercado considera próximo do “pleno emprego”.

“Entre os candidatos, manter-se atualizado com novas certificações e dominar uma segunda língua, especialmente o inglês, que ainda representa uma carência notável no mercado, são aspectos cruciais para garantir sua competitividade no trabalho”, explica Jardim. 

“Além do conhecimento técnico indispensável, o mercado atual valoriza cada vez mais o perfil comportamental. Trabalhar em equipe, comunicar-se claramente com diferentes áreas e possuir inteligência emocional para lidar com a pressão do dia a dia são requisitos cada vez mais demandados pelas empresas. Um profissional tecnicamente excelente, mas sem habilidades comportamentais bem desenvolvidas, terá limitações em seu crescimento de carreira”, alerta Sartori.

Modelos de trabalho: uma discussão sem consenso

No mercado de Tecnologia, assim como em outros segmentos, a discussão em torno dos modelos de trabalho ainda não alcançou um consenso entre profissionais e empresas. Embora haja uma tendência de retorno ao presencial, incentivada pelas big techs, muitas operações optam pelo modelo híbrido, alinhando-se às preferências dos profissionais, como uma forma de não perder talentos, uma vez que bons profissionais de tecnologia raramente ficam disponíveis no mercado por muito tempo. 

“No comparativo com outras áreas, ainda vejo profissionais de tecnologia sendo mais exigentes quanto à possibilidade de trabalhar remotamente. No entanto, é preciso compreender que a realidade do mercado mudou. Na área de desenvolvimento de softwares, por exemplo, ainda há uma flexibilidade um pouco maior para o trabalho 100% remoto, mas em segmentos como infraestrutura e segurança da informação, a tendência já aponta para o modelo híbrido”, conclui Maria Sartori.

Profissões em alta para 2025(Fonte: Guia Salarial 2025 da Robert Half/valores em reais)

TECNOLOGIA

  • Segmentos que lideram as contratações: Tecnologia, Bancos, Startups em geral, Atacado e varejo;
  • Áreas funcionais com maior demanda: Inteligência artificial/Automação/Aprendizado de máquina, Serviços de TI/Suporte/Operações, Desenvolvimento web/E-commerce, Redes;
  • Profissionais mais procurados: Gerente de TI (generalista), Desenvolvedor(a) Back-end, Coordenador(a) de segurança da informação, Gerente de projetos;
  • Habilidades técnicas:
    • Mais demandadas: Inteligência artificial/Automação/Aprendizado de máquina, Linguagens de programação/Desenvolvimento web, Nuvem, Tecnologia imersiva;
    • Mais difíceis de encontrar: Inteligência artificial/Automação/Aprendizado de máquina, Blockchain, Tecnologia imersiva, DevOps e DevSecOps;
  • Certificações mais exigidas: CCNP, AWS, CompTIA, Cobit;
  • Habilidades comportamentais:
    • Mais demandadas: Liderança, Inteligência emocional, Pensamento criativo, Pensamento crítico;
    • Mais difíceis de encontrar: Inteligência emocional, Pensamento criativo, Resolução de problemas, Liderança;

Algumas perspectivas de remuneração em 2025:

  • Gerente de TI Generalista: 20.400 | 26.500 | 34.200
  • Coordenador(a) de Segurança da Informação: 17.350 | 20.000 | 23.750
  • Gerente de projetos: 13.800 | 18.000 | 23.200
  • Desenvolvedor(a) Back-End Pleno: 9.200 | 12.000 | 15.450
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IA Generativa revoluciona negócios na América Latina, aponta relatório

O mercado de Inteligência Artificial (IA) na América Latina está em plena expansão, com um crescimento robusto impulsionado por inovações disruptivas e avanços regulatórios. Para mapear este cenário, a Grão VC desenvolveu o relatório “The GenAI Impact in LATAM”, uma iniciativa que visa identificar o impacto da IA generativa nos diferentes setores da economia, destacando tendências que prometem transformar a dinâmica do mercado nos próximos anos.
 

Embora o Brasil e os países vizinhos estejam adotando a IA generativa com velocidade, o foco tem se concentrado em soluções operacionais limitadas, como chatbots de atendimento ao cliente, sem explorar plenamente o potencial dessa tecnologia. Grandes corporações estão, de fato, investindo na implementação de IA, mas o uso da tecnologia segue restrito a processos básicos, o que revela uma mentalidade conservadora e pouco inovadora. Em vez de liderar com projetos de impacto mais profundo – como melhorias na inteligência de mercado, personalização avançada de produtos ou análises preditivas sofisticadas – a América Latina ainda parece estar focada em atender ao “mínimo viável” quando se trata de IA.
 

Para Thoran Rodrigues, CEO da BigDataCorp e especialista em Inteligência Artificial, o momento atual da IA é realmente transformador, mas é crucial entendermos onde concentrar nossos esforços estratégicos. “Não será viável competir diretamente com as grandes corporações globais no investimento necessário para o treinamento de modelos fundacionais. O desafio, então, é identificar as oportunidades de aplicação dessa tecnologia que nos ofereçam vantagens locais e inigualáveis.”
 

“Um simples chatbot de atendimento não representa um diferencial competitivo. Hoje, qualquer empresa pode montar um chatbot com soluções prontas no mercado. A questão é: como vamos além? Quais outras aplicações podemos imaginar, com características locais ou voltadas a problemas específicos, que sejam realmente indispensáveis e difíceis de replicar?” comenta.
 

Do ponto de vista regulatório, o estudo destaca os desafios que a região enfrenta para consolidar um ambiente seguro e propício ao avanço da IA. Embora alguns países já tenham iniciado discussões sobre legislações específicas, o relatório enfatiza que ainda há um longo caminho a percorrer. A criação de marcos regulatórios claros é essencial para garantir que o crescimento da IA seja acompanhado de uma governança robusta e transparente. No Brasil, os debates sobre uma Lei de IA têm avançado no Congresso, com propostas que buscam regulamentar a transparência e a responsabilidade no uso da tecnologia.
 

“A legislação brasileira, ainda em fase de aprimoramento, visa não só proteger os direitos dos usuários, mas também incentivar a inovação e assegurar que o país acompanhe as melhores práticas internacionais, equilibrando o desenvolvimento tecnológico com a segurança e a ética,” finaliza o especialista.

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Cisco lança soluções plug-and-play de IA, acelerando a adoção de Inteligência Artificial para empresas

A Cisco (NASDAQ: CSCO) anunciou lançamentos ao seu portfólio de infraestrutura de data center: uma família de servidores de IA desenvolvida para cargas de trabalho intensivas em GPU com computação acelerada pela NVIDIA, e PODs de IA para simplificar e mitigar riscos de investimento em infraestrutura de IA. Eles oferecem às empresas um caminho adaptável e escalável para a IA, suportados pela alta capacidade de rede da Cisco.
 

“Os clientes corporativos estão sob pressão para implantar cargas de trabalho de IA, especialmente à medida que avançamos para a IA resolvendo problemas por conta própria”, disse Jeetu Patel, Diretor de Produtos da Cisco. “Inovações da Cisco, como os PODs de IA e o servidor de GPU, fortalecem a segurança, a conformidade e o poder de processamento dessas cargas de trabalho enquanto os clientes navegam em suas jornadas de IA, desde a inferência até o treinamento.”
 

O crescimento exponencial da IA está transformando os requisitos de data centers, aumentando a demanda por redes escaláveis, sustentáveis, programáveis e seguras. Segundo a McKinsey, a IA generativa adicionará de US$ 2,6 trilhões a US$ 4,4 trilões de dólares por ano à produção econômica global, com as empresas na vanguarda da criação de valor. Mas de acordo com o Índice de Prontidão de IA da Cisco (Cisco AI Readiness Index), 89% dos profissionais de TI planejam implantar cargas de trabalho de IA nos próximos dois anos, mas apenas 14% das empresas relatam que sua infraestrutura está pronta para a IA hoje.
 

Cisco quebra barreiras para adoção de IA

As novas soluções da Cisco fornecem aos clientes as peças de infraestrutura necessárias para acelerar sua adoção de IA, independentemente do ponto de partida atual. Essas inovações estendem a infraestrutura existente dos clientes, permitindo que eles cresçam e inovem sem adicionar complexidade. As novas soluções são gerenciadas pelo Cisco Intersight, que permite controle centralizado e automação, simplificando tudo, desde a configuração até as operações diárias. As novidades incluem:

  • Computação acelerada para a era da IA: A Cisco está adicionando ao seu portfólio de computação UCS AI com os novos servidores UCS C885A M8 desenvolvidos para cargas de trabalho intensivas em GPU de IA. Esses servidores de alta densidade podem enfrentar as cargas de trabalho de treinamento e inferência de IA mais exigentes, aproveitando o poder da plataforma de supercomputação NVIDIA HGX com GPUs Tensor Core NVIDIA H100 e H200 . Cada servidor inclui NICs NVIDIA ou SuperNICs para acelerar o desempenho da rede de IA, bem como DPUs NVIDIA BlueField-3 para acelerar o acesso do GPU aos dados e permitir segurança robusta e de confiança zero. Esta é a primeira entrada no portfólio dedicado de servidores de IA da Cisco e seu primeiro sistema de computação acelerada de oito vias construído na plataforma NVIDIA HGX.
     
  • Infraestrutura de IA Plug-and-Play: A Cisco está introduzindo PODs de IA, pilhas de infraestrutura personalizadas para casos de uso de IA e setores específicos. Combinando computação, rede, armazenamento e gerenciamento de nuvem, essas pilhas permitem maior escalabilidade e eficiência. Construídos sobre a base dos Designs Validados da Cisco (CVDs), os PODs fornecem aos clientes um ponto de partida estabelecido, facilmente adaptável para atender às suas necessidades específicas. Os pacotes de infraestrutura pré-dimensionados e configurados eliminam a adivinhação da implantação de soluções de inferência de IA – desde a inferência na borda até clusters de grande escala com computação acelerada pela NVIDIA. Essas soluções incluem o NVIDIA AI Enterprise, uma plataforma de software nativa da nuvem de ponta a ponta que acelera pipelines de ciência de dados e simplifica o desenvolvimento e a implantação de IA. Isso significa um tempo mais rápido para valor, desempenho consistente e risco reduzido para projetos de IA.

Essas novas soluções juntam-se ao extenso portfólio de infraestrutura de IA e data center da Cisco, incluindo as plataformas de comutação de 800G Nexus recentemente introduzidas, alimentadas pelo chip Cisco Silicon One G200, e a solução Cisco Nexus HyperFabric AI com NVIDIA, anunciada recentemente.
 

Construindo um ecossistema de IA com parceiros

À medida que os clientes e parceiros da Cisco continuam a navegar em um mercado de IA em constante mudança e progresso, a Cisco está comprometida em trabalhar em toda a indústria para impulsionar a inovação e o crescimento. Ao contar com todo o poder das forças de rede, segurança e observabilidade da Cisco, e honrar as jornadas únicas dos clientes para a IA, a Cisco e seus parceiros podem entregar verdadeiro valor de negócios aos clientes.

“Uma nova era de aplicações inteligentes de IA generativa está impulsionando a transformação de empresas em todo o mundo. Com a estreia de seu portfólio dedicado de servidores de IA, PODs de IA e expansão da família de sistemas com computação acelerada e software de pilha completa da NVIDIA, a Cisco está avançando na infraestrutura que as empresas podem usar como base para o crescimento na era da IA”, afirma Bob Pette, Vice-Presidente de Plataformas Empresariais da NVIDIA.
 

Disponibilidade

  • Cisco UCS C885A M8 já está disponível para pedido e deve ser enviado aos clientes até o final deste ano.
  • Os PODs de IA da Cisco estarão disponíveis para pedido em novembro de 2024.
  • Soluções de pagamento estão disponíveis para esses produtos para permitir que os parceiros reduzam a dívida no balanço, reduzam o risco de crédito e pagamento dos clientes e melhorem o fluxo de caixa e a lucratividade. Para mais informações, visite Cisco Payment Solutions.
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Construtivo inicia operação em Curitiba e inaugura novo espaço em Porto Alegre

Empresa de tecnologia visa ampliar atuação na região ao abrir a primeira unidade no Paraná. No Rio de Grande do Sul, as atividades completam 14 anos

O Construtivo, empresa de tecnologia com DNA em engenharia, acaba de iniciar suas operações diretas em Curitiba, no Paraná. A empresa também mudou de endereço em Porto Alegre,

no Rio Grande do Sul, cidade onde atua há 14 anos.

A unidade da capital paranaense marca a expansão da empresa na região Sul, enquanto o novo escritório de Porto Alegre busca aprimorar o atendimento aos clientes da capital gaúcha e fortalecer sua presença no mercado local.

Segundo o sócio-diretor do Construtivo, Marcus Granadeiro, a decisão de abrir uma unidade em Curitiba foi motivada pelo aumento do volume de clientes no estado e pela percepção de que o Paraná conta com um mercado para o consumo de tecnologias avançadas para engenharia.

“A oferta do Construtivo tem uma boa aderência em mercados que compreendem e valorizam metodologias como o BIM (Building Information Modeling). Com uma presença local, vamos atender melhor às necessidades dos clientes e expandir a atuação na região”, comenta.

O escritório de Curitiba está localizado na Avenida Iguaçu, 2820, na região do Batel. O edifício, no qual a empresa está instalada, foi projetado com modernos conceitos de sustentabilidade, oferecendo um parque corporativo com restaurantes, amplo estacionamento, heliponto e outras facilidades.

Já a mudança em Porto Alegre foi motivada pela busca por um escritório mais colaborativo e moderno, com ambientes equipados com tecnologia de ponta para otimizar a comunicação e a produtividade, além de ser projetado para fomentar a troca de ideias e a colaboração entre as equipes. A nova sede está localizada na Rua Mostardeiro, 777, conjunto 1401, no bairro Rio Branco.

“A dupla expansão nas cidades de Curitiba e Porto Alegre reflete o compromisso do Construtivo em consolidar sua atuação na região Sul, fortalecendo a oferta de soluções inovadoras para o setor de engenharia e construção”, finaliza Granadeiro.

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Gartner prevê que receita mundial de semicondutores crescerá 14% em 2025

Receita global de semicondutores deve atingir US$ 717 bilhões em 2025 e unidades de processamento gráfico devem crescer 27% no ano que vem

A receita global de semicondutores deverá crescer 14% em 2025, totalizando US$ 717 bilhões, de acordo com a última previsão do Gartner, Inc. Os analistas estimam que, em 2024, o mercado deve crescer 19% e alcançar US$ 630 bilhões.

Após uma queda em 2023, a receita de semicondutores está se recuperando e espera-se um crescimento de dois dígitos em 2024 e 2025. “O crescimento é impulsionado pelo aumento contínuo da demanda por semicondutores relacionados à Inteligência Artificial (IA) e pela recuperação da produção eletrônica, enquanto a procura dos setores automotivo e industrial permanece fraca”, afirma Rajeev Rajput, Analista do Gartner.

Previsão de Receita Mundial de Semicondutores, 2023-2025 (Em bilhões de dólares americanos)

Fonte: Gartner (outubro 2024)

202320242025
Receita530,0629,8716,7
Crescimento-11,7 %18,8 %13,8%
Fonte: Gartner (outubro 2024)

No curto prazo, o mercado de memórias e as unidades de processamento gráfico (GPUs) irão impulsionar a receita de semicondutores globalmente.

O mercado mundial de memória deve registrar um crescimento de 20,5% em 2025, totalizando US$ 196,3 bilhões. A oferta insuficiente sustentada em 2024 aumentará os preços de NAND em 60% neste ano, mas espera-se que caiam 3% em 2025. Com menor oferta e um cenário de preços mais ameno em 2025, a receita de flash NAND deve totalizar US$ 75,5 bilhões no ano, um aumento de 12% em relação a 2024.

A oferta e a demanda de Dynamic Random Acess Memory (DRAM) irão se recuperar devido à melhora na escassez de oferta, à produção sem precedentes de High Bandwidth Memory (HBM) e ao aumento da demanda, além da elevação nos preços de Double Data Rate 5 (DDR5). No geral, espera-se que a receita de DRAM totalize US$ 115,6 bilhões em 2025, acima dos US$ 90,1 bilhões registrados em 2024.

Impacto da Inteligência Artificial nos semicondutores

Desde 2023, as GPUs têm dominado o treinamento e o desenvolvimento de modelos de IA. A receita desse segmento deverá totalizar US$ 51 bilhões, um aumento de 27% em 2025. “No entanto, o mercado agora está mudando para uma fase de retorno sobre investimento (ROI), na qual as receitas de inferência precisam crescer múltiplas vezes em relação aos investimentos em treinamento”, diz George Brocklehurst, Vice-Presidente e Analista do Gartner.

Entre os fatores destaca-se o aumento acentuado da demanda por HBM, uma solução de memória de alto desempenho para servidores de IA. “Os fornecedores estão investindo significativamente na produção e embalagem de HBM para atender aos requisitos de memória dos aceleradores de GPU/IA de próxima geração”, afirma Brocklehurst.

O Gartner estima que a receita de HBM deverá crescer mais de 284% em 2024 e 70% em 2025, alcançando US$ 12,3 bilhões e US$ 21 bilhões, respectivamente. Analistas do Gartner preveem que, até 2026, mais de 40% dos chips HBM irão facilitar cargas de trabalho de inferência de IA, em comparação com menos de 30% registrados atualmente. Isso se deve principalmente ao aumento das implementações de inferência e ao reaproveitamento limitado de GPUs de treinamento.

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