Contratações de profissionais no mercado de bioinsumos crescem 27% em 2024, revela Michael Page

Alta demanda do setor agroindustrial por insumos biológicos impulsiona a demanda 

A corrida de empresas do agronegócio por bioinsumos (produtos desenvolvidos a partir de materiais de origem animal, vegetal ou microbiana para ser utilizado na produção agrícola) provocou uma onda de contratações de profissionais neste setor. É o que aponta levantamento realizado pela Michael Page, uma das maiores consultorias especializadas em recrutamento de média e alta gerência, parte do PageGroup. De acordo com a consultoria, a busca por executivos que atuam nesse segmento cresceu 27% no primeiro bimestre deste ano na comparação com o mesmo período do ano passado.


Segundo Stephano Dedini, diretor da Michael Page para agro, esse fenômeno no agro ocorre em linha com a busca do setor pela adoção de práticas de produção mais sustentáveis para um cultivo mais eficaz. “Os insumos biológicos exercem papel semelhante a um elemento químico, sem ser nocivo às pessoas. Notamos cada vez mais uma preocupação do setor com questões ESG e formas de produção menos agressivas ao meio ambiente”, explica.

Confira os cargos mais demandados pelas empresas:


Gerente Industrial  

O que faz: profissional responsável por garantir que a fábrica esteja operando dentro dos padrões de qualidade e eficiência, buscando aumentar a produtividade e mitigar riscos de contaminação cruzada. Controla indicadores de desempenho por acompanhamento de colaboradores, segurança e implementa boas práticas de fabricação. Também é designado pela formação de equipes, desenvolvendo treinamentos técnicos para o time. Montagem de processos e acompanhamento de registro junto aos órgãos competentes.

Perfil da vaga: ter conhecimento sobre fermentação para produção de insumos biológicos que podem ser líquidos ou sólidos, saber fazer a escala da bancada para a indústria, domínio sobre contaminação cruzada durante o processo, assuntos regulatórios de bioinsumos e fertilizantes agrícolas.

Motivo para a alta: o mercado de insumos biológicos tem crescido muito no Brasil a partir de uma demanda externa, quando uma praga que veio da Austrália afetou drasticamente a produção brasileira, gerando um déficit de mais de R$ 3 bilhões. Isso provocou uma intensa busca por diferentes produtos e foi nesse momento que o mercado de biológicos começou a ter uma atenção especial. Hoje as empresas estão investindo nessa área para ganhar market share, além de que o resíduo da produção tem potencial para ser transformado em plástico, potencializando os rendimentos da fábrica.

Média salarial: R$ 25 mil a R$ 40 mil 

Gerente Nacional de Vendas 

O que faz: profissional responsável por garantir que a equipe comercial atue no desenvolvimento do canal direto e indireto, envolvendo revendas cooperativas e produtores rurais. Também é designado pela formação de equipes regionais de vendas e de desenvolvimento comercial, com foco consultivo no mercado de insumos biológicos, desenvolvendo junto ao time estratégias comerciais que vão de encontro com as tendências de mercado para agregar valor nas negociações e transmitir credibilidade.

Perfil da vaga: ter conhecimento sobre o portifólio de biológicos que podem variar em:

Inoculantes;

Promotores de crescimento de plantas;

Biofertilizantes;

Produtos para nutrição vegetal e animal;

Defensivos biológicos;

Produtos fitoterápicos, entre outros.

Motivo para a alta: nos últimos cinco anos tem crescido muito a busca das empresas por profissionais da área de vendas que possuam o conhecimento em insumos biológicos, tanto para grandes culturas como soja, milho e café, como também para hortifruti, pois são produtos que, ao contrário dos agroquímicos tradicionais, possuem um maior valor agregado, envolvendo inovações e tendências que trazem uma maior margem de lucro para a companhia. Nota-se que, nos últimos tempos, grandes companhias acabaram adquirindo empresas que atuam com essa especialidade, com o objetivo de investir cada vez mais nesse nicho.

Por se tratar de um nicho de mercado relativamente novo, observa-se uma grande dificuldade das empresas em encontrar profissionais com vasta bagagem na área.

Média salarial: R$ 35 mil a R$ 50 mil 

Gerente de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D)  

O que faz: profissional responsável por construir e gerenciar o mapa de projetos de desenvolvimento de novos produtos com foco em bioherbicida, bioinseticida, bionematicida, biofungicida e bionematicida, agentes microbiológicos (fungos, bactérias e vírus), agentes macrobiológicos, semioquímicos e bioquímicos. Deve apoiar tecnicamente os projetos de desenvolvimento e otimização de processos de produção e controle de qualidade de produtos biológicos. Tem de elaborar e gerir cronogramas, orçamentos e gastos com os projetos de P&D Biológicos e CAPEX direcionado ao setor, além de ampliar a relação para desenvolvimento tecnológico com consultorias, startups, universidades, instituições públicas e privadas de pesquisa.

Perfil da vaga: apreciar fazer pesquisa e desenvolvimento de novos produtos, além de ter habilidades com gestão de cronogramas e gestão de pessoas. Precisa ser alguém que sabe se relacionar com universidades e buscar parcerias para poder ampliar os desenvolvimentos internos e externos. Profissional com alta capacidade de fazer correlações no mercado e buscar inovação a todo momento. Além disso, tem que saber trabalhar numa cultura muito específica e com vida útil baixa.

Motivo para a alta: o mercado de insumos biológicos tem crescido muito no Brasil e a demanda por inovação nessa área está muito aquecida. Muitas das gigantes do agro estão buscando entrar no mercado de biológicos e ganhar market share. Por esse motivo, a estrutura de P&D acaba sendo uma das mais concorridas, pois não há muitos profissionais qualificados no mercado e para isso precisam ser extremamente atrativas, não apenas para contratar, mas também para reter o talento dentro da empresa. 

Média salarial: R$ 18 mil a R$ 28 mil 

Gerente de Planejamento 

O que faz: profissional responsável por liderar o planejamento de toda cadeia produtiva e garantir que todo o fluxo de suprimentos de insumos atenda as demandas do negócio. O trabalho do gerente de planejamento começa no acompanhamento e análise das previsões de vendas com horizontes de curto, médio e longo prazo, para assegurar que haja capacidade produtiva para atender o mercado. Posteriormente, valida a necessidade suprir a fábrica com materiais produtivos e garante que o estoque seja suficiente para produção. Fica à frente do planejamento de fábrica ajudando na definição do escopo e tempo de produção dos bioinsumos. Também define a política de estoque com atenção ao nível de segurança e à complexidade em equilibrar risco de quebra produtiva versus perdas de insumos devido a curto prazo de vida útil. Por fim, monitora o risco de suprimentos ficando próximo aos fornecedores e acompanhando seus níveis de performance.

Perfil da vaga: ter conhecimento amplo de toda a cadeia de suprimentos, desde a gestão de fornecedores até a cadeia logística. É fundamental ter conhecimentos em ferramentas de análise estatística e estar atento ao grau de automação dos processos – sobretudo de gestão de estoque – a fim de contar com a acuracidade das informações analisadas. É importante que o profissional tenha um perfil conciliador, sobretudo no momento de análise de projeção de vendas junto às áreas comerciais e de produção.

Motivo para a alta: com o crescimento alavancado da área, a competição por insumos para a produção se intensificou. Com isso as empresas passaram a sentir forte necessidade em planejar corretamente a produção contar com disposição total de insumos produtivos. Gerenciar riscos de fornecimentos e acompanhar a cadeia de perto para não haver quebras se torna estratégico, ainda mais considerando a complexidade de curta vida útil dos insumos.

Média salarial: R$ 25 mil a R$ 35 mil

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Estudo Cisco: organizações no Brasil não estão preparadas para se defender contra o atual cenário de ameaças em rápida evolução

Apenas 5% das organizações no Brasil têm o nível “maduro” de preparação necessário para serem resilientes contra os riscos modernos de segurança cibernética, de acordo com o Índice de Preparação para Cibersegurança de 2024 da Cisco (Cybersecurity Readiness Index).

O Índice de Preparação para Cibersegurança da Cisco de 2024 foi desenvolvido em uma era definida pela hiperconectividade e por um cenário de ameaças em rápida evolução. As empresas hoje continuam a ser alvo de uma variedade de técnicas que vão desde phishing e ransomware até ataques à cadeia de suprimentos e engenharia social. E embora estejam criando defesas contra esses ataques, elas ainda têm dificuldade em se defenderem contra eles, em virtude de suas próprias posturas de segurança excessivamente complexas, dominadas por múltiplas soluções pontuais que acabam travando esse processo.

Esses desafios são agravados nos atuais ambientes de trabalho distribuído, em que os dados podem ser distribuídos por serviços, dispositivos, aplicativos e usuários ilimitados. No entanto, 82% das empresas ainda se sentem moderadamente a muito confiantes na sua capacidade de se defenderem contra um ataque cibernético com a sua infraestrutura atual – esta disparidade entre confiança e preparação sugere que as empresas podem ter perdido a confiança na sua capacidade de encarar o cenário de ameaças e podem não estar avaliando adequadamente a verdadeira escala dos desafios que enfrentam.

Empresas despreparadas e excessivamente confiantes enfrentam um cenário de ameaças em evolução
 

O Índice avalia a preparação das empresas em cinco pilares principais: Inteligência de Identidade, Resiliência de Rede, Confiabilidade de Máquinas, Reforço de Nuvem e Fortalecimento de IA, que são compostos por 31 soluções e recursos correspondentes. Ele é baseado em uma pesquisa duplo-cega com mais de 8 mil líderes empresariais e de segurança do setor privado em 30 mercados globais, e foi realizado por uma entidade independente. Os entrevistados foram solicitados a indicar quais dessas soluções e recursos eles tinham implantado e o qual o estágio de implantação. As empresas foram então classificadas em quatro estágios de preparação em nível crescente: Iniciante, Formativo, Progressivo e Maduro.
 

“Não podemos subestimar a ameaça representada pelo nosso próprio excesso de confiança”, disse Jeetu Patel, vice-presidente executivo e gerente geral de segurança e colaboração da Cisco. “As organizações de hoje precisam priorizar os investimentos em plataformas integradas e recorrer à IA para operar em escala de máquina e, por fim, beneficiar os defensores.”
 

Resultados
 

No geral, o estudo descobriu que no Brasil apenas 5% das empresas estão prontas para enfrentar as ameaças atuais, sendo que 62% das organizações estão nos estágios de preparação Iniciante ou Formativo. Globalmente, 3% das empresas estão numa fase madura. Além disso:

  • Expectativa por futuros incidentes cibernéticos: 54% dos entrevistados disseram esperar que um incidente de cibersegurança atrapalhe seus negócios nos próximos 12 a 24 meses. O custo de não estar preparado pode ser substancial, uma vez que 43% dos entrevistados afirmaram ter sofrido um incidente de cibersegurança nos últimos 12 meses e 37% dos afetados afirmaram que isso lhes custou pelo menos US$ 300 mil.
     
  • Sobrecarga de soluções pontuais: a abordagem tradicional de adoção de múltiplas soluções pontuais de segurança cibernética não produziu resultados eficazes, já que 72% dos entrevistados admitiram que ter várias soluções pontuais retardava a capacidade de sua equipe de detectar, responder e se recuperar de incidentes. Isto leva a preocupações significativas, uma vez que 69% das organizações afirmaram ter implementado dez ou mais soluções pontuais de segurança, enquanto 22% afirmaram ter 30 ou mais.
     
  • Dispositivos inseguros e não gerenciados aumentam a complexidade: 84% das empresas afirmaram que seus colaboradores acessam plataformas empresariais a partir de dispositivos não gerenciados, e 45% deles passam um quinto (20%) de seu tempo conectados às redes da empresa a partir de dispositivos não gerenciados. Além disso, 30% relataram que seus colaboradores visitam pelo menos seis redes ao longo de uma semana.
     
  • A falta de talentos cibernéticos persiste: o progresso está sendo ainda mais dificultado pela escassez crítica de talentos, sendo que para 84% das empresas isso é um problema. Na verdade, 42% das empresas afirmaram ter mais de dez funções relacionadas com segurança cibernética não preenchidas na sua organização no momento da pesquisa.
     
  • Aumento dos investimentos cibernéticos futuros: As empresas estão conscientes do desafio e estão reforçando as suas defesas e 67% delas estão planejando atualizar significativamente a sua infraestrutura de TI nos próximos 12 a 24 meses. Este é um aumento acentuado em relação aos 60% que planejavam fazê-lo no ano passado. De forma mais destacada, as organizações planejam atualizar as soluções existentes (73%), implementar novas soluções (62%) e investir em tecnologias baseadas em IA (60%). Além disso, 98% das empresas esperam aumentar o seu orçamento para a segurança cibernética nos próximos 12 meses e 91% dos entrevistados afirmam que os seus orçamentos aumentarão em 10% ou mais.

Para superar os desafios do cenário de ameaças atual, as empresas devem promover investimentos significativos em segurança, incluindo a adoção de medidas de segurança inovadoras e uma abordagem de plataforma de segurança, reforçar a resiliência da sua rede, estabelecer uma utilização significativa de IA generativa e aumentar o recrutamento para resolver a falta de competências de segurança cibernética.
 

“A segurança cibernética não é estática. Isso exige que desafiemos constantemente a forma como a abordamos e como a medimos. Especialmente com a IA, que durante muitos anos gerou discussões e medos, e agora é uma realidade não só para os fornecedores de segurança, mas para todos”, afirma Ghassan Dreibi, diretor de segurança para a América Latina. “É claro que este contexto exige uma melhoria agressiva nos investimentos em tecnologia e segurança cibernética, e o Cisco Cybersecurity Index 2024 é um excelente ponto de partida para compreender a realidade e a maturidade dos países nestas questões”.

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ExpoApras 2024 traz mais de 450 marcas expositoras e oportunidades de negócio

A ExpoApras 2024, que acontece nos dias 16, 17 e 18 de abril, foi ampliada em 3.500 metros em relação ao ano anterior. Cerca de 450 marcas expositoras aproveitarão o evento para apresentar novos produtos, tendências e tecnologias.

O evento é um dos mais importantes do varejo brasileiro e se destaca por proporcionar diversas oportunidades de negócio para varejistas de todos os tamanhos. Em 2023, foram concretizados R$ 600 milhões em negócios e foi eleita a melhor Feira de Negócios da capital paranaense, segundo o “Prêmio Embaixadores de Curitiba 2023”, promovido pelo Curitiba e Região Convention & Visitors Bureau (CCVB).

Segundo o presidente da Apras, Carlos Beal, a ExpoApras é uma feira que gera grande expectativa e movimenta a economia de ponta a ponta. “As negociações especiais, o relacionamento e o acesso a conteúdos de interesse para o segmento refletem em toda a cadeia de abastecimento, inclusive com diversos benefícios para o consumidor final, que ganha com ofertas, produtos recém-lançados nas gôndolas e lojas adaptadas às tendências de consumo”, afirma.

Além das negociações especiais, a ExpoApras 2024 também oferece uma vasta programação com aproximadamente 40 palestrantes, entre eles grandes nomes como Mario Sergio Cortella, Ricardo Cappra, Marcelo Dolis e Paula Harraca.

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Hotmilk abre as inscrições para o PD&I Summit 2024

O Hotmilk, ecossistema de inovação da PUCPR, abre as inscrições para o PD&I Summit 2024, evento que será realizado nos dias 14 e 15 de maio, das 8h às 18h, com a proposta de gerar conexões e sinergias entre os principais atores do ecossistema de fomento e incentivos à inovação no Brasil.

Com o slogan “Desafios e Oportunidades em Fomentos e Incentivos Fiscais”, o PD&I apresentará um panorama da inovação nacional, cenários e tendências, conectando diversas oportunidades de captação de recursos com quem faz e implementa as políticas de incentivo à inovação.

“O PD&I Summit será um evento para que as empresas conheçam os principais mecanismos de fomento e incentivo à Pesquisa e Inovação no Brasil e possam gerar conexões e oportunidades para acessar os benefícios que esses mecanismos trazem e impulsionar os seus negócios e produtos. O evento contará com a presença de grandes nomes do cenário nacional e regional, que conhecem profundamente os mecanismos e são responsáveis pela gestão e implementação deles no dia a dia.”, diz Anderson Szejka, Gerente do NIT.

A programação acontecerá em dois lugares diferentes na PUCPR: no dia 14/05 será no Hotmilk – Innosphera Meeting Center e no dia 15/05 será no Centro de Realidade Estendida (CRE). A grade se divide entre a apresentação de cases de sucesso, cenários e tendências da Nova Política Industrial, workshops sobre oportunidades de fomento à inovação (como a Lei do Bem, a Lei de Informática e editais), além de muito networking com os palestrantes e empresas participantes.

Destaque para as palestras “Cenários e tendências para a indústria com a nova política industrial” (por Jefferson de Oliveira Gomes, Diretor de Inovação da Confederação Nacional das Indústrias/CNI), “Leis de incentivo à inovação: Lei do Bem e Lei de TICS” (por Hamilton José Mendes da Silva e Marconi Edson Esmeraldo Albuquerque, respectivamente Diretor de Incentivo às Tecnologias Digitais e Coordenador de Planejamento, Monitoramento e Avaliação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI); “Editais e linhas de crédito e fomento à inovação” (por João Florêncio da Silva, Gerente Substituto do Departamento Regional Sul da FINEP). Ainda, as palestras “Políticas públicas de Ciência, Tecnologia e Inovação: objetivos e desafios” (por Marcos Aurélio Pelegrina, Diretor de Ciência e Tecnologia da SETI e Giles Cesar Balbinotti, Diretor de Ecossistema de Inovação da SEI); e “Elaborando projetos com recursos incentivados (por Marconi Edson Esmeraldo Albuquerque, Coordenador de Planejamento, Monitoramento e Avaliação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação/MCTI).

As inscrições estão abertas e podem ser feitas AQUI.

Programação:

Dia 1: 14/05

Local: Hotmilk – Innosphera Meeting Center

HORÁRIOATIVIDADE
08h00 – 08h30Recepção e Credenciamento
08h30 – 09h00Abertura Oficial do Evento
09h00 – 10h15Talk: Cenários e Tendências para a Indústria com a Nova Política IndustrialSpeaker: Jefferson Gomes (CNI)
10h15 – 10h30Coffee Break
10h30 – 12h00Talk: Leis de Incentivo à Inovação: Lei do Bem e Lei de TICsSpeaker: Hamilton da Silva e Marconi Albuquerque (MCTI)
12h00 – 13h00Almoço
13h00 – 14h00Tour Guiado Hotmilk
14h00 – 15h30Painel: Editais e Linhas de Crédito e Fomento à InovaçãoSpekers: João Florencio (FINEP)
15h30 – 16h00Coffee Break
16h00 – 17h30Painel: Políticas Públicas de Ciência, Tecnologia e Inovação: Objetivos e DesafiosSpeakers: Marcos Pelegrina (SETI) e Gilles Balbinotti (SEI)

Dia 2: 15/05

Local: Centro de Realidade Estendida PUCPR

HORÁRIOATIVIDADE
08h00 – 08h30Recepção e Credenciamento
08h30 – 10h00Workshop Elaborando projetos com recursos incentivadosFacilitadores: Marconi Albuquerque (MCTI)
100h00 – 10h30Coffee Break
10h30 – 12h00Casos de Sucesso de fomento à Inovação com leis de incentivo: Lei de Informática e Lei do Bem
12h00 – 13h00Almoço
13h00 – 14h00Tour Guiado PUCPR/Centro de Realidade Estendida
14h00 – 15h30Workshop Como escrever projetos de subvenção para editais de fomentoFacilitadores: Anderson Szejka (PUCPR)
15h30 – 16h00Coffee Break
16h00 – 17h00Casos de Sucesso de fomento à inovação – Corporações e Startups: P&D ANP

PD&I Summit 2024: Desafios e Oportunidades em Fomentos e Incentivos Fiscais

Data: 14 e 15 de maio (terça e quarta-feira)

Horário: das 8h às 18h

Locais: Hotmilk (Innosphera, no dia 14) e Centro de Realidade Estendida da PUCPR (no dia 15)

Inscrições: AQUI.

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Saiba o que é um MVP e como construir um para a sua startup

Segundo cofundadora da Start Growth, sua criação é importante para testar funcionalidades e reduzir riscos

MVP é um termo acrônimo para Minimum Viable Product (Produto Mínimo Viável em português). Trata-se de uma estratégia muito utilizada em startups que buscam validar ideias de negócio antes de fazer grandes investimentos financeiros no desenvolvimento do produto final.

Segundo Marilucia Silva Pertile, mentora de startups e cofundadora da Start Growth, Venture Capital que investe em startups e cria máquinas de marketing e vendas para potencializar o crescimento e a performance das organizações, o MVP é uma versão enxuta de um produto ou serviço, com apenas as funcionalidades fundamentais para resolver uma dor do usuário. “A criação de um MVP pode ajudar a reduzir o risco de investir grandes quantias em algo que não terá o sucesso esperado, auxilia a coletar o feedback dos clientes e ainda acelera o processo de desenvolvimento”, diz. 

De acordo com a especialista, a criação de um MVP envolve entender exatamente o que os usuários buscam resolver com a solução para, daí sim, desenvolver as funcionalidades base do produto. “Para isso é preciso coletar feedbacks, realizar entrevistas, avaliar demandas de mercado e entender se a ideia realmente é relevante”, afirma. 

A criação de um MVP geralmente é simples, sendo necessário que a startup tenha  informações suficientes para construir o modelo do produto e ter clareza do que busca validar. “Primeiramente, você precisa entender o que está buscando resolver com essa solução. Caso contrário, irá desperdiçar tempo e recursos preciosos da sua startup. As hipóteses precisam estar alinhadas com as expectativas e objetivos do seu negócio”, aconselha Marilucia.

Ela avisa que, com o problema e as hipóteses definidos, é preciso mapear as funcionalidades fundamentais que fazem com que o produto resolva o problema dos usuários. “E é importante não se apegar, seja criterioso e selecione somente as features que são realmente indispensáveis na utilização da sua ferramenta ou serviço”, orienta.

Após o mapeamento das funcionalidades, o próximo passo é a criação do protótipo, que não precisa ser uma construção perfeita ou completa, mas tem que ser funcional. De acordo com a mentora de startups, vale apostar em sistemas simples, vídeos e até mesmo processos manuais.

“Então vem a fase de validação do MVP, em que é necessário avaliar se a hipótese tem aderência ao público e se o produto ou serviço tem potencial para evoluir como um produto final. E aqui é importante dizer que tudo pode acontecer nesta fase, inclusive o produto não ser uma boa ideia. O importante é estar aberto para qualquer resultado de validação”, finaliza. 

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Ebanx e Dudalina apresentam case financeiro em evento do IBEF-PR e IBGC

Seminário de Finanças e Governança Corporativa apresentou quatro painéis, com especialistas de tecnologia, economia, gestão, cases de sucesso e muito conteúdo sob a perspectiva de profissionais que vivem o assunto

O 7º Seminário de Finanças e Governança Corporativa, co-realizado pelo Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças do Paraná (IBEF-PR) e Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), ocorreu na última terça-feira, dia 26 de março, no auditório do Campus da Indústria – Sistema Fiep, e contou com a presença de grandes especialistas que apresentaram temas sobre tecnologia, gestão, liderança e sustentabilidade.

O primeiro painel trouxe dois cases de empresas renomadas no mercado. De um lado, Victor Curi, gerente de governança do Ebanx, uma moderna e gigante fintech brasileira fundada em 2012, e que hoje atua em diversos países. Do outro lado, Sônia Hess, vice-presidente do Grupo Mulheres do Brasil e que liderou por muitos anos a empresa Dudalina, que foi dirigida pela família até sua venda. Essa união de dois universos distintos, trouxe ao painel uma visão ampla sobre diferentes modos de gestão.

Para Victor Curi, as suas expectativas pessoais foram superadas de forma surpreendente ao poder trocar experiências de governança pelo viés de finanças e com diferentes profissionais. “O painel teve dois casos muito diferentes, com o caso de uma antiga economia de uma empresa familiar constituída nos anos 50, e uma fintech dos anos 2010, onde o mais interessante é ver que queremos chegar no mesmo lugar”, afirmou.

No segundo painel, os convidados navegaram pelo mundo da inovação e tecnologia, guiados por Gil Giardelli, renomado futurista, autor e especialista na área, que trouxe à tona as novidades de Inteligência Artificial e suas práticas empresariais com o uso de novas tecnologias.

Na sequência, o doutor em Filosofia, Jelson Roberto de Oliveira,  levou os convidados a uma reflexão e análise social, pois abordou questões como: os tempos de crise que estamos vivendo, as mudanças e transformações sociais dos últimos anos e a responsabilidade social acompanhada de um dever ético, que envolve a sociedade e que se reflete no mercado de trabalho.

O último painel, apresentado por Marcelo Cioffi, sócio e líder de Mercados e Clientes da PwC Brasil, trouxe os resultados da recente pesquisa realizada pela empresa com CEO’s, abordando as mudanças nos modelos de negócio. Em seguida, Marcos Troyjo, cientista social, diplomata, economista brasileiro e ex-presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (Banco do BRICS), apresentou um panorama geopolítico, que interfere diretamente nas relações comerciais, sociais e intercontinentais.

Para Marcos Troyjo, a requalificação pode ser uma das chaves para o sucesso do País no novo mercado. “A nova era do talento exige a recapacitação, o retreinamento e a requalificação de pessoas para trabalhar em setores como a biotecnologia, inteligência aumentada e para a nova indústria, ou seja, um cenário que mostra que o Brasil tem tudo para se tornar uma economia com renda per capita de mais de vinte mil dólares, no período de uma geração”, relata o especialista.

A coordenadora geral do IBGC Capítulo Paraná, Janete Anelli, destaca que os temas foram apresentados por pessoas que vivem essa realidade, o que gerou mais conexão e impacto com os convidados. “A ideia era desenhar quatro grandes painéis que entregassem valor para o público, sob o ponto de vista de quem vive essa realidade, gerando mais conexão, mais impacto e ampliando o conhecimento”, explica Janete.

Carlos Peres, vice-presidente do IBEF-PR, afirma que o evento foi um sucesso e que cumpriu com a proposta inicial. “Estamos muito satisfeitos, tivemos um público altamente qualificado, que pôde conhecer cases diferenciados com empresas renomadas, além de avaliar para onde está caminhando o mercado e analisar as principais tendências do setor”, conclui Peres.

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5 dicas para saber se os dados que sua empresa usa são legais

Com o aumento dos casos de vazamentos de dados e a crescente preocupação com a segurança da informação, torna-se crucial para as empresas garantirem que seus dados não apenas impulsionam seus negócios, mas também estejam em conformidade com as leis e regulamentos vigentes.
 

Para Thoran Rodrigues, CEO da BigDataCorp, a segurança e a legalidade dos dados que as empresas utilizam nunca foram tão importantes. “Com o avanço tecnológico, temos mais dados à disposição do que nunca, mas isso também aumenta o risco de utilização de informações que podem ser ilegais ou comprometedoras”. Diante desse cenário, o executivo compartilha cinco dicas para as empresas verificarem a legalidade dos dados que utilizam:
 

  • Conheça as Regras de Privacidade e Proteção de Dados do Seu Mercado: É fundamental estar familiarizado com as regras e regulamentos de privacidade e proteção de dados relevantes para sua área de atuação. Isso inclui, mas não se limita à LGPD no Brasil, GDPR na Europa, e padrões específicos para determinados mercados, como o PCI para transações com cartão de crédito.
  • Mapeamento de Dados: Esse processo é essencial para compreender que tipos de dados são coletados e para quais finalidades são utilizados. Mapear o fluxo e uso dos dados permite a identificação e mitigação de riscos potenciais.
  • Identificar Finalidades e Bases Legais: As empresas precisam estar preparadas para justificar seu uso de dados tanto para indivíduos quanto para órgãos reguladores, levando em conta que certos tipos de dados podem ser permitidos em algumas situações, mas proibidos em outras.
  • Minimização dos Dados: As leis e regulamentos atuais enfatizam a importância da minimização dos dados, coletando e processando apenas o necessário para atingir um determinado propósito. Se o objetivo é enviar uma correspondência a um cliente, por exemplo, deve-se solicitar apenas as informações estritamente necessárias para essa finalidade, evitando a coleta de dados excessivos, o que muitas vezes leva à ilegalidade;
  • Faça uma avaliação dos seus fornecedores: Ao adquirir dados de terceiros, as empresas tornam-se co-responsáveis por essas informações perante a lei. Qualquer irregularidade por parte de fornecedores pode afetar todas as empresas que mantêm relação com eles, resultando em situações ilegais.

O executivo também ressalta a missão em oferecer uma plataforma segura e confiável, que permite às empresas acessarem dados verificados e atualizados, indispensáveis para a tomada de decisões estratégicas. “Nosso compromisso é com a legalidade e a segurança dos dados. Queremos que nossos clientes tenham a tranquilidade de que estão utilizando informações que respeitam a ética e a legislação”, afirma.

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Gartner prevê que até 2027, 80% dos líderes de Digital Workplace integrarão ferramentas eletrônicas com gerenciamento de ESG

O Gartner, líder mundial em pesquisa e aconselhamento para empresas, prevê que até 2027, cerca de 80% dos líderes de locais de trabalho digital (DW – Digital Workplace) integrarão ferramentas eletrônicas de gestão e relatórios ESG (Environmental, Social and Governance) em seus espaços, em comparação com menos de 5% atualmente.  

“A sustentabilidade ambiental é uma prioridade crescente para CEOs (Chief Executive Officers) e executivos de negócios, apesar das restritas condições econômicas”, diz Stuart Downes, Vice-Presidente e Analista do Gartner. “Hoje, poucas ferramentas de Digital Workplace oferecem dados sobre sustentabilidade, e as que oferecem geralmente se concentram no consumo de energia de dispositivos, que nos locais de trabalho digital representam apenas cerca de 15% das emissões.” 

Ofereça soluções que melhorem a sustentabilidade empresarial:  

Ao longo dos próximos anos, os requisitos regulatórios para relatórios de ESG entrarão em vigor para empresas na União Europeia e na Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC). 

“Os líderes de ESG esperam que a TI forneça soluções digitais que melhorem a sustentabilidade empresarial, bem como relatórios aprimorados de tecnologia para atender aos requisitos regulatórios, que devem ser normalizados e centralizados em programas de gestão e relatórios de ESG”, diz Downes. Para o Gartner, as capacidades de suporte à decisão e análise ajudam a identificar oportunidades de melhorias que avançam as capacidades de ESG, incluindo considerações ambientais, como as emissões de carbono. 

“O número de dispositivos e equipamentos utilizados por funcionários ganhará destaque à medida que as empresas buscam otimizar as emissões de carbono”, diz Downes. “As empresas devem trabalhar com fornecedores de ferramentas, priorizando novas capacidades para medir e relatar os dados de sustentabilidade que os líderes de ESG exigem.” 

Para otimizar as emissões de carbono, os fornecedores de ferramentas de infraestrutura de locais de trabalho digitais devem adicionar novas capacidades de relatórios de sustentabilidade às suas ofertas, incluindo ferramentas de gerenciamento de endpoint unificado (UEM), ferramentas de desktop como serviço (DaaS), ferramentas de gerenciamento de experiência digital dos funcionários (DEX) e condutores de plataformas digitais. O foco em capacidades de sustentabilidade ambiental ajudará a atender aos requisitos regulatórios de energia e a reduzir custos à medida que a vida útil dos dispositivos é estendida.

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ABDI e Prefeitura de Londrina terão acordo de cooperação para compras públicas em inovação

O presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Ricardo Cappelli, reuniu-se em Brasília com representantes da Prefeitura de Londrina (PR) para ajudar o município a realizar compras públicas em inovação. Na ocasião, ficou acertado que a Agência e a Prefeitura farão um acordo de cooperação técnica para esse fim. Estiveram presentes a deputada federal Luísa Canziani (PSD/PR), o secretário municipal de Gestão Pública de Londrina, Fábio Cavazotti, e o presidente do Instituto de Desenvolvimento de Londrina (Codel), Alex Canziani.

A parceria possibilitará que a Agência forneça serviços de consultoria aos gestores públicos municipais para iniciar a contratação de encomenda tecnológica. No encontro, Luísa Canziani pontuou que a cidade de Londrina poderá se tornar referência no uso das compras públicas para estimular a inovação. Já Cappelli destacou que é importante que mais gestores públicos tenham acesso à informação e capacitação técnica para realizar esse investimento estratégico.
 

Atualmente, a Prefeitura de Londrina participa da primeira camada do programa Hubtec, cuja porta de entrada é a Plataforma CPIN. Por meio dela, o programa fornece capacitação para orientar o gestor público no processo de tomada de decisão para a execução compras públicas, auxiliando-o desde a identificação da demanda até a escolha do instrumento adequado de contratação pública. A segunda camada de atuação do Hubtec, por sua vez, oferece uma atuação customizada realizada no âmbito do escritório do programa.
 

O assessor especial da ABDI e líder do Hubtec, André Rauen, explica que a encomenda tecnológica é um instrumento utilizado pelo gestor público para contratar a realização de pesquisa de inovação, na tentativa de encontrar uma solução para uma demanda socialmente relevante. “Nas encomendas tecnológicas, o Estado assume parte do risco do setor privado”, pontuou. “Nesse sentido, o Hubtec dá o aval paralegal e técnico para a tomada de decisão dos gestores, fornecendo segurança jurídica e técnica à gestão do projeto”, completou.
 

Na última semana, o Programa Compra Londrina, iniciativa da prefeitura paranaense que incentiva as empresas locais a disputarem negócios em órgãos públicos, foi o vencedor do prêmio Smart City Expo Curitiba Brazilian Awards, na categoria Equidade Social. A premiação visa reconhecer os projetos que promovem o protagonismo cidadão.

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Tecnologia acessível é o agora da Agricultura

Por Paulo Cunha, diretor geral para o setor público da AWS Brasil

As condições naturais do Brasil sempre foram propícias ao agronegócio, com amplo e fértil território, água doce e muita luminosidade. Mas outros fatores relevantes foram imprescindíveis para que o país se tornasse a potência global que é hoje, com destaque para a ciência e a tecnologia.

Embora a maior parte dos alimentos consumidos no país venha de pequenas propriedades, o acesso à tecnologia ficou, até pouco tempo atrás, restrito aos grandes produtores, com recursos disponíveis para investir em máquinas, sensores, satélites e softwares. Mas as Agtechs, as startups de tecnologia agrícola, estão ajudando a mudar esse jogo.

Radar Agtech de 2023, coordenado pela Embrapa, mostra que os investimentos nessas empresas seguem tendência de alta nos últimos cinco anos. O estudo identificou 1.953 Agtechs ativas no país, um aumento de 14,7% em relação ao período anterior. As startups listadas oferecem soluções variadas para todas as etapas de produção e comercialização dos produtos: análise laboratorial, genômica, crédito rural, marketplace, gestão, internet das coisas, sensoriamento remoto, logística, bioenergia e rastreamento de alimentos, entre outros.

Uma das tecnologias que suportam as soluções criadas pelas startups é a computação em nuvem. No setor agrícola, as pequenas e médias empresas de base tecnológica que utilizam a nuvem ajudam a resolver problemas e a implementar práticas baseadas em dados, tornando o segmento mais inteligente e sustentável. O relatório “Compreendendo uma economia habilitada pela nuvem: Como a nuvem impulsiona o impacto econômico e social através de micro, pequenas e médias empresas (MPMEs)”, realizado pela Amazon Web Services (AWS) em conjunto com a Accenture, estima que as MPMEs podem ajudar a liberar R$7 bilhões em benefícios anuais de produtividade na agricultura. Uma em cada três fazendas usarão soluções de agricultura de precisão que aumentarão a produtividade até 2030. Isso representa um aumento de 170%, considerando a utilização atual de uma em cada dez fazendas.

Há muitas novidades no horizonte. A Agtech Sol, por exemplo, deve lançar em 2024 uma plataforma de gerenciamento de dados na nuvem que usará inteligência artificial (IA) para reduzir perdas e aumentar a produtividade no campo, apoiando o produtor para que tome decisões mais assertivas.

Um exemplo do que a tecnologia é capaz de fazer vem do Grupo Tereos, um dos líderes nos mercados de açúcar, álcool/etanol e amidos. Em 2021, a empresa realizou a migração de grande parte de sua infraestrutura digital para a nuvem, com o objetivo de possibilitar o cruzamento de diferentes dados estruturados como de operações, máquinas, mapas de solo, plantio e colheita com outros não estruturados, como imagens de VANT (Veículos Aéreos Não Tripulados) e de satélites. Todas essas informações são coletadas e unificadas em um único lugar, o que facilita a visualização e o planejamento otimizado das safras.

Outra tecnologia adotada pelo grupo foi a IA para a detecção de plantas daninhas no canavial. Drones capturaram uma média de 30 mil imagens a cada 100 hectares plantados, que foram armazenadas na nuvem e processadas em uma rede neural. A empresa usou as fotos para ensinar o sistema a identificar as pragas e avisar quando é preciso agir para evitar uma infestação.

A tecnologia deixou de ser considerada um gasto há muito tempo; os produtores brasileiros já constataram que se trata de um investimento com resultados tangíveis. Agora, com o crescimento do ecossistema de startups do setor, tornando a tecnologia mais acessível, temos potencial de não somente manter o Brasil na posição de liderança na produção de alimentos, como também de nos destacar em inovação e sustentabilidade.

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Lactec e Parque Tecnológico Itaipu Paraguai assinam convênio de cooperação

Colaboração internacional vai explorar possibilidades para realizar consultorias técnicas e avanços em testes, análises e ensaios

Foto: Franciele Diniz/Lactec

O Lactec, um dos maiores centros de pesquisa, tecnologia e inovação do Brasil, recebeu nos dias 20 e 21, a visita da comitiva do Parque Tecnológico Itaipu Paraguai (PTI-PY). O objetivo foi a assinatura de um Convênio de Cooperação Internacional que visa fortalecer o ecossistema de inovação em energia no país vizinho, marcando um importante passo rumo ao avanço tecnológico da região.

O objetivo principal das visitas foi explorar oportunidades de colaboração para a realização de consultorias técnicas especializadas, testes, ensaios entre outros serviços envolvendo o setor, além de fornecer suporte técnico à Administración Nacional de Eletricidad (ANDE). Durante as reuniões e visitas, o presidente do Lactec, Luiz Fernando Vianna, os diretores Carlos Eduardo Ribas e Kátia Peroni, juntamente com toda a equipe de alta tensão do Lactec, recepcionaram a comitiva.

Na opinião de Vianna, as discussões evidenciam o comprometimento das duas instituições em promover a inovação e o desenvolvimento tecnológico na área de energia. “A cooperação é o caminho mais eficiente para o avanço tecnológico, especialmente entre nações vizinhas e entidades historicamente ligadas, como acontece neste cenário”, avaliou. 

O encontro do PTI-PY com a equipe do Lactec foi um momento de estreitamento de laços e colaboração entre as instituições. Entre os visitantes estavam Carolina Villasanti, Diretora Técnica do PTI Paraguai, Frankz Peter Lindstrom, Chefe de Laboratório do PTI Paraguai, Oswaldo Martinez, da Superintendência de Manutenção de Transformadores da Itaipu, Mírian Medina, Chefe de Departamento de Normatização da ANDE, e Hugo Yedros, do Departamento de Manutenção da ANDE.

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Startup do Paraná leva cultura maker para as escolas

Parte do portfólio da Leonora Ventures, Let’s Go Maker entrou no mercado em 2023 e espera faturar R$ 400 mil até o final do ano

Fundada em Pato Branco (PR), a Let ‘s Go Maker nasceu com o ideal de transformar a educação no Brasil. A companhia trabalha com ações que promovem a criatividade, experimentação e colaboração entre os alunos por meio de projetos utilizando tecnologias como IoT, impressão 3D, drones, realidade virtual e aumentada, entre outras. Prestes a completar um ano, a edtech espera expandir o negócio para novos mercados e se aproximar do seu público-alvo para conquistar novos clientes, mirando faturamento de R$ 400 mil em 2024.

Em estágio inicial, a Let ‘s Go Maker ainda não recebeu aportesmas estará pronta para os investimentos até o final do último trimestre. A Leonora Ventures, que apostou na empreitada, vai trabalhar inicialmente o fortalecimento da marca e portfólio, a ampliação de canais e o desenvolvimento de novas soluções.

“Buscamos diminuir o déficit educacional promovendo o empreendedorismo social e o empoderamento tecnológico por meio de cursos de formação tecnológica, kits educacionais, espaços makers e Fab Labs, eventos de sensibilização, maratonas de prototipagem e hackathons. Nosso objetivo é tornar a cultura maker acessível para a educação básica, fortalecendo a inovação, o empreendedorismo e a criatividade”, compartilha Henrique Camargo, Founder da Let ‘s Go Maker.

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