Paraná recebe a primeira planta do Brasil de produção de petróleo sintético a partir de biogás

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A unidade está instalada na Itaipu Binacional e deve produzir 6kg/dia de biosyncrude destinado à obtenção de SAF

O Centro Internacional de Energias Renováveis (CIBiogás) e a Cooperação Brasil-Alemanha para o Desenvolvimento Sustentável, por meio do projeto H2Brasil, inauguram, hoje, 17 de junho, a primeira planta piloto do país para produção de petróleo sintético a partir do biogás com foco na produção de combustível sustentável de aviação (Sustainable Aviation Fuel – SAF).
 

Com investimento de cerca de 10 milhões de reais do governo alemão, mais especificamente do Ministério Federal da Cooperação Econômica e Desenvolvimento da Alemanha (BMZ), a Unidade de Produção de Hidrocarbonetos Renováveis, instalada nas dependências da Itaipu Binacional, vai produzir 6kg/dia de biosyncrude – uma mistura de hidrocarbonetos sintetizada a partir de biogás e hidrogênio verde, que será destinada à produção de SAF.
 

A planta piloto utilizará até 50 Nm³/dia de biogás produzido na unidade de biodigestão da Itaipu Binacional (UD Itaipu) como fonte de carbono para a produção dos hidrocarbonetos. Além disso, serão utilizados 53 Nm³/dia de hidrogênio verde produzido pelo Núcleo de Pesquisa em Hidrogênio (NUPHI) do Parque Tecnológico Itaipu (PTI).
 

biosyncrude produzido na planta piloto será enviado para o Laboratório de Cinética e Termodinâmica Aplicada (LACTA) da UFPR (Curitiba/PR) para caracterização e refino visando a obtenção de SAF. Além disso, o Laboratório de Materiais e Energias Renováveis (LABMATER) da UFPR (Palotina/PR) realizou estudos sobre o processo de reforma a seco do biogás e desenvolveu os catalisadores utilizados na planta piloto.
 

“Esta é a primeira planta de biosyncrude do país. Seu objetivo é o de viabilizar economicamente uma rota para produção de combustíveis verdes a partir da valorização do biogás por meio da integração das tecnologias de reforma catalítica e Fischer-Tropsch, com ênfase no desenvolvimento do mercado de Power-to-X no estado do Paraná”, diz Markus Francke, diretor do projeto H2Brasil.
 

No âmbito da parceria entre a Cooperação Brasil-Alemanha e o CIBiogás, também foi criado um mapa dinâmico para identificar áreas com maior potencial de produção de SAF no Paraná. “Esse mapa destaca as regiões mais promissoras para a produção de bioquerosene de aviação a partir do biogás. A análise revela que o Paraná apresenta um potencial de produção de 15 mil metros cúbicos por ano de SAF a partir do biogás gerado pelas plantas em operação que foram mapeadas em 2022 no estado”, explica Rafael Hernando de Aguiar Gonzalez, diretor presidente do CIBiogás. Ele afirma, ainda, que esse volume corresponde a aproximadamente 4% do fornecimento total de querosene de aviação na região sul do Brasil em 2023.
 

A parceira conta ainda com o apoio da Fundação Araucária, que realizou contrapartida financeira por meio de investimentos no âmbito do Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação em Hidrocarbonetos Renováveis (NAPI-HCR). O novo arranjo tem por objetivo promover a organização, a integração e a coordenação de ações estruturantes voltadas à modernização e ao fomento do setor de bioenergia no Estado do Paraná, reunindo as principais lideranças do Estado que atuam no desenvolvimento de tecnologias de produção e uso de combustíveis sintéticos, capazes de reduzir a pegada de carbono dos setores de transporte aéreo e rodoviário.
 

Segundo o Prof. Luiz Pereira Ramos (UFPR), facilitador do NAPI-HCR, a concepção, instalação e operação da unidade piloto, realizada em colaboração com vários membros de sua equipe, representa um marco para o desenvolvimento do setor de bioenergia do estado. “Além da clara demonstração de que seu principal objetivo está sendo cumprido que é projetar o Estado do Paraná a uma condição de excelência na busca por tecnologias sustentáveis que possam contribuir significativamente à transição energética para uma economia de baixo carbono”, afirma.
 

Descarbonização da aviação

Com as metas climáticas estabelecidas no Acordo de Paris, baseadas nos critérios de descarbonização e de emissão zero estipuladas para os anos de 2030 e 2050, foi criado em 2016 o CORSIA (Carbon Offsetting and Reduction Scheme for International Aviation), programa que tem como objetivo central criar mecanismos de mercado e complementar os esforços de mitigação de emissões de gases do efeito estufa (GEE) do setor de aviação civil internacional, limitando o aumento das emissões previstas para os próximos anos.
 

O setor de aviação, que é de difícil abatimento no que diz respeito às emissões de GEE, emite anualmente cerca de 800 milhões de toneladas de CO2 na atmosfera e por isso tem merecido uma atenção especial da comunidade científica internacional. Como substituto aos combustíveis fósseis, os combustíveis sustentáveis de aviação podem ser obtidos a partir de diferentes rotas tecnológicas e com matérias-primas que vão de óleos vegetais a etanol e biogás. Várias rotas já foram homologadas nacional e internacionalmente para a produção de SAF, cujo uso está atualmente restrito a misturas de até 50% com o querosene de aviação de origem petroquímica (Jet A-1).

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Financiamento de veículos cresce 16,8% no Paraná em relação a maio de 2023

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No mês de maio, o Paraná foi responsável pelo financiamento de 44,7 mil veículos, entre novos e usados, de acordo com dados da B3. No total, o Estado teve um crescimento de 16,8% no número de financiamentos na comparação com o mesmo período do ano anterior, mas queda de 4,2% em relação a abril.

No segmento de autos leves, a alta foi de 16,5% ante o mesmo período do ano passado, mas houve queda de 4,2% comparado com abril. Em financiamento de motos, foi registrado aumento de 12% na comparação com maio de 2023 e queda de 5,7% em relação ao mês anterior. Já o número de financiamento de veículos pesados foi 29,7% maior do que o mesmo período do ano passado e 10,6% maior do que em abril.

A B3 opera o Sistema Nacional de Gravames (SNG), a maior base privada do País, que reúne o cadastro das restrições financeiras de veículos dados como garantia em operações de crédito em todo território nacional.

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TIVIT promove evento de Inovação para lideranças em Curitiba

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A TIVIT, multinacional brasileira que acelera negócios por meio da tecnologia, promoverá, no dia 20 de junho, o Digital Innovation TIVIT, em Curitiba. O evento somente para convidados é voltado a tomadores de decisão das áreas de tecnologia e inovação e trará insights sobre o uso prático da Transformação dos Negócios, Inteligência Artificial (IA), Negócios e Processos Digitais, Cyber Security e Gestão de Ambientes Híbridos de Nuvem.

Serão quatro palestras ministradas por lideranças da TIVIT, incluindo o CEO Paulo Freitas, que abordará o tema “Caminhos para a Transformação”. Erik Naoki, diretor de Soluções Digitais da TIVIT, falará sobre “Dados e IA Transformando os Negócios”, Leonardo Piva, diretor de Cloud da TIVIT, sobre “Como Estruturar a Jornada para Nuvem”, e Thiago Tanaka, diretor de Cyber da TIVIT, vai abordar “Como ter um Ambiente Escalável e Seguro” em sua palestra.

O evento contará ainda com a participação de Arthur Igreja, um dos maiores palestrantes de negócios do Brasil e referência em inovação disruptiva. Autor do best-seller sobre inovação “Conveniência é o nome do Negócio”, Igreja é cofundador da plataforma AAA Inovação com o economista Ricardo Amorim.

Para o CEO da TIVIT, Paulo Freitas, muitas companhias, independentemente do porte ou nível de maturidade, estão desenvolvendo estratégias de transformação de negócios suportadas por ferramentas digitais. “Com a ascensão da transformação digital e mais recentemente da inteligência artificial, além do crescimento e sofisticação cada vez maior dos ataques de cibersegurança, as organizações vivem um momento crucial para o seu futuro. Para ajudarmos as empresas em suas jornadas de transformação, queremos compartilhar conhecimento e conteúdo de qualidade, além de promover discussões aprofundadas sobre esses temas”, diz.

No último ano, Curitiba foi eleita uma das três cidades brasileiras que mais investem em inovação e tecnologia, segundo o Prêmio Anciti Awards, realizado pela Associação Nacional das Cidades Inteligentes, Tecnológicas e Inovadoras (ANCITI), que reconhece e homenageia as cidades e iniciativas que lideram a inovação nas áreas de Tecnologia da Informação (TI), Transformação Digital (TD) e inovação. “Os investimentos em tecnologia na cidade atraem companhias, além de estimular o surgimento de novas organizações na região. Esses são alguns dos motivos para que o evento aconteça em Curitiba, que está entre as cidades mapeadas por contar com um número expressivo de grandes empresas, porém com poucos eventos com foco em tecnologia. A nossa proposta é promovermos mais eventos com este viés no estado”, explica o CEO.

Com 7 das 10 maiores empresas do país como clientes, a TIVIT é uma das raras companhias de tecnologia fundadas no Brasil que se tornaram multinacionais, e, mais raro ainda, chegaram à casa do bilhão de reais em receita. Com operações em 10 países da América Latina, a TIVIT oferece soluções digitais personalizadas, incluindo projetos de Transformação Digital, Desenvolvimento Ágil de Soluções, Gestão de Ambientes multiplataforma de nuvem (híbrida, privada e pública) e legados de sistemas, tudo isso suportado por uma suíte completa de soluções e serviços de Cibersegurança.

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Energia Solar: sustentabilidade e economia na conta de luz

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Geração de energia elétrica a partir da fonte solar é hoje a mais barata disponível no mercado

Por conta dos avanços da sociedade, a energia elétrica virou item básico e indispensável na vida de todos. A energia deixou de ser apenas para a iluminação em casa e passou a ser utilizada para carregar os celulares, ligar televisão e eletrodomésticos, por exemplo. O Brasil está à frente dos outros países e se destaca por utilizar fontes renováveis para gerar energia elétrica. Petróleo, carvão mineral, gás natural e nuclear ainda são as fontes mais utilizadas para gerar energia na China, Estados Unidos e Índia, o que libera gases de feito estufa na atmosfera e polui o meio ambiente.  

Atualmente, mais da metade da energia gerada no Brasil vem de hidroelétricas (50,6%), que utilizam a força da água para produzir energia. Segundo dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), a fonte solar vem logo em seguida, com 12% de produção no território nacional. Fontes poluentes somam cerca de 5%.  

O diretor da 8.2 Curitiba, Dr. Heiko Lübke, explica que a geração de energia elétrica a partir da fonte solar é hoje a mais barata disponível no mercado, pois os custos de produção dos equipamentos são continuamente reduzidos com o desenvolvimento desta indústria. Além disso, os equipamentos utilizados requerem manutenção de baixo custo. “Com o planejamento certo e boa qualidade de instalação, os módulos fotovoltaicos têm vida útil de 25 anos”, afirma.  

A produção da energia solar acontece quando os módulos fotovoltaicos convertem a luz do sol em energia elétrica. Essa é transportada até o inversor solar, que irá converter a energia gerada pelo sistema para as características da rede elétrica, através do efeito fotovoltaico. Assim, quanto maior a incidência de raios solares nos painéis, maior será a geração de energia. 

“Dependendo da potência da usina e da demanda de energia elétrica que a empresa tem, o sistema certo pode ser planejado para se enquadrar no regime de operação que adequa o suprimento da demanda de energia elétrica à conexão à rede da concessionária ou até em um sistema isolado, com baterias”, explica Dr. Lübke. 

A instalação do sistema para energia solar está bem disseminada para uso residencial e apresenta um leque de benefícios para as empresas, entre eles estão: a sustentabilidade, otimização de custos, retorno rápido do investimento, fácil instalação e manutenção e boa durabilidade.  

“Apesar de diminuir, a conta de luz não é “zerada”, pois aos custos de energia se adicionam os custos da conexão à rede da companhia elétrica. Este custo somente se zera em um sistema isolado”, afirma o diretor da 8.2 Curitiba. 

De acordo com Heiko, a legislação brasileira permite que empresas utilizem até 3 MW de energia fotovoltaica. “A legislação brasileira diferencia a geração distribuída (residências e empresas) e a geração centralizada (“fazendas” solares). Na geração distribuída, de forma geral, é preciso fazer um projeto básico para receber avaliação e aprovação para a conexão pela concessionária. Os impactos ambientais são muito baixos, além das vantagens gerais da energia renovável, então o licenciamento ambiental normalmente também é simplificado”, explica.  

Caso o sistema solar gere mais energia do que a demanda da empresa, esta energia gera créditos na conta da unidade consumidora do proprietário do sistema. Ele pode consumir estes créditos em até 60 meses nas unidades consumidoras cadastradas para receberem os respectivos créditos. Para realmente vender energia, é necessário envolver uma empresa comercializadora cadastrada na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCCEE), empresa ligada ao Ministério de Minas e Energia que rege o mercado de energia elétrica, o que causa tributação. 

O investimento para uma usina fotovoltaica com 1 MW de potência, utilizada em empresas de médio e grande porte (residências consomem cerca de 150KW/h mensal), é de cerca R$ 3,5 milhões, podendo se alterar conforme a tecnologia e o local escolhidos. “Os módulos fotovoltaicos com cerca de 2 m pesam aproximadamente 30 kg, com estruturas de fixação e cargas de vento. A construção (telhado) precisa ter capacidade para carregar este peso com segurança”, explica o diretor.  

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Terminal em Paranaguá aumenta em 74% capacidade de recebimento

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Acabam de entrar em operação no Porto de Paranaguá dez novos tanques para armazenamento de derivados de petróleo, construídos pela Companhia Brasileira de Logística (CBL), terminal de líquidos do Grupo Interalli.
 

As novas obras garantiram um aumento de 74,4% na capacidade estática da CBL, que saiu de 93,7 milhões de litros de armazenagem e deverá chegar a marca de 163.500 milhões de litros de capacidade de armazenamento. Ao todo, a empresa deverá operar cerca de 1,7 bilhões de litros ao ano.


Já a capacidade de recebimento do Porto de Paranaguá passará de 773 milhões de litros, para 840 milhões de litros com a ampliação da CBL, um aumento de 9%.
 

Hoje o porto de Paranaguá é o segundo do país na movimentação de líquidos, movimentando cerca de 9,3 Bilhões de litros por ano. Com os novos investimentos a expectativa é atingir a marca de 10 Bilhões de Litros movimentados por ano.
 

O diretor do Grupo Interalli, Fabrício Fumagalli, conta que Paranaguá tem se tornado um destino cada vez mais frequente para a entrada de derivados líquidos no Brasil.
 

“O terminal da CBL é considerado um dos mais automatizados do país e deverá contribuir ainda mais com as importações e exportações de líquidos pelo Porto de Paranaguá, que entre janeiro e março de 2024 representou o equivalente a 5.028.271 m³ ou 5,028 bilhões de litros”, afirma o diretor do Grupo Interalli, Fabrício Fumagalli.

Estrutura

As operações de importação e exportação da CBL utilizam o píer público de inflamáveis de Paranaguá, em dois berços de atracação e está licenciado para o recebimento de óleo diesel, biodiesel, etanol, metanol, gasolina, nafta, entre outros.

Todos os tanques construídos para recepção e expedição de líquidos são de formato cilíndrico vertical, com fundo plano, construídos com chapa de aço estrutural ASTM A-36, conforme normas brasileiras para o setor. Os tanques são dotados de sistema de combate a incêndio através de câmaras de espuma e anéis com aspersores para resfriamento automático dos costados. O terminal conta ainda com dois reservatórios de água para combate a incêndio com capacidade de 5.410,00m³.

Os berços interno e externo permitem a atracação de navios de até 50 mil m3 com LOA de até 190 metros e calado de 11,6 metros.

“Estamos colocando em operação novos tanques com uma operação 100% automatizada, com a maior capacidade de movimentação ferroviária de Paranaguá e preparado para atender o mercado nacional e internacional”, completa o gerente do terminal, Carlos Camillo.
 

A ampliação da CBL foi feita em em área própria e a obra levou 18 meses para ser concluída. Ao todo, foram gerados aproximadamente 350 empregos diretos e indiretos durante a ampliação e outras 40 novas vagas permanentes

Todos os funcionários do terminal, da área administrativa e operacional, já passaram por cursos de qualificação, treinamento e preparo para atuar neste tipo de atividade.

Capacidade de recebimento e expedição

O terminal conta com duas linhas em aço inox interligadas ao píer público de líquidos do Porto de Paranaguá para recebimento e expedição de produtos dos navios tanques. Essas linhas estão acopladas a três bombas com capacidade nominal de 600 metros cúbicos por hora (m3/h) cada. Assim, é possível realizar operações de carregamento de navios com 1.200 m3/h.

O novo terminal da CBL conta com oito plataformas rodoviárias e quatro rodoferroviárias, com capacidade para receber até 12 caminhões simultaneamente de todos os tamanhos.

Já para o modal ferroviário, o sistema da CBL possibilita operar 32 vagões simultaneamente, sendo o terminal com maior capacidade para movimentação ferroviária no Porto de Paranaguá. O ramal ferroviário conta com 16 pontos de operação que juntos oferecem uma capacidade de recebimento e expedição de 960 metros cúbicos por hora.

Informações técnicas

O diretor de suprimentos da empresa Empresa Royal Fic, Plínio Moscoso Barretto de Araujo Neto, diz que a operação da CBL Líquidos pode ser considerada uma das melhores do Brasil. A empresa importa Diesel pelo terminal paranaense.

“A operação da CBL é muito eficiente e a operação deve ser uma das melhores do Brasil. Isso porque conseguimos dar uma produtividade boa aos navios, com operação 24 horas e muito acima da média”, elogiou.

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Por que Curitiba é uma das melhores cidades do Brasil para startups? 

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Para co-fundadora da Start Growth, ecossistema do Vale do Pinhão, no qual a Venture Capital está inserida, tem grande importância no fomento da inovação

Curitiba foi considerada, pelo quarto ano consecutivo, a segunda melhor cidade do Brasil para startups, segundo avaliação do Global Startup Ecosystem Index Report (GSEI) 2024, divulgado recentemente. O relatório realizado pelo instituto israelense StartupBlink avaliou 1.000 cidades de 100 países do mundo, observando o número de startups, a qualidade delas e o ambiente de negócios. No caso do Brasil, São Paulo ficou com o primeiro lugar, seguido de Curitiba (2º lugar) e Rio de Janeiro (3º). 

Para Marilucia Silva Pertile, co-fundadora da  Start Growth, empresa com atuação focada em ajudar startups a potencializar seu crescimento e performance, cuja sede fica em Curitiba, há uma série de fatores que ajudam a explicar o favorável lugar no ranking para a cidade. “Curitiba se destaca por seu ecossistema dinâmico, o Vale do Pinhão, que oferece um grande incentivo para a inovação. Trata-se de uma iniciativa colaborativa entre os setores público e privado, reunindo diversos atores que representam a economia criativa da cidade. Nossa atuação é ativa nesse ecossistema, sempre contando com o apoio do SEBRAE e da Agência Curitiba de Desenvolvimento e Inovação. Esses órgãos nos fornecem a força necessária para promover encontros inovadores, impulsionando o crescimento de Curitiba e do Vale do Pinhão como um todo.””, explica.

Segundo a mentora de startups, o ecossistema do Vale do Pinhão ajuda a fomentar a inovação participando ativamente dos Comitês de Governança do Vale do Pinhão, compostos pelas redes de Talentos, de Capital e Fomento, e de Ambientes de Inovação. “Especialmente depois da pandemia, esse ecossistema ganhou ainda mais força. São várias iniciativas públicas e privadas promovendo inovação e empreendedorismo”, diz ela.

De acordo com Marilucia, Curitiba também se destaca por sua infraestrutura robusta, que inclui diversos ambientes de inovação, como coworkings, aceleradoras, centros e hubs de inovação nas universidades. “Tudo isso facilita a criação de conexões e networking. A educação é um ponto forte da cidade, e as universidades atraem talentos de outras regiões,” ressalta.

A executiva também destaca que Curitiba é lar de três unicórnios: Olist, Ebanx e MadeiraMadeira, que comprovam o destaque da cidade no cenário de inovação. Além disso, Curitiba constantemente recebe prêmios que fomentam a inovação e atraem empreendedores. “A cidade já foi reconhecida como a mais inteligente do mundo, consolidando sua imagem como capital inovadora. Nós, da Start Growth, estamos envolvidos nesse ecossistema e buscamos apoiar fundadores visionários de startups em sua jornada para o próximo nível, combinando expertise, capital e experiência,” finaliza.

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Inteligência Artificial e Aumento de Produtividade são discutidas em Curitiba

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Segundo o relatório “Inteligência Artificial: análise aprofundada do mercado”, da Statista, o valor global do mercado de Inteligência Artificial (IA) deve disparar, crescendo 36,6% por ano até o fim de 2030. O crescimento exponencial desse mercado desperta interesses em empresas privadas e órgãos públicos. Atenta a isso a Lanlink, empresa integradora de tecnologia da informação com 35 anos de atividade no Brasil, realiza, nesta quinta (13), em Curitiba, em parceria com a Microsoft, a palestra “Aumento da produtividade por meio da Inteligência Artificial”. O evento acontecerá no Badida Barigui, no Park Shopping Barigui e reunirá representantes do setor de tecnologia da informação de empresas e órgãos públicos.

O Gerente de Arquitetura e Operações da Lanlink, Hoto Silva, será o responsável por ministrar o conteúdo. A empresa atua com “IA Generativa” desde 2022 como uma evolução natural de sua atuação na IA tradicional (“Machine Learning”). A companhia tem entregado diversos projetos baseados em tecnologia OpenAI, como por exemplo:

· Agentes virtuais para atendimento ao cidadão na retirada de dúvidas sobre processo de matrícula na rede estadual de ensino;

· Agentes virtuais para atendimento ao cidadão/contribuinte na retirada de dúvidas sobre impostos;

· Agentes virtuais para atendimento ao empregado em incidentes de TI (resolução/abertura de chamados);

· API para tradução automática de idiomas;

· Agentes virtuais para acompanhamento do trâmite de processos administrativos;

· Sumarização de processos judiciais e elaboração de minutas de peças judiciais;

· Consultas a jurisprudências em linguagem natural;

· Consultas a bancos de dados em linguagem natural;

· Atendimento ao empregado para consultas a normatizações internas em linguagem natural.

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Curitiba recebe evento focado em varejo e e-commerce

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Wake, empresa de tecnologia que oferece soluções digitais completas para o varejo e a indústria, promoverá a segunda edição de 2024 do Wake on the Road. O evento acontece no próximo dia 19 de junho, na cidade de Curitiba, e tem como objetivolevar a marca da Wake a vários estados do Brasil e trazer discussões sobre temas relevantes para o varejo e para o e-commerce. Na edição de Curitiba, por exemplo, o poder do conteúdo e o impacto nas marcas, omnicanalidade e estratégias de conversão serão alguns dos temas abordados.
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“Esta é a segunda vez do evento em Curitiba e estamos ansiosos para apresentar nossa empresa e as inúmeras soluções para companhias e varejistas do Estado”, comenta André Viana, Diretor Comercial da Wake. “A ideia é fomentar negócios e levar conteúdo de qualidade a todas as cidades que iremos visitar ao longo deste ano”, explica.
 

A edição contará com apresentações da Wake, Squid by Wake, vertical de creators da marca, sobre “O Poder do Conteúdo e o Impacto nas Marcas: Análise de audiência e engajamento em Alcance”; da Vindi, empresa de pagamento parceira do evento, contando mais sobre as estratégias de conversão para os maiores e-commerces do país. Além disso, haverá uma apresentação da própria Wake, focado na tecnologia de Prateleira Infinita, e um painel com marcas, como Daju e Anjuss, focado em dados de mercado. No final do evento, os convidados contarão com um happy hour de integração.
 

A iniciativa Wake on the Road já passou pela cidade do Rio de Janeiro e ainda prevê mais três edições para este ano. Com o intuito de trazer debates relevantes sobre o atual momento do mercado, o evento promove ricos debates sobre o varejo e e-commerce. “Nos dias de hoje, o poder de decisão está na mão do cliente, por isso, as empresas estão direcionando seu foco total para a experiência de compra, tornando a omnicanalidade uma das principais prioridades do mercado”, reforça Viana.
 

Para Mariana Tahan, Diretora de Marketing da Wake, o evento estimula o relacionamento e negócios entre os participantes. “Queremos democratizar e oferecer às empresas informações e dados relevantes para seus negócios, além de mostrar as nossas soluções. Poder levar este modelo de evento é um passo importante para o compartilhamento deste conhecimento e, principalmente, para o networking”, finaliza.

Wake on the Road 2024 – Curitiba
Local: Espaço da Amazônia – Rua Nilo Peçanha, 1907 – Bom Retiro

Data: 19 de junho de 2024
Horário: 16h às 22h30

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Produtores que atingiram teto de produtividade no milho serão premiados

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Durante o Fórum Getap que acontece no próximo dia 19 de junho, além de serem revelados os campeões do 4º ano do concurso verão/2024, consultoria fará uma análise do mercado com projeções do cereal para o segundo semestre desde ano

Este ano se iniciou sob o olhar de cautela por grande parte da classe produtora e setor em relação ao mercado agropecuário. Diante destes momentos de instabilidade, mais do que nunca é preciso estar preparado e atento para garantir bons resultados e a máxima eficiência da porteira para dentro. Com o objetivo de revelar os segredos daqueles que já atingem os tetos de produtividade no cultivo de milho em suas propriedades, acontece o 4º ano do concurso de produtividade do cereal durante o Fórum Getap Verão/24, no próximo dia 19 de junho.

Além da apresentação dos ganhadores do concurso de produtividade, que será feita pelo Consultor do projeto Getap, Gustavo Capanema, Anderson Galvão, CEO da Céleres, fará em primeira mão uma análise do mercado até o momento, bem como algumas projeções de cenário para este segundo semestre. De acordo com ele, durante o Fórum será reforçada a importância do produtor se atentar as suas margens e não somente se prender a questão de preço dos grãos.

Segundo o especialista, é importante o agricultor ter em mente que a comercialização da safra 2024 está acoplada ao financiamento da safra 2025. Portanto, neste período de colheita é normal que até julho a comercialização siga travada. “Desta forma nos momentos de repique de preço ele deve aproveitar para garantir a compra de insumos e o fluxo de caixa regular, algo que para o seu negócio é bastante importante. Por isso é fundamental, ter o olhar mais focado na margem, afinal com preço bom, a margem é boa”, antecipou.

A safra verão 2024 foi positiva dentro da realidade em produtividade e as condições de clima apontam uma safra de inverno generosa em torno de 98 milhões de toneladas, segundo a Céleres. “Nesse sentido enxergamos que a partir do momento que se inicie a colheita vai vir uma pressão de baixa dos preços principalmente no Cerrado, onde a safra de milho inverno é mais relevante”, pontuou Galvão.

O consultor ainda adianta que um ponto importante é que o preço mais baixo tem a tendência de aumentar a demanda do milho, principalmente para alimentação animal e etanol. “Com esse consumo firme, forte e regular, enxergamos que voltará a sustentar o preço no segundo semestre, de tal forma que calculamos que o estoque de passagem no fim do ano seja inferior ao do que foi o ano passado”, reforçou.

O Fórum

O Getap é uma iniciativa que busca reunir especialistas do agronegócio para discutir temas relevantes e disseminar conhecimento e boas práticas no manejo da cultura do milho, com o objetivo de incentivar o cultivo eficiente no Brasil. Neste 4º ano do concurso de produtividade no milho, contou com 162 inscritos que concorreram em duas categorias: cultivo irrigado e sequeiro. No total, produtores de seis estados participaram: Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Bahia, Maranhão e Goiás. Suas áreas foram auditadas até o mês de maio pela equipe técnica do Grupo Somar.

Alguns indicadores chave de produção foram analisados durante a auditoria, entre eles: produtividade e população obtida, número e peso de grãos por espiga. No final do processo, todos os participantes receberão um relatório técnico completo, produzido pela equipe do Getap (Grupo Tático de Aumento de Produtividade), podendo comparar seus resultados com as médias dos demais produtores. “Vamos reconhecer aqueles que atingem os mais altos níveis de produtividade, alinhando isso à rentabilidade, tecnologia e sustentabilidade”, diz Galvão.

O Getap tem como curadoria a Céleres, além de patrocinadores a Bayer, Ubyfol, ICL, Stoller e Eurochem e ainda apoiadores: ABPA, Abramilho e Abisolo.

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Lottopar faz concessão lotérica na B3

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Daniel Romanowski, diretor-presidente da Lottopar, discursa na solenidade

O Governo do Estado do Paraná realizou hoje, na B3, a solenidade da Lottopar referente ao projeto da concessão da exploração das modalidades lotéricas passivas e de prognósticos, em meio físico e/ou virtual.
 

A empresa ST Soft Participações Ltda. (Apostou.com)se credenciou para a concessão e vai pagar o valor de outorga fixa R$ 12,5 milhões. A contratação tem o prazo de dez anos contados a partir da data de emissão da ordem de serviço, prorrogável por igual período, mas com limite de 20 anos.
 

O projeto tem um potencial de mercado de R$ 4 bilhões durante os dez anos do prazo de concessão e deve beneficiar, com seus recursos, projetos do Governo do Estado nas áreas de segurança, habitação popular e causas sociais.
 

O edital de Modalidades Lotéricas Passiva e de Prognósticos prevê quatro modalidades: prognóstico numérico (previsão de números que serão sorteados), prognóstico específico (acertar mais de um item em um sorteio, entre números e símbolos), prognóstico esportivo (previsão de resultados de eventos esportivos) e espécie passiva (na qual o apostador pode adquirir um bilhete já numerado ou um sorteio on-line). A comercialização pode ser física ou virtual e a fiscalização da operação será feita pela Lottopar.


“Em mais um marco histórico e pioneiro no Brasil, voltamos para a B3, desta vez com a assinatura do contrato de concessão das modalidades lotéricas de prognósticos e passiva. Com isso encerramos a primeira janela dos editais das modalidades lotéricas e vamos trabalhar agora para a entrada em operação”, afirmou o diretor-presidente da Lottopar, Daniel Romanowski.

O diretor-presidente destacou ainda o volume de recursos entrando para o Governo do Paraná onde parte desses valores já têm destinação certa, “somente em outorga fixa já arrecadamos mais de R$ 50 milhões com as outorgas de apostas esportivas, loteria instantânea, prognósticos e passiva e com a entrada em operação dessas modalidades os royalties mensais passam a entrar no caixa do Estado para investimento em segurança pública, habitação popular e ações sociais.”, finalizou Daniel Romanowski.

“Mais uma vez o Governo do Paraná retorna à B3, onde lançamos mais uma etapa da nossa loteria em um projeto de sucesso do governador Ratinho Júnior e do diretor-presidente Daniel Romanowski. Trata-se de um projeto pioneiro no Brasil, desempenhado com muita seriedade”, afirmou Elisandro Frigo, superintendente Geral de Governança e Serviço de Dados do Paraná.

“Agradecemos a confiança da Lottopar e da Secretaria de Estado da Administração e da Previdência do Paraná, que reconhecem a credibilidade e a capacidade da B3 para auxiliar em mais um processo de concessão de serviço para a iniciativa privada. Temos orgulho de, há mais de 30 anos, oferecer um ambiente que promove o encontro de bons projetos a investidores, em prol do desenvolvimento do nosso país”, disse Rogério Santana, diretor de Relacionamento com Clientes da B3.

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Apras e Procon se unem em fórum gratuito para debater o desenvolvimento do varejo

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A APRAS (Associação Paranaense de Supermercados) e o PROCON estarão reunidos no dia 13 de junho para um Fórum Supermercadista que promoverá o diálogo entre os setores público e privado, com foco em inovação, tecnologia e o desenvolvimento do varejo. O evento é gratuito e acontece das 8h às 17h, no Centro de Convenções Edson Dalke, em Almirante Tamandaré.

A parceria entre o PROCON e a APRAS promete um dia de debates e palestras com especialistas renomados, incluindo a presença da presidente do PROCON PR, Claudia Silvano. O foco será o fortalecimento do setor supermercadista, com temas como oportunidades, desenvolvimento com qualidade e o posicionamento do varejo no Paraná, capital e Região Metropolitana.

“A parceria da Apras com o Procon demonstra o cuidado com o consumidor e reforça a importância de as entidades se unirem para facilitar o acesso a informações importantes, divulgando as boas práticas para empresas de todos os tamanhos”, afirma o presidente da Apras, Carlos Beal.

A diretora do PROCON de Almirante Tamandaré, Rosimara Viana, destaca a importância do evento para o município e região. “Há cinco anos, o Procon passou a fazer parte dos serviços públicos de nosso município e, desde então, temos como objetivo primaz defender os direitos do consumidor e orientar o mercado fornecedor, de forma que se estabeleça entre ambos uma relação harmoniosa. Este Fórum é a prova de mais uma conquista do PROCON municipal, pois temos a certeza de que a proximidade entre a Associação Paranaense de Supermercados e os supermercadistas faz com que os direitos do consumidor, previstos em lei, sejam, cada vez mais, garantidos”, destaca Rosimara.

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Do conceito à prática: especialista dá passo a passo de como a IA pode ser utilizada para facilitar o dia a dia das empresas

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CEO da Aoop detalha como a tecnologia impacta em todas as etapas corporativas e dá dicas de como explorar o potencial das ferramentas nos negócios

É inegável que a inteligência artificial é a tecnologia do momento. Por conta da sua alta capacidade analítica e automação de tarefas, praticamente todas as empresas, independentemente do setor ou tamanho, estão revendo os processos a fim de encontrar formas de otimização por meio da tecnologia. Não é à toa, portanto, que, segundo a Universidade Stanford, foram investidos quase US$ 1 trilhão na última década em soluções da tecnologia. Mais do que isso, 98% das organizações globais, de acordo com a Iron Mountain, acreditam que seja fundamental a definição de um líder especializado em IA num futuro próximo. 

Apesar desse cenário promissor e o fato do conceito teórico dos benefícios da IA já estarem “batidos”, muitas corporações ainda encontram dificuldades para definir o melhor caminho para aproveitar o potencial da tecnologia na prática. 

Na visão de Luiz Cesar Baptistella, CEO e fundador da Aoop, principal consultoria capaz de solucionar a automação e aceleração de estratégias digitais das empresas na América Latina, o primeiro passo para potencializar a rotina por meio da IA  é identificar as necessidades e objetivos da corporação, para, a partir daí, encontrar soluções e ferramentas que possam aprimorar a função. Visando contribuir nesse processo de revitalização a partir das tendências atuais, o especialista listou um passo a passo de como otimizar a rotina corporativa por meio da tecnologia.

Estratégia de estruturação

De acordo com Baptistella, o primeiro estágio para a implementação da IA nas empresas é a revisão interna detalhada dos sistemas atuais. É a partir deste trabalho primário que será possível identificar áreas e atividades em que a automação e a análise de dados podem gerar maior impacto. Além disso, será dentro desta etapa de planejamento que serão definidos os escopos e objetivos específicos que a tecnologia deverá atender. 

“Até por isso, o envolvimento de todas as esferas da companhia é essencial. Desde o início, a comunicação clara dos propósitos e benefícios esperados minimiza discordâncias internas”, aponta o especialista. Com o projeto concluído, inicia-se a fase de integração, selecionando as ferramentas de IA mais adequadas e treinando as equipes para a nova atuação digitalizada. 

O CEO da Aoop destaca ainda que, durante a execução das mudanças, o monitoramento contínuo e adaptação às necessidades emergentes são fundamentais. “Além do mais, a IA é uma tecnologia que aprende e evolui junto aos seus usuários. Sendo assim, feedbacks constantes e ajustes nos algoritmos são necessários para afinar a precisão das soluções”, pontua.

Terminada a implementação, o processo não pode ser dado como finalizado, uma vez que a manutenção e atualização passam a fazer parte da rotina da companhia. “A tecnologia avança rapidamente, e manter o sistema atualizado com as últimas inovações é indispensável para sustentar a competitividade no mercado”, ressalta.

Futuro sempre mais próximo

Segundo o especialista, a partir desse trabalho minucioso bem feito, as corporações podem assegurar diversos ganhos por meio da aplicação da IA em sua rotina. Isso porque, a implementação bem-sucedida pode revolucionar praticamente todas as áreas de uma atuação corporativa, desde a operação interna até o relacionamento final com o cliente. “Para isso, a tecnologia é responsável por potencializar diversos processos tradicionais do ramo por meio de automações que melhoram a eficiência operacional e liberam a equipe para focar em tarefas mais estratégicas”, destaca.

Diante da gama de possibilidades de aprimoramento, Baptistella alerta para a importância do estudo constante sobre as tendências da IA. Para o especialista, o desenvolvimento exponencial da tecnologia abre espaço para que novas funções e atividades passem a integrar o escopo de atuação da tecnologia de forma constante. 

“Manter-se atualizado às novidades garante uma vantagem competitiva significativa, uma vez que assegura uma constante atuação modernizada”, afirma. Dentre as novidades mais promissoras estão a IA explicável, os avanços nos modelos de linguagem generativa, além dos progressos nas tecnologias voltadas à cibersegurança e sustentabilidade.

Vale dizer, no entanto, que, apesar das benesses, a implementação da IA numa operação corporativa está longe de estar isenta de desafios. Resistências às mudanças, integração com sistemas legados, falta de expertise técnica ou recursos financeiros e preocupações com segurança são apenas alguns dos obstáculos comuns que dificultam esse trabalho. 

Ainda assim, o especialista ressalta a importância de superar as dificuldades para estar mais próximo de uma atuação potencializada em todas as esferas. “A transformação digital com IA não é um destino, é uma jornada contínua de adaptação e aprendizado. As empresas que reconhecem isso e investem na evolução se posicionam para liderar seus mercados”, conclui Baptistella . 

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