Grupo DB1 abre 40 vagas para desenvolvedores e mais 20 de outras áreas

As contratações são para profissionais interessados em trabalhar nas cidades de Maringá ou Londrina, no Paraná

O segmento de tecnologia tem sido um importante motor impulsionador da economia brasileira. De acordo com o Linkedin Notíciais, profissionais de tecnologia estão entre os 25 cargos com crescimento mais acelerado nos últimos 5 anos. E é movido pelo crescimento do setor e expansão da própria organização, que a multinacional Grupo DB1, está com vagas abertas. Além das 40 vagas de devs, há também mais 20 oportunidades de vagas para os setores administrativo, marketing, comercial, head e trainee. 

O Grupo DB1 é composto por empresas brasileiras de tecnologia com sede no Brasil, operações no Chile, Estados Unidos e polos espalhados pelo Brasil, além de atuação Latam. “Apesar das vagas serem focadas para atuação presencial e híbrida nas cidades de Maringá e Londrina, os contratados, no caso dos desenvolvedores, integrarão o time para atuar em grandes projetos”, destaca a coordenadora de Aquisição de Talentos, Catiana Suenaga. 

Perfil das vagas de desenvolvedores 

As vagas são focadas em desenvolvedores que tenham nível de senioridade pleno e sênior com oportunidades de crescimento a partir de um Plano de Desenvolvimento Individual (PDI).  

“Os profissionais serão fundamentais para impulsionar a nossa proposta de valor nos clientes. Buscamos no mercado desenvolvedores talentosos. Estamos com um time bastante experiente e podemos proporcionar oportunidades de carreira significativas para essas pessoas. Eles terão a chance de trabalhar em projetos desafiadores, utilizando tecnologias de ponta, fazer parte de uma cultura incrível e ter contato com empresas de nível global”, salienta o diretor da DB1 Global Software, do Grupo DB1, Mateus Hernandes Rodrigues. 

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Híbrido de milho verde da Bayer abre oportunidades para novos negócios em pequenas e médias propriedades

O Brasil é um grande consumidor e produtor de milho para alimentação humana e em todos os estados vemos o preparo de receitas que incluem o ingrediente em forma de condimento ou como ingrediente principal dos pratos. Para os pequenos e médios produtores, a escolha de sementes com maior rendimento das espigas e qualidade diferenciada têm permitido explorar novos negócios, especialmente durante a temporada de festas juninas.

Pensando na necessidade de oferecer um milho que facilite o cultivo para fins de consumo fresco e que se destaque na produção de alimentos como pamonha, bolos e curau, a Bayer oferece por meio da sua marca de hortifrúti, Seminis, o AG1051, híbrido de melhor adaptabilidade ao cultivo de milho verde. Um dos motivos que atrai os produtores é o ciclo de 10 a 15 dias em ponto de milho verde no campo, sem endurecer, com janela de colheita de aproximadamente 55 dias, assim como o alto rendimento para a produção de alimentos que possam ser comercializados assim que saem do campo.

O seu diferencial não está apenas no sabor das receitas, mas no sistema de manejo, permitindo alta adaptabilidade a diferentes condições de cultivo. As sementes do híbrido são acompanhadas de recomendação agronômica que inclui boas práticas agrícolas, como a adubação do solo e a densidade do plantio.

Além do uso do milho verde para preparo de pratos típicos da culinária brasileira, o AG1051 também pode ser utilizado para produção de xaropes e amido de milho. Isso abre oportunidades de mercado para que os pequenos produtores agreguem valor aos seus produtos, promovendo o desenvolvimento local.  

Rosana Cláudia e Rosevaldo da Silva, da cidade de Formosa do Oeste, no Paraná, são produtores rurais que criaram uma massa de bolo de milho vendida em garrafa. “Tínhamos o intuito de criar um produto que nosso cliente pudesse comer quentinho, quando bem entendesse. Ao receber o bolo em garrafa, nossos clientes ganharam a praticidade de poder congelar a massa e utilizá-la facilmente levando ao forno. Após pesquisas, vimos que o milho ideal seria o AG1051, por ser doce e específico para bolos e pamonhas”, afirma a produtora.

Qualidade técnica e sabor

Focado em produtores de milho verde que abastecem o mercado de alimentos típicos da culinária brasileira, o híbrido é conhecido por seu sabor adocicado. As características que destacam o AG1051 no campo são um ótimo sistema radicular, que favorece a flexibilidade para o plantio em todas as regiões do Brasil, com grande amplitude de época de plantio, podendo ser semeado o ano inteiro, além de maior durabilidade pós-colheita.

A qualidade das espigas é um dos diferenciais do híbrido, que se destaca na cor, palha e grãos do milho verde.  A constituição da planta permite que os grãos sejam mais suculentos, com mais biomassa, e equilíbrio entre os teores de açúcar e amido, que garantem o sabor característico e maciez no ponto de colheita. Por isso, favorece diferentes usos, podendo ser empregado desde silagem até a produção de pamonha.

“Os produtores de milho verde conhecem e valorizam as características técnicas do AG1051. Queremos oferecer produtos com maior durabilidade pós-colheita, alto valor nutricional e que tenham flexibilidade de plantio em todas as regiões do Brasil, atendendo a produtores de diferentes portes”, explica Daniela Augustinho, gerente de comunicação para a América do Sul da Seminis.

Milho verde e outras janelas de oportunidades

O Sítio São José, localizado em Campinas (SP), tem mais de 130 anos de tradição, e um histórico de cultivo de café, uva, batata e tomate. Há alguns anos a propriedade agregou a produção de milho verde e pamonha. Ao lado de sua esposa Valéria, o produtor rural Melchisedech Abacherly e seu filho Melquinho preservam a propriedade que está em sua família há seis gerações. Após uma visita técnica do SEBRAE, os produtores adaptaram seu modelo de negócios, serviços prestados e técnicas de manejo. Visualizando novos nichos de mercado, se tornou um espaço de turismo rural na região.

“Fizemos mudanças para adaptar nosso sítio ao turismo gastronômico de experiência e com isso enxergamos novas oportunidades de negócio mesmo em nossa pequena área. Passamos a cultivar produtos que possam ser comercializados com o cliente durante a visitação à propriedade, como o milho verde, e isto nos permite agregar valor aos nossos produtos “, conta Melques.

A qualidade dos milhos produzidos na fazenda se reflete já no plantio, o que favorece a produção constante. “O AG1051 é melhor do que outras variedades, desde o empalhamento para o preparo da pamonha, além dos seus grãos mais amarelos, que conferem mais volume de massa para as receitas. O curau fica mais amarelo, a pamonha mais cremosa e a durabilidade dele no campo também é maior”, conta Melquinho, responsável pelo cultivo de milho.

Na propriedade, o cultivo acontece durante o ano todo, sem pausas, com plantio escalonado dos talhões. A colheita do AG1051 no verão acontece ao longo de três meses, já no inverno, quatro. “O ponto exato de colheita é quando a espiga dobra para baixo com fechamento de palha firme, sem espaços vazios. Os grãos vão até a ponta, sendo mais fáceis de ralar para o preparo de receitas”, finaliza Melquinho.

“Eu e meu filho cuidamos do cultivo de milho. Temos muitas tarefas e plantamos todos os dias. Escolhemos o AG1051 por seu histórico, ele é muito valorizado entre os produtores, tem uma boa resposta em produtividade e manejo no campo, janelas de colheita maiores e mais duração, e essa experiência vale muito. Ele é excelente para as melhores receitas, como pamonha curau e bolo de milho, o que foi um atrativo também para o restaurante que temos aqui na fazenda”, conta o produtor.

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Hub do Vale do Pinhão sedia evento sobre Inteligência Artificial no varejo

A 4ª edição da SuperInova será realizada amanhã (26) em Curitiba, no HIPE Innovation Center – hub localizado no coração do Vale do Pinhão. O evento de tecnologia e inovação, que é realizado pela RP Info, SigaCred e HIPE, traz como tema a “Inteligência Artificial transformando o varejo” e terá a participação de palestrantes especialistas no assunto. Além das palestras, no decorrer do dia, serão realizados diversos pitches de empresas e startups.

Um dos palestrantes do evento será Rafael Haddad, renomado supermercadista e especialista em capital humano no varejo.

Sua palestra falará sobre “‘O quão bom seus colaboradores são para não serem substituídos pela IA'”.

A outra palestra do SuperInova fará uma abordagem da IA como ferramenta de precificação e recurso para aumento da eficiência, produtividade e rentabilidade. Ela será ministrada por Leandro de Oliveira, especialista com mais de 25 anos de experiência como Executivo de Negócios nas principais redes do Brasil.

O SuperInova começa às 13h, com uma sessão de autógrafos do piloto da Stock Car, Gabriel Casagrande. No encerramento do SuperInova terá um bate-papo com o Reginaldo Leme. Depois do evento, acontece um happy hour para promover o relacionamento e trocas de experiências entre os empresários.

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Valmet investe em novos equipamentos, sistemas inteligentes e amplia capacidade produtiva do Centro de Serviços de Araucária

A multinacional finlandesa Valmet, líder mundial no desenvolvimento, fornecimento e oferta de tecnologias de processo, automação e serviços para as indústrias de celulose, papel e energia, anuncia amplificação da capacidade produtiva com a aquisição de novas máquinas para o Centro de Serviços de Araucária (PR). Esse movimento faz parte do planejamento estratégico da empresa para atender às demandas do mercado. Os novos equipamentos chegam para ampliar o foco em inovação do parque industrial, permitindo aumento na produção, eficiência operacional, rapidez e modernidade. 

“A nova mandriladora modelo WRD 150 (Q) TOS Varnsdorf possibilita aumentar a produtividade, reduzindo o tempo de resposta aos nossos clientes, além de ampliar nossa capacidade para equipamentos de maiores dimensões, como discos picadores, rolos prensa e alimentadores, melhorando a qualidade do serviço”, comenta o gerente de Produção, Gabriel Krebs.

À medida que os Centros de Serviços da Valmet se tornam cada vez mais completos e automatizados, eles estão aptos e posicionados para atrair funções operacionais de maior escala a um custo reduzido. “A aquisição do equipamento foi um marco significativo para o Centro de Serviços de Araucária, sendo um processo longo e bem discutido, que trouxe um diferencial técnico bastante representativo frente à concorrência e ao mercado”, conta o gerente de Excelência Operacional, Luis Augusto Neves.

A mandriladora é uma máquina utilizada para a usinagem de peças de grande porte e complexidade. Seu funcionamento baseia-se no uso de uma ferramenta de corte rotativa movida por um motor, enquanto a peça é fixada em uma mesa que pode ser movimentada em diversos eixos. Comparado ao equipamento anterior, o novo modelo possui diferenciais tecnológicos e de capacidade, como: mesa rotativa 3.000×3.000 m com capacidade de 50 toneladas; refrigeração interna no spindle, trabalhando em conjunto com as ferramentas mais modernas disponíveis no mercado; eixo Y (deslocamento) ampliado de 2.500 mm para 5.000 mm; velocidade de deslocamento aumentada de 4.000 mm/min para 24.000 mm/min nos eixos X, Y e Z; rotação do eixo-árvore aumentada de 1.500 rpm para 2.800 rpm; diâmetro do eixo-árvore aumentado de 130 mm para 150 mm, permitindo usinagem mais robustas; novo magazine com 40 posições, que permite maior autonomia de usinagem, evitando trocas manuais; alinhamento às exigências da NR-12.

“Além de ser uma máquina CNC (Comando Numérico Computadorizado), possibilita uma repetibilidade de processo bastante significativa, permitindo, durante a execução de reparos e fabricação de peças novas, uma otimização de tempo importante, sendo quatro vezes mais rápida e extremamente precisa em comparação à mandriladora Union que substituímos”, acrescenta Neves.

Estoque Vertical: otimização do processo de armazenagem 

Outro recurso que trouxe resultados efetivos para o Centro de Serviços da Valmet no Paraná é o Kardex, um sistema automatizado que opera como um estoque vertical. Essa alternativa proporciona economia de espaço e consequente aumento de produtividade, impactando positivamente na eficiência de toda a linha de produção.

O gerente de produção esclarece que a área fabril é um espaço relativamente dispendioso, justificando a importância de mudar o conceito de prateleiras comuns, com ocupação horizontal, para a armazenagem verticalizada, otimizando espaços. “Destaco ainda outros benefícios, como a organização de materiais, a facilidade de inventários, a agilidade no manuseio de itens e a melhor locomoção dos colaboradores que trabalham no local. Os sistemas foram estrategicamente inseridos na entrada do recebimento da fábrica, pensando nos fluxos de abastecimento e entrega de materiais do estoque”, explica o gerente de Excelência Operacional.

Gerenciamento eficaz e digital de estoque

O Kardex funciona com um computador que endereça a posição e a quantidade dos materiais estocados, realizando uma gestão eficiente de componentes de fixação, vedações e itens de consumo (sobressalentes de máquinas). Para saber a localização e a quantidade de materiais estocados, basta inserir o código do produto no sistema. 

Outra funcionalidade é a estocagem de grandes peças e equipamentos de revendas para clientes, via contratos. “Geralmente são equipamentos que ficam estocados o ano inteiro, então, além da organização, eles precisam ser guardados em locais sem exposição solar e com menor efeito de poeira e umidade, que são fatores que podem ressecar os itens”, explica o líder de recebimento e expedição, Maurício Barroso.

Barroso explica que o sistema é composto por 28 prateleiras, cada uma suportando até 450 kg. Atualmente, a Valmet possui aproximadamente 2 mil itens cadastrados no Kardex e todos os colaboradores das áreas de Logística, Almoxarifado e Recebimento participam de treinamentos e capacitações diárias para uso do sistema.

“O Kardex é um sistema completo que, além de permitir o gerenciamento eficaz do estoque, poderá futuramente ser interligado a um Sistema ERP, para integração do controle de consumo com compra inteligente de itens, conforme demanda de produção”, finaliza Neves.

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Manufatura brasileira avança em digitalização, mas Indústria 4.0 ainda não é realidade da maioria, aponta estudo da TOTVS

As indústrias brasileiras avançam na digitalização das operações, mas a Indústria 4.0 ainda é uma realidade distante para a maioria, aponta a 2ª edição do Índice de Produtividade Tecnológica (IPT) da Manufatura. O estudo, realizado pela TOTVS em parceria com a h2r insights e trends, registrou que os players da manufatura brasileira evoluíram no ganho de produtividade tecnológica nos últimos cinco anos, obtendo média de 0,71 pontos – em uma escala de 0 a 1 –, frente ao resultado de 0,52 pontos registrados em 2019.

O IPT tem como objetivo avaliar o uso, internalização e ganho de performance a partir da adoção de sistemas de gestão e tecnologias complementares. O comparativo de cinco anos mostra que, embora o setor seja tradicionalmente visto como menos suscetível à disrupção digital rápida, a transformação digital está em curso e impactando várias áreas do setor, da produção à logística e interação com o cliente. Em 2019, 79% das empresas estavam em posição intermediária no que diz respeito a maturidade tecnológica, no segundo e terceiro quartis do IPT (0,25 a 0,75 pontos) e hoje houve uma mudança importante do cenário, com 87% das empresas saltando para a metade superior da pontuação, o terceiro e quarto quartis (0,5 a 1).

“Muito dessa evolução se deu pela pressão trazida pela pandemia. A indústria precisou investir em tecnologia para continuar operando e tendo resultados. Além disso, o avanço tecnológico registrado pela pesquisa também é provocado por um movimento das áreas de negócios em buscarem soluções e pressionarem o departamento de TI para essa maior adoção”, destaca Angela Gheller, diretora de produtos para Manufatura da TOTVS.

O estudo avaliou o uso, internalização e ganho de performance a partir da adoção de sistemas integrados de gestão (ERP) e de tecnologias complementares. Nesse sentido, 85% dos entrevistados afirmam que as soluções e sistemas implementados apoiam muito ou totalmente os objetivos da empresa, mostrando que as indústrias têm sido mais intencionais e estratégicas no investimento e uso de tecnologia. No entanto, paralelo a isso 30% dos entrevistados afirmaram que o time ainda não está plenamente capacitado para lidar com os sistemas da melhor forma possível e 42% acreditam que a empresa ainda não está extraindo todo o potencial que as tecnologias podem oferecer. “O investimento tecnológico, de fato, só trará os melhores resultados quando as empresas entenderem – em todos os níveis – os motivos e as estratégias por trás desses investimentos. Por isso é fundamental haver capacitação e treinamento dos profissionais, para que eles consigam fazer a gestão dos sistemas e, principalmente, das informações da maneira mais eficiente possível. Esse é um dos principais impulsionadores do índice”, reforça Angela Gheller.

Voltando nossos olhos agora para o chão de fábrica, a adoção de sistemas para gerenciamento de todas as etapas da produção tem um papel fundamental para que as indústrias tenham um salto de produtividade e eficiência na jornada da Indústria 4.0. No geral, 62% das indústrias afirmaram utilizar sistemas para gestão da produção, mas ainda existe um grande desafio para que as indústrias brasileiras possam acompanhar em tempo real o ritmo de produção das máquinas, evitando a formação de gargalos na linha de produção.

“Esses resultados reforçam que, mesmo com a presença de sistemas na produção, ainda há gaps para que as empresas possam ter uma gestão industrial escalável, capaz de atender todas as necessidades operacionais de ponta a ponta”, complementa Angela.

O cenário futuro, porém, traz um bom prognóstico: para as empresas que ainda não têm sistemas de gestão na produção, a implantação dessas soluções é uma prioridade nos próximos dois anos, principalmente para: controle da produção (47%), planejamento de produção (47%), qualidade (36%), manutenção de ativos (34%), distribuição/logística (29%) e engenharia (32%).

“O IPT também trouxe a visão de que 31% das empresas não possuem um setor de planejamento de produção e 29% não possuem setor de controle de produção e qualidade. Esses dados reforçam a falta de maturidade das indústrias, uma vez que esses processos acabam sendo realizados em meio a outras atividades de produção, sem ser uma área propriamente dita. Chama a atenção para o quanto o setor ainda não está estruturado e organizado para essas demandas”, reforça Angela Gheller.

Módulos aplicados à gestão da produção: rumo à Indústria 4.0

O IPT também olhou especificamente para soluções tecnológicas voltadas para planejamento e controle de produção. Para o gerenciamento de recursos operacionais e atividades, 49% das empresas afirmaram utilizar solução de MRP (Planejamento das Necessidades de Material), 32% CRP (Planejamento das Necessidades de Capacidade), 23% S&OP (Planejamento de Vendas e Operações) e apenas 18% APS (Planejamento Avançado).

Na área de controle de produção, a automação e coleta de dados do processo de fabricação com soluções, como o MES, está presente em 37% das organizações. Por outro lado, cerca de 80% fazem o apontamento manual da produção (com uso de ERP) e 66% fazem apontamento por processo (diretamente no sistema).

Na área de qualidade, somente 19% dos respondentes afirmaram ter aplicativos ou digitalização aplicada e na área de manutenção de ativos, apenas 15% das empresas possuem aplicativos voltados para a manutenção de ativos, retratando baixa mobilidade no controle desses processos, o que pode acarretar em gargalos no chão de fábrica.

Uso de tecnologias complementares

O estudo também avaliou o uso de soluções complementares ao sistema de gestão. A pesquisa mostrou que o uso dessas soluções está mais ligado à segurança, tomada de decisões, mobilidade e atendimento ao cliente. E ainda assim o uso é relativamente baixo, visto que apenas 49% das empresas implementaram soluções de segurança, 41% utilizam ferramentas de Business Intelligence (BI), 37% possuem cloud e 31% usam CRM. Enquanto soluções como gestão eletrônica de documentos e de processos (GED e BPM) ainda não foram incorporadas por 2/3 das empresas e, no ponto mais extremo, 75% ainda não possuem solução de e-commerce.

“Hoje em dia já observamos um movimento de indústrias investido em e-commerce, porém é importante salientar que há duas possibilidades para uma indústria não investir nesse caminho: primeiro, por seu produto não ser aderente a uma venda online; e, segundo, pela ampliação dos marketplaces que permitem que as indústrias disponibilizem seus produtos em plataformas de terceiros, não precisando internalizar realizando a gestão do e-commerce”, esclarece a diretora de produtos para Manufatura da TOTVS.

Ganho de performance

Com a internalização dos sistemas integrados de gestão, 32% das empresas observaram ganhos expressivos em relação à performance do negócio, e delas, 80% apontaram principalmente facilidade na gestão de indicadores, aumento no controle de vendas, planejamento de produção e estoque e eficiência operacional num geral, assim como um aumento na receita líquida (percebida por 70% dos entrevistados).

Em paralelo, 97% das empresas perceberam algum tipo de ganho na gestão da produção, mas somente 10% conseguem identificar ganhos de forma integrada, ou seja, em todos os critérios de avaliação de performance da produção. “O objetivo da adoção de sistemas integrados de gestão é ter uma visão completa da operação. Esse dado do estudo mostra que as indústrias ainda têm certa dificuldade de perceber benefícios de forma integrada, o que pode ser o reflexo de investimentos em soluções pontuais, que endereçam pequenos processos ou apenas parte de processos, e não a performance como um todo.”

Perfil das indústrias

Para esta 2ª edição, foram realizadas 500 entrevistas com profissionais de indústrias de 23 estados brasileiros, com faturamento acima de R$3 milhões. Dessa amostra, 42% correspondem a indústrias de pequeno porte, 40% de médio porte e 13% de grande porte. As empresas se enquadram em nacionais (93%) e multinacionais (7%) – tendo esta pequena parcela performado 9% acima na média do IPT em relação às nacionais.

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Pesquisa HP: líderes empresariais e governamentais acreditam que tecnologia é a chave para expandir oportunidades econômicas

A HP Inc. (NYSE: HPQ) divulgou um novo estudo realizado com a Oxford Economics que revela o entusiasmo de líderes globais com o uso de tecnologias, incluindo inteligência artificial (IA), para avançar rumo a metas cruciais de impacto social.

A pesquisa, realizada junto a executivos de empresas e autoridades governamentais em dez países, mostra que três quartos dos líderes acreditam que a tecnologia é crucial para expandir oportunidades econômicas (76%) e que a IA ajudará no alcance de metas de sustentabilidade e de impacto social (76%).

Além disso, os líderes empresariais ouvidos já estão usando IA ou planejam usá-la nos próximos dois anos para atingir metas como aumento do acesso à educação digital (90%), desenvolvimento profissional (89%) e diversidade da força de trabalho (86%).

“O alcance da IA é uma grande promessa para ajudar a HP a acelerar nossas metas de impacto sustentável e social”, afirma Ernest Nicolas, diretor executivo de Cadeia de Suprimentos da HP. “Desde nossa responsabilidade na criação de PCs com IA para usuários iniciantes até cientistas de dados que usam nossas estações de trabalho para ajudar agricultores locais a construir negócios mais resilientes, essa é a tecnologia que pode dar impulso a negócios e comunidades.”

Acelerando a equidade digital para 150 milhões de pessoas até 2030

Cerca de um terço da população global está desconectada da internet, gerando perdas de bilhões de dólares no PIB mundial a cada ano. As desigualdades digitais vêm aumentando desde o advento tecnológico, e a IA pode dificultar ainda mais essas disparidades se medidas não forem tomadas com intencionalidade.

“Todos merecem a oportunidade de ter acesso às ferramentas necessárias para prosperar na economia digital”, diz Michele Malejki, chefe global de Impacto Social da HP e diretora da Fundação HP. “Sabemos que a tecnologia pode ser uma grande equalizadora e uma ferramenta poderosa para promover o progresso. No entanto, para realmente reduzir a desigualdade digital em nosso mundo, que muda tão rapidamente, também devemos proporcionar habilidades para as pessoas usarem tecnologias.”

Em seu mais recente Relatório de Impacto Sustentável, divulgado neste mês, a HP mostrou ter acelerado a equidade digital para mais de 45 milhões de pessoas desde 2021, o que representa quase um terço do caminho rumo a sua meta de atingir 150 milhões de pessoas até 2030.

Esse rápido progresso é resultado de parcerias inovadoras com organizações-chave, que criam soluções sob medida para comunidades. A HP busca programas de impacto, investimentos estratégicos e parcerias que priorizem grupos mais prováveis de sofrerem a exclusão digital.

Em 2023, a HP:

  • Apoiou soluções voltadas à equidade digital desenvolvidas por dez organizações na Malásia, África do Sul e México com o Digital Equitiy Accelerator (Acelerador de Equidade Digital), incluindo melhorias em letramento digital para aumento da empregabilidade, acesso a hardware e software educacionais em escolas e desenvolvimento de plataformas digitais para contribuir com melhores desfechos em saúde. No total, o Accelerator impactou 6,4 milhões de pessoas em 2023.
  • Lançou mais de 100 Centros Digitais em parceria com a Associação Cristã de Moços (ACM, ou YMCA, na sigla em inglês) mundial para apoiar o desenvolvimento em programação e letramento digital. Por exemplo, o Centro Digital da West Orem, disponibilizado pela YMCA Houston, no Texas, visa aumentar o acesso de jovens a oportunidades educacionais, econômicas e sociais, apoiar serviços destinados a famílias e promover cursos de letramento digital para a população mais madura da comunidade. Mais de 500 mil pessoas foram impactadas globalmente em 2023.
  • Abriu dois Laboratórios Criativos NABU HP, nos EUA e nas Filipinas, fornecendo tecnologia para artistas e autores escreverem e ilustrarem centenas de livros infantis nos idiomas locais por ano. Em 2023, esses livros gratuitos ajudaram 1,9 milhão de crianças a ganharem autoconfiança, se conectarem com a cultura e desenvolverem habilidades de leitura e escrita, fatores-chave para a participação na economia digital.

Desenvolvendo habilidades em meio à ascensão da IA

Tanto os líderes de empresas quanto os de governos relatam a falta de habilidades como um dos maiores obstáculos para o alcance de metas organizacionais importantes, atrás apenas da volatilidade econômica.

O desenvolvimento de habilidades é uma peça central na abordagem da HP para a equidade digital. Assim, a HP está expandindo sua meta para matricular 2,75 milhões de usuários no programa gratuito de desenvolvimento de habilidades HP LIFE. O programa, realizado pela Fundação HP, já teve mais de 1,2 milhão de matrículas, possibilitando que os usuários tenham acesso a oportunidades de renda ou abram seus próprios negócios.

A HP está empreendendo novas iniciativas para ampliar o acesso e o uso responsável da IA, que representa a maior área de investimento relatada pelas empresas atualmente:

  • Expandir os cursos de Habilidades Digitais para Negócios do HP LIFE, com o lançamento de um novo curso de habilidades em IA ainda neste ano.
  • Lançar o Prêmio HP de IA de Impacto Social (HP AI in Social Impact Award), em parceria com o MIT Solve, que fornece tecnologias voltadas ao desenvolvimento e à implementação de aplicações em IA para empreendedores sociais e organizações que usam essas tecnologias para proporcionar oportunidades em educação, saúde e renda em comunidades de todo o mundo.
  • Iniciar a comercialização, neste mês, da próxima geração de PCs com IA para empresas e consumidores – uma nova categoria de dispositivos feitos para o trabalho e a criação.

A HP tem como objetivo ser a empresa de tecnologia mais sustentável e justa do mundo e está comprometida com revisar continuamente seus progressos e avaliar ainda mais ações a fim de concretizar um futuro mais equitativo e sustentável.

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XP inaugura espaço físico em Curitiba e impulsiona crescimento do mercado de investimentos na região

Localizado no Batel, Espaço XP é o primeiro na região Sul dedicado ao relacionamento com assessores e investidores locais

Foto: Danielle Sampaulo

A XP, a maior plataforma de investimentos do Brasil, inaugura em Curitiba o Espaço XP, projetado para ser um hub de experiências para investidores e profissionais do mercado financeiro na região. Localizado no Batel, este espaço é o primeiro a ser lançado no Sul e faz parte do plano de regionalização da marca, que visa a expansão onde a empresa já tem presença sólida, por meio de escritórios de investimentos parceiros e assessores.

Inspirado em experiências de marcas de alto valor agregado, o formato do Espaço XP foi lançado inicialmente em Manaus, no ano de 2022, e já se mostrou bem-sucedido. Mais recentemente, foram inaugurados os Espaços XP em Campinas, Recife, Fortaleza e Brasília. A presença da marca nessas regiões impulsionou os parceiros locais, gerou aumento na abertura de contas e na captação por assessor, resultado que também é esperado no novo ambiente em Curitiba.

“A escolha do Paraná e da cidade de Curitiba como a primeira localidade do Sul para estabelecer o Espaço XP foi baseada em diversos fatores estratégicos. O primeiro deles leva em conta aspectos econômicos, dada a importância do PIB do estado e a relevância populacional da cidade de Curitiba, com quase 2 milhões de habitantes”, explica Claudia Deberaldine, Sócia e Executiva Regional da XP Inc.

Na cidade, a empresa busca fortalecer o relacionamento com clientes, impulsionar o crescimento e capturar oportunidades de negócios na região. Para os escritórios parceiros, o espaço também tem o papel de fortalecer os empreendedores locais com a presença da marca XP.

O projeto é parte importante da estratégia para concretizar uma das principais ambições institucionais da empresa: democratizar o acesso ao mercado financeiro para os brasileiros em todas as regiões do país. “O espaço foi projetado para refletir a experiência XP e proporcionar aos investidores de Curitiba a segurança necessária para fortalecer o vínculo com os assessores. Para a XP, a iniciativa deve impactar positivamente os índices de conhecimento da marca no Paraná, em um contexto de um apetite crescente por investimentos na região”, explica Lisandro Lopez, CMO da XP Inc.

A região Sul concentra mais de R$ 78 bilhões em investimentos de pessoa física na bolsa de valores brasileira, a B3, com mais de 996 mil investidores. No Paraná apenas, são mais de 380 mil investidores pessoa física, com valor em investimentos superando R$ 28 bilhões. “Vale destacar o time extremamente qualificado na região, o que nos possibilita oferecer um serviço de excelência. Curitiba possui uma localização estratégica que facilita o acesso aos investidores de todo o Sul, sendo um importante polo de inovação e novos investimentos”, completa Claudia.

Em relação ao potencial de negócios, a cidade é a segunda capital com o melhor ambiente empresarial do país, segundo o Índice de Concorrência dos Municípios (ICM) divulgado pelo Ministério da Economia. A capital paranaense fica atrás apenas de Belo Horizonte e Sorocaba nesse aspecto. 

O Espaço XP disponibilizará uma gama de facilidades em um espaço amplo de mais de 600 m², incluindo salas de reunião, locais para eventos e networking.  O local será dedicado ao relacionamento entre assessores e clientes, bem como à promoção da educação financeira por meio de palestras, eventos e workshops com especialistas que são referências no mercado.

Vagas para transição de carreira

Para fomentar a profissão de assessor de investimento e ter um time cada vez mais qualificado, a XP está com inscrições abertas para o programa XP Future em Curitiba. O programa capacita profissionais com perfil comercial para se tornarem assessores de investimentos e iniciarem uma jornada de crescimento na profissão.

Para se inscrever no XP Future não é necessário conhecimento prévio sobre investimentos, já que o programa conta com especialistas do mercado preparados para formar novos assessores. As inscrições para o processo seletivo estão abertas e os interessados devem se cadastrar no site até dia 24 de junho. 

Em caso de aprovação, a contratação é CLT e é necessário que o candidato obtenha as certificações do CPA 20 ou CEA.

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Paraná recebe a primeira planta do Brasil de produção de petróleo sintético a partir de biogás

A unidade está instalada na Itaipu Binacional e deve produzir 6kg/dia de biosyncrude destinado à obtenção de SAF

O Centro Internacional de Energias Renováveis (CIBiogás) e a Cooperação Brasil-Alemanha para o Desenvolvimento Sustentável, por meio do projeto H2Brasil, inauguram, hoje, 17 de junho, a primeira planta piloto do país para produção de petróleo sintético a partir do biogás com foco na produção de combustível sustentável de aviação (Sustainable Aviation Fuel – SAF).
 

Com investimento de cerca de 10 milhões de reais do governo alemão, mais especificamente do Ministério Federal da Cooperação Econômica e Desenvolvimento da Alemanha (BMZ), a Unidade de Produção de Hidrocarbonetos Renováveis, instalada nas dependências da Itaipu Binacional, vai produzir 6kg/dia de biosyncrude – uma mistura de hidrocarbonetos sintetizada a partir de biogás e hidrogênio verde, que será destinada à produção de SAF.
 

A planta piloto utilizará até 50 Nm³/dia de biogás produzido na unidade de biodigestão da Itaipu Binacional (UD Itaipu) como fonte de carbono para a produção dos hidrocarbonetos. Além disso, serão utilizados 53 Nm³/dia de hidrogênio verde produzido pelo Núcleo de Pesquisa em Hidrogênio (NUPHI) do Parque Tecnológico Itaipu (PTI).
 

biosyncrude produzido na planta piloto será enviado para o Laboratório de Cinética e Termodinâmica Aplicada (LACTA) da UFPR (Curitiba/PR) para caracterização e refino visando a obtenção de SAF. Além disso, o Laboratório de Materiais e Energias Renováveis (LABMATER) da UFPR (Palotina/PR) realizou estudos sobre o processo de reforma a seco do biogás e desenvolveu os catalisadores utilizados na planta piloto.
 

“Esta é a primeira planta de biosyncrude do país. Seu objetivo é o de viabilizar economicamente uma rota para produção de combustíveis verdes a partir da valorização do biogás por meio da integração das tecnologias de reforma catalítica e Fischer-Tropsch, com ênfase no desenvolvimento do mercado de Power-to-X no estado do Paraná”, diz Markus Francke, diretor do projeto H2Brasil.
 

No âmbito da parceria entre a Cooperação Brasil-Alemanha e o CIBiogás, também foi criado um mapa dinâmico para identificar áreas com maior potencial de produção de SAF no Paraná. “Esse mapa destaca as regiões mais promissoras para a produção de bioquerosene de aviação a partir do biogás. A análise revela que o Paraná apresenta um potencial de produção de 15 mil metros cúbicos por ano de SAF a partir do biogás gerado pelas plantas em operação que foram mapeadas em 2022 no estado”, explica Rafael Hernando de Aguiar Gonzalez, diretor presidente do CIBiogás. Ele afirma, ainda, que esse volume corresponde a aproximadamente 4% do fornecimento total de querosene de aviação na região sul do Brasil em 2023.
 

A parceira conta ainda com o apoio da Fundação Araucária, que realizou contrapartida financeira por meio de investimentos no âmbito do Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação em Hidrocarbonetos Renováveis (NAPI-HCR). O novo arranjo tem por objetivo promover a organização, a integração e a coordenação de ações estruturantes voltadas à modernização e ao fomento do setor de bioenergia no Estado do Paraná, reunindo as principais lideranças do Estado que atuam no desenvolvimento de tecnologias de produção e uso de combustíveis sintéticos, capazes de reduzir a pegada de carbono dos setores de transporte aéreo e rodoviário.
 

Segundo o Prof. Luiz Pereira Ramos (UFPR), facilitador do NAPI-HCR, a concepção, instalação e operação da unidade piloto, realizada em colaboração com vários membros de sua equipe, representa um marco para o desenvolvimento do setor de bioenergia do estado. “Além da clara demonstração de que seu principal objetivo está sendo cumprido que é projetar o Estado do Paraná a uma condição de excelência na busca por tecnologias sustentáveis que possam contribuir significativamente à transição energética para uma economia de baixo carbono”, afirma.
 

Descarbonização da aviação

Com as metas climáticas estabelecidas no Acordo de Paris, baseadas nos critérios de descarbonização e de emissão zero estipuladas para os anos de 2030 e 2050, foi criado em 2016 o CORSIA (Carbon Offsetting and Reduction Scheme for International Aviation), programa que tem como objetivo central criar mecanismos de mercado e complementar os esforços de mitigação de emissões de gases do efeito estufa (GEE) do setor de aviação civil internacional, limitando o aumento das emissões previstas para os próximos anos.
 

O setor de aviação, que é de difícil abatimento no que diz respeito às emissões de GEE, emite anualmente cerca de 800 milhões de toneladas de CO2 na atmosfera e por isso tem merecido uma atenção especial da comunidade científica internacional. Como substituto aos combustíveis fósseis, os combustíveis sustentáveis de aviação podem ser obtidos a partir de diferentes rotas tecnológicas e com matérias-primas que vão de óleos vegetais a etanol e biogás. Várias rotas já foram homologadas nacional e internacionalmente para a produção de SAF, cujo uso está atualmente restrito a misturas de até 50% com o querosene de aviação de origem petroquímica (Jet A-1).

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Financiamento de veículos cresce 16,8% no Paraná em relação a maio de 2023

No mês de maio, o Paraná foi responsável pelo financiamento de 44,7 mil veículos, entre novos e usados, de acordo com dados da B3. No total, o Estado teve um crescimento de 16,8% no número de financiamentos na comparação com o mesmo período do ano anterior, mas queda de 4,2% em relação a abril.

No segmento de autos leves, a alta foi de 16,5% ante o mesmo período do ano passado, mas houve queda de 4,2% comparado com abril. Em financiamento de motos, foi registrado aumento de 12% na comparação com maio de 2023 e queda de 5,7% em relação ao mês anterior. Já o número de financiamento de veículos pesados foi 29,7% maior do que o mesmo período do ano passado e 10,6% maior do que em abril.

A B3 opera o Sistema Nacional de Gravames (SNG), a maior base privada do País, que reúne o cadastro das restrições financeiras de veículos dados como garantia em operações de crédito em todo território nacional.

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TIVIT promove evento de Inovação para lideranças em Curitiba

A TIVIT, multinacional brasileira que acelera negócios por meio da tecnologia, promoverá, no dia 20 de junho, o Digital Innovation TIVIT, em Curitiba. O evento somente para convidados é voltado a tomadores de decisão das áreas de tecnologia e inovação e trará insights sobre o uso prático da Transformação dos Negócios, Inteligência Artificial (IA), Negócios e Processos Digitais, Cyber Security e Gestão de Ambientes Híbridos de Nuvem.

Serão quatro palestras ministradas por lideranças da TIVIT, incluindo o CEO Paulo Freitas, que abordará o tema “Caminhos para a Transformação”. Erik Naoki, diretor de Soluções Digitais da TIVIT, falará sobre “Dados e IA Transformando os Negócios”, Leonardo Piva, diretor de Cloud da TIVIT, sobre “Como Estruturar a Jornada para Nuvem”, e Thiago Tanaka, diretor de Cyber da TIVIT, vai abordar “Como ter um Ambiente Escalável e Seguro” em sua palestra.

O evento contará ainda com a participação de Arthur Igreja, um dos maiores palestrantes de negócios do Brasil e referência em inovação disruptiva. Autor do best-seller sobre inovação “Conveniência é o nome do Negócio”, Igreja é cofundador da plataforma AAA Inovação com o economista Ricardo Amorim.

Para o CEO da TIVIT, Paulo Freitas, muitas companhias, independentemente do porte ou nível de maturidade, estão desenvolvendo estratégias de transformação de negócios suportadas por ferramentas digitais. “Com a ascensão da transformação digital e mais recentemente da inteligência artificial, além do crescimento e sofisticação cada vez maior dos ataques de cibersegurança, as organizações vivem um momento crucial para o seu futuro. Para ajudarmos as empresas em suas jornadas de transformação, queremos compartilhar conhecimento e conteúdo de qualidade, além de promover discussões aprofundadas sobre esses temas”, diz.

No último ano, Curitiba foi eleita uma das três cidades brasileiras que mais investem em inovação e tecnologia, segundo o Prêmio Anciti Awards, realizado pela Associação Nacional das Cidades Inteligentes, Tecnológicas e Inovadoras (ANCITI), que reconhece e homenageia as cidades e iniciativas que lideram a inovação nas áreas de Tecnologia da Informação (TI), Transformação Digital (TD) e inovação. “Os investimentos em tecnologia na cidade atraem companhias, além de estimular o surgimento de novas organizações na região. Esses são alguns dos motivos para que o evento aconteça em Curitiba, que está entre as cidades mapeadas por contar com um número expressivo de grandes empresas, porém com poucos eventos com foco em tecnologia. A nossa proposta é promovermos mais eventos com este viés no estado”, explica o CEO.

Com 7 das 10 maiores empresas do país como clientes, a TIVIT é uma das raras companhias de tecnologia fundadas no Brasil que se tornaram multinacionais, e, mais raro ainda, chegaram à casa do bilhão de reais em receita. Com operações em 10 países da América Latina, a TIVIT oferece soluções digitais personalizadas, incluindo projetos de Transformação Digital, Desenvolvimento Ágil de Soluções, Gestão de Ambientes multiplataforma de nuvem (híbrida, privada e pública) e legados de sistemas, tudo isso suportado por uma suíte completa de soluções e serviços de Cibersegurança.

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Energia Solar: sustentabilidade e economia na conta de luz

Geração de energia elétrica a partir da fonte solar é hoje a mais barata disponível no mercado

Por conta dos avanços da sociedade, a energia elétrica virou item básico e indispensável na vida de todos. A energia deixou de ser apenas para a iluminação em casa e passou a ser utilizada para carregar os celulares, ligar televisão e eletrodomésticos, por exemplo. O Brasil está à frente dos outros países e se destaca por utilizar fontes renováveis para gerar energia elétrica. Petróleo, carvão mineral, gás natural e nuclear ainda são as fontes mais utilizadas para gerar energia na China, Estados Unidos e Índia, o que libera gases de feito estufa na atmosfera e polui o meio ambiente.  

Atualmente, mais da metade da energia gerada no Brasil vem de hidroelétricas (50,6%), que utilizam a força da água para produzir energia. Segundo dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), a fonte solar vem logo em seguida, com 12% de produção no território nacional. Fontes poluentes somam cerca de 5%.  

O diretor da 8.2 Curitiba, Dr. Heiko Lübke, explica que a geração de energia elétrica a partir da fonte solar é hoje a mais barata disponível no mercado, pois os custos de produção dos equipamentos são continuamente reduzidos com o desenvolvimento desta indústria. Além disso, os equipamentos utilizados requerem manutenção de baixo custo. “Com o planejamento certo e boa qualidade de instalação, os módulos fotovoltaicos têm vida útil de 25 anos”, afirma.  

A produção da energia solar acontece quando os módulos fotovoltaicos convertem a luz do sol em energia elétrica. Essa é transportada até o inversor solar, que irá converter a energia gerada pelo sistema para as características da rede elétrica, através do efeito fotovoltaico. Assim, quanto maior a incidência de raios solares nos painéis, maior será a geração de energia. 

“Dependendo da potência da usina e da demanda de energia elétrica que a empresa tem, o sistema certo pode ser planejado para se enquadrar no regime de operação que adequa o suprimento da demanda de energia elétrica à conexão à rede da concessionária ou até em um sistema isolado, com baterias”, explica Dr. Lübke. 

A instalação do sistema para energia solar está bem disseminada para uso residencial e apresenta um leque de benefícios para as empresas, entre eles estão: a sustentabilidade, otimização de custos, retorno rápido do investimento, fácil instalação e manutenção e boa durabilidade.  

“Apesar de diminuir, a conta de luz não é “zerada”, pois aos custos de energia se adicionam os custos da conexão à rede da companhia elétrica. Este custo somente se zera em um sistema isolado”, afirma o diretor da 8.2 Curitiba. 

De acordo com Heiko, a legislação brasileira permite que empresas utilizem até 3 MW de energia fotovoltaica. “A legislação brasileira diferencia a geração distribuída (residências e empresas) e a geração centralizada (“fazendas” solares). Na geração distribuída, de forma geral, é preciso fazer um projeto básico para receber avaliação e aprovação para a conexão pela concessionária. Os impactos ambientais são muito baixos, além das vantagens gerais da energia renovável, então o licenciamento ambiental normalmente também é simplificado”, explica.  

Caso o sistema solar gere mais energia do que a demanda da empresa, esta energia gera créditos na conta da unidade consumidora do proprietário do sistema. Ele pode consumir estes créditos em até 60 meses nas unidades consumidoras cadastradas para receberem os respectivos créditos. Para realmente vender energia, é necessário envolver uma empresa comercializadora cadastrada na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCCEE), empresa ligada ao Ministério de Minas e Energia que rege o mercado de energia elétrica, o que causa tributação. 

O investimento para uma usina fotovoltaica com 1 MW de potência, utilizada em empresas de médio e grande porte (residências consomem cerca de 150KW/h mensal), é de cerca R$ 3,5 milhões, podendo se alterar conforme a tecnologia e o local escolhidos. “Os módulos fotovoltaicos com cerca de 2 m pesam aproximadamente 30 kg, com estruturas de fixação e cargas de vento. A construção (telhado) precisa ter capacidade para carregar este peso com segurança”, explica o diretor.  

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Terminal em Paranaguá aumenta em 74% capacidade de recebimento

Acabam de entrar em operação no Porto de Paranaguá dez novos tanques para armazenamento de derivados de petróleo, construídos pela Companhia Brasileira de Logística (CBL), terminal de líquidos do Grupo Interalli.
 

As novas obras garantiram um aumento de 74,4% na capacidade estática da CBL, que saiu de 93,7 milhões de litros de armazenagem e deverá chegar a marca de 163.500 milhões de litros de capacidade de armazenamento. Ao todo, a empresa deverá operar cerca de 1,7 bilhões de litros ao ano.


Já a capacidade de recebimento do Porto de Paranaguá passará de 773 milhões de litros, para 840 milhões de litros com a ampliação da CBL, um aumento de 9%.
 

Hoje o porto de Paranaguá é o segundo do país na movimentação de líquidos, movimentando cerca de 9,3 Bilhões de litros por ano. Com os novos investimentos a expectativa é atingir a marca de 10 Bilhões de Litros movimentados por ano.
 

O diretor do Grupo Interalli, Fabrício Fumagalli, conta que Paranaguá tem se tornado um destino cada vez mais frequente para a entrada de derivados líquidos no Brasil.
 

“O terminal da CBL é considerado um dos mais automatizados do país e deverá contribuir ainda mais com as importações e exportações de líquidos pelo Porto de Paranaguá, que entre janeiro e março de 2024 representou o equivalente a 5.028.271 m³ ou 5,028 bilhões de litros”, afirma o diretor do Grupo Interalli, Fabrício Fumagalli.

Estrutura

As operações de importação e exportação da CBL utilizam o píer público de inflamáveis de Paranaguá, em dois berços de atracação e está licenciado para o recebimento de óleo diesel, biodiesel, etanol, metanol, gasolina, nafta, entre outros.

Todos os tanques construídos para recepção e expedição de líquidos são de formato cilíndrico vertical, com fundo plano, construídos com chapa de aço estrutural ASTM A-36, conforme normas brasileiras para o setor. Os tanques são dotados de sistema de combate a incêndio através de câmaras de espuma e anéis com aspersores para resfriamento automático dos costados. O terminal conta ainda com dois reservatórios de água para combate a incêndio com capacidade de 5.410,00m³.

Os berços interno e externo permitem a atracação de navios de até 50 mil m3 com LOA de até 190 metros e calado de 11,6 metros.

“Estamos colocando em operação novos tanques com uma operação 100% automatizada, com a maior capacidade de movimentação ferroviária de Paranaguá e preparado para atender o mercado nacional e internacional”, completa o gerente do terminal, Carlos Camillo.
 

A ampliação da CBL foi feita em em área própria e a obra levou 18 meses para ser concluída. Ao todo, foram gerados aproximadamente 350 empregos diretos e indiretos durante a ampliação e outras 40 novas vagas permanentes

Todos os funcionários do terminal, da área administrativa e operacional, já passaram por cursos de qualificação, treinamento e preparo para atuar neste tipo de atividade.

Capacidade de recebimento e expedição

O terminal conta com duas linhas em aço inox interligadas ao píer público de líquidos do Porto de Paranaguá para recebimento e expedição de produtos dos navios tanques. Essas linhas estão acopladas a três bombas com capacidade nominal de 600 metros cúbicos por hora (m3/h) cada. Assim, é possível realizar operações de carregamento de navios com 1.200 m3/h.

O novo terminal da CBL conta com oito plataformas rodoviárias e quatro rodoferroviárias, com capacidade para receber até 12 caminhões simultaneamente de todos os tamanhos.

Já para o modal ferroviário, o sistema da CBL possibilita operar 32 vagões simultaneamente, sendo o terminal com maior capacidade para movimentação ferroviária no Porto de Paranaguá. O ramal ferroviário conta com 16 pontos de operação que juntos oferecem uma capacidade de recebimento e expedição de 960 metros cúbicos por hora.

Informações técnicas

O diretor de suprimentos da empresa Empresa Royal Fic, Plínio Moscoso Barretto de Araujo Neto, diz que a operação da CBL Líquidos pode ser considerada uma das melhores do Brasil. A empresa importa Diesel pelo terminal paranaense.

“A operação da CBL é muito eficiente e a operação deve ser uma das melhores do Brasil. Isso porque conseguimos dar uma produtividade boa aos navios, com operação 24 horas e muito acima da média”, elogiou.

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