Copom eleva a taxa Selic para 14,75% a.a.

Compartilhar

O ambiente externo mostra-se adverso e particularmente incerto em função da conjuntura e da política econômica nos Estados Unidos, principalmente acerca de sua política comercial e de seus efeitos. A política comercial alimenta incertezas sobre a economia global, notadamente acerca da m​agnitude da desaceleração econômica e sobre o efeito heterogêneo no cenário inflacionário entre os países, com repercussões relevantes sobre a condução da política monetária. Além disso, o comportamento e a volatilidade de diferentes classes de ativos também têm sido afetados, com fortes reflexos nas condições financeiras globais. Tal cenário segue exigindo cautela por parte de países emergentes em ambiente de maior tensão geopolítica.

Em relação ao cenário doméstico, o conjunto dos indicadores de atividade econômica e do mercado de trabalho ainda tem apresentado dinamismo, mas observa-se uma incipiente moderação no crescimento. Nas divulgações mais recentes, a inflação cheia e as medidas subjacentes mantiveram-se acima da meta para a inflação.

As expectativas de inflação para 2025 e 2026 apuradas pela pesquisa Focus permanecem em valores acima da meta, situando-se em 5,5% e 4,5%, respectivamente. A projeção de inflação do Copom para o ano de 2026, atual horizonte relevante de política monetária, situa-se em 3,6% no cenário de referência (Tabela 1).

Os riscos para a inflação, tanto de alta quanto de baixa, estão mais elevados do que o usual. Entre os riscos de alta para o cenário inflacionário e as expectativas de inflação, destacam-se (i) uma desancoragem das expectativas de inflação por período mais prolongado; (ii) uma maior resiliência na inflação de serviços do que a projetada em função de um hiato do produto mais positivo; e (iii) uma conjunção de políticas econômicas externa e interna que tenham impacto inflacionário maior que o esperado, por exemplo, por meio de uma taxa de câmbio persistentemente mais depreciada. Entre os riscos de baixa, ressaltam-se (i) uma eventual desaceleração da atividade econômica doméstica mais acentuada do que a projetada, tendo impactos sobre o cenário de inflação; (ii) uma desaceleração global mais pronunciada decorrente do choque de comércio e de um cenário de maior incerteza; e (iii) uma redução nos preços das commodities com efeitos desinflacionários.

A conjuntura externa, em particular os desenvolvimentos da política comercial norte-americana, e a conjuntura doméstica, em particular a política fiscal, têm impactado os preços de ativos e as expectativas dos agentes. O Comitê segue acompanhando com atenção como os desenvolvimentos da política fiscal impactam a política monetária e os ativos financeiros. O cenário segue sendo marcado por expectativas desancoradas, projeções de inflação elevadas, resiliência na atividade econômica e pressões no mercado de trabalho. Tal cenário prescreve uma política monetária em patamar significativamente contracionista por período prolongado para assegurar a convergência da inflação à meta.

O Copom decidiu elevar a taxa básica de juros em 0,50 ponto percentual, para 14,75% a.a., e entende que essa decisão é compatível com a estratégia de convergência da inflação para o redor da meta ao longo do horizonte relevante. Sem prejuízo de seu objetivo fundamental de assegurar a estabilidade de preços, essa decisão também implica suavização das flutuações do nível de atividade econômica e fomento do pleno emprego.

Para a próxima reunião, o cenário de elevada incerteza, aliado ao estágio avançado do ciclo de ajuste e seus impactos acumulados ainda por serem observados, demanda cautela adicional na atuação da política monetária e flexibilidade para incorporar os dados que impactem a dinâmica de inflação.

O Comitê se manterá vigilante e a calibragem do aperto monetário apropriado seguirá guiada pelo objetivo de trazer a inflação à meta no horizonte relevante e dependerá da evolução da dinâmica da inflação, em especial dos componentes mais sensíveis à atividade econômica e à política monetária, das projeções de inflação, das expectativas de inflação, do hiato do produto e do balanço de riscos.

Votaram por essa decisão os seguintes membros do Comitê: Gabriel Muricca Galípolo (presidente), Ailton de Aquino Santos, Diogo Abry Guillen, Gilneu Francisco Astolfi Vivan, Izabela Moreira Correa, Nilton José Schneider David, Paulo Picchetti, Renato Dias de Brito Gomes e Rodrigo Alves Teixeira.

Tabela 1

Projeções de inflação no cenário de referência

Variação do IPCA acumulada em quatro trimestres (%)

Índice de preços20252026
IPCA4,83,6
IPCA livres5,33,4
IPCA administrados3,54,0

No cenário de referência, a trajetória para a taxa de juros é extraída da pesquisa Focus e a taxa de câmbio parte de R$5,70/US$, evoluindo segundo a paridade do poder de compra (PPC). O preço do petróleo segue aproximadamente a curva futura pelos próximos seis meses e passa a aumentar 2% ao ano posteriormente. Além disso, adota-se a hipótese de bandeira tarifária “verde” em dezembro de 2025 e de 2026. O valor para o câmbio foi obtido pelo procedimento usual. 

Fonte: Banco Central

Vivo abre 140 vagas para área de relacionamento com o cliente em Curitiba e Região Metropolitana

Compartilhar

No dia 13 de maio, companhia fará feira de recrutamento online. Reforçando o compromisso com a diversidade e a inclusão, 15% das oportunidades ofertadas serão para pessoas com deficiência

A Vivo está com 140 vagas abertas para a área de relacionamento com o cliente e, reafirmando o compromisso da companhia com a diversidade e a inclusão, 15% delas são destinadas a pessoas com deficiência. As oportunidades são para atuação em Curitiba e Região Metropolitana. No dia 13 de maio, a companhia promoverá uma feira, em formato virtual, para apresentar a empresa e benefícios. Os interessados precisam se inscrever até o dia 12 de maio pelo link .

Para se candidatar a uma das vagas, é necessário ter o ensino médio completo e conhecimentos em informática e pacote office. Ter experiência anterior em relacionamento com o cliente e com vendas será um diferencial. Além disso, a Vivo procura por candidatos com atributos como capacidade de comunicação, boa escrita e interpretação de texto, facilidade de compreensão, resiliência, empatia, com foco no cliente e na solução de suas solicitações. Estar conectado com o propósito da empresa, de digitalizar para aproximar, com pensamento digital e inovador, também são características importantes. Os selecionados passarão por um programa de formação, com trilha de aprendizagem focada em produtos e serviços da Vivo.

O salário é compatível com o que é oferecido no mercado e os selecionados contarão com o VIBE, o programa de benefícios flexíveis da companhia, que possui uma extensa lista de vantagens adaptáveis às necessidades de cada um, como vale alimentação, refeição e transporte; plano de saúde e odontológico, seguro de vida e benefício academia. Além disso, a empresa oferece outros diferenciais como programa de idiomas; day off de aniversário, além de pacote de dados e desconto especial em linha fixa, banda larga, TV por assinatura e apps. A Vivo é uma das três Melhores Empresas para Trabalhar no Brasil, segundo o Great Place to Work 2024.

Cargill investe R$ 1,7 bilhão no Brasil e reafirma seu compromisso com o País

Compartilhar

A Cargill, uma das maiores empresas do mundo fornecedoras de alimentos, apresenta os resultados do ano calendário de 2024 com uma receita operacional líquida de R$ 109,2 bilhões e investimentos que somam R$ 1,7 bilhão.
 

Ao longo dos últimos cinco anos, a companhia alcançou a marca de R$ 8,1 bilhões em recursos financeiros empregados em sua operação no País, que conta com 29 fábricas, 75 armazéns, sete terminais portuários, dois centros de inovação, um centro de serviços compartilhados, cinco centros de distribuição, 14 escritórios comerciais e quatro escritórios corporativos.
 

O volume total originado, processado e comercializado pela Cargill em 2024 atingiu a marca de 45 milhões de toneladas, o que reforça a importância do Brasil como um dos principais produtores de alimentos do mundo e um país estratégico para a empresa, cuja atuação é marcada por conectar aqueles que cultivam e produzem alimentos com quem comercializa e consome em todo o mundo.
 

Segundo Paulo Sousa, presidente da Cargill no Brasil, o ano de 2024 foi especialmente desafiador, não apenas para a Cargill, mas para o mercado de commodities como um todo. “Estamos no mercado global há 160 anos e, especificamente no Brasil, há seis décadas. É essa ampla expertise em conhecer, analisar e encontrar soluções inovadoras para os períodos mais difíceis é que fazem da Cargill uma das empresas com capacidade de conectar quem produz e quem consome alimentos. Apesar dos desafios, sabemos que o Brasil tem um papel vital para a alimentação global e, justamente por isso, a Cargill segue investindo em nossa expansão e na melhoria da nossa operação no País, reafirmando mais uma vez o compromisso com a produção e o transporte de alimentos cada vez mais sustentável”.
 

A companhia registrou prejuízo contábil líquido no período, de R$ 1,7 bilhão versus um lucro de R$ 2,5 bilhões no ano anterior. É importante destacar que o prejuízo contábil não altera a estratégia da empresa de seguir crescendo no país. “Nos orgulhamos de investir, de forma consistente, mais de R$ 8 bilhões nos últimos cinco anos e seguiremos direcionando recursos para expandir nossa operação no Brasil. Os fatores que mais impactam o resultado contábil líquido no último ano estão o câmbio e a oscilação nos preços das commodities, além dos custos do transporte, em especial o frete ferroviário”, explica o executivo.
 

Destaques do ano de 2024
 

O processo de integração das três plantas de biodiesel e quatro armazéns adquiridos da Granol no ano anterior avançou nos quesitos de segurança, pessoas, gestão e produção e registrou os primeiros carregamentos de farelo de soja e biodiesel como Cargill, além de glicerina bidestilada e lecitina. Além disso, o novo terminal de Porto Velho, que terminou o ano em fase de testes, vai contribuir para a melhoria da logística de grãos no Arco Norte, alinhado ao crescimento do agronegócio no Brasil.
 

Foi lançado o programa ReSolu para promover a construção de sistemas de produção mais resilientes e eficientes, pautados na melhoria da saúde do solo. Por meio do programa, a Cargill dá acesso a práticas agrícolas que possam acelerar e dar escala à agricultura regenerativa no Brasil, com assistência técnica especializada, portfólio de insumos, soluções financeiras e mensuração de carbono.
 

O volume de soja verificada do Programa 3S registrou 17% de aumento na safra 2022/2023 em relação ao período anterior. Quando somadas, as áreas agrícolas ultrapassam 737 mil hectares distribuídos em oito estados brasileiros: Bahia, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará e Paraná.
 

No segmento de nutrição animal, a Cargill iniciou a operação na fábrica de Pato Branco (PR), por meio da recente aquisição da planta industrial da Anhambi Produção Animal. Esse movimento permitiu a redução da distância entre a fábrica e as granjas de suínos, trazendo um importante impacto de sustentabilidade. Para fortalecer a presença da companhia em regiões estratégicas e fomentar a produção sustentável, foram firmadas parcerias com a Bom Negócio, em Patrocínio (MG), para a produção de suplemento mineral no estado mineiro, e com a Coamo, em Campo Mourão (PR), com foco em ração para os portfólios de aves e suínos.
 

O programa de transformação do setor cacaueiro, o Cargill Cocoa Promise, destinado aos agricultores e suas comunidades para promover melhores rendimentos enquanto cultivam o cacau, celebrou, em 2024, uma década de fomento a uma cadeia de cacau transparente e sustentável. A Cargill expandiu ainda suas parcerias na produção do cacau, desta vez com a Algar Farming. O projeto envolve a restauração de uma área de três mil hectares na Fazenda Pacajá, no Pará, anteriormente destinada à pastagem.
 

O Programa ReaLiza, lançado em 2010 e voltado à reciclagem de óleo usado, consolidou-se como uma das maiores iniciativas de logística reversa do Brasil. Presente em 23 estados e 278 cidades, o programa expandiu sua atuação por meio de uma parceria estratégica com a rede Carrefour, abrangendo todas as redes de supermercados e hipermercados das marcas Carrefour e Sam’s Club. Com cerca de 9,9 mil pontos de coleta espalhados pelo país, o ReaLiza já recolheu quase 14 milhões de litros de óleo usado desde a sua criação.
 

Crescendo com as comunidades
 

Em 2024, a Cargill seguiu investindo em projetos socioambientais no Brasil comprometida com a geração de impacto positivo nas comunidades em que atua. Para potencializar a atuação da empresa nos territórios, a empresa contou com a colaboração de 18 parceiros implementadores, em 28 iniciativas, alcançando mais de 42 mil pessoas em diversas comunidades.
 

A Fundação Cargill, presente em 18 estados, mobilizou 1.930 voluntários que dedicaram mais de 10.000 horas a 101 comitês de voluntariado. Por meio de chamadas públicas e parcerias estratégicas, apoiou 36 projetos e premiou 14 equipes da Enactus Brasil no Prêmio Alimentação em Foco.

DJI Agriculture traz dados inéditos sobre revolução agrícola com drones no Brasil

Compartilhar

DJI Agriculture traz dados inéditos sobre revolução agrícola com drones no Brasil

Aproximadamente 400 mil drones agrícolas operados por 400 mil pilotos treinados tratam 300 tipos de culturas em 100 países

A DJI, líder mundial em drones civis e tecnologia de câmeras criativas, apresentou hoje seu quarto Relatório Anual de Perspectivas da Indústria de Drones Agrícolas durante a Agrishow 2025, em São Paulo. Os dados revelam uma indústria global em amadurecimento, estruturada em torno dos drones agrícolas e pronta para a próxima fase de crescimento. Cada vez mais, autoridades de aviação regionais estão implementando políticas mais favoráveis para acelerar a agricultura de precisão e tecnologias inteligentes de proteção de cultivos em todo o mundo. A padronização do treinamento de pilotos também impulsionou a entrada de jovens e mulheres nesse setor. Ao final de 2024, estimava-se que 400 mil drones agrícolas da DJI estavam em operação globalmente — um aumento de 90% em relação a 2020. A adoção da tecnologia de drones já resultou na economia de aproximadamente 222 milhões de toneladas de água e na redução de 30,87 toneladas de emissões de carbono.

“Os drones agrícolas se tornaram equipamentos essenciais nas fazendas ao redor do mundo. Graças a políticas baseadas em pesquisa e a um processo mais claro de capacitação de operadores, a adoção entre jovens e mulheres cresceu significativamente”, afirma Yuan Zhang, Diretor Global de Vendas da DJI Agriculture. “À medida que a indústria continua a amadurecer globalmente, a DJI Agriculture mantém firme sua missão de ajudar os agricultores a aumentar sua eficiência e produtividade de forma sustentável por meio de tecnologias inovadoras com drones”, diz o executivo.

Políticas baseadas em pesquisa aceleram a adoção

O uso de drones agrícolas continuou a se expandir ao longo de 2024. Alguns países estão passando de testes limitados para aplicações formais, enquanto outros ampliam o uso de drones de culturas únicas para múltiplas culturas. Isso é, em grande parte, resultado de regulamentações mais inteligentes por parte das autoridades locais de aviação. Por exemplo, a Argentina reduziu as restrições para o uso de drones em áreas agrícolas, enquanto a Espanha simplificou o processo de aprovação para drones agrícolas. Ao mesmo tempo, países como o Brasil padronizaram ainda mais o processo de formação de pilotos, facilitando a legalização do uso de drones pulverizadores.

DJI Agriculture aprimora recursos antiderramamento e design de drones pulverizadores

Conter a deriva de pesticidas continua sendo um desafio em todos os métodos de aplicação — drones, aviões tradicionais e equipamentos terrestres. No entanto, a DJI Agriculture otimizou o design de seus bicos de pulverização e a dinâmica do fluxo de ar dos drones, após extensos testes realizados entre 2021 e 2024 em parceria com instituições globais. A empresa também compartilhou boas práticas para minimizar a deriva, incluindo recomendações sobre velocidade do vento, altitude de voo e tamanhos das gotas com base em diferentes pesticidas e condições de campo.

Estudos de caso: pulverização, dispersão e manejo de pomares

O relatório da DJI inclui novos estudos de caso sobre aplicações de pulverização e dispersão em culturas como milho, café, canola, girassol, arroz, banana e vinhedos.

  • Café no Brasil com Drones: Usando os drones DJI Agras T40 e T50 para aplicar pesticidas, fungicidas e fertilizantes foliares, os cafeicultores reduziram os custos operacionais em 70% comparado à pulverização manual e em 50% em relação ao trator.
  • Boas Práticas na Dispersão de Arroz com Drones: Em parceria com produtores de arroz ao redor do mundo, a DJI documentou recomendações como ajuste da altitude de voo e velocidade do disco de dispersão de acordo com o espaçamento das rotas, uso de tratores para nivelar o terreno e garantir que as sementes pré-germinadas de arroz não ultrapassem 3 mm.
  • Transformação na Gestão de Vinhedos na Romênia: Com o drone DJI Agras T50, um viticultor idoso reduziu o uso de químicos pela metade — de 241,64 para 111,94 litros. O tempo de pulverização caiu de 3–4 dias para apenas 2,5 horas. Ele também conseguiu tratar com mais eficiência as áreas inclinadas do terreno, mesmo após chuvas, ao contrário do trator tradicional.

Posse da nova Diretoria do IEP ressalta compromisso com o futuro da Engenharia paranaense

Compartilhar

Na noite desta quarta-feira, foi empossada a nova Diretoria do Instituto de Engenharia do Paraná (IEP) para o mandato 2025-2027, além dos membros dos Conselhos Deliberativo e Fiscal. O evento, realizado na sede da entidade, foi marcado por discursos emocionantes, reconhecimento à gestão anterior e o compromisso renovado com o fortalecimento da Engenharia no estado e no país.

A solenidade teve início com a composição da mesa oficial, com o presidente do IEP, Eng. Civil José Carlos Dias Lopes da Conceição, o presidente eleito, Eng. Eletricista Nelson Luiz Gomez; o coordenador do Colégio de Presidentes do IEP, Eng. Cássio José Ribas Macedo; o superintendente da Secretaria Municipal de Urbanismo, Rodrigo Tadeu Baranczuk, representando o prefeito de Curitiba, Eduardo Pimentel; e o presidente da Câmara Municipal de Curitiba, vereador Tico Kuzma. Durante a cerimônia, também foram exibidos vídeos com mensagens dos presidentes da Mútua Nacional, Eng. Joel Krüger, e do Confea, Eng. Vinícius Marchese.

Ao se despedir da presidência, o Eng. José Carlos Dias Lopes da Conceição destacou a honra de liderar uma instituição centenária. “É uma satisfação imensa servir ao IEP, uma entidade cheia de história, tradição e que tanto representa para a Engenharia do nosso estado e país. Trabalhamos para promover mudanças culturais, fortalecer o senso de pertencimento dos associados, criar um ambiente mais acolhedor, inclusivo e participativo, ampliando os espaços de diálogo entre gerações de profissionais”, eventos que não apenas celebraram a técnica e o conhecimento, mas que também valorizaram o convívio, o companheirismo e a troca de experiências, declarou.

Para ele, o IEP é feito de pessoas, de histórias, de trajetórias que se cruzam e se somam em prol de um objetivo comum: o fortalecimento e valorização das Engenharias, da Agronomia, das Geociências e da Arquitetura e o desenvolvimento da sociedade. Conceição enfatizou as conquistas da gestão, como a revitalização do patrimônio físico, eventos técnicos de alto nível, ações sociais e o fortalecimento institucional. “Cada vitória foi fruto de um esforço coletivo. Agradeço à diretoria, aos ex-presidentes, conselheiros, associados e colaboradores. A caminhada não termina aqui. Continuarei contribuindo com a mesma paixão e compromisso de sempre. Seguimos juntos por um IEP cada vez mais forte, moderno e humano”, concluiu, anunciando um vídeo que apresentou os principais feitos da gestão 2023-2025, destacando obras, eventos e iniciativas que marcaram positivamente o período.

Em seu primeiro discurso como presidente empossado, o Eng. Nelson Luiz Gomez iniciou agradecendo a Deus, à família e a todos que o apoiaram na trajetória até a presidência. “Assumo um grande desafio, com um oceano de ações a serem realizadas. Durante a campanha, atualizamos oito planos de gestão, de forma dinâmica e conectada com a realidade, que geraram 44 ações previstas para o próximo período”, afirmou.

Ele reforçou a importância da continuidade do trabalho da gestão anterior. “Essa diretoria nasce do conceito de continuidade. Precisamos trabalhar todos juntos pelo IEP. Completaremos 100 anos em 2026 com orgulho de sermos a maior associação de engenheiros do Brasil, essenciais à sociedade”, destacou.

Gomez também abordou a urgência de investir na formação de engenheiros. “Em 2015, o Brasil formava 130 mil engenheiros por ano. Em 2024, esse número caiu para 40 mil. Isso afeta diretamente o desenvolvimento do país. Precisamos melhorar a qualidade do ensino, que está 30% abaixo da média mundial em teste de matemática, leitura e interpretação de texto”.

O Presidente eleito destacou também a importância da solidariedade, anunciando que em todos os eventos promovidos pelo IEP será realizado um pedido de doações de alimentos e roupas para comunidades carentes. Ao final, convidou os presentes a participarem ativamente da construção do Planejamento Estratégico do Instituto, em reuniões agendadas para os dias 03 e 10 de Maio.

O vereador Tico Kuzma, presidente da Câmara Municipal de Curitiba, enalteceu a gestão do Eng. José Carlos Dias Lopes da Conceição. “Sua competência, humildade e simplicidade fortaleceram o relacionamento institucional do IEP. Esta é a casa da Engenharia, que trabalha em conjunto com a casa do Povo. Parabenizo Nelson pelo desafio que assume, certo de que manterá o alto nível de gestão demonstrado”, disse.

Representando o prefeito Eduardo Pimentel, o superintendente da Secretaria Municipal de Urbanismo, Rodrigo Tadeu Baranczuk, reforçou a parceria entre a prefeitura e o IEP. “A gestão que se encerra foi muito participativa. Desejamos sucesso à nova diretoria. É uma honra representar o prefeito, que tem grande apreço por esta instituição. Temos um novo Plano Diretor pela frente, e a participação da Engenharia será fundamental”, resumiu.

“Ao ouvirmos José Carlos, vemos que o futuro já começa amanhã, nas mãos de Nelson. São 100 anos bem forjados. Voltei ao passado nesta noite, lembrando que meu avô foi um dos fundadores do IEP. Há sempre algo a ser feito, afinal, somos engenheiros, e engenheiros são feitos para engenhar”, completou o coordenador do Colégio de Presidentes, Eng. Cássio José Ribas Macedo, antes de dar início à solenidade formal de posse.

Nova Diretoria para 2025-2027

Fotos: Enéas Gomes

A nova Diretoria do IEP tomou posse oficialmente com os seguintes membros:

Presidente: Nelson Luiz Gomez

Vice-Presidente: João Augusto Barão Michelotto

Diretora Administrativa: Ana Carmen de Oliveira

Diretor Financeiro: João Groque Junior

Diretor Técnico: Luiz Henrique Felipe Olavo

Posse dos Conselhos

Tomaram posse os membros do Conselho Deliberativo:

Eng. Irineu Gomes de Amorim Junior

Eng. Rui Medeiros

Eng. Julio Cesar Vercesi Russi

Eng. Alan Beletti

(Suplente ausente) Eng. Fernando Jansen Catanho

Do Conselho Fiscal, foram empossados:

Titular: Eng. João de Souza Junior

Suplente: Eng. Edson Pedro Ferlin

Estavam presentes na cerimônia diversas autoridades e representantes de instituições de grande relevância para a Engenharia paranaense e nacional, entre elas: o Secretário do Codesul-PR, Orlando Pessutti; o Presidente do Movimento Pró-Paraná, Eng. Marcos Domakoski; a Presidenta em exercício da SENGE-PR, Agatha Branco Santos Di Giuseppe; o Diretor-Geral da Mútua-PR, Eng. Édson Dalla Vecchia; representando o Presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (CREA-PR), Eng. Clodomir Ascari, o Diretor Eng. Helder Rafael Nocko; representando o Presidente do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (CONFEA), Eng. Vinicius Marchese, o Eng. Luiz Antonio Corrêa Lucchesi; representando o Presidente do Instituto Democracia e Liberdade (IDL), Edson José Ramon, o Vice-Presidente Airton Adelar Hack, , o Diretor de Fiscalização e Qualidade dos Serviços da AGEPAR – Agência Reguladora do Paraná, Eng. Sergio Luiz Cequinel, a presidente da Associação Paranaense dos Engenheiros Florestais (APEF), Eng. Lella Regina Curt Bettega e o presidente do Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias e Engenharia do Paraná (IBAPE/PR) Eng. Edson Luiz Haluch.

Também prestigiaram o evento ex-presidentes do IEP e membros do Colégio de Presidentes, que continuam a contribuir com a trajetória da entidade: Eng. Gilberto Piva, Eng. Jaime Sunye Neto, Eng. José Rodolfo de Lacerda e Eng. Horácio Hilgemberg Guimarães.

Paraná gera 5,7 mil empregos com carteira assinada em março

Compartilhar

O estado do Paraná fechou o mês de março com 5,7 mil novas vagas de emprego com carteira assinada, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), divulgados nesta quarta-feira, 30 de abril, pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
 

Somados os desempenhos de janeiro, fevereiro e março, o estado contabiliza 60,7 mil novos postos formais. Nos últimos 12 meses, entre abril de 2024 e março de 2025, o Paraná se destaca na Região Sul com 118 mil novas vagas com carteira assinada.
 

Em março, o Paraná apresentou desempenho positivo em três dos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas avaliados. O destaque foi o setor de Serviços que terminou o mês com saldo de 3.307 vagas. Na sequência aparecem Indústria (3.028) e Agropecuária (163). O setor de Construção e Comércio tiveram saldo negativo, com -280 e -466 respectivamente.
 

As novas vagas com carteira assinada geradas em março no estado foram ocupadas, em sua maioria, por pessoas do sexo feminino (5.191). Pessoas com ensino médio completo foram as principais atendidas (3.990) com as vagas no Paraná. Jovens entre 18 e 24 anos são o grupo com maior saldo de vagas no estado: 5.013.


MUNICÍPIOS – A cidade de Araucária foi o município com melhor saldo em março, com 600 novos postos. A cidade tem hoje um estoque de 51,3 mil empregos formais. Na sequência dos municípios paranaenses com melhores desempenhos em março aparece Cascavel (384 novas vagas), Arapongas (362), Colombo (342) e São José dos Pinhais (269).

Novo fundo público-privado levará crédito a pequenos produtores do Paraná

Compartilhar

Avicultores da região de Palotina ligados à C.Vale serão os primeiros a acessar o crédito

A partir de maio, pequenos e médios produtores rurais do Paraná passarão a contar com uma nova fonte de crédito acessível, com menos burocracia e condições mais competitivas que viabilizam projetos de longo prazo. Um fundo público-privado inédito, estruturado com recursos do Governo do Estado e de investidores institucionais, vai viabilizar financiamentos de longo prazo para construção de aviários, modernização de granjas, irrigação e aquisição de máquinas agrícolas. A formalização dos contratos, liberação dos recursos e gestão dos recebíveis serão realizadas pela AgroForte, fintech especializada em crédito para o campo.

O modelo é baseado em uma estrutura de blended finance, que combina capital público e privado. O primeiro fundo soma R$ 400 milhões, com destinação inicial à cadeia avícola da C.Vale, no oeste do Paraná. A composição inclui R$ 80 milhões do governo estadual na cota sênior, R$ 160 milhões da C.Vale na cota subordinada, além de um valor adicional de uma instituição parceira. A estimativa é de que, a partir desse modelo, o Paraná possa alavancar até R$ 2 bilhões em crédito para o setor agroindustrial nos próximos anos.

A liberação do recurso começa já em maio, após a conclusão dos trâmites de estruturação jurídica e operacional dos fundos. Com isso, os primeiros produtores beneficiados poderão iniciar seus investimentos ainda no primeiro semestre, respeitando o ciclo de produção das cadeias envolvidas.

As condições são bastante atrativas: juros em torno de 9% ao ano, prazo de até 10 anos e carência para o início do pagamento — o que torna o crédito viável para um público que muitas vezes encontra barreiras nas instituições financeiras tradicionais. Segundo Felipe d’Ávila, CEO da AgroForte, o papel da fintech será essencial para garantir agilidade e simplicidade no processo: “Reconhecemos que o Governo do Estado do Paraná teve uma atitude inovadora e visionária. É importante somarmos esforços e trabalharmos pela eliminação da burocracia, para garantir que o produtor tenha acesso rápido e transparente aos recursos, proporcionando um cenário positivo para que possa investir cada vez mais da porteira para dentro, aumentando volume e qualidade da produção.”

A AgroForte, que atua com crédito especializado para as cadeias de proteína animal, será a ponte entre o fundo e o produtor, oferecendo uma jornada 100% digital e adaptada à realidade do campo. “É uma nova lógica de crédito rural. Estamos dando uma opção que substitui ou acrescenta aos modelos tradicionais de crédito”, completa Gustavo Peloso, CGO da empresa.

A cerimônia de lançamento do fundo aconteceu na B3, a Bolsa de Valores brasileira, e simboliza a entrada definitiva do setor agropecuário no mercado de capitais com protagonismo. O evento reuniu autoridades públicas, executivos do setor financeiro e líderes do agronegócio, demonstrando a importância estratégica do projeto para o futuro do crédito rural no Brasil.

Com atuação em diversos estados, a AgroForte já é parceira de importantes agroindústrias no setor de aves, como Seara, C.Vale, Jagua Frangos, Vibra, Pluma, Levo, Bello; e no leite como Lactalis, Vigor, Cemil, Scala, Cativa, levando crédito personalizado a milhares de produtores integrados e cooperados. A experiência acumulada nessas operações foi fundamental para garantir a eficiência e a solidez da estrutura que agora será aplicada no Paraná — com potencial de se tornar referência nacional em inclusão financeira no campo.

Com potencial de transformar o acesso ao crédito rural no estado, a iniciativa representa um avanço concreto em relação ao modelo atual, ainda fortemente dependente do Plano Safra. O fundo paranaense inaugura um novo ciclo de financiamento mais moderno, escalável e sustentável — com impacto direto na renda, produtividade e autonomia dos produtores rurais.

Sicredi libera R$ 43,3 bilhões no Plano Safra 24/25 e mantém liderança no crédito rural

Compartilhar

Carteira agro da instituição financeira cooperativa já ultrapassa R$ 103 bilhões

Até março, o Sicredi liberou R$ 43,3 bilhões no Plano Safra 2024/2025, distribuídos em 241 mil contratos. Com 9 milhões de associados e 2,9 mil agências distribuídas em todos os estados do Brasil, sendo 400 no estado de São Paulo, a instituição financeira cooperativa reforça sua liderança no crédito rural. A carteira agro do Sicredi ultrapassou R$ 103 bilhões, mantendo a liderança em número de repasses ao agronegócio, incluindo as instituições privadas.

“A presença do Sicredi em todo o território nacional nos permite entender de forma personalizada as necessidades dos produtores, oferecendo soluções financeiras mais adequadas às diferentes realidades do campo. Nosso compromisso vai além da liderança em volume de crédito agro: buscamos fomentar o crescimento sustentável do setor e apoiar inovações que contribuam para seu fortalecimento contínuo, além de manter um relacionamento próximo com nossos associados”, afirma o gerente de Regulações Agro do Sicredi, Silas Souza.

Carteira agro

Em 2024, a carteira agro do Sicredi obteve um crescimento de 21% em relação ao ano anterior. A instituição financeira cooperativa liderou os repasses do BNDES, com R$ 12,2 bilhões, dos quais R$ 8,4 bilhões foram destinados a programas agropecuários. Sua relevância se traduz em parcerias estratégicas, na ampliação do acesso ao crédito e na operação pioneira do programa Pró-Trator.

As Cédulas de Produto Rural (CPR) se consolidaram como uma das principais alternativas de financiamento para o agronegócio, oferecendo acesso rápido ao crédito com condições menos exigentes. Em março, o Sicredi registrou saldo superior a R$ 30,4 bilhões na CPR, compondo parte de sua carteira de crédito total de mais de R$ 261,7 bilhões. No mesmo ano, a Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) também obteve desempenho expressivo, com alta de 30% — somando R$ 47 bilhões e superando o crescimento do mercado.

Com 787 mil produtores rurais associados — sendo 83% da agricultura familiar, 12% médios produtores e 5% grandes produtores —, o Sicredi reafirma seu compromisso com a diversificação do atendimento. “Esses números refletem nossa missão de oferecer alternativas financeiras adequadas às necessidades de cada produtor, promovendo a sustentabilidade e o desenvolvimento nas comunidades rurais”, destaca o presidente da Central Sicredi PR/SP/RJ, Manfred Dasenbrock.

Em 2024, a instituição destinou mais de R$ 9,6 bilhões por meio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Entre julho de 2024 e março, foram realizadas mais de 135 mil operações via Pronaf, com investimentos que superaram R$ 9,6 bilhões, reforçando a atuação do Sicredi no fortalecimento da atividade rural.

Consórcios e seguros impulsionando o campo

O consórcio se consolida como uma alternativa estratégica no portfólio do Sicredi para a aquisição de máquinas, veículos e imóveis. Em 2024, a instituição sofreu R$ 14,8 bilhões em inovações do produto, avanço de 31,9% em comparação com o ano anterior. O desempenho superou o crescimento de 19% registrado pelo mercado no mesmo período, segundo a Associação Brasileira de Consórcios (ABAC). Com isso, a carteira de consórcios sob gestão chegou a R$ 50 bilhões, colocando o Sicredi entre as sete maiores administradoras do Brasil em cotas administradas.

“Para os associados que não têm urgência na aquisição do bem, o consórcio representa uma opção financeiramente mais eficiente, com menores custos e condições vantajosas”, finaliza Devanir Brisola, gerente de Desenvolvimento de Negócios da Central Sicredi PR/SP/RJ.

O Sicredi também fortalece sua atuação no setor de seguros, oferecendo coberturas que protegem as operações agrícolas contra uma ampla variedade de riscos. No primeiro trimestre de 2025, o Sicredi registrou um avanço expressivo em sua carteira de seguro agrícola, com mais de R$ 392 milhões em valores referentes a contratações. O desempenho representa um crescimento de 89% na área segura e de 72% no volume total de negócios em comparação ao mesmo período do ano anterior.

Pioneirismo no programa Pró-Trator

No agronegócio, a inovação vai além da tecnologia: envolve também parcerias estratégicas e acesso facilitado ao crédito. Nesse contexto, o Sicredi foi a primeira entidade financeira para operar o programa Pró-Trator , lançado em maio de 2024 pelo Governo do Estado de São Paulo. Credenciado junto ao Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista (FEAP), tornou-se um parceiro essencial para quem busca modernizar suas operações.

Até fevereiro de 2025, o Sicredi liberou R$ 22,5 milhões, com subsídios de R$ 3,5 milhões em mais de 170 operações dentro do programa. Para este ano, a expectativa é que o Sicredi continue impulsionando a modernização agrícola, com previsão de liberar mais R$ 50 milhões. “Nosso objetivo é oferecer condições ideais para que os produtores ampliem sua competitividade e incorporem inovações às suas atividades”, afirma o gerente de Desenvolvimento de Negócios da Central Sicredi PR/SP/RJ, Gilson Farias.

Apoio que transforma

A relevância do Sicredi no campo se reflete em histórias como a da família Fadel, de Conchal (SP). Diante das dificuldades na uniformidade da semeadura da soja e da baixa produtividade, Cesar Natal Fadel, 51, e seu filho Matheus Felipe Fadel, 23, investiram em uma nova plantadeira com o apoio do Pró-Trator.

“Buscamos uma máquina que atendesse ao tipo de solo e aos declives dos nossos talhões”, explica Cesar. Com o financiamento, adquirimos uma plantadeira Stara, reconhecida pela eficiência em diferentes condições de cultivo. “A aquisição de equipamentos agrícolas tem sido um desafio devido às altas taxas de juros. O Pró-Trator nos ofereceu um subsídio importante, tornando possível a compra da máquina ideal para a nossa realidade”, finaliza.

CCR PRVias terá 13 Postos de Serviço de Atendimento ao Usuário (SAU) e 0800 para clientes nas rodovias

Compartilhar

Bases estão implantadas em pontos estratégicos e contarão com atendimento gratuito 24 horas aos motoristas

A CCR PRVias, concessionária do Grupo CCR, implantou uma estrutura completa para oferecer mais segurança e suporte aos motoristas que trafegam pelos 569 quilômetros de rodovias sob sua concessão, na região norte do estado do Paraná e Campos Gerais, abrangendo trechos das BR-369, BR-373, BR-376, PR-090, PR-170, PR-323 e PR-445. Em breve, os clientes contarão com 13 Postos de Serviço de Atendimento ao Usuário (SAU), estrategicamente posicionados para garantir os serviços gratuitos de atendimento de socorro mecânico, resgate e inspeção de tráfego 24 horas por dia.
 

As bases SAU estão estruturadas para atender os motoristas com conforto e segurança, equipadas com banheiros, fraldário, água, espaço de descanso e wifi gratuito, entre outras facilidades. Totens de autoatendimento foram instalados para suporte direto aos motoristas e para ativação de contato com atendentes que estão no Centro de Controle Operacional (CCO).
 

As bases estão nas seguintes localizações:

– SAU 1/ Sertanópolis: PR-323, km 27 no sentido Norte;

– SAU 2/ Londrina: PR-445, km 60 no sentido Sul;

– SAU 3/ Londrina: PR-445, km 26 no sentido Norte;

– SAU 4/ Warta: PR-323, km 55 no sentido Sul;

– SAU 5/ Apucarana: BR-369, km 213 no sentido Sul;

– SAU 6/ Marilândia do Sul: BR-376, km 281 no sentido Sul;

– SAU 7/ Mauá da Serra: BR-376, km 297 no sentido Sul;

– SAU 8/ Ortigueira: BR-376, km 351 no sentido Sul;

– SAU 9/ Imbaú: BR-376, km 394 no sentido Norte;

– SAU 10/ Tibagi: BR-376, km 442 no sentido Norte;

– SAU 11/ Ponta Grossa: BR-373, km 181 no sentido Sul;

– SAU 12/ Ponta Grossa: BR-376, km 517 no sentido Norte;

– SAU 13/ Arapongas: BR-369, km 194 no sentido Sul.
 

Os motoristas também contarão com um canal de atendimento exclusivo para emergências e informações, por meio do telefone 0800 376 0000, que também funciona como WhatsApp, e pelo site www.rodovias.grupoccr.com.br/prvias, de forma gratuita e 24 horas, com atualizações constantes no site institucional.
 

Além disso, a estrutura da CCR PRVias oferece suporte de Atendimento Pré-Hospitalar (APH) básico e avançado, no modelo UTI para atendimentos de emergência.
 

A CCR PRVias segue com as implantações dos SAUs, reforçando o compromisso com a segurança viária e a qualidade dos serviços prestados pelo Grupo CCR. Em breve, toda a estrutura estará disponível para oferecer um suporte completo aos motoristas, proporcionando mais tranquilidade e comodidade a quem utiliza as rodovias administradas pela concessionária.

Cisco continua a impulsionar a inovação para reimaginar a segurança na era da IA

Compartilhar

A Cisco (NASDAQ: CSCO) anunciou durante o RSA Conference, em São Francisco (EUA), várias inovações transformadoras e parcerias que ajudarão os profissionais de segurança a proteger e aproveitar o poder da IA. Um cenário de ameaças cada vez mais sofisticado, combinado com uma crescente escassez de talentos, significa que a necessidade por segurança e resposta em escala de máquina nunca foi tão urgente.

De acordo com a próxima edição do Índice de Preparação em Cibersegurança 2025 da Cisco, as empresas em todo o mundo subestimam as complexidades de proteger a IA, com 86% afirmando que suas organizações experimentaram incidentes de segurança relacionados à IA nos últimos 12 meses. Os anúncios da Cisco reforçam seu compromisso de desenvolver essas capacidades para os clientes por meio de parcerias no ecossistema e para a comunidade em geral através de modelos de segurança e ferramentas de código aberto.

“O cenário de ameaças cibernéticas nunca foi tão dinâmico e complexo, com adversários constantemente encorajados e habilitados pela IA para conduzir novos ataques e explorações”, disse Jeetu Patel, Vice-Presidente Executivo e Diretor de Produtos da Cisco. “Para combater isso, as operações de segurança com equipes reduzidas e os líderes de TI precisam do poder da IA ao seu lado. A Cisco continua sua missão de proteger a IA e aproveitar a IA para segurança com novos modelos e ferramentas de código aberto, novos agentes de IA e avanços em IoT, além do abrangente Cisco Security Cloud. Juntas, essas inovações ajudarão a equilibrar o campo de jogo e oferecer inovações em IA que tornam todos os negócios mais seguros.”

Detecção e resposta a ameaças aprimoradas com Cisco XDR e Splunk Security
As equipes de segurança estão sobrecarregadas com milhares de alertas de ameaças diariamente. O Cisco XDR aborda esse desafio ao correlacionar telemetria de rede, endpoints, nuvem, e-mail e outros, utilizando IA baseada em agentes para destacar o que mais importa para as organizações. Integrando vários novos recursos, o Cisco XDR fornecerá respostas decisivas e baseadas em IA para interromper ataques mais rapidamente do que nunca.

O novo recurso Instant Attack Verification integra dados da plataforma Splunk, endpoints, redes, inteligência de ameaças e outros – utilizando IA baseada em agentes para criar e executar automaticamente planos de investigação personalizados. Esse recurso investiga rapidamente, confirma ameaças e permite que as equipes de segurança automatizem respostas com confiança para interromper ataques. Novas capacidades automatizadas de XDR Forensics oferecem maior visibilidade sobre atividades em endpoints, aumentando a precisão das investigações. Além disso, o novo XDR Storyboard visualiza claramente ataques complexos, capacitando as equipes de segurança a entender ameaças em segundos e responder de forma mais rápida e decisiva.
 

Para ajudar ainda mais as organizações a fortalecer sua resiliência digital, o Splunk Enterprise Security (ES) e o Splunk SOAR 6.4 aprimoram as defesas contra ameaças conhecidas e desconhecidas, proporcionando melhor visibilidade, detecções precisas e fluxos de trabalho integrados e automatizados que aumentam a eficiência. Organizações que combinam Splunk ES e SOAR com Cisco XDR ganharão maior visibilidade de rede e detecção para acelerar investigações e permanecer à frente das ameaças. Com essa gama de soluções, a Cisco ajuda as organizações a construir um SOC do futuro que aproveita a IA baseada em agentes para identificar ameaças mais rapidamente, acelerar resoluções e obter ganhos massivos de produtividade. O Splunk SOAR 6.4 já está disponível, e o Splunk Enterprise Security 8.1 estará disponível em junho.

“O Cisco XDR busca abordar desafios-chave no SOC com seu foco em ‘Veredito Claro. Ação Decisiva. Velocidade da IA,’” disse Frank Dickson, Vice-Presidente de Grupo, Segurança e Confiança, IDC. “A combinação de Instant Attack Verification, visualizações do XDR Storyboard e XDR Forensics automatizado oferece uma abordagem simplificada para o gerenciamento de ameaças. A eficácia desses recursos em melhorar os resultados de segurança dependerá da implantação no mundo real e da integração aos ecossistemas de segurança existentes.”

Segurança para IA e IA para Segurança
Com base no recente lançamento do AI Defense, a Cisco continua seu compromisso de ajudar os clientes a enfrentarem os crescentes desafios de gerenciar riscos de segurança em IA. A Cisco anunciou uma nova integração como parte da parceria fortalecida com a ServiceNow para possibilitar a adoção de IA em escala de forma confiante e segura. A primeira integração reunirá o Cisco AI Defense com o ServiceNow SecOps para fornecer uma gestão de riscos e governança de IA mais holística.

A Cisco também apresentou o Foundation AI, uma equipe líder em IA e de especialistas em segurança, formada por meio da aquisição da Robust Intelligence, focada em desenvolver tecnologias de ponta para abordar os problemas de segurança fundamentais da era da IA. Hoje, a equipe do Foundation AI lançou o primeiro modelo de raciocínio de código aberto construído especificamente para aprimorar aplicações de segurança. Eles também apresentarão novos benchmarks para avaliar modelos de cibersegurança em casos de uso reais, além de ferramentas e blocos de construção adicionais para que as equipes possam adaptar os modelos. Esses modelos e ferramentas promoverão a colaboração entre especialistas de primeira linha em segurança e engenheiros de aprendizado de máquina, enquanto entregam uma infraestrutura essencial que as equipes de cibersegurança podem utilizar imediatamente.

Além disso, um novo conjunto de controles de segurança para Gestão de Riscos na Cadeia de Suprimentos de IA ajudará os clientes a proteger artefatos de aplicações de IA. Mesmo antes de implantar modelos em produção, as empresas estão expostas a vulnerabilidades de segurança, como malwares em arquivos de modelos de IA e conjuntos de dados contaminados, disponíveis em repositórios de código aberto. Combinando avaliação e detecção de ameaças em modelos de IA com uma aplicação abrangente na rede, as empresas podem acelerar com confiança sua adoção e inovação em IA.

Soluções aprimoradas de segurança para IoT industrial
À medida que a digitalização industrial acelera e a IA industrial emerge, infraestruturas críticas e redes industriais estão constantemente expostas a ameaças cibernéticas. Melhorando a solução Cisco Industrial Threat Defense e estendendo ainda mais a segurança de TI para ambientes industriais, essas novas integrações com o Cisco Cyber Vision incluem: Cisco Vulnerability Management e Splunk Asset and Risk Intelligence para ajudar a priorizar riscos cibernéticos em OT; Cisco Secure Firewall para ajudar a automatizar a segmentação de redes industriais e proteger melhor as operações; e o complemento Splunk OT Security no Splunk ES, que unifica a visibilidade de TI e OT no SOC, ajudando a detectar ameaças que atravessam domínios e a proteger empresas globais.

CEO da Eurogarden apresenta case de sustentabilidade urbana premiado com Selo Ipê Ouro em evento do IBEF-PR

Compartilhar

Encontro em Maringá destacou a inovação urbana e as práticas sustentáveis em apresentação do case Eurogarden Maringá, um dos bairros mais sustentáveis do mundo, inspirando líderes e executivos financeiros do interior do estado

O Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças do Paraná (IBEF-PR) promoveu um evento especial em Maringá, reunindo gestores e lideranças do setor financeiro do interior do estado no Centro de Experimentação Eurogarden. O ponto alto da programação foi a apresentação do case Eurogarden Maringá, conduzida por Jefferson Nogaroli, CEO do Eurogarden e presidente do Grupo Nogaroli.

O projeto urbanístico, considerado um dos mais inovadores do país, exemplificou como é possível unir desenvolvimento urbano, soluções tecnológicas e responsabilidade ambiental. Com investimentos superiores a R$ 200 milhões, o Eurogarden foi reconhecido com o Selo Ipê Ouro pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Maringá (Ipplam), graças a ações alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU. Durante a palestra, Nogaroli detalhou as decisões estratégicas e os pilares de sustentabilidade que norteiam o empreendimento, gerando grande interesse entre os participantes.

O encontro aconteceu em um momento estratégico para o setor financeiro nacional. Em 2025, o Brasil iniciou a adoção voluntária dos padrões internacionais de relatórios de sustentabilidade elaborados pelo International Sustainability Standards Board (ISSB), com exigência obrigatória a partir do exercício de 2026 para companhias abertas. Trata-se de um modelo de relatório complexo, e a CVM tem consultado empresas para entender os desafios da transição. 

“O encontro em Maringá foi uma demonstração clara de como a inovação e a sustentabilidade já fazem parte da agenda estratégica das empresas. O case Eurogarden inspirou nossos associados ao mostrar que é possível aliar visão de longo prazo, impacto ambiental positivo e retorno econômico. Foi uma noite rica em trocas, conexões e aprendizados — exatamente o que o IBEF-PR busca promover com iniciativas no interior do estado”, afirma Rafael Alvino Gozer, vice-presidente do interior do IBEF-PR.

O evento foi gratuito para associados do IBEF-PR e contou com a presença de dezenas de executivos e profissionais de finanças, que puderam vivenciar na prática como as estratégias de ESG vêm sendo implementadas com sucesso fora dos grandes centros.

Brasil registra mais de R$ 735 milhões em tentativas de fraude no 1º trimestre de 2025, aponta ClearSale

Compartilhar

Estudo exclusivo da empresa revela que a categoria de jogos foi mais visada por golpistas


Segundo a ClearSale, referência em prevenção à fraude, o Brasil registrou cerca de 572 mil tentativas fraudulentas no primeiro trimestre de 2025. Em valores, as ocorrências permaneceram-se perto de 2024, com nível de variação de 3,4% a menos, totalizando R$ 737 milhões em fraudes.

“Observamos uma pequena queda no número de casos em relação ao ano anterior, mas, por outro lado, houve um aumento no ticket médio das tentativas. Isso mostra que os golpistas estão direcionando seus esforços para produtos de maior valor agregado, mas que sejam simples de vender no mercado ilegal. Esse cenário reforça que a fraude continua um problema no Brasil e cabe às empresas ajudar a combatê-las e proteger os consumidores”, analisa Eduardo Mônaco, CEO da ClearSale.

Para o levantamento, foram consideradas apenas compras realizadas no e-commerce. São descobertas como investigação de fraude todas as transações identificadas como suspeitas ou confirmadas como fraudulentas. Confira, abaixo, os dados exclusivos do estudo:

Categorias de produtos

As categorias com maior percentual de tentativa de fraude foram: jogos (6,58%), com o ticket médio da fraude de R$ 3.029; celulares (6,09%), com R$ 2,985; itens de informática (4,04%), com o valor médio por transação fraudulenta de R$ 2.794; eletrodomésticos (3,65%), com R$ 2.754 e acessórios eletrônicos (3,27%), com R$ 2.312.