Compass conclui aquisição de 51% da Compagas

A Compass concluiu nesta segunda-feira (16/09) a aquisição de 51% da participação que pertencia à Copel na Companhia Paranaense de Gás (Compagas). A operação havia sido anunciada no dia 10 de julho, data da assinatura do contrato para a compra da totalidade da participação da Copel na empresa de distribuição de gás canalizado no Paraná. A operação foi aprovada pelos órgãos competentes.

De acordo com o CEO da Compass, Antonio Simões, a aquisição é mais um passo para consolidar a estratégia da Compass de promover uma transição energética segura e eficiente por meio do desenvolvimento do mercado de gás natural do Brasil.

“Acreditamos no potencial do mercado paranaense. O Estado reúne características demográficas e geográficas muito adequadas para ampliar o acesso aos benefícios do gás canalizado. Nosso objetivo é destravar esse valor, investindo para levar os serviços a um número maior de clientes, regiões e municípios”, afirma Simões.

“Ao lado do conhecimento acumulado pela Compagas, queremos colaborar com a nossa experiência de gestão para criar um importante vetor de desenvolvimento de infraestrutura e contribuir com a segurança energética do Paraná”, completa o CEO da Compass.

A Compagas é a concessionária de distribuição canalizado no Paraná, operando esse serviço com exclusividade no Estado. Atende mais de 55 mil clientes nos segmentos industrial, comercial, residencial, veicular e de geração elétrica. Sua rede de distribuição conta com cerca de 880 quilômetros em 16 municípios: a capital Curitiba e em Araucária, Arapoti, Balsa Nova, Campina Grande do Sul, Campo Largo, Carambeí, Castro, Colombo, Fazenda Rio Grande, Palmeira, Paranaguá, Pinhais, Ponta Grossa, Quatro Barras e São José dos Pinhais. O contrato de concessão tem vigência até junho de 2054.

A Compass é uma companhia controlada pela Cosan que tem o propósito de promover uma transição energética segura e eficiente. Fundada em 2020, a Compass é uma gestora de negócios independentes que já investiu mais de R$ 9 bilhões para desenvolver o mercado de gás natural e biometano no país.

Suas operações estão agrupadas em dois segmentos: Distribuição de Gás e Marketing & Services.

Em Distribuição de Gás, a Compass atua por meio de dois veículos: a Comgás, a maior distribuidora de gás canalizado do Brasil, em São Paulo; e a Commit, uma joint-venture que detém participação em distribuidoras de gás canalizado em distintas regiões do Brasil, tendo como sócia a Mitsui.

No segmento de Marketing & Services, a Compass atua através da Edge, responsável pelos ativos e operações de Gás Natural Liquefeito (GNL), biometano e comercialização de gás. A Edge tem compromisso com o desenvolvimento do mercado livre e a ampliação das opções de suprimento de gás natural e biometano, proporcionando alternativas de flexibilidade, competitividade e descarbonização sob medida aos clientes “on” e “off-grid”.

Em sua agenda ESG, a Compass foi reconhecida este ano como a única empresa de gás da América Latina a emitir dívida atreladas a compromissos ambientais e sociais e a primeira do setor a fazer parte da “A List”, a nota máxima do Carbon Disclosure Project (CDP). A empresa obteve ainda o Selo Ouro no programa brasileiro do GHG-Protocol, que incentiva empresas a mensurar e gerenciar as emissões de gases de efeito estufa (GEE).

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Competitividade da indústria brasileira, redes privativas e regulamentação de IA são destaques no Futurecom 2024

O investimento em inovaçãoe a ampliação das parcerias entre iniciativa privada e governo podem ampliar a competitividade da indústria brasileira e torná-la mais inclusiva e sustentável. O tema ganhará protagonismo durante a 24ª edição do Futurecom, maior evento de conectividade, inovação e tecnologia da América Latina, que será realizado de 8 a 10 de outubro no São Paulo Expo, na capital paulista.

No primeiro dia, das 15h às 16h15, o painel “Neoindustrialização brasileira: como impulsionar a inovação e a competitividade da indústria” abordará a desaceleração do setor nas últimas décadas e o papel das políticas públicas e dos incentivos governamentais para fomentar investimentos e atrair fabricantes de tecnologia para o Brasil. As parcerias entre empresas, universidades e centros de pesquisa também serão discutidas como estratégia fundamental para impulsionar o ecossistema de inovação e produção de tecnologia no país.

O painel com foco nos desafios e oportunidades para o desenvolvimento de uma cadeia produtiva de dispositivos e componentes de TIC reunirá Carlo Pereira, CEO do Pacto Global da ONU – Rede Brasil; Rosilda Prates, presidente da P&D Brasil; José Luis Pinho Leite Gordon, diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do BNDES; e Carlos Nazareth Motta Marins, diretor do Inatel. A moderação será realizada por Fabricio Silveira, superintendente de Política Industrial da CNI.

No segundo dia do evento (09/10), um dos destaques do congresso será o debate sobre redes privativas e missão crítica. A tendência é que haja uma demanda maior por redes mais resilientes, de baixa latência e ultravelocidade. Estudo divulgado no ano passado pela Omdia, em parceria com o Futurecom, mostrou que o Brasil é o 3º maior mercado de telecomunicações das Américas. E mesmo com as redes privativas incipientes, o país ocupa a 8ª posição no mundo -as redes privativas representam uma oportunidade de monetização efetiva, segundo a consultoria.

Participam do painel “Redes privativas + missão crítica”, das 17h às 18h: Lennon Bento, gerente de Enterprise Architecture e Infra & CyberSec da Vale;

Irineu Colombo, diretor-superintendente do Parque Tecnológico de Itaipu (PTI);

Luis Felipe de Araujo, gerente geral de Operações e Infraestrutura de TIC da Petrobras; Renato Bueno, diretor comercial Enterprise da Nokia Mobile Networks na América Latina; e Flavio Hirano, diretor da AVS. A moderação ficará sob o comando de Eduardo Tude, presidente do Teleco.

Muito além do hype


Inteligência Artificial para o bem ou para o mal? A IA é uma tecnologia revolucionária com um potencial incrível para aprimorar a eficiência e auxiliar na tomada de decisões estratégicas. Se por um lado traz avanços inimagináveis, por outro representa desafios em relação à privacidade e dilemas éticos. Nesse sentido, a regulamentação da IA é crucial para equilibrar a inovação tecnológica com a proteção dos direitos humanos, garantindo que os sistemas de IA sejam desenvolvidos e utilizados de maneira ética e responsável. 

A temática permeará vários painéis do Futurecom, entre eles “Regulação de IA e as interações entre pessoas e máquinas”, no dia 10 de outubro, das 11h35 às 12h45, que reunirá, sob a moderação de Rony Vainzof, diretor-adjunto do Departamento de Defesa e Segurança (DESEG) e coordenador do Grupo de Trabalho de Defesa e Segurança Cibernética da FIESP, os seguintes debatedores: Miriam Winner, diretora da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD); Victor Oliveira Fernandes, conselheiro do CADE; Alexandre Freire, conselheiro da Anatel; Cristina Shimoda, coordenadora-geral de Transformação Digital do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI); e Guilherme Correa, coordenador geral do MCTI.

Os painelistas abordarão o desdobramento da IA e da IA generativa nos negócios e na sociedade, bem como as legislações implementadas – ou em discussão – ao redor do mundo. Também tentarão responder às seguintes questões: Quais são as adequações, restrições e penalidades nas novas relações entre pessoas e máquinas? Como não aumentar ainda mais a brecha digital no Brasil com a chegada da GenAI?

A União Europeia já avançou em relação à regulação da inteligência artificial implementando a Lei de IA em agosto de 2024. A UE se tornou a primeira região do mundo a impor normas para tecnologias de IA, especialmente para sistemas considerados de alto risco. Nos Estados Unidos, a abordagem regulatória ainda está em fase inicial. O governo formou comissões para estudar os impactos da IA e explorar possíveis diretrizes. 

No Brasil, o Projeto de Lei (PL) 2.338/2023 tramita em conjunto com outras nove matérias sobre o tema. Em audiência pública no Senado, no dia 04 de setembro, especialistas defenderam mudanças no texto para flexibilizar regras como as que tratam da classificação do sistema de IA de alto risco. O objetivo é buscar um equilíbrio para não desestimular a inovação e a competitividade.  

A 24ª edição do Futurecom vai conectar mais de 30 mil profissionais que poderão se atualizar e promover o networking aproveitando o conteúdo do congresso, as reuniões, os debates e a grande exposição, que já conta com grandes marcas confirmadas. A expectativa é levar ao evento mais de 250 marcas expositoras, 800 palestrantes e mais de 240 horas de conteúdo disponíveis nas trilhas de conhecimento, em um espaço de cerca de 25 mil metros quadrados.

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Gartner Hype Cycle for Digital Government Services identifica seis tecnologias que irão gerar benefícios transformacionais em até cinco anos

Análises preditivas e assistentes de códigos de Inteligência Artificial estão entre as tecnologias necessárias para que CIOs preencham a lacuna de inovação

Seis tecnologias trarão benefícios transformacionais em até cinco anos para os serviços digitais governamentais, de acordo com o Gartner, Inc. Entre elas estão: experiência digital dos funcionários (DEX), assistentes de códigos de Inteligência Artificial (IA), Inteligência Artificial Generativa (GenAI), design generativo com Inteligência Artificial, análises preditivas no governo e análises de estilo de trabalho.  

“Oferecer serviços de forma digital continua sendo uma prioridade nos planos de transformação governamental”, diz Daniel Snyder, Analista do Gartner. “Essas tecnologias ajudarão os CIOs (Chief Information Officers) que atuam no governo a preencherem a lacuna entre as metas de inovação digital e a execução de objetivos estratégicos. Coletivamente, elas serão um elemento crucial para que os executivos alinhem a inovação tecnológica aos resultados das missões para acompanhar as crescentes expectativas dos cidadãos.” 

O Gartner Hype Cycle for Digital Government Services apresenta tecnologias e práticas inovadoras e emergentes, essenciais para que os governos implementem e amadureçam iniciativas de transformação digital, que, em última análise, conduzem a melhores resultados empresariais. 

Gartner Hype Cycle for Digital Government Services, 2024

Fonte: Gartner (setembro 2024) 

Experiência Digital dos Colaboradores (DEX):

Até 2027, equipes multidisciplinares dos ambientes de trabalho digital que combinam funções de negócios e tecnologias terão 50% mais chances de gerarem resultados positivos do que aquelas formadas apenas por TI. 

As estratégias de Experiência Digital dos Colaboradores utilizam as melhores práticas de experiência, como personas, mapeamento de jornada e a voz dos funcionários, para aumentar a destreza digital, atrair e reter talentos valiosos, assim como ajudar os funcionários a atingirem os resultados de negócios. Uma abordagem holística e coordenada para a Experiência Digital dos Colaboradores, entre parceiros de TI e não TI, pode minimizar o atrito digital, reduzir silos e maximizar a destreza digital e o bem-estar da força de trabalho. Funcionários que afirmam que seu relacionamento com a TI envolve mais do que apenas suporte técnico têm o dobro de chances de recomendar sua empresa como um bom lugar para trabalhar. 

“Em última análise, uma estratégia de Experiência Digital dos Colaboradores capacita os funcionários do governo a adotarem novas formas de trabalho ao minimizar o atrito tecnológico, apoiar a adoção significativa, aplicar métricas de uso e desempenho e fazer ajustes contínuos”, diz Snyder. 

Assistentes de Códigos com Inteligência Artificial:

Assistentes de códigos com Inteligência Artificial, integrados a ferramentas de desenvolvimento, utilizam modelos pré-treinados para interagir com desenvolvedores por meio de linguagem natural e trechos de códigos. Eles geram, analisam, depuram, corrigem, refazem códigos, criam documentação e traduzem códigos entre linguagens. Esses assistentes podem ser personalizados de acordo com a base de códigos e documentação específica de uma empresa, o que é essencial para entidades governamentais, desde níveis locais até federais, que dependem de dados específicos de sua região. 

“Assistentes de códigos com Inteligência Artificial, ao contrário de seus antecessores, aumentam a velocidade de desenvolvimento e agilizam a resolução de problemas, explicando e depurando questões de códigos”, afirma Snyder. 

Por conta disso, a Gartner prevê que, até 2028, 75% dos engenheiros de software em empresas utilizarão assistentes de códigos com Inteligência Artificial, em comparação com menos de 10% no início de 2023. 

Inteligência Artificial Generativa:

O foco empresarial está mudando da empolgação em torno de modelos fundacionais para casos de uso que gerem retorno sobre investimento (ROI). A maioria das implementações de Inteligência Artificial Generativa atualmente é de baixo risco e interna. Com o rápido progresso das ferramentas de produtividade e práticas de governança de Inteligência Artificial, as empresas irão implementar GenAI para casos de uso mais críticos em setores industriais e descobertas científicas. A longo prazo, interfaces conversacionais habilitadas por Inteligência Artificial Generativa facilitarão a comercialização de tecnologias, democratizando a Inteligência Artificial e outras inovações. 

Design Generativo com Inteligência Artificial:

O design generativo com Inteligência Artificial é uma tecnologia que utiliza a ferramenta para gerar autonomamente opções de design com base em parâmetros e restrições especificados pelo usuário. Essa Inteligência Artificial usa algoritmos para iterar rapidamente por inúmeras variações, otimizando designs para alcançar os melhores resultados possíveis, respeitando metas predefinidas, o que é uma parte fundamental dos serviços governamentais, e melhorando a eficiência no processo de design. 

Essa tecnologia já existe como suporte em nível de recursos para designers de experiência do usuário e desenvolvedores front-end, como sugestões de design inteligentes, e rapidamente evoluirá para capacidades completas de design de produtos digitais e desenvolvimento front-end

Análises Preditivas no Governo

Análises preditivas no governo utilizam aprendizado de máquina, modelagem e simulação. Elas exploram dados internos e externos para informar o desenvolvimento de políticas públicas, otimizar processos governamentais e melhorar a tomada de decisões em tempo real. O uso responsável e ético de análises preditivas no governo requer cuidado e diligência para limitar o impacto de vieses inerentes a todos os conjuntos de dados. 

Decisões rápidas, precisas e seguras são críticas para os resultados em todos os ramos do governo. Abordagens preditivas permitem que as consequências das decisões sejam consideradas com antecedência, possibilitando que os planos sejam ajustados com precisão conforme necessário. Isso gera melhores resultados com menor risco em comparação a uma abordagem reativa. Para manter a confiança pública e garantir a responsabilização, deve ser implementado de forma transparente. 

Análises de Estilo de Trabalho (WSA):

Até 2027, líderes de TI que alinharem investimentos no ambiente de trabalho digital com os níveis atuais e desejados de maturidade e ambições digitais gerais reduzirão o desperdício associado a atividades inoportunas e inadequadas em 50%. 

Análises de estilo de trabalho (WSA) são uma disciplina que sintetiza dados de TI, RH e negócios sobre como os funcionários trabalham, para entender e otimizar a relação complexa entre investimentos em tecnologia, experiência dos funcionários e resultados de negócios. 

Para gerar melhores insights e resultados de negócios e da força de trabalho, as empresas devem agregar e analisar dados para entender como os investimentos em tecnologia impactam os funcionários e os resultados de negócios, já que orçamentos e gastos são fundamentais para os serviços digitais governamentais. Os clientes do Gartner podem ler mais em “Hype Cycle for Digital Government Services, 2024.”  

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Paranaense Pormade abre 40 vagas para Programa Jovem Aprendiz

A Pormade Portas, empresa paranaense eleita como uma das melhores empresas para se trabalhar no Brasil, está com inscrições abertas para o Programa Jovem Aprendiz 2025. Estão sendo disponibilizadas 40 vagas para estudantes de 18 a 23 anos.
 

Para participar do processo seletivo, os candidatos devem residir na região onde está localizada a empresa, em União da Vitória, no Paraná, e estar cursando, no mínimo, o ensino médio. Boa comunicação, ter espírito empreendedor, ser inovador e tecnológico, bem como prezar pelo relacionamento interpessoal e pró-atividade, são diferenciais que serão levados em conta durante o processo seletivo.
 

O objetivo principal da Pormade é desenvolver talentos em áreas consideradas fundamentais para os negócios. Os selecionados terão a oportunidade de ter experiência na prática em uma das melhores empresas do Brasil, segundo o Great Place to Work (GPTW), benefícios compatíveis com o mercado, desenvolvimento profissional, mentoria e acompanhamento personalizado, integração com diversos setores da companhia, participação em projetos reais, oportunidade de efetivação, ambiente de inovação e colaboração, desenvolvimento de competências.
 

Se aprovados, os jovens irão realizar atividades práticas e aprimorar os conhecimentos na área administrativa da Pormade. O programa tem duração de, aproximadamente, 15 meses, com 30 horas semanais e, após o término, a empresa fará avaliações considerando toda a trajetória no período. Os que se destacarem, terão a oportunidade de efetivação.
 

“O Programa de Jovem Aprendiz é uma estratégia utilizada para conhecer talentos. Como eles são envolvidos em todo o processo de gestão da empresa, os que se destacam podem construir uma carreira de sucesso na Pormade. Desde 2014, já capacitamos mais de 320 estudantes. Muitos profissionais com cargos importantes e estratégicos iniciaram sua história como jovens aprendizes”, explica Sueli Heppner, coordenadora de RH da Pormade.
 

As inscrições devem ser feitas até 17 de setembro no Link

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Paranaenses podem participar gratuitamente de cursos de tecnologia e inteligência artificial com foco em empregabilidade

Marcio Giannico, sênior Head de Governos, Instituições, Universidades e Universia do Santander no Brasil

O Santander anuncia o lançamento da primeira edição do Santander Tech+, o programa inédito vai oferecer 60 mil bolsas digitais para introdução a novas tecnologias e ferramentas de inteligência artificial. Além disso, os participantes terão acesso a um curso de aperfeiçoamento nas áreas de Back-End, Front-End e Data Science. Diferentemente da maioria dos programas, em que os candidatos escolhem sua trilha de programação na inscrição, o programa adota uma abordagem diferente: os bolsistas começarão com uma trilha de nivelamento e terão um teste de direcionamento para apoiar na escolha de qual conteúdo mais se adapta às suas habilidades e plano de carreira. Os interessados devem se inscrever até 06 de outubro na plataforma Santander Open Academy.

Os 1.000 alunos mais bem avaliados terão acesso ao pacote Ada Skill+, serviço exclusivo que permite o aprofundamento nas principais ferramentas de dados e inteligência artificial para atuação em qualquer área do mercado de trabalho. Ao todo, são 30 horas de conteúdos assíncronos, cursos digitais e avaliações para aprimorar habilidades técnicas, 4 horas de mentorias individuais e 18 horas de aulas coletivas, com sessões ao vivo e aprendizado em grupo, totalizando 6 meses de aprendizado.  “O Santander Tech+ proporciona uma experiência personalizada e eficiente para os bolsistas, por meio de um método que ajuda os alunos a escolherem a trilha mais adequada às suas skills e interesses, além de preparar profissionais para as demandas do mercado, com uma formação sólida para deixá-los aptos para contribuir com o setor da tecnologia”, afirma Marcio Giannico, sênior Head de Governos, Instituições, Universidades e Universia do Santander no Brasil.

O Santander Tech+ é realizado em parceria com a Ada Tech, que há quatro anos é a fornecedora do programa do Banco que educa e profissionaliza pessoas interessadas pelo mundo da T.I e programação chamado Santander Coders. A empresa é uma plataforma de educação que oferece formações em tecnologia com foco em empregabilidade. Sua colaboração com o Santander tem sido fundamental para promover a formação de talentos na área de programação. Juntos, eles têm distribuído milhares de bolsas de estudo com oportunidades de aprendizado de alta qualidade para aspirantes a desenvolvedores. “Estamos muito contentes em lançar mais um novo programa com o Santander, com foco na inclusão produtiva de jovens no mercado de trabalho. Iniciativas como essa fazem a diferença na vida de milhares de pessoas e geram renda sustentável no Brasil”, afirma Felipe Paiva, CEO da Ada Tech

Para Karen Barcelos, ex-aluna do Santander Coders, o curso foi fundamental para se atualizar com as principais práticas do mercado, e ressalta o acompanhamento emocional e técnico que teve com os profissionais da Ada durante as aulas. “Meu único arrependimento foi não ter descoberto antes as iniciativas gratuitas do Santander Open Academy. Tive a oportunidade de ter aulas com professores que se preocupavam não apenas com o conteúdo passado, mas com seu desenvolvimento humano e profissional dentro do programa, e é incrível ver como isso foi determinante para que as portas começassem a se abrir”, relata. Segundo estudo divulgado pela Associação Brasileira das Empresas de Software (ABES), o Brasil está entre as 10 potências globais do setor de tecnologia. Os aportes feitos em solo nacionalultrapassaram os US$ 50 bilhões em 2023, que representam 1,6% da fatia global de investimentos. Na América Latina, onde o País lidera, a participação subiu de 36,5% em 2022 para 37,2% no ano passado. 

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Gartner prevê que 40% das soluções de Inteligência Artificial Generativa serão multimodais até 2027

Analistas irão explorar as últimas tendências em Inteligência Artificial na conferência Gartner CIO & IT Executive 2024 em São Paulo

Quarenta por cento das soluções de Inteligência Artificial Generativa (GenAI) serão multimodais (texto, imagem, áudio e vídeo) até 2027, o que representa um grande aumento em relação a apenas 1% registrados em 2023, de acordo com o Gartner, Inc. Essa mudança de modelos individuais para modelos multimodais proporciona uma interação aprimorada entre humanos e Inteligência Artificial (IA), além de uma oportunidade de diferenciação para ofertas habilitadas por GenAI. Tendências como essas e outras que moldam o futuro da TI e dos negócios, incluindo a aceleração da transformação empresarial, modernização de aplicativos, infraestrutura e operações, serão destaque na próxima Conferência Gartner CIO & IT Executive 2024, que ocorrerá 23 a 25 de setembro em São Paulo, no Sheraton São Paulo WTC Hotel (SP).

“À medida que o mercado de Inteligência Artificial Generativa evolui para modelos treinados nativamente em mais de uma modalidade, isso ajuda a capturar relações entre diferentes fluxos de dados e tem o potencial de ampliar os benefícios da GenAI para todos os tipos de dados e aplicações. Isso também permite que a Inteligência Artificial auxilie os humanos na realização de mais tarefas, independentemente do ambiente”, diz Erick Brethenoux, Vice-Presidente e Analista do Gartner.

A Inteligência Artificial Generativa multimodal é uma das duas tecnologias identificadas no Gartner Hype Cycle for Generative AI, em que a adoção inicial tem potencial para gerar significativas vantagens competitivas e benefícios em termos de tempo de mercado. Juntamente com os grandes modelos de linguagem (LLMs) de código aberto, ambas as tecnologias possuem um alto potencial de impacto nas empresas nos próximos cinco anos.

Entre as inovações de GenAI que o Gartner espera que atinjam adoção em massa nos próximos 10 anos, duas tecnologias foram identificadas como oferecendo o maior potencial: modelos de Inteligência Artificial Generativa específicos de domínio e agentes autônomos.

Hype Cycle for Generative AI, 2024

Fonte: Gartner (setembro 2024)

“Navegar pelo ecossistema GenAI continuará a ser uma tarefa desafiadora para as empresas, devido a um ambiente caótico e dinâmico de tecnologias e fornecedores”, diz Arun Chandrasekaran, Vice-Presidente e Analista do Gartner. “A Inteligência Artificial Generativa está no Vale da Desilusão, com o início da consolidação da indústria. Os benefícios reais surgirão quando o hype diminuir, com avanços rápidos nos recursos esperados nos próximos anos.”

Inteligência Artificial Multimodal:

A GenAI multimodal terá um impacto transformador nas aplicações empresariais ao permitir a adição de novos recursos e funcionalidades que antes eram inalcançáveis. O impacto não está limitado a indústrias ou casos de uso específicos, podendo ser aplicado em qualquer ponto de contato entre a Inteligência Artificial e os humanos. Atualmente, muitos modelos multimodais estão limitados a duas ou três modalidades, mas isso aumentará nos próximos anos para incluir mais categorias.

“No mundo real, as pessoas recebem e compreendem informações por meio de uma combinação de diferentes modalidades, como áudio, visual e sensorial”, diz Brethenoux. “A GenAI multimodal é importante porque os dados são tipicamente multimodais. Quando modelos de modalidade única são combinados ou montados para suportar aplicações de Inteligência Artificial multimodal, isso geralmente resulta em latência e resultados menos precisos, o que diminui a qualidade da experiência.”

Modelos de Linguagem de Grande Portede Código Aberto:

Os modelos de linguagem de grande porte (LLMs) de códigos abertos aceleram o valor empresarial da implementação da Inteligência Artificial Generativa ao democratizar o acesso comercial e ao permitir que os desenvolvedores otimizem modelos para tarefas e casos específicos de uso. Além disso, eles oferecem acesso a comunidades de desenvolvedores em empresas, academias e outros papéis de pesquisa que trabalham em direção a objetivos comuns de aprimoramento e valorização dos modelos.

“Os grandes modelos de linguagem  de códigos abertos aumentam o potencial de inovação através da personalização, maior controle sobre privacidade e segurança, transparência dos modelos, capacidade de aproveitar o desenvolvimento colaborativo e potencial para reduzir a dependência de fornecedores”, diz Chandrasekaran. “Em última análise, eles oferecem às empresas modelos menores que são mais fáceis e menos caros de treinar, e que capacitam aplicações empresariais e processos de negócios essenciais.”

Modelos de Inteligência Artificial Generativa Específicos de Domínio:

Modelos de GenAI específicos de domínio são otimizados para as necessidades de indústrias, funções empresariais ou tarefas específicas. Eles podem melhorar o alinhamento dos casos de uso dentro da empresas, oferecendo maior precisão, segurança e privacidade, bem como respostas mais contextualizadas. Isso reduz a necessidade de engenharia avançada de prompts em comparação com modelos de uso geral e pode diminuir os riscos de alucinação por meio de treinamentos direcionados.

“Os modelos específicos de domínio podem alcançar um tempo mais rápido para gerar valor, desempenho aprimorado e maior segurança para projetos de Inteligência Artificial, fornecendo um ponto de partida mais avançado para tarefas específicas da indústria”, diz Chandrasekaran. “Isso incentivará a adoção mais ampla da GenAI, pois as empresas poderão aplicá-los em casos de uso onde os modelos de propósito geral não são suficientemente eficazes.”

Agentes Autônomos:

Agentes autônomos são sistemas combinados que alcançam objetivos definidos sem intervenção humana. Eles utilizam uma variedade de técnicas de Inteligência Artificial para identificar padrões em seu ambiente, tomar decisões, executar uma sequência de ações e gerar resultados. Esses agentes têm o potencial de aprender com seu ambiente e de melhorar com o tempo, permitindo a realização de tarefas complexas.

“Agentes autônomos representam uma mudança significativa nas capacidades da Inteligência Artificial”, diz Brethenoux. “Suas capacidades de operação e decisão independentes permitem melhorar as operações empresariais, aprimorar a experiência do cliente e criar novos produtos e serviços. Isso provavelmente proporcionará economias de custos, garantindo uma vantagem competitiva. Também implica uma mudança organizacional da execução para a supervisão.”

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SHEIN anuncia expansão do marketplace no Paraná

A SHEIN, varejista global de moda, beleza e lifestyle, anuncia a expansão do marketplace no Brasil, com o Paraná como a próxima região estratégica em seu plano de crescimento. Focada nas cidades de Curitiba, Londrina, Maringá e Cascavel, a empresa pretende alcançar 1.500 vendedores locais até o final de novembro. Lançado em abril de 2023, o marketplace da SHEIN teve um rápido crescimento no País. Em novembro, a SHEIN contava com 10.000 vendedores em seu marketplace. Em agosto de 2024, esse número subiu para 25.000, o que representa um crescimento de mais de 150% em 9 meses.  
 

“Atualmente, as vendas do marketplace representam 55% da receita da SHEIN no Brasil. Ou seja, essa é uma ótima oportunidade e, também, reforça o nosso comprometimento com o País, colaborando para a meta de ter 85% das vendas locais até o final de 2026, combinando produtos do marketplace e da produção nacional”, afirma Felipe Feistler, Country Manager da SHEIN no Brasil. 
 

Em 2024, o plano de expansão geográfica da SHEIN prioriza cinco estados: Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
 

“Essa movimentação tem sido um sucesso no caminho da SHEIN em se tornar cada vez mais brasileira. Já expandimos para o Rio de Janeiro e Minas Gerais no primeiro semestre, e nesse mês de setembro,chegamos ao Paraná. Nosso objetivo é continuar ampliando ainda mais o nosso ecossistema em todas as regiões brasileiras. Seguimos fiéis à nossa missão de tornar a beleza da moda acessível a todos”, ressalta Feistler. 
 

A proximidade geográfica do Paraná com outros estados do Sul e Sudeste, além de seu importante polo têxtil, tornam a região uma escolha estratégica para a expansão da empresa A região também conta com um ecossistema logístico robusto, essencial para o crescimento eficiente do marketplace. “Enxergamos em Curitiba, Londrina, Cascavel e Maringá um grande potencial para captação de vendedores e escalabilidade do marketplace. Nossa expectativa é ter 1.500 vendedores da região atuando na plataforma até final de novembro, sobretudo micro, pequenos e médios empreendimentos. É uma forma que vendedores locais têm para alcançar um mercado ainda mais amplo, tendo como motor toda a expertise e o alcance que a SHEIN já tem no país. Destaco o acesso aos 45 milhões de usuários da plataforma, em todo o Brasil, que são fãs da marca”, reforça Feistler. 
 

VM Jalecos: crescimento de mais de 800% no faturamento  

A VM Jalecos e Acessórios, localizada na cidade paranaense Maringá, sentiu nos números a experiência de fazer parte de um marketplace com 45 milhões de consumidores brasileiros. A empresa, que vende jalecos e pijamas (conhecidos como “scrubbies”) para esteticistas, pesquisadores e estudantes, começou a atuar na plataforma da SHEIN em setembro de 2023 e viu seu faturamento aumentar em 888% até julho de 2024. 

“Na SHEIN é fácil de vender e o marketplace facilita o incremento do faturamento. O algoritmo entrega os anúncios e dá visibilidade”, conta Alison Mucio, dono da VM Jalecos e Acessórios  

A VM Jalecos e Acessórios oferece 30 modelos de jalecos, disponíveis em 13 cores diferentes. Segundo ele, a SHEIN é o canal que oferece a melhor margem de lucro e visibilidade para seus produtos que vende, principalmente, para as regiões Sul e Sudeste. 

Os vendedores interessados passam por uma avaliação de qualificação antes de serem certificados para operar na plataforma da SHEIN. Entre os requisitos avaliados estão: obrigatoriedade de comprovar um CNPJ ativo, estar em conformidade com a legislação tributária brasileira e ter produtos verificados que não firam direitos associados a   marcas registradas.  

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Intenção da indústria em lançar produtos sobe 18,4% em agosto

O Índice GS1 Brasil de Atividade Industrial volta a ser positivo, após apresentar queda nos últimos meses. Divulgado mensalmente pela Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil, o indicador aponta para alta de 18,6% em agosto na comparação sem sazonalidade com o mês de julho e de 0,9% quando comparado a agosto de 2023.

“O lançamento mais intenso de produtos ocorreu no setor de alimentos, sendo a região Sudeste aquela que exibiu o maior aumento na comparação livre de efeitos sazonais com julho deste ano. Trata-se do melhor resultado para o mês de agosto desde 2018, impulsionado pelas vendas de final de ano, uma vez que, no quarto trimestre, datas comemorativas como Dia das Crianças, Black Friday, Natal e Ano Novo incentivam a indústria a renovar seu portfólio de produtos, trazendo novidades para o varejo e o consumidor”, explica Virginia Vaamonde, CEO da Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil.

Para Virginia, “é relevante levarmos ao mercado, há 12 anos, um indicador referência sobre a intenção de lançamento de produtos pela indústria brasileira”. “Seguiremos fornecendo informações que ajudem a guiar decisões estratégicas das empresas e a fortalecer os negócios no Brasil.”

Í

ndice por região do País

Setores em destaque

Entenda o índice

Índice antecedente de produção industrial que mede a intenção de lançamento de produtos no Brasil por meio dos pedidos de códigos barras pelas empresas.

  • ORIGINAL – O dado bruto reflete as solicitações de GTIN mês a mês.
  • DESSAZONALIZADO – série livre de efeito sazonal, exclui efeitos típicos de meses específicos e permite uma avaliação mais intuitiva de tendência do crescimento da série entre os meses (ex. comportamento histórico de aumento de pedidos por conta de datas comemorativas).
  • O Índice GS1 Brasil de Atividade Industrial será divulgado:
  • Todo 1º dia útil do mês
  • Primeiro indicador antecedente de Indústria a ser divulgado
  • Poder explicativo adicional – não direto – com significância estatística
  • Relacionado com Inovação – portfólio de produtos das empresas
  • Setores relacionados com CNAE – Divisão 10 a 33
  • Número Índice (Base: média de 2012 = 100)
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IA Generativa no Agronegócio: seis aplicações que podem impulsionar o setor

Por Fabrício Orrigo, diretor de produtos Agro da TOTVS

Desde o lançamento do ChatGPT, interface conversacional com base em Inteligência Artificial Generativa, muito tem se discutido os impactos do uso da inteligência artificial nos negócios, em diferentes setores da economia. A IA Generativa usa algoritmos de aprendizado para processar grandes quantidades de informações e tem capacidade de aprender padrões complexos de comportamento a partir de uma base de dados. No caso desta tecnologia, o processamento é feito sobre a linguagem natural, em um modelo chamado Generative Pre-trained Transformer, origem da sigla GPT.

Por isso, quando falamos de aplicação de IA Generativa, seu foco principal está na conversação e geração de conteúdo. Vejo o uso dessas tecnologias como importantes coadjuvantes do trabalho humano, em especial, quando lidamos com um volume cada vez mais impressionante de dados gerados pelos sistemas autônomos. No caso do agronegócio, essa inovação pode funcionar como um acelerador das decisões tomadas por gestores e produtores.

Com base na minha experiência, levantei seis pontos em que a IA Generativa pode ser aplicada para apoiar as atividades no campo. 

1. Assistência técnica

Um chatbot baseado no GPT pode responder a perguntas sobre produtos agrícolas, uso correto de fertilizantes ou pesticidas, técnicas de plantio, nutrição de plantas, entre várias outras questões relacionadas à agricultura, sendo uma espécie de assistente técnico para o produtor.

2. Comunicação com clientes

Chatbots podem fornecer informações sobre produtos para os clientes, como características nutricionais, origem e métodos de cultivo. A tecnologia pode funcionar também de forma reversa, captando avaliações e feedbacks dos consumidores para gerar insights de negócio e melhorias de processo aos produtores.

3. Análise de dados

Previsões climáticas, dados de colheita e informações de mercado podem ser processadas em grande escala pela IA Generativa. Os resultados podem ser utilizados pelos agricultores para acelerar a tomada de decisões sobre várias etapas do processo de plantio.

4. Previsão de demanda e mercado

A análise de dados históricos e em tempo real do agronegócio pode ser aplicada para prever a demanda futura por produtos agrícolas e oferecer insights sobre as tendências de mercado, apoiando o planejamento da produção.

5. Monitoramento e controle de pragas

Com a ajuda de imagens e informações fornecidas pelos agricultores, a IA Generativa pode processar uma enorme quantidade de dados para auxiliar no diagnóstico de doenças do cultivo e ainda sugerir medidas de controle fitossanitário.

6. Otimização do uso de recursos

A IA Generativa pode contribuir também com a otimização de água e fertilizantes, tendo como base dados ambientais e características do solo. Projeções e previsões de recursos e insumos podem ser feitas com base no histórico das atividades, apoiando assim práticas inclusive mais sustentáveis.

Como em qualquer nova tecnologia, é importante considerar algumas ressalvas antes de incorporar estas aplicações à gestão do agronegócio. O desempenho da IA Generativa depende diretamente da qualidade e da representatividade dos dados com os quais ela é alimentada. Por isso investir na atualização e na escolha dos dados mais relevantes para o negócio é vital para obter respostas corretas. Outro ponto de atenção está relacionado à segurança e privacidade de dados. É essencial garantir o uso responsável dos dados agrícolas para manter a integridade das aplicações e do serviço.

 Considerados esses fatores, é inegável o potencial que tecnologias baseadas em IA têm para o agronegócio brasileiro. A combinação entre a tecnologia e a tomada de decisão humana é a melhor receita para aumentar a eficiência e garantir o diferencial competitivo do agronegócio.

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5 habilidades que Devs precisam ter para se destacarem no mercado tech nacional

Da IA à capacidade de trabalhar em equipe, especialista da Alura elenca as competências indispensáveis para a categoria

Fabrício Carraro, Program Manager da Alura e autor de IA pela Casa do Código

No dia 12 de setembro, celebramos no Brasil o Dia da Programação, reconhecendo a importância vital desta área na construção do mundo digital em que vivemos. Segundo levantamento do GitHub, a população de desenvolvedores no Brasil cresceu 30% em 2023 na plataforma em comparação ao ano anterior, somando mais de 4,3 milhões de profissionais. 

Em homenagem à data, Fabrício Carraro, Program Manager na Alura, o maior ecossistema de educação em tecnologia do país, compartilha dicas essenciais para aqueles que desejam seguir uma carreira de desenvolvedor, visto que dominar apenas linguagens de programação já não é suficiente para se destacar na área.

O mercado tech está cada vez mais competitivo e globalizado, o que exige que os desenvolvedores vão além do código”, diz Carraro. “É preciso se atentar às tendências e buscar o aprimoramento  contínuo, tanto em novas ferramentas quanto em habilidade comportamentais”, completa. 

De acordo com o especialista, essas são as 5 habilidades-chave para ter sucesso nessa função nos dias atuais. Confira:

1. Resolução de problemas

Buscar soluções para desafios reais é a base da área da programação. Ou seja, a capacidade de analisar problemas complexos, dividi-los em etapas e encontrar caminhos eficazes é essencial para desenvolver softwares e aplicativos eficientes e  inovadores.

A verdadeira inovação em tecnologia não vem só da criação de novas aplicações, mas da capacidade de resolver problemas de maneira criativa e prática. É essa habilidade de enfrentar e solucionar desafios que realmente destaca os grandes desenvolvedores”, complementa Carraro.

2. Domínio de IA

A Inteligência Artificial (IA) é uma das principais protagonistas do setor tecnológico atual. Ela automatiza tarefas complexas, aumenta a precisão e eficiência na codificação, detecta vulnerabilidades e possibilita a criação de soluções inovadoras, como as assistentes virtuais. Não é por acaso que o Relatório de Tendências Globais de Talentos do LinkedIn revela que as oportunidades de trabalho na área mais que triplicaram no Brasil nos últimos dois anos.

Fabrício ressalta que a IA “veio para ficar”, pois não se limita a uma carreira específica, abrangendo todas as profissões, inclusive a programação. “A inteligência artificial está impulsionando a automação e a inovação em diversas áreas. Vemos cada vez mais as maiores empresas do mundo adotando CoPilots e LLMs focados na geração e correção de códigos para seus times de desenvolvimento, e essa tendência só cresce,” afirma.

3. Flexibilidade e mentalidade ágil

Devido ao avanço tecnológico acelerado, o mercado exige adaptação constante. Assim, desenvolvedores que aprimoram sua agilidade — aprendendo novas tecnologias rapidamente, trabalhando em equipes multidisciplinares e lidando bem com mudanças — ganham uma vantagem competitiva significativa.

Diante disso, o especialista destaca o conceito de lifelong learning como essencial para os desenvolvedores. “A educação contínua é parte fundamental da vida desse profissional, pois estamos falando de uma área que está em constante reinvenção”, afirma.

4. Comunicação eficaz

Saber codificar é uma habilidade essencial para programadores, mas não basta por si só. Para o sucesso dos projetos é fundamental que o profissional também consiga comunicar suas ideias de maneira clara e objetiva, tanto com a equipe quanto com clientes e usuários.

Carraro acrescenta: “Codificar com competência é apenas uma parte do trabalho. Para realmente compreender e impactar o negócio em que estamos atuando, é fundamental também saber se comunicar de forma assertiva e com pessoas de diferentes áreas de negócios. A combinação dessas habilidades permite que os desenvolvedores entendam melhor as necessidades do cliente e colaborem efetivamente com a equipe, garantindo que os projetos atendam aos objetivos da empresa”.

5. Visão  estratégica

Desenvolvedores que estão alinhados aos objetivos da empresa conseguem criar soluções mais eficazes e adaptadas às demandas do mercado. Por isso, entender o contexto da organização é crucial para atender às necessidades dos usuários de forma mais ágil.

Para se destacar no mercado tech nacional, um desenvolvedor precisa dominar mais do que apenas habilidades técnicas. É essencial que ele combine conhecimento profundo de programação com habilidades de comunicação, adaptabilidade, e uma compreensão clara dos objetivos de negócios da empresa”, explica Carraro. “Desenvolvedores que investem no aprimoramento dessas competências estão mais bem preparados para enfrentar desafios e criar soluções inovadoras que realmente atendam às necessidades do mercado“, finaliza. 

Fabrício Carraro reforça ainda que na era da transformação digital acelerada, a Alura oferece uma jornada completa de desenvolvimento, por meio de cursos que equipam os profissionais com os conhecimentos técnicos e as habilidades comportamentais mais demandadas pelo mercado, conectando os alunos à ferramentas essenciais para se destacar, inovar e gerar impacto positivo no mercado de trabalho atual. 

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H&CO abre centro tecnológico em Curitiba

Empresa pretende dobrar o número de colaboradores na filial até o fim do ano

Felipe Jacob, VP de operações da H&CO Brasil

Segundo dados do Índice de Atividade Econômica Regional (IBCR), coletados pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), o Paraná obteve, em 2023, um crescimento de 7,8% em sua atividade econômica – sendo esse resultado o maior de todo país. Tendo em vista um cenário tão promissor para os negócios, a H&CO, uma das principais empresas internacionais de consultoria em tecnologia e terceirização de serviços profissionais e parceira da SAP, acaba de consolidar sua presença no estado, e anuncia a abertura do seu novo centro tecnológico.

Com mais de 30 anos de atuação no mercado, a H&CO, presente em 29 países, conta com mais de 12 mil clientes em todo o mundo. Só no Brasil, a consultoria possui unidades em São Paulo (SP), Rio Preto (SP), Lençóis Paulista (SP), Goiânia (GO) e Porto Alegre (RS) e, agora, também em Curitiba (PR). A chegada no estado veio como resultado da aquisição das operações de SAP Business One, sistema em gestão para empresas em crescimento da multinacional alemã, da consultoria Six Consult, que passou ser uma unidade da empresa.

A fim de ampliar a consolidação e presença na região paranaense, a empresa decidiu dar um novo passo, o qual inclui a abertura do centro tecnológico na filial que prevê mudanças na estrutura operacional da H&CO no Brasil. Sendo assim, a unidade em Curitiba passará a ser responsável pela gestão financeira, suporte e sustentação da empresa no país. Já a matriz em São Paulo, enquanto isso, passa a ser responsável pelo controle fiscal.

O objetivo dessa mudança é efetivar a participação da empresa no estado e promover uma inovação em células, como explica Felipe Jacob, VP de operações da H&CO Brasil. “Mais do que uma filial, temos o intuito de transformar a nossa unidade no estado em um importante braço operacional, dando suporte para as ações em todo país. Ao migrarmos essas frentes de serviços para essa sede, impulsionaremos ainda mais o nosso desenvolvimento e aproximação com os nossos clientes na região Sul, que correspondem a cerca de 50% da nossa base de usuários”, aponta.

Com a abertura do novo centro tecnológico, a empresa pretende investir em ações externas como, por exemplo, a geração de emprego na região – visto que a consultoria pretende dobrar o número de 20 para 40 membros na equipe – junto à criação do programa de trainee, com foco em capacitar estudantes de tecnologia no ERP SAP Business One.

Segundo Jacob, essas ações vêm ao encontro do objetivo da H&CO de unificar as operações da empresa. “A partir da consolidação de uma equipe local, torna-se mais efetivo o ganho de produtividade e velocidade na execução dos projetos. E, ao investirmos na geração de emprego e capacitação profissional, contribuiremos também, paralelamente, com o desempenho econômico do estado”, destaca.

Ao estabelecer proximidade, a consultoria pretende investir nas estratégias de verticalização de segmentos, principalmente, nos setores de manufatura e agricultura, que possuem amplo destaque na região Sul e vem ao encontro dos planos de atuação da empresa.

Vale destacar que a consultoria já presta atendimentos no eixo regional e, desde a fusão, os clientes já são atendidos por uma central unificada, o que permite uma velocidade ainda maior na prestação de serviços. Deste modo, a ideia da organização é levar a estrutura criada em Curitiba para os outros países, principalmente, na América Latina, a fim de criar um modelo de suporte de SAP Business One, que pode ser utilizado independentemente do país.

Com um planejamento bem traçado, a H&CO mantém elevadas suas expectativas. “Nosso centro tecnológico em Curitiba é o primeiro passo de um projeto que tem como objetivo criar células em mais países que atuamos. Estamos otimistas que essa será uma jornada de sucesso, que irá trazer ganhos não apenas para a empresa, mas, principalmente, para os nossos clientes”, finaliza o VP de operações.

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PMEs online paranaenses faturam R$ 20 milhões com produtos de saúde e beleza em 2024

De acordo com levantamento realizado pela Nuvemshop – plataforma de e-commerce líder na América Latina –, de janeiro a agosto, as pequenas e médias empresas paranaenses do varejo online faturaram R$ 20 milhões com a venda de produtos do segmento de Saúde & Beleza, 100% a mais ante o mesmo período do ano anterior.
 

“Os produtos de beleza e bem-estar estão entre os mais buscados nas compras online. Temos observado um crescimento significativo no consumo de itens de cuidado pessoal pela internet, e isso se reflete diretamente no faturamento dos varejistas, incluindo pequenos e médios negócios. Empreendedores que apostam no online e utilizam diferentes canais para divulgar suas marcas e produtos têm grandes chances de crescer ainda mais neste segundo semestre”, aponta Luiz Natal, gerente de desenvolvimento de plataforma da Nuvemshop.
 

Em relação ao número de pedidos realizados, o total registrado no Paraná foi de mais de 95,5 mil, um montante 103% superior em comparação a 2023, com um ticket médio de R$ 211,10. Foram vendidos 253 mil produtos no período, com destaque para perfumes, cosméticos e maquiagens.
 

Para a análise, foram consideradas as vendas realizadas de 1º de janeiro a 31 de agosto de 2023 e 2024, com a base de lojistas paranaenses da Nuvemshop.

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