CEO da Ademicon é eleita a Empresária do Ano pela ADVB/PR

Tatiana Schuchovsky Reichmann, CEO da Ademicon

A CEO da Ademicon, Tatiana Schuchovsky Reichmann, foi eleita a Empresária do Ano, pela Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil – ADVB/PR. A 9ª. edição do Prêmio Personalidades, promovido pela entidade, teve como objetivo destacar e homenagear profissionais das áreas de Marketing, Vendas e Gestão. A cerimônia de premiação foi realizada no dia 20 de setembro, no Graciosa Country Club, em Curitiba .

“Ser reconhecida como empresária do ano é um momento de grande alegria, mas esse prêmio não é apenas meu. Ele pertence a toda equipe da Ademicon, que faz tudo acontecer com dedicação, empenho e muito trabalho. Não existe empresário sem uma equipe por trás, e eu sou grata por ter os melhores ao meu lado”, afirma Tatiana.

Com mais de 28 anos de experiência no mercado de consórcio, Tatiana assumiu o cargo de CEO da Ademicon em 2020. Formada em Administração e especializada em Gestão Empresarial, a executiva comanda uma equipe de diretores e profissionais focados no crescimento, na inovação e expansão estratégica da companhia, que atualmente é maior administradora independente de consórcio do Brasil em créditos ativos.

O prêmio

Realizado anualmente, o Prêmio Personalidades é um incentivo pela busca de excelência, desenvolvimento constante de profissionais e reconhecimento de todo o mercado do Paraná, de pessoas que fazem a diferença nas áreas em que atuam.

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Brasscom lança Proposta para Atração de Investimentos em Data Centers no Brasil

A Brasscom, Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e de Tecnologias Digitais, anunciou o lançamento da Proposta para Atração de Investimentos em Data Centers no Brasil, iniciativa voltada para impulsionar o desenvolvimento desse importante setor para a transformação digital e o fortalecimento da economia nacional.

Os Data Centers são componentes essenciais de infraestrutura para a transformação digital. As suas instalações físicas abrigam servidores, unidades de armazenamento e uma ampla gama de dispositivos de rede, como roteadores e firewalls, que garantem o funcionamento de aplicativos, o processamento e o armazenamento dos dados. Cada emprego direto gerado nessa área resulta na criação de mais de seis empregos indiretos na economia, o que evidencia um impacto de grande alcance. “As infraestruturas computacionais permitem a irradiação dos seus efeitos positivos com a melhoria da competitividade dos setores que se utilizam de tecnologias digitais”, afirma Sergio Sgobbi, Diretor de Relações Institucionais e Governamentais na Brasscom.
 

Nos Estados Unidos, por exemplo, o setor de Data Centers já registrou crescimento de 17% em empregos diretos entre 2017 e 2021. Além disso, para cada dólar investido diretamente na tecnologia, registrou-se um retorno de US$ 2,7 em valor agregado a outras áreas da economia, mostrando o efeito multiplicador desses investimentos. A experiência norte-americana também demonstra que, para cada dólar gasto em serviços governamentais locais, há um retorno fiscal de até US$ 17 em receita para as comunidades.

Oportunidades para o Brasil

O Brasil, por sua vez, representa 50% do mercado de data centers da América Latina e possui um enorme potencial de crescimento. Com uma capacidade instalada de 481 Megawatt de potência (a unidade de medida das infraestruturas) em março de 2024, o país pode chegar a 1,6 Gigawatt até 2029, concentrando mais de 60% da potência da região. Para 2024, são projetados US$ 2,07 bilhões em investimentos no segmento de colocation (aluguel de data centers), com uma expectativa de crescimento anual de 11,05%, alcançando US$ 3,50 bilhões em 2029.
 

A proposta apresentada pela Brasscom destaca uma série de medidas para aumentar a competitividade do Brasil nesse setor, incluindo:

  • Redução temporária de impostos vinculada ao desenvolvimento da indústria nacional;
  • Investimentos em infraestrutura e qualificação de pessoas, promovendo a inovação e a criação de empregos de alto valor agregado;
  • Desburocratização do licenciamento e das autorizações para importação de equipamentos tecnológicos; e
  • Contribuições significativas para a transição energética, com foco em práticas sustentáveis.

Essas ações fortalecerão a infraestrutura digital, mas também aumentarão a arrecadação pública por meio do incremento no fluxo de investimentos. A iniciativa visa promover o país como um hub tecnológico e reposicioná-lo no cenário global, consolidando sua liderança no setor de data centers na América Latina.
 

A Brasscom acredita que esta proposta posicionará o Brasil como um destino atraente para investimentos em tecnologia e reforçará sua competitividade no cenário global, além de consolidar sua liderança na América Latina. Com a implementação das medidas propostas, isso aumentará a cobertura de inclusão digital que temos atualmente, mas também criará uma rede de empregos de alta qualificação.
 

A Associação já discutiu a proposta junto ao Governo Federal, que recentemente promoveu um evento para apresentar as metas, prioridades e investimentos iniciais da Missão 4 da Nova Indústria Brasil, que tem como tema “Transformação digital da indústria para ampliar a produtividade”. Foram anunciados R$ 186,6 bilhões de investimentos, abrangendo recursos públicos e privados. O BNDES, por sua vez, lançou linha de crédito específica para investimentos em Data Centers, com um orçamento de R$ 2 bilhões.
 

Com isso, fica evidente o destino promissor que o Brasil pode é para empresas nacionais e globais que buscam expandir suas operações. Para mais informações sobre a Proposta para Atração de Investimentos em Data Centers, acesse o link.

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Microsoft abre inscrições para programa de capacitação em GitHub

Iniciativa tem como foco oferecer sessões de mentoria que disponibilizam o conhecimento e ferramentas necessárias para obter a certificação GitHub Foundations

O setor de tecnologia é um dos que possui muitas oportunidades de empregabilidade em diferentes áreas e, segundo a Brascomm, esse segmento deve demandar 797 mil profissionais até 2025. Se capacitar em tecnologias e obter certificações técnicas são uma vantagem para quem busca ingressar na área e no crescimento de carreira. A Microsoft acaba de abrir inscrições para o programa “Learn Live: Certificação GitHub Foundations” que oferecerá treinamentos para o exame de certificação do GitHub. As inscrições já estão abertas pelo link: https://aka.ms/LearnLive/GitHubFoundations/PT, e as aulas iniciam no dia 1º de outubro. 

O Learn Live é uma série de eventos ao vivo que oferece uma experiência de aprendizado interativa. Os participantes terão acesso a conteúdos exclusivos, workshops práticos e a oportunidade de interagir com especialistas da Microsoft e comunidade de tecnologia. Além disso, os inscritos poderão obter a certificação GitHub Foundations, que é altamente valorizada no mercado de trabalho. 

Com conteúdo em português, o programa terá quatro sessões que abordarão como automatizar processos de trabalho com GitHub Actions, aumentar a produtividade no desenvolvimento com o GitHub Copilot e desenvolver na nuvem com o GitHub Codespaces. Além disso, os participantes aprenderão a utilizar o GitHub Advanced Security para proteger seus projetos contra ameaças e vulnerabilidades. As transmissões serão realizadas das 12h30 às 13h30 (horário de Brasília) nas seguintes datas: 

  • 01 de Outubro: Desenvolvendo projetos colaborativos no GitHub – gerenciamento de projetos com issues, pull requests e rastreamento de alterações. A sessão vai explorar a importância dos branches para pull requests e como criar, gerenciar e mesclar pull requests de forma eficiente. 
  • 08 de Outubro: Automatização com GitHub Actions – como criar automações poderosas em qualquer projeto de software usando a plataforma do GitHub. O conteúdo trará conhecimento sobre GitHub Actions, GitHub Copilot e GitHub Codespaces. 
  • 15 de Outubro: Segurança de Projetos no GitHub – sessão voltada para explicar como aplicar os recursos de segurança do GitHub Advanced Security aos seus projetos e protegê-los contra ameaças e vulnerabilidades de segurança. 
  • 22 de Outubro: Produtividade para Devs com GitHub Copilot – utilize o GitHub Copilot para automatizar tarefas repetitivas e aumentar sua produtividade no desenvolvimento. A aula vai explorar desde o uso básico até os novos recursos, como prompts interativos e sugestões em linha, para ajudar você a acelerar seus ciclos de desenvolvimento e escrever código com mais eficiência. 

Ao participar das sessões, cada pessoa receberá um voucher de desconto para obter uma Certificação do GitHub por US$ 35 (o preço atual é de US$ 99). A oferta é válida por 48 horas após cada sessão e é limitada a um voucher de desconto do GitHub por pessoa. Os interessados podem encontrar mais informações sobre o benefício no site do programa. 

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Ondas de calor extremo geram reflexos no agronegócio

Setor segue preocupado e especialista orienta em como ajudar as plantas a enfrentarem esse período de estresse

O ano de 2024 foi de intensas preocupações para o agro brasileiro. E ele ainda não acabou, sendo as previsões meteorológicas para os últimos meses indicando um cenário alarmante, pois, ainda sob a influência do fenômeno El Niño, o País deverá enfrentar picos de calor extremo. Esse fenômeno está associado ao aumento das temperaturas médias globais e provoca efeitos climáticos adversos, como a intensificação dessas ondas e redução severa das chuvas em algumas regiões. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), a temperatura média em diversas regiões do Brasil pode aumentar em até 1,5°C acima do normal durante o último trimestre deste ano.

Este cenário climático traz sérias apreensões e impactos para o setor, especialmente porque ele afeta diretamente o desempenho das plantas e, consequentemente, a produtividade e rentabilidade dos cultivos. Segundo o engenheiro agrônomo e gerente de marketing técnico da Agroallianz, Renato Menezes, as altas temperaturas podem levar ao superaquecimento do tecido vegetal das plantas, mesmo quando elas “recebem a quantidade ideal de água durante o ciclo produtivo da cultura”.

“Esse estresse térmico impacta no crescimento, desenvolvimento e na capacidade produtiva, prejudicando tanto a qualidade, quanto na produtividade das culturas”, explica o especialista.

Estas alterações de clima já estavam sendo previstas há alguns anos. Estudos de David Lobell e Sharon Gourdj ainda de 2011, indicam que um aumento de 1°C nas temperaturas de média ambiental, podem reduzir o rendimento das principais culturas agrícolas, como milho, soja e trigo, em até 10%.

Impacto nas lavouras

Especialistas estimam que, caso as mudanças climáticas avancem no ritmo atual, o Brasil poderá perder até 11% de sua produção agrícola até 2050. Um desses motivos é porque conforme pontua Menezes, esse estresse térmico provoca danos às membranas celulares das plantas e reduz seu potencial fotossintético, afetando diretamente a capacidade de produção delas.

“Em cana-de-açúcar por exemplo, isso se traduz em menor acúmulo de açúcares no colmo e, por consequência, uma redução no rendimento durante o pós-processamento”, cita o especialista. As projeções publicadas em um estudo do Laboratório Nacional de Biorrenováveis do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM) aponta que as mudanças climáticas poderão provocar queda na produção nacional de dessa cultura de até 20% nos próximos dez anos.

Já nos grãos, como a soja e o milho, o calor excessivo interfere na fecundação das flores e na formação dos grãos reduzindo significativamente o potencial produtivo das culturas. “Nas frutíferas, o cenário é igualmente preocupante. O calor elevado reduz a produtividade, prejudica a resistência ao transporte, encurta o tempo de prateleira e altera o sabor dos frutos, não atendendo exigências do mercado consumidor”, confidencia o profissional da Agroallianz.

Em 2023 por exemplo, as perdas na produção de uvas e maçãs no Sul do Brasil devido a temperaturas extremas foram de cerca de 20%, de acordo com a Associação Brasileira de Produtores de Frutas (Abrafrutas).

Portas abertas para as pragas e doenças

Mas, além dos impactos diretos na produtividade, essas altas temperaturas aumentam a vulnerabilidade das plantas a pragas e doenças. “O estresse térmico causado pelo calor induz a produção de compostos atrativos ao ataque de insetos e pode também tornar as plantas mais vulneráveis (às) a presença de doenças, elevando os custos com manejo de controle destes fatores limitantes de produtividade”, destaca Menezes. Conforme a Embrapa, o aumento das pragas devido ao estresse térmico pode gerar um acréscimo de 15% nos custos de produção.

Há ainda que destacarmos os impactos econômicos. De acordo com o Banco Mundial, a América Latina pode perder até US$ 100 bilhões por ano até 2050 devido às consequências das mudanças climáticas, incluindo o setor. Aqui, o agronegócio é responsável por cerca de 27% do PIB, o que significa que qualquer redução na produtividade pode ter repercussões severas na economia. Além disso, regiões como o Cerrado e o Sul, que dependem fortemente da agricultura, são as mais vulneráveis a esses impactos.

Também há potencial de redução no volume de exportações agrícolas, diminuindo sua competitividade no mercado global. Quer dizer, temos muitas preocupações e é preciso pensar em como podemos amenizar isso tudo.

Ferramentas à mão do produtor

Diante desse cenário adverso, é essencial adotar tecnologias que ajudem as plantas a suportar as altas temperaturas e preservar seu potencial produtivoAAgroallianz por exemplo, oferece soluções inovadoras, como Osmobetan e Amino 75, produtos desenvolvidos para promover a termorregulação e a termoproteção das culturas. “Essas tecnologias ajudam as plantas a manterem sua eficiência fisiológica, mesmo sob condições de calor extremo, garantindo maior tolerância e consequente produtividade”, diz o especialista. Com os desafios trazidos pelas ondas de calor extremo, proteger a produção agrícola é essencial para garantir a rentabilidade da safra.

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Paraná é vice-líder em potência solar adicionada pela Geração Distribuída no primeiro semestre

Estudo conduzido pela Greener também revela que o estado é o líder em empreendimentos de mini GD na região Sul em 2024

O mercado fotovoltaico de Geração Distribuída (GD) continua em aceleração. No primeiro semestre, foram investidos R$ 11 bilhões na modalidade, e o Brasil atingiu a marca de 2,7 milhões de unidades consumidoras conectadas, com 99,6% das cidades contando com pelo menos um sistema de GD solar instalado. A classe residencial voltou a crescer, impulsionada por fatores como preços mais baixos, queda na taxa de juros e retomada gradual do interesse do consumidor. Estes são alguns dos principais indicadores do mais recente Estudo Estratégico de Geração Distribuída, produzido pela Greener.
 

O Paraná é o vice-líder no ranking de potência adicionada pela GD solar entre janeiro e junho, com 397 MW de potência adicionada e R$ 1,16 bilhão eminvestimento estimado. O estado é o 1º em potência adicionada pela mini GD solar (acima de 75 kWp) na região Sul, com 110 MW no período.

De acordo com o estudo, os preços de sistemas fotovoltaicos para clientes residenciais e comerciais (até 75 kWp) registraram em junho queda de 6% em comparação a janeiro. Para sistemas acima de 150 kWp, a redução foi de 15%. A diminuição no custo dos módulos foi um dos fatores determinantes para essa variação.
 

Com relação ao cenário de financiamento, levantado pela Pesquisa GD junto a integradores de todo o país, o formato apoiou 51% das vendas, possivelmente estimulado pela redução das taxas de juros e menor restrição ao crédito pelos bancos.

Já o retorno do investimento apresentou melhora em junho, com redução de 10% do payback para as instalações locais residenciais em comparação a janeiro, reflexo da queda do preço dos sistemas fotovoltaicos.

Na primeira metade deste ano, o Brasil também bateu recorde de importação de módulos, com 10,7 GW nacionalizados, maior volume registrado em um semestre. Dessa capacidade, 7,5 GW (70%) foram destinados ao mercado de GD, aumento de 5 pontos percentuais em relação a 2023, estimulado também por projetos de usinas maiores destinadas à geração compartilhada e autoconsumo remoto.

“Tivemos uma importante recuperação do mercado nos seis primeiros meses deste ano, já que o mesmo período referente a 2023, que veio logo após a mudança regulatória, foi bastante desafiador em termos de demanda, tanto para os clientes da classe residencial quanto da classe comercial. A tendência é de que essa aceleração se mantenha para os próximos semestres”, afirma Marcio Takata, CEO da Greener.

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Estudantes de Guarapuava concorrem ao Solve For Tomorrow com projeto de Moradias Sustentáveis

Equipe está entre os semifinalistas do programa global de cidadania corporativa da Samsung, que está em sua 11ª edição no Brasil

Estudantes do Colégio Estadual Professor Francisco Carneiro Martins, em Guarapuava, Paraná, estão entre os semifinalistas do Solve For Tomorrow Brasil com o projeto ‘Moradias Sustentáveis’. Em sua 11ª edição1 brasileira, o programa é uma iniciativa global da Samsung, com coordenação técnica do Cenpec, que estimula alunos e professores da rede pública de ensino a desenvolverem protótipos inovadores por meio da abordagem STEM (sigla em inglês para Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática), a fim de solucionar problemas e demandas reais da sociedade.
 

O projeto que é realizado por quatro alunos e uma aluna do 2º ano do ensino médio, consiste na criação de casas temporárias para abrigar famílias e pessoas em situação de vulnerabilidade, a fim de protegê-las contra o frio quando o clima na cidade registra baixas temperaturas. Essas residências são construídas com materiais recicláveis e de baixo custo, podendo abrigar até quatro pessoas em um espaço composto por uma sala-quarto, uma cozinha e um banheiro. Por ser um projeto modular, as residências podem ser ampliadas para receber famílias maiores.
 

“As casas são sustentadas por tubos de PVC. As paredes são feitas com caixinhas de leite, como se fossem tijolos. Para dar conforto térmico, o revestimento interno também é feito de caixas de leite, mas abertas e costuradas, de forma a evitar a entrada do vento. O telhado é feito com garrafas PET em uma inclinação que capta a água da chuva para irrigar as plantas dos canteiros, pensados para plantar salsinha, cebolinha, alface, entre outros itens para a alimentação dos moradores”, explica Lilian Rosana Kremer Schultz, professora de automação industrial e orientadora do grupo.

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Compass conclui aquisição de 51% da Compagas

A Compass concluiu nesta segunda-feira (16/09) a aquisição de 51% da participação que pertencia à Copel na Companhia Paranaense de Gás (Compagas). A operação havia sido anunciada no dia 10 de julho, data da assinatura do contrato para a compra da totalidade da participação da Copel na empresa de distribuição de gás canalizado no Paraná. A operação foi aprovada pelos órgãos competentes.

De acordo com o CEO da Compass, Antonio Simões, a aquisição é mais um passo para consolidar a estratégia da Compass de promover uma transição energética segura e eficiente por meio do desenvolvimento do mercado de gás natural do Brasil.

“Acreditamos no potencial do mercado paranaense. O Estado reúne características demográficas e geográficas muito adequadas para ampliar o acesso aos benefícios do gás canalizado. Nosso objetivo é destravar esse valor, investindo para levar os serviços a um número maior de clientes, regiões e municípios”, afirma Simões.

“Ao lado do conhecimento acumulado pela Compagas, queremos colaborar com a nossa experiência de gestão para criar um importante vetor de desenvolvimento de infraestrutura e contribuir com a segurança energética do Paraná”, completa o CEO da Compass.

A Compagas é a concessionária de distribuição canalizado no Paraná, operando esse serviço com exclusividade no Estado. Atende mais de 55 mil clientes nos segmentos industrial, comercial, residencial, veicular e de geração elétrica. Sua rede de distribuição conta com cerca de 880 quilômetros em 16 municípios: a capital Curitiba e em Araucária, Arapoti, Balsa Nova, Campina Grande do Sul, Campo Largo, Carambeí, Castro, Colombo, Fazenda Rio Grande, Palmeira, Paranaguá, Pinhais, Ponta Grossa, Quatro Barras e São José dos Pinhais. O contrato de concessão tem vigência até junho de 2054.

A Compass é uma companhia controlada pela Cosan que tem o propósito de promover uma transição energética segura e eficiente. Fundada em 2020, a Compass é uma gestora de negócios independentes que já investiu mais de R$ 9 bilhões para desenvolver o mercado de gás natural e biometano no país.

Suas operações estão agrupadas em dois segmentos: Distribuição de Gás e Marketing & Services.

Em Distribuição de Gás, a Compass atua por meio de dois veículos: a Comgás, a maior distribuidora de gás canalizado do Brasil, em São Paulo; e a Commit, uma joint-venture que detém participação em distribuidoras de gás canalizado em distintas regiões do Brasil, tendo como sócia a Mitsui.

No segmento de Marketing & Services, a Compass atua através da Edge, responsável pelos ativos e operações de Gás Natural Liquefeito (GNL), biometano e comercialização de gás. A Edge tem compromisso com o desenvolvimento do mercado livre e a ampliação das opções de suprimento de gás natural e biometano, proporcionando alternativas de flexibilidade, competitividade e descarbonização sob medida aos clientes “on” e “off-grid”.

Em sua agenda ESG, a Compass foi reconhecida este ano como a única empresa de gás da América Latina a emitir dívida atreladas a compromissos ambientais e sociais e a primeira do setor a fazer parte da “A List”, a nota máxima do Carbon Disclosure Project (CDP). A empresa obteve ainda o Selo Ouro no programa brasileiro do GHG-Protocol, que incentiva empresas a mensurar e gerenciar as emissões de gases de efeito estufa (GEE).

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Competitividade da indústria brasileira, redes privativas e regulamentação de IA são destaques no Futurecom 2024

O investimento em inovaçãoe a ampliação das parcerias entre iniciativa privada e governo podem ampliar a competitividade da indústria brasileira e torná-la mais inclusiva e sustentável. O tema ganhará protagonismo durante a 24ª edição do Futurecom, maior evento de conectividade, inovação e tecnologia da América Latina, que será realizado de 8 a 10 de outubro no São Paulo Expo, na capital paulista.

No primeiro dia, das 15h às 16h15, o painel “Neoindustrialização brasileira: como impulsionar a inovação e a competitividade da indústria” abordará a desaceleração do setor nas últimas décadas e o papel das políticas públicas e dos incentivos governamentais para fomentar investimentos e atrair fabricantes de tecnologia para o Brasil. As parcerias entre empresas, universidades e centros de pesquisa também serão discutidas como estratégia fundamental para impulsionar o ecossistema de inovação e produção de tecnologia no país.

O painel com foco nos desafios e oportunidades para o desenvolvimento de uma cadeia produtiva de dispositivos e componentes de TIC reunirá Carlo Pereira, CEO do Pacto Global da ONU – Rede Brasil; Rosilda Prates, presidente da P&D Brasil; José Luis Pinho Leite Gordon, diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do BNDES; e Carlos Nazareth Motta Marins, diretor do Inatel. A moderação será realizada por Fabricio Silveira, superintendente de Política Industrial da CNI.

No segundo dia do evento (09/10), um dos destaques do congresso será o debate sobre redes privativas e missão crítica. A tendência é que haja uma demanda maior por redes mais resilientes, de baixa latência e ultravelocidade. Estudo divulgado no ano passado pela Omdia, em parceria com o Futurecom, mostrou que o Brasil é o 3º maior mercado de telecomunicações das Américas. E mesmo com as redes privativas incipientes, o país ocupa a 8ª posição no mundo -as redes privativas representam uma oportunidade de monetização efetiva, segundo a consultoria.

Participam do painel “Redes privativas + missão crítica”, das 17h às 18h: Lennon Bento, gerente de Enterprise Architecture e Infra & CyberSec da Vale;

Irineu Colombo, diretor-superintendente do Parque Tecnológico de Itaipu (PTI);

Luis Felipe de Araujo, gerente geral de Operações e Infraestrutura de TIC da Petrobras; Renato Bueno, diretor comercial Enterprise da Nokia Mobile Networks na América Latina; e Flavio Hirano, diretor da AVS. A moderação ficará sob o comando de Eduardo Tude, presidente do Teleco.

Muito além do hype


Inteligência Artificial para o bem ou para o mal? A IA é uma tecnologia revolucionária com um potencial incrível para aprimorar a eficiência e auxiliar na tomada de decisões estratégicas. Se por um lado traz avanços inimagináveis, por outro representa desafios em relação à privacidade e dilemas éticos. Nesse sentido, a regulamentação da IA é crucial para equilibrar a inovação tecnológica com a proteção dos direitos humanos, garantindo que os sistemas de IA sejam desenvolvidos e utilizados de maneira ética e responsável. 

A temática permeará vários painéis do Futurecom, entre eles “Regulação de IA e as interações entre pessoas e máquinas”, no dia 10 de outubro, das 11h35 às 12h45, que reunirá, sob a moderação de Rony Vainzof, diretor-adjunto do Departamento de Defesa e Segurança (DESEG) e coordenador do Grupo de Trabalho de Defesa e Segurança Cibernética da FIESP, os seguintes debatedores: Miriam Winner, diretora da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD); Victor Oliveira Fernandes, conselheiro do CADE; Alexandre Freire, conselheiro da Anatel; Cristina Shimoda, coordenadora-geral de Transformação Digital do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI); e Guilherme Correa, coordenador geral do MCTI.

Os painelistas abordarão o desdobramento da IA e da IA generativa nos negócios e na sociedade, bem como as legislações implementadas – ou em discussão – ao redor do mundo. Também tentarão responder às seguintes questões: Quais são as adequações, restrições e penalidades nas novas relações entre pessoas e máquinas? Como não aumentar ainda mais a brecha digital no Brasil com a chegada da GenAI?

A União Europeia já avançou em relação à regulação da inteligência artificial implementando a Lei de IA em agosto de 2024. A UE se tornou a primeira região do mundo a impor normas para tecnologias de IA, especialmente para sistemas considerados de alto risco. Nos Estados Unidos, a abordagem regulatória ainda está em fase inicial. O governo formou comissões para estudar os impactos da IA e explorar possíveis diretrizes. 

No Brasil, o Projeto de Lei (PL) 2.338/2023 tramita em conjunto com outras nove matérias sobre o tema. Em audiência pública no Senado, no dia 04 de setembro, especialistas defenderam mudanças no texto para flexibilizar regras como as que tratam da classificação do sistema de IA de alto risco. O objetivo é buscar um equilíbrio para não desestimular a inovação e a competitividade.  

A 24ª edição do Futurecom vai conectar mais de 30 mil profissionais que poderão se atualizar e promover o networking aproveitando o conteúdo do congresso, as reuniões, os debates e a grande exposição, que já conta com grandes marcas confirmadas. A expectativa é levar ao evento mais de 250 marcas expositoras, 800 palestrantes e mais de 240 horas de conteúdo disponíveis nas trilhas de conhecimento, em um espaço de cerca de 25 mil metros quadrados.

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Gartner Hype Cycle for Digital Government Services identifica seis tecnologias que irão gerar benefícios transformacionais em até cinco anos

Análises preditivas e assistentes de códigos de Inteligência Artificial estão entre as tecnologias necessárias para que CIOs preencham a lacuna de inovação

Seis tecnologias trarão benefícios transformacionais em até cinco anos para os serviços digitais governamentais, de acordo com o Gartner, Inc. Entre elas estão: experiência digital dos funcionários (DEX), assistentes de códigos de Inteligência Artificial (IA), Inteligência Artificial Generativa (GenAI), design generativo com Inteligência Artificial, análises preditivas no governo e análises de estilo de trabalho.  

“Oferecer serviços de forma digital continua sendo uma prioridade nos planos de transformação governamental”, diz Daniel Snyder, Analista do Gartner. “Essas tecnologias ajudarão os CIOs (Chief Information Officers) que atuam no governo a preencherem a lacuna entre as metas de inovação digital e a execução de objetivos estratégicos. Coletivamente, elas serão um elemento crucial para que os executivos alinhem a inovação tecnológica aos resultados das missões para acompanhar as crescentes expectativas dos cidadãos.” 

O Gartner Hype Cycle for Digital Government Services apresenta tecnologias e práticas inovadoras e emergentes, essenciais para que os governos implementem e amadureçam iniciativas de transformação digital, que, em última análise, conduzem a melhores resultados empresariais. 

Gartner Hype Cycle for Digital Government Services, 2024

Fonte: Gartner (setembro 2024) 

Experiência Digital dos Colaboradores (DEX):

Até 2027, equipes multidisciplinares dos ambientes de trabalho digital que combinam funções de negócios e tecnologias terão 50% mais chances de gerarem resultados positivos do que aquelas formadas apenas por TI. 

As estratégias de Experiência Digital dos Colaboradores utilizam as melhores práticas de experiência, como personas, mapeamento de jornada e a voz dos funcionários, para aumentar a destreza digital, atrair e reter talentos valiosos, assim como ajudar os funcionários a atingirem os resultados de negócios. Uma abordagem holística e coordenada para a Experiência Digital dos Colaboradores, entre parceiros de TI e não TI, pode minimizar o atrito digital, reduzir silos e maximizar a destreza digital e o bem-estar da força de trabalho. Funcionários que afirmam que seu relacionamento com a TI envolve mais do que apenas suporte técnico têm o dobro de chances de recomendar sua empresa como um bom lugar para trabalhar. 

“Em última análise, uma estratégia de Experiência Digital dos Colaboradores capacita os funcionários do governo a adotarem novas formas de trabalho ao minimizar o atrito tecnológico, apoiar a adoção significativa, aplicar métricas de uso e desempenho e fazer ajustes contínuos”, diz Snyder. 

Assistentes de Códigos com Inteligência Artificial:

Assistentes de códigos com Inteligência Artificial, integrados a ferramentas de desenvolvimento, utilizam modelos pré-treinados para interagir com desenvolvedores por meio de linguagem natural e trechos de códigos. Eles geram, analisam, depuram, corrigem, refazem códigos, criam documentação e traduzem códigos entre linguagens. Esses assistentes podem ser personalizados de acordo com a base de códigos e documentação específica de uma empresa, o que é essencial para entidades governamentais, desde níveis locais até federais, que dependem de dados específicos de sua região. 

“Assistentes de códigos com Inteligência Artificial, ao contrário de seus antecessores, aumentam a velocidade de desenvolvimento e agilizam a resolução de problemas, explicando e depurando questões de códigos”, afirma Snyder. 

Por conta disso, a Gartner prevê que, até 2028, 75% dos engenheiros de software em empresas utilizarão assistentes de códigos com Inteligência Artificial, em comparação com menos de 10% no início de 2023. 

Inteligência Artificial Generativa:

O foco empresarial está mudando da empolgação em torno de modelos fundacionais para casos de uso que gerem retorno sobre investimento (ROI). A maioria das implementações de Inteligência Artificial Generativa atualmente é de baixo risco e interna. Com o rápido progresso das ferramentas de produtividade e práticas de governança de Inteligência Artificial, as empresas irão implementar GenAI para casos de uso mais críticos em setores industriais e descobertas científicas. A longo prazo, interfaces conversacionais habilitadas por Inteligência Artificial Generativa facilitarão a comercialização de tecnologias, democratizando a Inteligência Artificial e outras inovações. 

Design Generativo com Inteligência Artificial:

O design generativo com Inteligência Artificial é uma tecnologia que utiliza a ferramenta para gerar autonomamente opções de design com base em parâmetros e restrições especificados pelo usuário. Essa Inteligência Artificial usa algoritmos para iterar rapidamente por inúmeras variações, otimizando designs para alcançar os melhores resultados possíveis, respeitando metas predefinidas, o que é uma parte fundamental dos serviços governamentais, e melhorando a eficiência no processo de design. 

Essa tecnologia já existe como suporte em nível de recursos para designers de experiência do usuário e desenvolvedores front-end, como sugestões de design inteligentes, e rapidamente evoluirá para capacidades completas de design de produtos digitais e desenvolvimento front-end

Análises Preditivas no Governo

Análises preditivas no governo utilizam aprendizado de máquina, modelagem e simulação. Elas exploram dados internos e externos para informar o desenvolvimento de políticas públicas, otimizar processos governamentais e melhorar a tomada de decisões em tempo real. O uso responsável e ético de análises preditivas no governo requer cuidado e diligência para limitar o impacto de vieses inerentes a todos os conjuntos de dados. 

Decisões rápidas, precisas e seguras são críticas para os resultados em todos os ramos do governo. Abordagens preditivas permitem que as consequências das decisões sejam consideradas com antecedência, possibilitando que os planos sejam ajustados com precisão conforme necessário. Isso gera melhores resultados com menor risco em comparação a uma abordagem reativa. Para manter a confiança pública e garantir a responsabilização, deve ser implementado de forma transparente. 

Análises de Estilo de Trabalho (WSA):

Até 2027, líderes de TI que alinharem investimentos no ambiente de trabalho digital com os níveis atuais e desejados de maturidade e ambições digitais gerais reduzirão o desperdício associado a atividades inoportunas e inadequadas em 50%. 

Análises de estilo de trabalho (WSA) são uma disciplina que sintetiza dados de TI, RH e negócios sobre como os funcionários trabalham, para entender e otimizar a relação complexa entre investimentos em tecnologia, experiência dos funcionários e resultados de negócios. 

Para gerar melhores insights e resultados de negócios e da força de trabalho, as empresas devem agregar e analisar dados para entender como os investimentos em tecnologia impactam os funcionários e os resultados de negócios, já que orçamentos e gastos são fundamentais para os serviços digitais governamentais. Os clientes do Gartner podem ler mais em “Hype Cycle for Digital Government Services, 2024.”  

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Paranaense Pormade abre 40 vagas para Programa Jovem Aprendiz

A Pormade Portas, empresa paranaense eleita como uma das melhores empresas para se trabalhar no Brasil, está com inscrições abertas para o Programa Jovem Aprendiz 2025. Estão sendo disponibilizadas 40 vagas para estudantes de 18 a 23 anos.
 

Para participar do processo seletivo, os candidatos devem residir na região onde está localizada a empresa, em União da Vitória, no Paraná, e estar cursando, no mínimo, o ensino médio. Boa comunicação, ter espírito empreendedor, ser inovador e tecnológico, bem como prezar pelo relacionamento interpessoal e pró-atividade, são diferenciais que serão levados em conta durante o processo seletivo.
 

O objetivo principal da Pormade é desenvolver talentos em áreas consideradas fundamentais para os negócios. Os selecionados terão a oportunidade de ter experiência na prática em uma das melhores empresas do Brasil, segundo o Great Place to Work (GPTW), benefícios compatíveis com o mercado, desenvolvimento profissional, mentoria e acompanhamento personalizado, integração com diversos setores da companhia, participação em projetos reais, oportunidade de efetivação, ambiente de inovação e colaboração, desenvolvimento de competências.
 

Se aprovados, os jovens irão realizar atividades práticas e aprimorar os conhecimentos na área administrativa da Pormade. O programa tem duração de, aproximadamente, 15 meses, com 30 horas semanais e, após o término, a empresa fará avaliações considerando toda a trajetória no período. Os que se destacarem, terão a oportunidade de efetivação.
 

“O Programa de Jovem Aprendiz é uma estratégia utilizada para conhecer talentos. Como eles são envolvidos em todo o processo de gestão da empresa, os que se destacam podem construir uma carreira de sucesso na Pormade. Desde 2014, já capacitamos mais de 320 estudantes. Muitos profissionais com cargos importantes e estratégicos iniciaram sua história como jovens aprendizes”, explica Sueli Heppner, coordenadora de RH da Pormade.
 

As inscrições devem ser feitas até 17 de setembro no Link

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Paranaenses podem participar gratuitamente de cursos de tecnologia e inteligência artificial com foco em empregabilidade

Marcio Giannico, sênior Head de Governos, Instituições, Universidades e Universia do Santander no Brasil

O Santander anuncia o lançamento da primeira edição do Santander Tech+, o programa inédito vai oferecer 60 mil bolsas digitais para introdução a novas tecnologias e ferramentas de inteligência artificial. Além disso, os participantes terão acesso a um curso de aperfeiçoamento nas áreas de Back-End, Front-End e Data Science. Diferentemente da maioria dos programas, em que os candidatos escolhem sua trilha de programação na inscrição, o programa adota uma abordagem diferente: os bolsistas começarão com uma trilha de nivelamento e terão um teste de direcionamento para apoiar na escolha de qual conteúdo mais se adapta às suas habilidades e plano de carreira. Os interessados devem se inscrever até 06 de outubro na plataforma Santander Open Academy.

Os 1.000 alunos mais bem avaliados terão acesso ao pacote Ada Skill+, serviço exclusivo que permite o aprofundamento nas principais ferramentas de dados e inteligência artificial para atuação em qualquer área do mercado de trabalho. Ao todo, são 30 horas de conteúdos assíncronos, cursos digitais e avaliações para aprimorar habilidades técnicas, 4 horas de mentorias individuais e 18 horas de aulas coletivas, com sessões ao vivo e aprendizado em grupo, totalizando 6 meses de aprendizado.  “O Santander Tech+ proporciona uma experiência personalizada e eficiente para os bolsistas, por meio de um método que ajuda os alunos a escolherem a trilha mais adequada às suas skills e interesses, além de preparar profissionais para as demandas do mercado, com uma formação sólida para deixá-los aptos para contribuir com o setor da tecnologia”, afirma Marcio Giannico, sênior Head de Governos, Instituições, Universidades e Universia do Santander no Brasil.

O Santander Tech+ é realizado em parceria com a Ada Tech, que há quatro anos é a fornecedora do programa do Banco que educa e profissionaliza pessoas interessadas pelo mundo da T.I e programação chamado Santander Coders. A empresa é uma plataforma de educação que oferece formações em tecnologia com foco em empregabilidade. Sua colaboração com o Santander tem sido fundamental para promover a formação de talentos na área de programação. Juntos, eles têm distribuído milhares de bolsas de estudo com oportunidades de aprendizado de alta qualidade para aspirantes a desenvolvedores. “Estamos muito contentes em lançar mais um novo programa com o Santander, com foco na inclusão produtiva de jovens no mercado de trabalho. Iniciativas como essa fazem a diferença na vida de milhares de pessoas e geram renda sustentável no Brasil”, afirma Felipe Paiva, CEO da Ada Tech

Para Karen Barcelos, ex-aluna do Santander Coders, o curso foi fundamental para se atualizar com as principais práticas do mercado, e ressalta o acompanhamento emocional e técnico que teve com os profissionais da Ada durante as aulas. “Meu único arrependimento foi não ter descoberto antes as iniciativas gratuitas do Santander Open Academy. Tive a oportunidade de ter aulas com professores que se preocupavam não apenas com o conteúdo passado, mas com seu desenvolvimento humano e profissional dentro do programa, e é incrível ver como isso foi determinante para que as portas começassem a se abrir”, relata. Segundo estudo divulgado pela Associação Brasileira das Empresas de Software (ABES), o Brasil está entre as 10 potências globais do setor de tecnologia. Os aportes feitos em solo nacionalultrapassaram os US$ 50 bilhões em 2023, que representam 1,6% da fatia global de investimentos. Na América Latina, onde o País lidera, a participação subiu de 36,5% em 2022 para 37,2% no ano passado. 

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Gartner prevê que 40% das soluções de Inteligência Artificial Generativa serão multimodais até 2027

Analistas irão explorar as últimas tendências em Inteligência Artificial na conferência Gartner CIO & IT Executive 2024 em São Paulo

Quarenta por cento das soluções de Inteligência Artificial Generativa (GenAI) serão multimodais (texto, imagem, áudio e vídeo) até 2027, o que representa um grande aumento em relação a apenas 1% registrados em 2023, de acordo com o Gartner, Inc. Essa mudança de modelos individuais para modelos multimodais proporciona uma interação aprimorada entre humanos e Inteligência Artificial (IA), além de uma oportunidade de diferenciação para ofertas habilitadas por GenAI. Tendências como essas e outras que moldam o futuro da TI e dos negócios, incluindo a aceleração da transformação empresarial, modernização de aplicativos, infraestrutura e operações, serão destaque na próxima Conferência Gartner CIO & IT Executive 2024, que ocorrerá 23 a 25 de setembro em São Paulo, no Sheraton São Paulo WTC Hotel (SP).

“À medida que o mercado de Inteligência Artificial Generativa evolui para modelos treinados nativamente em mais de uma modalidade, isso ajuda a capturar relações entre diferentes fluxos de dados e tem o potencial de ampliar os benefícios da GenAI para todos os tipos de dados e aplicações. Isso também permite que a Inteligência Artificial auxilie os humanos na realização de mais tarefas, independentemente do ambiente”, diz Erick Brethenoux, Vice-Presidente e Analista do Gartner.

A Inteligência Artificial Generativa multimodal é uma das duas tecnologias identificadas no Gartner Hype Cycle for Generative AI, em que a adoção inicial tem potencial para gerar significativas vantagens competitivas e benefícios em termos de tempo de mercado. Juntamente com os grandes modelos de linguagem (LLMs) de código aberto, ambas as tecnologias possuem um alto potencial de impacto nas empresas nos próximos cinco anos.

Entre as inovações de GenAI que o Gartner espera que atinjam adoção em massa nos próximos 10 anos, duas tecnologias foram identificadas como oferecendo o maior potencial: modelos de Inteligência Artificial Generativa específicos de domínio e agentes autônomos.

Hype Cycle for Generative AI, 2024

Fonte: Gartner (setembro 2024)

“Navegar pelo ecossistema GenAI continuará a ser uma tarefa desafiadora para as empresas, devido a um ambiente caótico e dinâmico de tecnologias e fornecedores”, diz Arun Chandrasekaran, Vice-Presidente e Analista do Gartner. “A Inteligência Artificial Generativa está no Vale da Desilusão, com o início da consolidação da indústria. Os benefícios reais surgirão quando o hype diminuir, com avanços rápidos nos recursos esperados nos próximos anos.”

Inteligência Artificial Multimodal:

A GenAI multimodal terá um impacto transformador nas aplicações empresariais ao permitir a adição de novos recursos e funcionalidades que antes eram inalcançáveis. O impacto não está limitado a indústrias ou casos de uso específicos, podendo ser aplicado em qualquer ponto de contato entre a Inteligência Artificial e os humanos. Atualmente, muitos modelos multimodais estão limitados a duas ou três modalidades, mas isso aumentará nos próximos anos para incluir mais categorias.

“No mundo real, as pessoas recebem e compreendem informações por meio de uma combinação de diferentes modalidades, como áudio, visual e sensorial”, diz Brethenoux. “A GenAI multimodal é importante porque os dados são tipicamente multimodais. Quando modelos de modalidade única são combinados ou montados para suportar aplicações de Inteligência Artificial multimodal, isso geralmente resulta em latência e resultados menos precisos, o que diminui a qualidade da experiência.”

Modelos de Linguagem de Grande Portede Código Aberto:

Os modelos de linguagem de grande porte (LLMs) de códigos abertos aceleram o valor empresarial da implementação da Inteligência Artificial Generativa ao democratizar o acesso comercial e ao permitir que os desenvolvedores otimizem modelos para tarefas e casos específicos de uso. Além disso, eles oferecem acesso a comunidades de desenvolvedores em empresas, academias e outros papéis de pesquisa que trabalham em direção a objetivos comuns de aprimoramento e valorização dos modelos.

“Os grandes modelos de linguagem  de códigos abertos aumentam o potencial de inovação através da personalização, maior controle sobre privacidade e segurança, transparência dos modelos, capacidade de aproveitar o desenvolvimento colaborativo e potencial para reduzir a dependência de fornecedores”, diz Chandrasekaran. “Em última análise, eles oferecem às empresas modelos menores que são mais fáceis e menos caros de treinar, e que capacitam aplicações empresariais e processos de negócios essenciais.”

Modelos de Inteligência Artificial Generativa Específicos de Domínio:

Modelos de GenAI específicos de domínio são otimizados para as necessidades de indústrias, funções empresariais ou tarefas específicas. Eles podem melhorar o alinhamento dos casos de uso dentro da empresas, oferecendo maior precisão, segurança e privacidade, bem como respostas mais contextualizadas. Isso reduz a necessidade de engenharia avançada de prompts em comparação com modelos de uso geral e pode diminuir os riscos de alucinação por meio de treinamentos direcionados.

“Os modelos específicos de domínio podem alcançar um tempo mais rápido para gerar valor, desempenho aprimorado e maior segurança para projetos de Inteligência Artificial, fornecendo um ponto de partida mais avançado para tarefas específicas da indústria”, diz Chandrasekaran. “Isso incentivará a adoção mais ampla da GenAI, pois as empresas poderão aplicá-los em casos de uso onde os modelos de propósito geral não são suficientemente eficazes.”

Agentes Autônomos:

Agentes autônomos são sistemas combinados que alcançam objetivos definidos sem intervenção humana. Eles utilizam uma variedade de técnicas de Inteligência Artificial para identificar padrões em seu ambiente, tomar decisões, executar uma sequência de ações e gerar resultados. Esses agentes têm o potencial de aprender com seu ambiente e de melhorar com o tempo, permitindo a realização de tarefas complexas.

“Agentes autônomos representam uma mudança significativa nas capacidades da Inteligência Artificial”, diz Brethenoux. “Suas capacidades de operação e decisão independentes permitem melhorar as operações empresariais, aprimorar a experiência do cliente e criar novos produtos e serviços. Isso provavelmente proporcionará economias de custos, garantindo uma vantagem competitiva. Também implica uma mudança organizacional da execução para a supervisão.”

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