Conectando o campo às inovações usadas pelo recordista mundial Alex Harrell, série de eventos percorre estados brasileiros para promover discussões práticas sobre manejo, nutrição e tecnologias de alta produtividade
Assim como nas pistas, o agricultor busca sempre o primeiro lugar nos patamares de produtividade. Ao fim de mais um ciclo, é o momento do “Pit Stop”, quando o produtor deve avaliar as técnicas de manejo utilizadas e os resultados obtidos ao longo da safra. Nesta analogia com as pistas, a BRANDT Brasil, empresa de insumos agrícolas focada em fisiologia vegetal, biossoluções e tecnologia da aplicação, realiza mais uma edição do seu PitStop Técnico. A série anual de eventos passará por diversos estados brasileiros, reunindo distribuidores, consultores e produtores para discutir estratégias que podem otimizar a produtividade no campo.
Os eventos passarão por Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Goiás, Paraná, Minas Gerais e Tocantins. Maria Luísa Bertoletti, Gerente de Desenvolvimento de Mercado da BRANDT Brasil, explica que a ideia é que os participantes possam absorver temas como a importância de um bom desenvolvimento radicular no início da cultura, o papel da nutrição na estruturação de plantas e mitigação de efeitos antiestresse e o impacto positivo que um manejo estratégico pode trazer no período de enchimento de grãos.
“Essas são características que devem ser consideradas e avaliadas pelo agricultor para garantir uma melhor produtividade para a próxima safra. Ele precisa se perguntar: durante o último ciclo da soja, quais foram os manejos que funcionaram bem e quais não tiveram o desempenho esperado? É essa avaliação que precisa ser feita para que o agricultor possa buscar a estratégia que irá apoiá-lo na busca de uma próxima safra ainda melhor”, comenta.
O PitStop Técnico também apresenta uma abordagem prática. Maria Luísa relata que são realizadas dinâmicas de tecnologia de aplicação, permitindo que o produtor observe, na prática, como as soluções podem ser utilizadas para otimizar a aplicação de insumos no campo. “As demonstrações permitem que o público entenda a importância da escolha das ferramentas certas para maximizar a eficácia na aplicação de produtos fitossanitários, fertilizantes e bioestimulantes”, pontua.
Além disso, os eventos destacam produtos já utilizados pelo recordista Alex Harrell, agricultor de Smithville, na Geórgia, que estabeleceu o novo recorde mundial de produtividade de soja com 244,67 sacas por hectare na safra de 2023/2024. Harrell, que já havia registrado um recorde de 231,8 sacas por hectare na safra anterior (2022/2023), utiliza soluções da BRANDT em sua lavoura. No ano passado, ele foi convidado pela empresa para conhecer a agricultura brasileira. No PitStop Técnico 2025, os produtores terão a oportunidade de ver de perto as tecnologias que Harrell utilizou em sua lavoura.
Estado já é reconhecido como o mais sustentável do Brasil há quatro anos consecutivos
Arquivo AEN
O Paraná tem um grande potencial para se beneficiar da inovação tecnológica, especialmente na redução dos impactos ambientais. O estado, apesar de ser destaque no país por quatro anos consecutivos de acordo com o Ranking de Competitividade dos Estados, ainda tem questões a melhorar. Com um setor industrial em crescimento e desafios significativos no abastecimento de água, o Paraná pode adotar soluções sustentáveis para garantir um desenvolvimento econômico responsável e equilibrado.
Segundo Luciano Ávila, sócio-diretor da Harbauer do Brasil, os setores que mais demandam inovação são o sistema público de abastecimento de água e a indústria. “A pressão sobre os recursos hídricos está crescendo, e precisamos de soluções eficazes para garantir um fornecimento sustentável e reduzir desperdícios”, destaca.
Ávila também enfatiza que a Alemanha, país sede da Harbauer, é referência global no desenvolvimento de tecnologias sustentáveis. “A expertise alemã em tecnologias sustentáveis é reconhecida internacionalmente, e sua adaptação para o Paraná pode trazer benefícios significativos para a redução de custos e impactos ambientais”. Contudo, ainda enfrenta um desafio quanto à competitividade de valores com outros mercados internacionais.
O acordo entre Mercosul e União Europeia pode trazer um impacto significativo para esse cenário. Visto que a redução de tarifas de importação pode tornar tecnologias alemãs mais acessíveis para empresas e órgãos públicos no Brasil. “Esse acordo pode ser um divisor de águas, porque reduzirá barreiras comerciais e facilitará a entrada de soluções avançadas para tratamento de água, energia limpa e remediação ambiental”. Com a diminuição dos custos, será mais viável adotar sistemas eficientes e sustentáveis. “Isso significa que tanto o setor público quanto o privado terão melhores condições para investir em tecnologias que realmente fazem a diferença na preservação ambiental e no desenvolvimento econômico do estado”, conclui.
Tecnologias destaque
Uma das tecnologias que podem beneficiar o Paraná é a osmose reversa, usada para remover impurezas da água. “Esse método é essencial para a produção de hidrogênio verde, pois garante um nível de pureza adequado para eletrólise”, detalha o profissional. “Embora seja uma tecnologia cara, o custo vem diminuindo com novos avanços, e há potencial para parcerias entre Brasil e Alemanha para viabilizar essa aplicação em maior escala.”
Outro desafio ambiental enfrentado pelo Paraná é a contaminação de solos e lençóis freáticos por resíduos industriais. “A Harbauer do Brasil desenvolveu tecnologias inovadoras para remediação ambiental, utilizando processos avançados de filtragem e tratamento químico”, afirma Luciano. “Já conseguimos adaptar algumas dessas soluções para o Brasil, reduzindo a dependência de componentes importados e tornando a tecnologia mais acessível para empresas locais.”
Na visão de Luciano Ávila, o Paraná tem grande potencial para se tornar um polo de inovação em sustentabilidade, desde que haja investimentos estratégicos e incentivo a parcerias tecnológicas. A Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha do Paraná desempenha esse papel fundamental no fomento do comércio bilateral entre Brasil e Alemanha, com foco em parcerias estratégicas para o desenvolvimento sustentável do estado. “Trabalhamos com o intuito de promover o intercâmbio de investimentos, geração de negócios e serviços entre as empresas brasileiras e alemãs”, finaliza Augusto Michells, gerente regional da entidade.
Fundada há 10 anos na cidade de Curitiba, no Paraná, a plataforma brasileira de automação de processos Pipefy conseguiu chegar a mais de 150 países e atender cerca de 4 mil clientes, incluindo Visa, IBM, Volvo e Itaú, com uma solução no-code que otimiza os fluxos de trabalho dentro das empresas. Agora, o negócio quer tornar o acesso à Inteligência Artificial mais intuitivo, com o lançamento de uma IA munida de linguagem natural.
A ferramenta permite aos usuários simular uma conversa com um assistente humano, tendo como grande diferencial o reconhecimento da linguagem natural, no momento em português. Isso possibilita a resposta de dúvidas e pedidos com sugestões instantâneas de workflows em situações reais. O PipefyAI, como foi batizado, foi desenvolvido com o modelo fundacional da big tech OpenAI.
Segundo recente estudo da consultoria Forrester, o PipefyAI é capaz de gerar uma economia de tempo em tarefas automatizadas de 40%, bem como trazer um retorno sobre o investimento (ROI) de 260%. Como benefícios de usar a ferramenta, a Forrester ainda elencou economia de tempo em esforços e processos manuais; economia de custos de TI para automações planejadas; tempos de implantação reduzidos; foco aprimorado em tarefas de maior valor para TI; facilidade de integração da plataforma com os ambientes da empresa; melhoria da experiência do funcionário e do usuário; e maior visibilidade sobre os processos.
Na prática
Um setor que pode ser otimizado pelo novo recurso é o de recursos humanos. Uma equipe de recrutamento pode criar um formulário online para uma vaga, visando que o candidato preencha com o seu currículo. A IA completa todos os campos da ficha apenas analisando o conteúdo do CV e indica se o profissional está apto ou não para seguir no processo seletivo. Caso seja selecionado, ele é encaminhado para um processo automatizado de contratação, no qual a IA identifica se faltou enviar certos documentos ou se estão errados, solicitando então os ajustes necessários.
Em outro caso no mesmo universo, o colaborador consegue, pela plataforma, acelerar pedidos de afastamento com a apresentação de atestado médico. A IA reconhece a CID (Classificação Internacional de Doenças) e encaminha um pedido de ausência, preenchendo o período total em que o colaborador estará em licença apenas com o informe da data inicial e número de dias solicitados.
Já na ocorrência de um acidente com um carro da empresa, a IA recebe a nota fiscal e fotos dos veículos envolvidos, entregando rapidamente um diagnóstico detalhado do sinistro e se o seguro cobre ou não os custos dos reparos.
“Integramos toda a jornada de workflow e treinamos a IA para realizar as tarefas. O diferencial do Pipefy AI é que sua configuração acontece com linguagem natural, como se o usuário estivesse realmente conversando com um assistente humano. Nos dedicamos a tornar a interação com nossa plataforma totalmente intuitiva e 100% no-code. Nossa missão é democratizar o uso da IA para qualquer pessoa e fazer com que todo gestor consiga se beneficiar da Inteligência Artificial e usá-la no dia a dia para gerar melhores resultados”, assinala o CEO do Pipefy, Alessio Alionço.
Histórico de impacto global
O Pipefy foi criado pelo empreendedor serial, mentor de negócios e speaker, Alessio Alionço. Ele teve a ideia do negócio após trabalhar por anos como consultor de empresas e não encontrar nenhuma ferramenta que automatizasse os processos de forma completa e simples dentro das organizações. Assim, o grande propósito do negócio tornou-se empoderar os “doers”, ou seja, quem está na linha de frente das atividades e conta com pouco apoio para resolver todas as demandas.
Por evoluir as tradicionais planilhas e soluções de TI que lidam somente com departamentos específicos, como RH ou atendimento ao cliente, bem como ser um SaaS — o que é importante para ser global — e permitir que as empresas façam a programação sem um programador, o Pipefy chamou a atenção de importantes investidores ao redor do mundo. Alguns deles são o Founders Fund, Redpoint, Valor Capital Group, Softbank, dentre outros.
“Em uma de nossas rodadas nos EUA, o Pipefy foi reconhecido como a empresa do portfólio do investidor que se desenvolveu e cresceu naquele período, o que diz muito sobre o espírito do empreendedor brasileiro, que levamos aonde quer que vamos. Nosso Series B foi o primeiro investimento em que um cheque de determinado investidor foi feito na hora, logo após a apresentação do pitch. Com o Series B com o Softbank, atingimos cerca de US$ 150 milhões captados no mercado e, neste ano, chegamos ao breakeven da operação. Por isso, temos bastante confiança e otimismo para inaugurar essa nova fase com foco em IA”, comenta o CEO, Alessio Alionço.
Com sede também em São Francisco (Estados Unidos), além de Curitiba, recentemente o negócio foi incluído no Inc. 5000 2024, ranking anual das empresas privadas de crescimento mais rápido nos EUA. A lista proporciona uma visão baseada em dados das companhias mais bem-sucedidas no segmento de negócios independentes e empreendedores, com Microsoft, Meta e diversas outras marcas mundiais já tendo figurado nela.
Segundo Alionço, durante toda essa trajetória, o Pipefy já fazia muita coisa sob o guarda-chuva da Inteligência Artificial, mas a aceleração e o impacto da solução fez a empresa fortalecer essa característica. “Hoje, combinamos o modelo fundacional com processos de negócios. Há diferenças entre usar uma IA copiloto generalista e a nossa. Enquanto uma IA copiloto auxilia na redação de textos, a que trazemos ao mercado é capaz de acessar o histórico da empresa e todo o contexto relevante para dar respostas mais precisas e personalizadas. Estamos transformando a vida dos nossos clientes ao permitir que usem IA sem precisar ter nenhum conhecimento profundo sobre TI. O potencial é gigantesco e estamos apenas começando”, finaliza.
Evento irá explorar tendências emergentes e os principais desafios em dados,analytics e Inteligência Artificial
O Gartner, Inc.anuncia diversas novidades para aConferência Gartner Data & Analytics 2025, que será realizada nos dias 28 e 29 de abril, no Sheraton São Paulo WTC Hotel. O evento irá explorar as prioridades para líderes de dados, analytics e Inteligência Artificial (IA) e como eles podem aproveitar os mais recentes desenvolvimentos e tendências para acelerar os negócios, especialmente em áreas como IA, governança e arquitetura de dados.
Importantes analistas do Gartner estarão presentes na conferência compartilhando insights para ajudar executivos e profissionais a aprimorarem suas habilidades de liderança e redefinir suas estratégias para uma tomada de decisão mais rápida e assertiva. Para os especialistas do Gartner, para ter sucesso em um cenário de intensa volatilidade, as empresas precisam desenvolver uma estratégia tecnológica que seja não apenas resiliente às mudanças, mas também flexível o suficiente para enfrentar incertezas. Na Conferência Gartner Data & Analytics, serão abordadas oportunidades inovadoras e transformacionais, contando com o suporte de uma comunidade global de especialistas para impulsionar essa jornada.
O tema da conferência deste ano é “Lidere da Exploração à Execução”. À medida que as empresas começam a levar seus projetos-pilotos para a produção, é essencial garantir a execução eficiente dessas iniciativas e o ganho de escala. No entanto, a maturidade dessas ações dentro das companhias tem níveis diferentes. “O ponto central é assegurar que as iniciativas que já estão em produção sejam executadas com sucesso. Ao mesmo tempo, é fundamental incentivar a experimentação em outras áreas e funções de negócios que ainda têm potencial a ser explorado”, afirma Edgar Macari, Diretor Analista do Gartner e chairman da conferência.
“Esse equilíbrio é um grande desafio”, alerta o analista, ressaltando que, devido a recursos limitados, é possível observar no mercado uma busca crescente por produtividade. “Quando questionamos as companhias sobre suas principais prioridades no uso de dados e IA, o ganho de produtividade se destaca como um objetivo amplamente presente. É esse equilíbrio que vamos aprofundar na conferência”, diz.
Durante o evento, os mais de 1.500 líderes de dados, analytics e Inteligência Artificial participantes, incluindo CDAOs (Chief Data and Analytics Officers), terão acesso a vertentes estrategicamente planejadas para ajudá-los a atender às demandas do futuro. A vertente de Inteligência Artificial abordará tópicos como estratégia de IA, Large Language Models (LLMs), IA responsável, riscos e governança, IA Generativa (GenAI), geração aumentada de recuperação (RAG), engenharia de prompts, ciência de dados, Machine Learning e escalabilidade. Na vertente Gestão de Dados, o Gartner abordará temas como data fabric, produtos de dados, observabilidade de dados, otimização de custos, resiliência e confiabilidade de arquiteturas de gerenciamento de dados.
Já na vertente de Analytics, os tópicos envolvem self-service analytics, a adoção e o impacto da GenAI, ecossistemas, consulta de linguagem natural, dashboards modernos e storytelling de dados, entre outros. A vertente de Governança auxiliará os líderes a compreenderem os recursos essenciais para alcançar êxito em assuntos como confiança, risco, privacidade, ética, alfabetização e transparência. Enquanto isso, a vertente de Liderança trará tópicos como estratégia e modelos operacionais, como entregar valor de negócios, desenvolvimento de talentos e construção de uma cultura orientada para dados.
A conferência também terá duas vertentes especiais voltadas para líderes que estão ingressando em novas empresas ou assumindo posições relacionadas a dados: Fundamentos e Conceitos Emergentes e Melhores Práticas. Essas vertentes foram projetadas para fornecer conhecimentos para que os profissionais possam gerar impacto de forma rápida e significativa nos negócios e conhecer conceitos e práticas essenciais que farão a diferença em suas funções.
O evento oferece várias modalidades de sessões, incluindo sessões interativas, mesas-redondas, workshops e keynotes, além de reuniões individuais com especialistas do Gartner e momentos de networking. Serão compartilhadas durante a conferência diversas pesquisas que indicam tendências de mercado, incluindo sessões de apresentação de Magic Quadrant do Gartner™ para ajudar na visualização do posicionamento dos fornecedores de tecnologia.
A Cisco (NASDAQ: CSCO), líder em segurança e redes, lança o AI Defense, uma solução pioneira que possibilita e protege a transformação de IA dentro das empresas. À medida que a tecnologia de IA avança, novas preocupações de segurança e ameaças surgem em uma velocidade sem precedentes, contra as quais as soluções de segurança existentes não estão preparadas. A nova solução da Cisco foi construída especialmente para que as empresas possam desenvolver, implantar e proteger aplicações do gênero com confiança.
“Os líderes de negócios e tecnologia não podem sacrificar a segurança pela velocidade ao adotar a IA”, afirma Jeetu Patel, vice-presidente executivo e diretor de Produtos da Cisco. “Em um cenário dinâmico onde a competição é intensa, a velocidade decide os vencedores. Integrada à estrutura da rede, AI Defense combina a habilidade única de detectar e proteger contra ameaças ao desenvolver e acessar aplicações de IA sem compromissos.”
Os riscos de algo dar errado com a IA são extremamente altos. De acordo com o Índice de Prontidão de IA da Cisco, apenas 29% dos entrevistados se sentem totalmente equipados para detectar e prevenir adulterações não autorizadas com a IA. Os desafios de segurança também são novos e complexos, com as aplicações sendo multi-modelo e multi-nuvem. Vulnerabilidades podem ocorrer no nível do modelo ou do aplicativo, enquanto a responsabilidade recai sobre diferentes proprietários, incluindo desenvolvedores, usuários finais e fornecedores. Os riscos só aumentam conforme as empresas avançam além dos dados públicos e começam a treinar modelos com dados proprietários.
Para abrir caminho com objetivo de inovação e adoção da IA, as empresas precisam de uma camada comum de segurança que proteja cada usuário e aplicação. O Defense AI permite as transformações de IA das empresas ao abordar dois riscos urgentes:
Desenvolvimento e implantação de aplicações de IA Seguras: A partir do momento em que a IA se torna onipresente, as empresas usarão e desenvolverão centenas, senão milhares de aplicações de IA. Os desenvolvedores precisam de um conjunto de diretrizes de segurança e proteção que funcione para cada aplicação. O AI Defense ajuda os desenvolvedores a se moverem rapidamente e agregarem maior valor ao proteger sistemas de IA contra ataques e proteger o comportamento do modelo, em todas as plataformas. As capacidades do AI Defense incluem:
Descoberta de IA: As equipes de segurança precisam entender quem está construindo aplicações e as fontes de treinamento que usam. O Defense AI detecta aplicações de shadow AI e sancionadas em nuvens públicas e privadas.
Validação de modelos: O ajuste de modelos pode levar a resultados tóxicos e inesperados. Testes automatizados verificam modelos de IA em busca de centenas de possíveis problemas de segurança e proteção. Este algoritmo orientado por IA identifica potenciais vulnerabilidades e recomenda diretrizes para as equipes de segurança usarem no AI Defense.
Segurança em tempo de execução: A validação contínua protege contra ameaças potenciais de segurança e proteção, como injeção de prompts, negação de serviço e vazamento de dados sensíveis de forma contínua.
Segurança no acesso a aplicações de IA: Conforme os usuários finais se apressam para adotar aplicações de IA, como ferramentas de sumarização para melhorar sua produtividade, as equipes de segurança precisam prevenir vazamentos de dados e o envenenamento de dados proprietários. O AI Defense capacita as equipes de segurança com:
Visibilidade: Fornece uma visão abrangente de aplicações habilitadas de shadow AI usadas por funcionários.
Controle de acesso: Implementa políticas que restringem o acesso dos funcionários a ferramentas de IA não sancionadas.
Proteção de dados e ameaças: Protege continuamente contra ameaças e perda de dados confidenciais enquanto garante conformidade.
Ao contrário das diretrizes de segurança incorporadas em modelos de IA individuais, a Cisco oferece controles consistentes para um mundo multi-modelo. O AI Defense é auto-otimizável, aproveitando os modelos de machine learning proprietários da Cisco para detectar preocupações de segurança e proteção da IA em constante evolução, com base em dados de inteligência de ameaças da Cisco Talos.
Clientes da Splunk que usam o AI Defense receberão alertas enriquecidos com contexto adicional de todo o ecossistema. A solução se integra perfeitamente com os fluxos de dados existentes para visibilidade e controle inigualáveis e está integrada à Security Cloud, a plataforma de segurança unificada e orientada por IA da Cisco que abrange vários domínios. Ela aproveita a abrangência de execução da Cisco para realizar segurança de IA no nível da rede de uma maneira que apenas a Cisco está otimizada para entregar. Precisão e confiabilidade são essenciais para proteger aplicações de IA empresariais, e a Cisco tem se envolvido ativamente no desenvolvimento de padrões da indústria para segurança de IA, incluindo aqueles da MITRE, OWASP e NIST.
“A adoção de IA expõe as empresas a novos riscos que as soluções tradicionais de cibersegurança não abordam”, disse Kent Noyes, chefe global de inovação em IA e cibersegurança da World Wide Technology. “AI Defense da Cisco representa um salto significativo na segurança de IA, proporcionando visibilidade completa dos ativos de IA de uma empresa e proteção contra ameaças em evolução.”
AI Defense é a mais recente de uma série de inovações em segurança orientadas por IA da Cisco, incluindo o Cisco Hypershield. A nova solução estará disponível em março para que as empresas protejam suas transformações de IA.
City Center Outlet Premium, situado em Campo Largo (PR), registrou aumento de 25% no fluxo de visitantes e 35% em vendas na comparação com 2023
Foto: Nenad Radovanovic
Os outlets não apenas atraem consumidores em busca de ofertas, como também aqueles interessados em experiências de compra diferenciadas. Com uma seleção diversificada de marcas de prestígio e um ambiente repleto de oportunidades, esses empreendimentos desafiam as convenções tradicionais do varejo, oferecendo aos clientes a chance de adquirir itens de alta qualidade. Em 2024, a área bruta locável (ABL) dos outlets no Brasil alcançou 346 mil metros quadrados, representando um crescimento de 24% em relação ao ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce).
Atualmente, existem 17 outlets distribuídos pelo país, estrategicamente localizados próximos a grandes metrópoles que recebem milhares de visitantes anualmente. Além de funcionarem como destinos turísticos, esses espaços também servem como pontos de parada para quem está viajando. O setor, em plena expansão, traduz esse crescimento em resultados concretos. O City Center Outlet Premium, situado em Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba (PR), registrou um aumento de 25% no fluxo de visitantes e 35% nas vendas, em comparação a 2023.
“Os outlets no Brasil têm um papel que vai além de simplesmente oferecer descontos. Eles representam uma evolução no comportamento de consumo, em que a experiência se torna um componente fundamental da compra”, afirma o superintendente do City Center Outlet Premium, Frederico Galvão.
O City Center segue um conceito americano, que oferece descontos de até 70% durante todo o ano. É o primeiro e único outlet do estado, destacando-se como um dos maiores do Brasil, com mais de 100 lojas nacionais e internacionais. Em dois anos, o empreendimento registrou um crescimento superior a 30% em todos os meses, alcançando 100% de locação na primeira fase.
“Em 2024, foram inauguradas 10 novas lojas, e mais de 3 milhões de pessoas passaram pelo City Center. O diferencial é que o espaço prioriza conforto e bem-estar, oferecendo uma experiência completa de compras, lazer e entretenimento”, conta o superintendente. Frederico também ressalta que, com as novas operações, foram gerados mais de 100 empregos em 2024, totalizando aproximadamente 1.500 pessoas empregadas no outlet.
Para 2025, está prevista a expansão do outlet, com a abertura de mais de 20 novas lojas e espaço para dois restaurantes. “O foco está em atrair investidores e franquias para a nova área de expansão. Queremos fortalecer ainda mais as marcas que já fazem parte do nosso portfólio e reafirmar que o City Center é o melhor local para as compras e economia. Além disso, planejamos trazer novas atrações, feiras e exposições para o espaço”, finaliza o superintendente.
Construído em um terreno de 290 mil metros quadrados, o projeto arquitetônico e paisagístico oferece ambientes a céu aberto e se destaca como o único outlet no Brasil com cinema. Conta com cinco salas Cineplus, com capacidade total para 887 pessoas. O empreendimento também dispõe de espaço para novas operações e franquias, além de uma área de 6 mil metros quadrados destinada a eventos externos.
CIOs devem concentrar os aumentos de orçamento em reajustes de preços nos gastos recorrentes
Os gastos mundiais com TI devem totalizar US$ 5,61 trilhões em 2025, um aumento de 9,8% em relação a 2024, de acordo com a última previsão do Gartner, Inc.
“Embora os orçamentos dos CIOs (Chief Information Officers) estejam aumentando, uma parte significativa apenas compensará os aumentos de preços nos gastos recorrentes”, diz John-David Lovelock, Vice-Presidente e Analista do Gartner. “Isso significa que, em 2025, gastos nominais versus gastos reais com TI estarão distorcidos, com os aumentos de preços absorvendo parte ou todo o crescimento do orçamento. Todas as principais categorias estão refletindo preços mais altos do que o esperado, levando os CIOs a adiar e reduzir suas verdadeiras expectativas orçamentárias.”
Inteligência Artificial Generativa influenciará gastos com TI, mas eles não serão com a própria GenAI:
Segmentos que incluem sistemas de Data Center, dispositivos e software terão um crescimento de dois dígitos em 2025, em grande parte devido a atualizações de hardware de Inteligência Artificial Generativa (GenAI). Entretanto, esses segmentos atualizados ainda não se diferenciarão em termos de funcionalidade, mesmo com novo hardware.
Previsão de Gastos Mundiais com TI (Em Milhões de Dólares Americanos)
Gastos de 2024
Crescimento em 2024
Gastos de 2025
Crescimento em 2025
Sistemas de Data Center
329.132
39,4%
405.505
23,2%
Dispositivos
734.162
6,0%
810.234
10,4%
Software
1.091.569
12,0%
1.246.842
14,2%
Serviços de TI
1.588.121
5,6%
1.731.467
9,0%
Serviços de Comunicação
1.371.787
2,3%
1.423.746
3,8%
TI no Geral
5.114.771
7,7%
5.617.795
9,8%
Fonte: Gartner (Janeiro 2025)
“A Inteligência Artificial Generativa está caminhando em direção ao Vale da Desilusão, o que reflete o declínio das expectativas dos CIOs em relação à GenAI, mas não seus gastos com essa tecnologia”, acrescenta Lovelock. Por exemplo, novos PCs com suporte para IA ainda não têm aplicações “obrigatórias” que utilizem o hardware. Embora tanto os consumidores quanto as empresas comprem PCs, tablets e telefones celulares habilitados para Inteligência Artificial, essas compras não serão muito influenciadas pela funcionalidade da GenAI.”
Os gastos com servidores otimizados para IA facilmente dobrarão os gastos com servidores tradicionais em 2025, chegando a US$ 202 bilhões.
“As empresas de serviços de TI e os hiperescaladores respondem por mais de 70% dos gastos em 2025”, destaca Lovelock. “Até 2028, os hiperescaladores irão operar servidores otimizados para IA no valor de US$ 1 trilhão, mas não em seu modelo de negócios tradicional ou no mercado de infraestrutura como serviço (IaaS). Os hiperescaladores estão se adaptando para fazer parte do mercado oligopolista de modelos de Inteligência Artificial.”
A metodologia de previsão dos gastos em TI do Gartner se baseia fortemente em uma análise rigorosa das vendas efetuadas por mais de mil fornecedores em toda a gama de produtos e serviços de TI. O Gartner usa técnicas de investigação primária, complementadas por fontes de investigação secundária, para criar uma base de dados abrangente sobre a dimensão do mercado, na qual baseia as suas previsões.
A previsão trimestral de gastos com TI do Gartner oferece uma perspectiva única sobre os gastos com TI nos segmentos de hardware, software, serviços de TI e telecomunicações. Esses relatórios ajudam os clientes do Gartner a entender as oportunidades e os desafios do mercado. A mais recente pesquisa de previsão de gastos com TI está disponível para os clientes do Gartner no “Gartner Market Databook, 4Q24 Update”.
Além do congestionamento, trânsito afeta a saúde mental de motoristas e pedestres; transportes alternativos ganham força como solução
A 14ª edição do TomTom Traffic Index, que avalia o tráfego em cidades ao redor do mundo com dados coletados em mais de 500 cidades de 62 países, revelou que os curitibanos perdem, em média, 107 horas por ano em congestionamentos nos horários de pico — a famigerada rush hour. Curitiba é a terceira capital brasileira com o trânsito mais complicado, ficando atrás apenas de São Paulo e Recife, onde os moradores perdem 111 e 108 horas, respectivamente. A pesquisa também posiciona a capital paranaense em segundo lugar no tempo médio de deslocamento por 10 km, com 28 minutos. Fortaleza lidera o ranking, com média de 29 minutos.
Um possível fator que contribui para os congestionamentos é o elevado número de acidentes de trânsito na capital, que registrou mais de 15 mil ocorrências no primeiro semestre de 2024, segundo dados do Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência (Siate). Outro elemento relevante é o número de veículos em circulação. Em 2023, Curitiba e região metropolitana contabilizavam mais de dois milhões de automóveis registrados, conforme levantamento da Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran), divulgado em outubro daquele ano. No Paraná, o total de veículos cadastrados ultrapassava oito milhões, enquanto mais de 42 mil sinistros foram registrados no estado.
Dentre as consequências de enfrentar o trânsito congestionado diariamente, destacam-se: o acúmulo de estresse, que pode gerar problemas à saúde como ansiedade e depressão; a exaustão mental, causada pelo esforço excessivo para manter a concentração ao dirigir, que traz impactos negativos ao desempenho laboral; o agravamento de condições preexistentes de saúde mental ou o surgimento de novas aflições emocionais; a possibilidade de vivenciar situações de violência, seja física ou verbal; e a sensação de impotência diante de engarrafamentos, resultando em atrasos, entre outros. Segundo um levantamento da Polícia Rodoviária Federal (PRF), realizado a pedido da Associação Mineira de Medicina do Tráfego (Ammetra), fatores relacionados à saúde mental dos condutores foram responsáveis por aproximadamente 30% dos sinistros nas rodovias federais brasileiras em 2024. Esses dados reforçam a importância de buscar meios alternativos de transporte e de priorizar o cuidado com a saúde mental dos condutores, aspectos essenciais para promover o bem coletivo.
Transporte alternativo pode aliviar o trânsito nas grandes cidades
Desafio constante dos grandes centros, a mobilidade urbana visa melhorar a qualidade de vida ao promover o uso de diferentes meios de transportes. O gerente do V1 Viagem, Gilberto Rosa, reforça como a adoção de alternativas de transporte por empresas pode gerar impactos positivos: “Muitas empresas, especialmente fábricas em regiões metropolitanas, têm optado pelo transporte coletivo privado. Essa escolha contribui para um tráfego mais fluido, pois reduz a necessidade de deslocamento individual dos funcionários, diminuindo o número de veículos nas ruas. Para a empresa, os benefícios podem incluir economia nos custos de transporte, maior pontualidade dos colaboradores e até mesmo maior produtividade, já que o deslocamento se torna mais leve para o funcionário. Se mais organizações adotassem essa prática, a qualidade de vida urbana e, principalmente, a rotina dos trabalhadores seriam melhores”, afirma. Além das vantagens relacionadas ao tempo de deslocamento, o especialista enfatiza que o transporte privado também impacta positivamente o desempenho dos colaboradores. “Ao evitar a fadiga mental causada pelo estresse do trânsito, os funcionários ficam menos sujeitos a irritabilidade, insônia, depressão e sensações de raiva e frustração. Esses fatores, quando não mitigados, podem desencadear comportamentos que afetam negativamente a produtividade no trabalho”, explica.
Pensando em atender a essa demanda, a startup V1 oferece o V1 Viagem, um serviço de transporte de colaboradores para empresas, corporações e fábricas. Com pagamento sob demanda, o serviço permite solicitações diretas ou agendadas. Gilberto demonstra que o diferencial está na gestão completa do serviço: “Nossos motoristas são contratados em regime CLT e passam por um rigoroso treinamento em direção defensiva e atendimento, oferecido por nossa escola interna de formação, garantindo a excelência do serviço prestado.” Um case de sucesso é a parceria com a Petrobras, que aderiu ao serviço em 2019.
O gerente realça ainda que o transporte corporativo, por ter horários definidos, garante maior pontualidade, reduzindo atrasos e faltas, além de proporcionar maior segurança e conforto aos passageiros: “Tanto para a organização quanto para seus colaboradores, a pontualidade pode ser um tópico sensível. Com a contratação de um serviço em que é possível agendar os horários de embarque e desembarque, os atrasos são mitigados, já que o colaborador não precisa se deslocar até um ponto de ônibus ou lidar com imprevistos relacionados ao carro próprio, como falta de combustível ou problemas de manutenção. No caso do V1, devido ao treinamento em direção defensiva que todos os nossos condutores recebem, a segurança durante o trajeto é garantida.”
A saúde e bem-estar dos passageiros também são benefícios do transporte coletivo para colaboradores, uma vez que eles não precisam manter constante atenção ao trânsito e seus fatores inerentes. Isso permite que cheguem ao trabalho mais descansados, dispostos e menos irritados, quando comparados ao uso do transporte público ou veículo próprio, o que impulsiona a produtividade e eficiência operacional. “O desempenho dos colaboradores faz toda a diferença no cotidiano de uma empresa. É importante, portanto, que a organização assegure que seus colaboradores cheguem para trabalhar no melhor estado possível”, ressalta.
A empresa interessada em aderir a essa solução realiza um cadastro gratuito, assegurando acesso à precificação exclusiva. Para uma experiência ainda mais completa, o V1 Viagem oferece contratos personalizados, com consultoria especializada e disponibilidade 24 horas. A frota possui modelos variados, oferecendo conforto e segurança no transporte. “Os veículos passam por inspeções diárias antes do início da jornada dos motoristas, com limpeza e manutenção preventiva sempre em dia, garantindo uma viagem segura, confortável e de qualidade”, afirma Gilberto.
Com um rigoroso treinamento e o comprometimento dos motoristas, o V1 Viagem apresenta uma alternativa de transporte que contribui para a melhoria da mobilidade urbana nos grandes centros, aliando conforto, praticidade e excelência. “Os usuários embarcam e desembarcam nos horários especificados, usufruindo de veículos limpos, bem cuidados e monitorados, disponíveis 24 horas por dia. Mesmo sem agendamento prévio, caso um funcionário precise sair da empresa às três da manhã, há veículos prontos para garantir que ele chegue em casa com segurança”, finaliza o gerente do V1 Viagem.
Obras foram finalizadas pouco mais de um ano após o anúncio oficial e envolveram mais de 1.000 trabalhadores
O Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu entra em uma nova fase de desenvolvimento. Nesta terça-feira, 21 de janeiro, a CCR Aeroportos entregou oficialmente as obras da fase 1B de ampliação do terminal iguaçuense.
A cerimônia contou com a presença do governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Junior, do Ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, do prefeito de Foz do Iguaçu, General Joaquim Silva e Luna, do CEO do Grupo CCR, Miguel Setas, do CEO da CCR Aeroportos, Fabio Russo, entre outras autoridades federais e paranaenses.
“Este aeroporto é uma infraestrutura essencial para o Paraná e para o Brasil. Ter a responsabilidade de operar o principal acesso aéreo a uma das mais importantes regiões econômicas e turística do Brasil é, ao mesmo tempo, uma honra e um grande compromisso para a CCR Aeroportos”, disse o CEO do Grupo CCR, Miguel Setas. “Este marco só foi possível graças a uma parceria entre o Governo Federal, Estadual, Municipal e a iniciativa privada, que assumiu o desafio de administrar e transformar este equipamento”, completou.
Com investimento que ultrapassa R$ 390 milhões, financiado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o Aeroporto de Foz, um dos três mais movimentados do Brasil fora das capitais, agora conta com um terminal de passageiros ampliado em 5 mil m², além de outras melhorias:
Nova área de check-in, com mais de 30 balcões e esteira de bagagens automatizada
Nova sala de embarque internacional conectada às aeronaves por pontes de embarque
Ampliação da sala de embarque doméstico em 700 m²
Três novos pátios, com capacidade para até 13 aeronaves, categoria Charlie, a principal da aviação comercial
Adequação das RESAs (áreas de escape na pista) à legislação vigente
Construção de um novo terminal de cargas
Além das melhorias na infraestrutura do aeroporto, a CCR Aeroportos está finalizando o processo de homologação da extensão da pista de pousos e decolagens, que deverá estar apta à operação em abril. Com isso, a área útil da pista passa dos atuais 2.194m para 2.858m, a maior da região Sul do Brasil.
“A modernização que fizemos inaugura um novo tempo para o turismo e a economia de Foz do Iguaçu e toda a região do Oeste paranaense”, afirma Fabio Russo, CEO da CCR Aeroportos. “A nova estrutura, tanto no terminal de passageiros quanto na pista de pousos e decolagens, abre um mundo de novas possibilidades de negócios, seja para a atração de voos com aeronaves de maior parte ou instalação de novos serviços no aeroporto”, completa.
Trabalho em equipe
Wander Melo Jr., gerente do terminal, destacou o empenho e dedicação de toda a equipe ao longo dos meses de trabalho. Segundo ele, realizar as obras com o terminal em pleno funcionamento foi um dos grandes desafios superados. Mesmo durante as intervenções, mais de 2 milhões de passageiros foram registrados no último ano.
Mais de 1.000 profissionais estiveram envolvidos no projeto, incluindo membros da comunidade aeroportuária, engenheiros, arquitetos e operários, que se revezaram em turnos para garantir a continuidade das operações 24 horas por dia.
“Todos aqui se dedicaram e carregam um pouco da história deste aeroporto. Em nenhum momento deixamos de operar pousos e decolagens, mesmo nos períodos mais intensos das obras. Cada equipe se empenhou ao máximo para gerenciar este trabalho, do qual nos orgulhamos muito”, ressaltou Wander.
Com a conclusão oficial das obras, o aeroporto também contará com novas áreas comerciais, incluindo restaurantes, redes de fast-food, lojas de souvenirs e pontos de promoção turística. Além das melhorias previstas em contrato, a CCR Aeroportos investiu R$ 20 milhões adicionais para finalizar a extensão da pista de pousos e decolagens.
“Quem viu o Aeroporto de Foz antes das obras e o vê agora percebe, à primeira vista, que ele está mais moderno, espaçoso e eficiente. Foi esse o objetivo do projeto, cujos impactos positivos serão sentidos ao longo dos próximos anos”, concluiu Elmo Copello, gerente de Engenharia do Aeroporto de Foz.
Para o CEO da Invest Tech, Felipe Zaghen, 2025 começa com um cenário promissor para o ecossistema de startups brasileiras
O ano que começa agora pode se rum os mais promissores para as startups brasileiras e para quem se dispuser a investir nelas. A previsão é de Felipe Zaghen, CEO da Invest Tech, gestora de investimentos focada em fundos de Venture Capital e Private Equity, para quem os desafios impostos por um ambiente macroeconômico com taxas de juros elevadas e investidores mais seletivos pode criar grandes oportunidades.
“O retorno dos investimentos em startups será essencial não apenas para fomentar a inovação, mas também para impulsionar a economia como um todo”, afirma, lembrando que as startups desempenham um papel crucial ao introduzir soluções disruptivas que aumentam a eficiência de diversos setores, geram novos empregos e promovem a competitividade do Brasil no cenário global. “Desde tecnologia e saúde até agronegócio e energia limpa, essas empresas emergentes têm a capacidade de transformar desafios em oportunidades, contribuindo para o avanço sustentável do País”, defende.
Zaghen acredita que o ano de 2025 será marcado por uma maior maturidade tanto dos empreendedores quanto dos investidores, o que deve resultar em alocações mais estratégicas e criteriosas. “As startups com modelos de negócios sólidos e alinhadas às demandas reais do mercado estarão em posição de destaque para atrair recursos e expandir suas operações”, diz. Ele lembra que, enquanto em 2023 e 2024 muitas startups seguraram novas captações, focando no breakeven de suas operações, em 2025 será necessário voltar a captar para crescer.
A tese é comprovada por uma pesquisa da Distrito que mostra que, somente no primeiro trimestre de 2023, os investimentos em startups brasileiras foram 86% menores do que no mesmo período de 2022. Outro estudo, este da Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital (ABVCAP), em parceria com a TTR Data, mostra que de janeiro a setembro de 2023 os fundos de venture capital no Brasil alocaram R$ 5 bilhões, o que foi apenas um terço do valor alocado em 2022.
“O fato é que os anos de 2020 e 2021 foram o ápice do mercado de venture capital brasileiro, pelo excesso de capital disponível em função da taxa de juros muito baixa”, analisa. Neste cenário, mesmo sem experiência em investir em startups, muitos investidores se aventuraram nessa classe de ativos, puxando os preços para cima e gerando uma bolha que estourou no final de 2022 e se refletiu em 2023.
“Mas chegamos a 2024 e o que vimos foi um cenário completamente diferente, e muito mais realista”, afirma. A pesquisa Venture Pulse Q2 2024, realizada pela KPMG, mostrou que no segundo trimestre do ano passado o mercado global de venture capital atingiu o maior crescimento dos últimos cinco trimestres, com US$ 94,3 bilhões em investimentos, e que o Brasil foi o país de maior crescimento na América Latina, com os investimentos em venture capital chegando a US$ 816,8 milhões.
“Este novo cenário é estimulado, de um lado, pela necessidade de inovação do mercado e de outro, por uma demonstração, do lado das startups, de uma visão mais realista do mercado”, explica. Hoje, além das avaliações estarem sendo feitas hoje em bases e valores mais realistas, também as startups começam a surgir a partir de planos de negócio mais bem elaborados e consistentes. “São sinais do amadurecimento do mercado e que nos levam a apostar que a próxima safra de startups investidas no País deve trazer resultados muito melhores do que os registrados por seus antecessores durante a bolha, com foco especial em inteligência artificial”, prevê.
União garante maior acesso dos cooperados às tecnologias avançadas da Rivulis para irrigar e produzir mais em meio às condições climáticas severas que o Brasil tem enfrentado nas últimas safras
A Rivulis, empresa israelense especializada em sistemas de irrigação por gotejamento, e a Cocamar, uma das maiores cooperativas agrícolas do Brasil, anunciam uma parceria estratégica e exclusiva. O acordo visa levar aos cooperados e clientes tecnologia de ponta, aprimorando a eficiência do uso da água e promovendo o aumento da produtividade nas lavouras, especialmente diante das adversidades climáticas enfrentadas pelo setor no Brasil nas últimas safras.
Com esse crescente desafio da escassez de água, a falta de chuvas e a necessidade de otimizar o uso dos recursos naturais, a Cocamar buscou soluções inovadoras. “A irrigação por gotejamento, um dos métodos mais eficientes e sustentáveis, será a principal oferta desta parceria. A Rivulis, com sua vasta experiência no mercado, fornecerá sistemas modernos e adaptáveis, que garantirão maior precisão na distribuição da água, reduzindo desperdícios e aumentando o retorno das culturas”, explica Leandro Lance, diretor comercial da empresa israelense no Brasil.
A parceria representa um passo significativo no compromisso, de ambas as partes, com a sustentabilidade e a inovação. “Isso também garante aos cooperados uma assistência mais completa voltada à irrigação, principalmente em anos desafiadores em relação ao clima, que impactam no manejo hídrico”, diz Thassio Monteiro, engenheiro agrônomo, doutor em irrigação e consultor técnico na Cocamar.
A expectativa é que a adoção em larga escala das tecnologias de irrigação traga resultados positivos não apenas para as lavouras, mas também para o meio ambiente e para a economia das propriedades rurais.
Regiões foco da irrigação
O consultor técnico da Cocamar explica que, dentro das regiões produtoras do Paraná, entre as que mais necessitam de apoio com a irrigação destaca-se o Arenito Caiuá, uma área de solos mais arenosos localizada no Noroeste do estado. “Para se ter uma ideia, na região mais rica do estado, a produção por hectare gera um faturamento médio de R$ 20 mil, enquanto nas áreas que sofrem mais com a questão hídrica, o faturamento anual por hectare cai para R$ 1.500. Ou seja, é 22 vezes inferior à região mais rica”, explica. Daí a importância de disponibilizar ferramentas capazes de ajudar os agricultores a enfrentar essa condição.
O público da cooperativa é formado majoritariamente por pequenos e médios produtores, embora a cooperativa também atenda grandes propriedades. O consultor da cooperativa ressalta que as soluções da Rivulis se encaixam perfeitamente nesse perfil.
“Os sistemas oferecidos pela empresa são versáteis e acessíveis, especialmente para áreas menores e regiões com relevo mais irregular. Isso viabiliza tecnologias como gotejamento fixo, irrigação para frutíferas e outros sistemas que antes eram inacessíveis para muitos cooperados”, conta. Essa inclusão é essencial para democratizar o acesso à irrigação e promover a sustentabilidade no campo.
A Cocamar possui mais de 16 mil cooperados que contam com apoio em 114 unidades operacionais, distribuídas entre Paraná, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás, dentre elas, 97 lojas agropecuárias que oferecem suporte técnico, administrativo e comercial.
O mercado de PCs continua a mostrar sinais de recuperação modesta, enquanto os preços dos PCs com Inteligência Artificial limitam sua adoção
As remessas mundiais de PCs totalizaram 64,4 milhões de unidades no quarto trimestre de 2024, um aumento de 1,4% em relação ao mesmo período de 2023, de acordo com os resultados preliminares do Gartner, Inc. Isso marca o quinto trimestre consecutivo de crescimento sustentado de remessas. Já no ano, as remessas de PCs atingiram 245,3 milhões de unidades em 2024, um aumento de 1,3% em relação a 2023, representando o segundo ano consecutivo em que o volume ficou abaixo das 250 milhões de unidades.
“Apesar do aumento de expectativas para a adoção de PCs com Inteligência Artificial (IA) e do esperado ciclo de atualização de PCs com Windows 11, o mercado global de PCs registrou apenas um crescimento modesto no quarto trimestre de 2024”, diz Ranjit Atwal, Analista e Diretor Sênior do Gartner. “Para os consumidores, o preço dos PCs com IA foi fator desestimulante para qualquer adoção potencialmente forte, enquanto as incertezas econômicas em algumas regiões, como China e partes da Europa, continuaram a sufocar a demanda por PCs.
“Esperamos que a demanda por PCs aumente e que o mercado apresente um crescimento sólido em 2025, refletindo o atraso na demanda de atualização de PCs com Windows 11 e o crescente valor para os negócios dos PCs com IA à medida que os casos de uso amadurecem”, afirma Atwal.
Não houve mudanças nas classificações dos seis principais fornecedores no quarto trimestre de 2024. No entanto, houve resultados mistos em termos de desempenho. A HP Inc. e a Dell Technologies apresentaram um declínio modesto, mas todos os outros fornecedores registraram crescimento ano a ano.
Estimativas de remessas de PCs em todo o mundo
Análise por fabricante no quarto trimestre de 2024
Fabricante
Remessas do 4º trimestre de 2024 (em milhares de unidades)
Participação de mercado do 4º trimestre de 2024 (%)
Remessas do 4º trimestre de 2023(em milhares de unidades)
Participação de mercado do 4º trimestre de 2023 (%)
Crescimento do 4º trimestre de 2024 em relação ao 4º trimestre de 2023 (%)
Lenovo
16.960
26,3
16.279
25,6
4,2
HP Inc.
13.724
21,3
13.962
22,0
-1,7
Dell
9.970
15,5
9.983
15,7
-0,1
Apple
6.280
9,8
6.004
9,4
4,6
ASUS
4.757
7,4
4.334
6,8
9,8
Acer
4.131
6,4
3.989
6,3
3,6
Outros
8.578
13,3
8.991
14,1
-4,6
Total
64.400
100,0
63.541
100,0
1,4
Notas: Os dados incluem PCs desktop e notebooks equipados com Windows, macOS e Chrome OS. Todos os dados são estimados com base em um estudo preliminar. As estimativas finais estão sujeitas a alterações. As estatísticas são baseadas em remessas para canais de venda. Os números podem não somar exatamente os totais apresentados devido ao arredondamento.
Fonte: Gartner (Janeiro de 2024)
A Lenovo continuou a crescer pelo quinto trimestre consecutivo, registrando um aumento de 4,2% ano a ano. O crescimento do fornecedor no Japão e nas Américas foi compensado pela fraqueza na Ásia-Pacífico e no Canadá. A economia enfraquecida na China afetou a demanda de PCs em geral, mas impactou fortemente a Lenovo, já que o país é seu maior mercado.
Outros fornecedores tiveram resultados mistos. A HP Inc. teve um trimestre mais fraco, após cinco trimestres consecutivos de crescimento, enquanto a Dell teve outro declínio modesto no quarto trimestre de 2024, diminuindo 0,1% em comparação com o quarto trimestre de 2023.
Visão geral regional
O mercado dos Estados Unidos cresceu 3,5% no quarto trimestre de 2024 em comparação com o mesmo período em 2023, mas diminuiu sequencialmente em 1,7%.
“As condições macroeconômicas estáveis nos Estados Unidos estabilizaram a demanda de PCs, enquanto o setor público experimentou uma demanda saudável de PCs durante o trimestre, pois o governo finalizou seu orçamento e chegou ao fim do ano fiscal”, destaca Atwal. “O mercado empresarial se recuperou, enquanto a demanda do mercado consumidor foi apoiada por descontos atrativos durante as promoções de vendas de fim de ano.”
A HP manteve o primeiro lugar no mercado de PCs dos Estados Unidos com base em remessas, com 26,1% de participação de mercado. A Dell veio em seguida, com 21,8% de participação no mercado de PCs dos Estados Unidos.
Estimativas de remessas de PCs nos Estados Unidos
Análise por fabricante no quarto trimestre de 2024
Fornecedor
Remessas do 4º trimestre de 2024(em milhares de unidades)
Participação de mercado do 4º trimestre de 2024 (%)
Remessas do 4º trimestre de 2023(em milhares de unidades)
Participação de mercado do 4º trimestre de 2023 (%)
Crescimento do 4º trimestre de 2024 em relação ao 4º trimestre de 2023 (%)
HP Inc.
4.495
26,1
4.665
28,1
-3,6
Dell
3.748
21,8
3.805
22,9
-1,5
Lenovo
2.958
17,2
2.650
16,0
11,6
Apple
2.565
14,9
2.473
14,9
3,8
Acer
991
5,8
826
5,0
20,0
ASUS
897
5,2
664
4,0
35,0
Outros
1.536
8,9
1.524
9,2
0,8
Total
17.192
100,0
16.608
100,0
3,5
Notas: Os dados incluem PCs desktop e laptops equipados com Windows, macOS e Chrome OS. Todos os dados são estimados com base em um estudo preliminar. Estimativas finais estão sujeitas a alterações. As estatísticas são baseadas em remessas destinadas aos canais de venda. Os números podem não somar exatamente devido a arredondamentos.
Fonte: Gartner (Janeiro 2025)
O mercado da região EMEA (Europa, Oriente Médio e África) voltou a entrar em declínio após dois trimestres de crescimento, caindo 1,6% no quarto trimestre de 2024 em comparação com o mesmo período de 2023. Os volumes de unidades trimestre a trimestre aumentaram em um único dígito, 3,9%. Anualmente, o mercado de PCs da EMEA cresceu 1,9% em relação a 2023.
“Apesar do novo normal em relação à agitação política e dos contínuos problemas de custo de vida, o crescimento anual surgiu mesmo com os mercados estando muito deprimidos por quase dois anos”, acrescenta Atwal. “No entanto, esse crescimento deve ser visto como uma estabilização dos volumes do mercado da EMEA, e não como uma recuperação.”
A baixa demanda na China continuou sendo o principal fator para a queda no crescimento de PCs na região da Ásia-Pacífico, com o mercado total de PCs caindo 12% ano a ano na China. O restante da região Ásia-Pacífico, incluindo o Japão, teve um desempenho muito melhor no quarto trimestre de 2024, com as empresas buscando utilizar seu orçamento de fim de ano e as vendas promocionais de PCs para consumidores na temporada de festas. No geral, para a região, os desktops apresentaram queda, enquanto as remessas de notebooks ficaram estáveis ano a ano.
Visão geral anual: O mercado de PCs experimenta uma recuperação modesta
Em 2024, o mercado de PCs passou por um período de recuperação modesta de 1,3% em relação ao ano anterior, embora 2023 tenha sido o ano mais fraco dos últimos 10 anos da história dos PCs. As remessas mundiais de PCs totalizaram 245,4 milhões de unidades em 2024, acima dos 242,3 milhões de unidades em 2023.
Estimativas de remessas de PCs em todo o mundo
Análise por fabricante de 2024
Fornecedor
Remessas em 2024(milhares de unidades)
Participação de Mercado 2024 (%)
Remessas em 2023 (milhares de unidades)
Participação de Mercado 2023 (%)
Crescimento 2024-2023 (%)
Lenovo
62.498
25,5
59.791
24,7
4,5
HP Inc.
53.028
21,6
52.903
21,8
0,2
Dell
39.448
16,1
40.238
16,6
-2,0
Apple
22.458
9,2
21.532
8,9
4,3
Asus
17.390
7,1
17.161
7,1
1,3
Acer
16.927
6,9
15.889
6,6
6,5
Outros
33.612
13,7
34.783
14,4
-3,4
Total
245.361
100,0
242.296
100,0
1,3
Notas: Os dados incluem PCs desktop e laptops equipados com Windows, macOS e Chrome OS. Todos os dados são estimados com base em um estudo preliminar. Estimativas finais estão sujeitas a alterações. As estatísticas são baseadas em remessas destinadas aos canais de venda. Os números podem não somar exatamente devido a arredondamentos.
Fonte: Gartner (Janeiro 2025)
“Essa foi uma grande conquista para esses fornecedores de PCs, considerando que o volume anual do mercado caiu 100 milhões de unidades em relação às 340 milhões no ano de pico de crescimento em 2021 e 40 milhões de unidades em relação aos tempos pré-pandêmicos”, complementa Atwal.
Esses resultados são preliminares. As estatísticas finais estarão disponíveis em breve para os clientes do programa PC Quarterly Statistics Worldwide by Region do Gartner. Esse programa oferece uma visão abrangente e oportuna do mercado mundial de PCs, permitindo que as empresas de planejamento de produtos, distribuição, marketing e vendas se mantenham atualizadas sobre as principais questões e suas implicações futuras em todo o mundo.