5 mitos e verdades sobre o Cobol que você precisa saber

Ferramentas como isCobol e treinamentos para novos desenvolvedores mantêm a linguagem relevante e adaptada às novas demandas de mercado

Embora muitos possam considerar o Cobol uma linguagem de programação ultrapassada, ele ainda desempenha um papel fundamental na tecnologia da informação. Grandes instituições financeiras e governos dependem do Cobol para suas operações diárias. A capacidade de modernizar aplicativos sem a necessidade de reescrever todo o código é uma das razões pelas quais ele permanece necessário. 

Com a crescente demanda por modernização, a pergunta que surge é: o que acontecerá com o Cobol? Empresas estão investindo em treinamentos para novos desenvolvedores, garantindo que essa linguagem permaneça viva. Além disso, nos dias atuais, ferramentas modernas estão sendo desenvolvidas para facilitar a integração de sistemas legados com novas tecnologias.

O CEO da Interon, Luiz Gustavo, afirma que o Cobol está evoluindo e se adaptando às novas necessidades do mercado. “A tecnologia da informação reconhece seu valor e busca maneiras de aproveitar ao máximo seu potencial. Isso cria oportunidades tanto para veteranos quanto para os novos talentos na área da programação”, completa.

Com tantas informações circulando sobre essa ferramenta é difícil saber o que realmente faz sentido. Abaixo, veja cinco mitos e verdades sobre a linguagem de programação.

  • Cobol é uma linguagem morta?

Mito. A realidade é que bilhões de linhas de código Cobol estão em uso ativo, especialmente em bancos e grandes corporações.

  • Existe uma demanda alta por desenvolvedores Cobol?

Verdade. A demanda por profissionais com conhecimento da linguagem tech continua alta, especialmente para a manutenção e atualização de sistemas legados.

  • É uma linguagem muito difícil de aprender?

Mito. Embora a sintaxe do Cobol seja diferente das linguagens modernas, ela foi criada para ser parecida com a língua inglesa, o que pode facilitar a compreensão dos programadores.

  • O Cobol foi criado para aplicações comerciais

Verdade. O Cobol foi criado em 1959 e projetado para facilitar a programação de aplicações de negócios. Sua estrutura e comandos são orientados para atender necessidades comerciais e administrativas.

  • O Cobol é ineficiente e lento

Mito. A linguagem é altamente eficiente para tarefas que foram projetadas, particularmente para processamento em massa de transações financeiras.

  • Pode manipular grandes volumes de dados com eficiência

Verdade. Uma das maiores vantagens do Cobol é sua capacidade de processar enormes volumes de dados rapidamente e com alta precisão. Isso o torna ideal para sistemas que dependem de processamento em massa de informações.

  • Não vale mais a pena investir em Cobol

Mito. Com a quantidade de sistemas legados que dependem do Cobol, há um mercado sólido e com oportunidades para programadores na linguagem. Segundo o Glassdoor, os salários desses profissionais podem atingir até R$30 mil.

  • Ainda existem milhares de linhas de código ativas

Verdade. Estima-se que mais de 220 bilhões de linhas de código Cobol estejam em uso em todo o mundo. Esses códigos são fundamentais para o funcionamento de sistemas em diversos setores.

  • Cobol não suporta programação moderna

Mito. Há modernizações e atualizações em Cobol que o tornam compatível e interoperável com tecnologias mais modernas. 

  •  Atualizar o Cobol ajuda na redução de custo

Verdade: Manter e atualizar sistemas Cobol pode ser mais custo-efetivo do que reescrever os mesmos sistemas em novas linguagens.

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