Startup vai apresentar contribuição da tecnologia nacional de ressonância magnética para o setor produtivo brasileiro  em evento da UFPR

A tecnologia de ressonância magnética SpecFIT, primeiro e único  equipamento nacional desenvolvido pela startup FIT – Fine Instrument Technology, em parceria com a Embrapa Instrumentação (São Carlos, SP) para a análise de produtos da agroindústria, será apresentado durante a VI edição da Escola Avançada de Ressonância Magnética Nuclear . O evento, organizado  pela Associação de Usuários de Ressonância Magnética Nuclear, ocorrerá entre  os dias 3 e 15 de fevereiro, no Campus Centro Politécnico da UFPR, em Curitiba.

A expectativa dos organizadores do curso, os professores Andersson Barison e  Kahlil Salomé e a gerente de laboratório Ana Carolina Marques, do Departamento de Química da UFPR, e o professor Ramon Aguiar, da Universidade Anhanguera,  é qualificar um número crescente de profissionais em ressonância magnética nuclear para atender à demanda do mercado. “Estamos em uma corrida para atender à demanda por profissionais neste mercado de ressonância magnética no Brasil. No Brasil, enfrentamos o problema da formação ser limitada à pós-graduação. O  curso que organizamos, então, vem preencher uma lacuna em meio à uma demanda crescente por talentos experientes”, avalia o professor Barison, lembrando que até na o campo forense a  tecnologia vem sendo empregada. “As vantagens destas análise  são evidentes para diversos campos produtivos, da agricultura às artes plásticas”, complementa.

O CEO da FIT, Daniel Consalter, vai demonstrar a contribuição do equipamento nacional  para a análise de produtos de um leque amplo de setores produtivos: desde a agroindústria (especialmente grãos, óleos, carnes e produtos lácteos, além de solos e fertilizantes),  petróleo (rochas porosas), construção civil ( cimento) e têxtil. “O equipamento de ressonância magnética permite a verificação de parâmetros de produtos em apenas um minuto, sem uso de reagentes e sem poluir o meio ambiente. É um processo indispensável para a certificação da qualidade e a redução de perdas durante o processo de produção”, antecipa Consalter

A Ressonância Magnética Nuclear (RMN) é uma das principais ferramentas de exploração científica e   vem sendo cada vez mais utilizada em projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) e por empresas para uma produção mais rentável e sustentável. De acordo com o professor Andersson Barison, o número de participantes do curso da UFPR vem crescendo gradativamente. Na edição deste ano a expectativa é alcançar 150 inscritos.O curso de RMN é direcionado a técnicos e profissionais da área de RMN , estudantes de graduação, mestrado, doutorado e pós-doutorado  e contará com dezenas de palestras de especialistas e estudiosos do ramos de diversas universidades brasileiras. Mais informações em : https://ebrmn.ufpr.br/

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