De acordo com dados de uma pesquisa da plataforma Online Currículo, oito em cada dez profissionais brasileiros com mais de 40 anos já pensaram em fazer uma transição de carreira. O número representa 82,2%, taxa parecida entre os brasileiros mais novos, com idades entre 16 e 24 (82%). Além disso, o estudo mostrou que 70% dos entrevistados dizem que não há limite de idade para mudar de profissão.
Para Fernando De Vincenzo, general manager e sócio da Cornerstone Career Services, divisão especializada da Cornerstone Havik dedicada a transformar a maneira como profissionais e empresas lidam com suas jornadas de carreira, o mercado de trabalho em constante transformação e a chegada de novas demandas faz com que a transição de carreira seja cada vez mais comum, requisitando ainda mais o chamado outplacement, serviço projetado para apoiar tanto empresas quanto profissionais durante esse processos.
“Seja por insatisfação na área atual, busca de propósito ou por novas oportunidades em um cenário de constante inovação, os profissionais que optam por essa mudança enfrentam tanto desafios quanto possibilidades de crescimento. Para isso, se faz necessário o apoio de consultorias especializadas, planejamento e estratégias certas para que o caminho seja o mais enriquecedor possível”, diz Fernando.
O sócio ainda ressalta que com autoconhecimento para entender as próprias habilidades, valores e preferência, a transição pode ser segura e consciente, traçando objetivos mais claros alinhados ao que deseja alcançar.
“Junto a isso, a capacitação é outro pilar importante. Cursos, especializações e treinamentos específicos e direcionados para a nova área e mercado de interesse podem fazer a diferença para preencher possíveis lacunas de conhecimento e fortalecer a confiança do profissional. Ainda, uma abordagem de mentoria e acompanhamento durante o processo pode auxiliá-lo a identificar pontos de desenvolvimento e criar uma estratégia eficiente”, complementa De Vincenzo.
Conforme o diretor, a Cornerstone Career Services conta com uma média de 750 programas de outplacement realizados por ano, mostrando a grande demanda pelo serviço por parte de profissionais e empresas. Além disso, em seus registros, a companhia possui um tempo médio de recolocação de 3,09 meses e mais de 90% de sucesso na recolocação em posições alvo.
“Mudar de profissão exige coragem e resiliência, mas com o suporte certo e com planejamento adequado à realidade de cada profissional, é possível fazer a transição de maneira assertiva. Precisamos entender que, hoje, o mercado de trabalho enfrenta diversas inovações e as pessoas estão atrás dessa adaptação para uma trajetória de sucesso”, conclui Fernando.
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