Válvulas inteligentes impulsionam a automação na Indústria 4.0

Empresas que adotam soluções de automação avançada apresentam redução de custos e aumento de produtividade

A transformação digital tem redefinido os processos industriais, impulsionando a automação, a eficiência e a tomada de decisões em tempo real. No contexto da Indústria 4.0, as válvulas borboleta — componentes essenciais para o controle de fluxo em tubulações industriais — são amplamente utilizadas em processos que envolvem líquidos, gases e vapores, atuando com rapidez na abertura e fechamento para gerenciar o fluxo de maneira eficiente. Integradas a componentes de controle inteligentes, essas válvulas têm se tornado peças-chave em processos automatizados de fábricas conectadas.

“As válvulas borboleta, quando integradas a sensores e atuadores inteligentes, oferecem um controle preciso e responsivo do fluxo de fluidos em tempo real. Essa conectividade permite que os sistemas identifiquem anomalias e realizem ajustes automáticos, prevenindo paradas não programadas”, destaca Alex Neubauer, engenheiro de produto da Gemü do Brasil, multinacional alemã reconhecida pela sua expertise na produção de válvulas.

Um exemplo prático dessa aplicação é observado na planta de tratamento de água de uma indústria siderúgica de Santa Catarina, que implementou sistema de desmineralização por osmose reversa em sua linha de produção. Essa tecnologia permitiu a remoção eficiente de sais, impurezas e contaminantes da água, resultando em um efluente com maior grau de pureza, essencial para os processos industriais que exigem água de alta qualidade. Com isso, a empresa não apenas otimizou o desempenho de seus equipamentos, reduzindo o risco de incrustações e corrosão, como também alcançou uma significativa economia no consumo de água potável.

As válvulas contribuem para a sustentabilidade ao otimizar o consumo de recursos, como água e energia, por meio de uma gestão inteligente baseada em dados. Em processos industriais conectados, as informações coletadas pelos sensores integrados são analisadas em tempo real, possibilitando manutenção preditiva e maior eficiência operacional.

“A integração de tecnologias digitais com equipamentos tradicionais é um caminho sem volta. A Indústria 4.0 não é sobre substituir, mas sobre transformar processos para torná-los mais inteligentes e eficientes”, afirma Alex.

Estudos realizados pela consultoria McKinsey & Company indicam que empresas que adotam soluções de automação avançada apresentam uma redução de até 30% nos custos operacionais e aumentam sua produtividade em mais de 20%. “Essas estatísticas ressaltam a importância de investir em tecnologias alinhadas à Indústria 4.0, a transformação digital não é apenas uma tendência, mas uma necessidade para indústrias que buscam competitividade e eficiência. E as válvulas borboleta, com sua capacidade de integração e automação inteligente, são um exemplo claro de como a tecnologia está redesenhando o futuro da produção industrial”, finaliza o engenheiro de produto da Gemü.

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Gartner prevê que, até 2027, 40% das violações de dados de Inteligência Artificial serão decorrentes do uso indevido da GenAI além das fronteiras

A falta de padrões globais consistentes de IA força as empresas a desenvolver estratégias específicas para cada região, limitando a escalabilidade e os benefícios da Inteligência Artificial

Até 2027, mais de 40% das violações de dados relacionadas à Inteligência Artificial (IA) serão causadas pelo uso indevido da Inteligência Artificial Generativa (GenAI) além das fronteiras, de acordo com o Gartner, Inc.  

A rápida adoção das tecnologias de GenAI pelos usuários finais ultrapassou o desenvolvimento de medidas de segurança e governança de dados, levantando preocupações sobre a localização de dados devido ao poder de computação centralizado necessário para fornecer suporte a essas tecnologias. Temas como esse e outros que moldam as prioridades para líderes de dados, analytics e Inteligência Artificial (IA) e mostram como eles podem aproveitar os mais recentes desenvolvimentos e tendências para acelerar os negócios serão destaque na Conferência Gartner Data & Analytics 2025, que será realizada nos dias 28 e 29 de abril, no Sheraton São Paulo WTC Hotel. 

“As transferências de dados não intencionais além das fronteiras geralmente ocorrem devido à supervisão insuficiente, principalmente quando a GenAI é integrada a produtos existentes sem descrições ou anúncios claros”, diz Joerg Fritsch, Vice-Presidente e Analista do Gartner. “As empresas estão percebendo mudanças no conteúdo produzido pelos funcionários que usam as ferramentas de GenAI. Embora essas ferramentas possam ser usadas para aplicações de negócios aprovadas, elas apresentam riscos de segurança se prompts sensíveis forem enviados para ferramentas de IA e APIs hospedadas em locais desconhecidos.” 

Lacunas na padronização global de IA geram ineficiência operacional: 

A falta de práticas recomendadas e padrões globais consistentes para IA e governança de dados agrava os desafios ao causar fragmentação do mercado e forçar as empresas a desenvolver estratégias específicas para cada região. Isso pode limitar sua capacidade de dimensionar as operações globalmente e se beneficiar dos produtos e serviços de Inteligência Artificial. 

“A complexidade de gerenciar fluxos de dados e manter a qualidade devido a políticas de IA localizadas pode levar a ineficiências operacionais”, diz Fritsch. “As empresas devem investir em governança e segurança avançadas de Inteligência Artificial para proteger dados sensíveis e garantir a conformidade. Essa necessidade provavelmente impulsionará o crescimento dos mercados de serviços de segurança, governança e conformidade de IA, bem como de soluções tecnológicas que aumentam a transparência e o controle sobre os processos de Inteligência Artificial.” 

Empresas devem agir antes que a governança de IA se torne uma obrigação global:

O Gartner prevê que, até 2027, a governança de IA se tornará um requisito de todas as leis e regulamentações soberanas de Inteligência Artificial em todo o mundo. 

“As companhias que não conseguem integrar os modelos e controles de governança necessários podem se encontrar em desvantagem competitiva, especialmente aquelas que não têm recursos para ampliar rapidamente as estruturas de governança de dados existentes”, diz Fritsch. 

Para mitigar os riscos de violações de dados de IA, principalmente do uso indevido da GenAI além das fronteiras, e para garantir a conformidade, o Gartner recomenda diversas ações estratégicas para as empresas: 

  • Aprimorar a governança de dados: Garanta a conformidade com as regulamentações internacionais e monitore as transferências de dados transfronteiriças não intencionais ao ampliar as estruturas de governança de dados para incluir diretrizes para dados processados por IA. Isso envolve a incorporação de avaliações de impacto de linhagem de dados e transferência de dados em avaliações regulares de impacto de privacidade. 
  • Estabelecer comitês de governança: Forme comitês para aprimorar a supervisão da IA e garantir uma comunicação transparente sobre as implementações de Inteligência Artificial e o tratamento de dados. Esses comitês precisam ser responsáveis pela supervisão técnica, gerenciamento de risco e conformidade e relatórios de comunicação e decisão. 
  • Reforçar a segurança dos dados: Use tecnologias avançadas, criptografia e anonimização para proteger dados sensíveis. Por exemplo, verifique os Ambientes de Execução Confiáveis (Trusted Execution Environments) em regiões geográficas específicas e aplique tecnologias avançadas de anonimização, como a Privacidade Diferencial (Differential Privacy), quando os dados precisarem sair dessas regiões. 
  • Investir em produtos TRiSM: Planeje e aloque orçamentos para produtos e recursos de gerenciamento de confiança, risco e segurança (TRiSM) adaptados às tecnologias de IA. Isso inclui governança de Inteligência Artificial, governança de segurança de dados, filtragem e redação de prompt e geração sintética de dados não estruturados. O Gartner prevê que, até 2026, as empresas que aplicarem controles de TRiSM de IA consumirão pelo menos 50% menos informações imprecisas ou ilegítimas, reduzindo a tomada de decisões equivocadas. 

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SAP lança Desafio Net Zero e solução SAP Green Ledger no Brasil

Em um marco significativo de sua trajetória, a SAP comemora 30 anos de atuação no Brasil com o lançamento de iniciativas que reafirmam seu compromisso com a sustentabilidade e a transformação digital: Desafio Net Zero e a solução SAP Green Ledger. Como destaque, a companhia também apresentou a estratégia RENOVA durante o Green Carpet Experience, evento exclusivo realizado em colaboração com o Pacto Global-Rede Brasil no último dia 28 de janeiro, na sede da SAP, em São Paulo. O momento é especialmente relevante, já que o Brasil se prepara para sediar a COP30, consolidando sua liderança no debate climático global.


A estratégia RENOVA simboliza a visão da SAP de que a sustentabilidade e a inovação tecnológica são alavancas fundamentais para aumentar a competitividade do Brasil no cenário global. Complementando essa visão, a SAP lança o Desafio Net Zero, uma iniciativa voltada para todo o ecossistema de clientes e parceiros, com o objetivo de impulsionar o Movimento Ambição NetZero, liderado pela rede brasileira do Pacto Global. O projeto busca implementar ações concretas para reduzir emissões de gases de efeito estufa, promovendo um impacto positivo na sociedade brasileira, além de contribuir significativamente para a preservação do meio ambiente global.


O Desafio Net Zero da SAP combina expertise e conhecimento para apoiar as empresas em suas jornadas de sustentabilidade, oferecendo soluções inovadoras que alavancam os dados SAP por meio de tecnologias avançadas, como o Green Ledger e a Inteligência Artificial. Essas ferramentas habilitam as organizações a atingirem metas baseadas na ciência para reduzir emissões de gases de efeito estufa, contribuindo para o objetivo coletivo do Pacto Global de reduzir 2 gigatoneladas de CO₂e em emissões acumuladas até 2030.


O SAP Green Ledger é a solução de contabilidade de carbono da multinacional alemã, que passa a ser oferecida no país, proporcionando às empresas maior transparência e ferramentas para evitar o greenwashing, enquanto alinham desempenho ambiental a resultados financeiros. Desenvolvida com parceiros como Accenture, Deloitte, EY e PwC, a solução já demonstrou seu impacto em clientes como a Covestro.


O Desafio Net Zero conta com a participação de membros fundadores de destaque, como a Ambipar, líder global em soluções ambientais, a Agrotools, maior ecossistema de soluções digitais para o agronegócio, e a FGV Projetos, referência em assessoria técnica especializada voltada para o desenvolvimento socioeconômico nacional. Além disso, a SAP abrirá a oportunidade para que clientes que estão adotando suas novas tecnologias na nuvem participem do Desafio Net Zero. Com uma ampla base já usufruindo dessas inovações, a SAP reforça seu poder de influência para mobilizar empresas a avançarem em suas metas sustentáveis e gerarem impacto positivo em larga escala.


“Completamos 30 anos no Brasil, uma trajetória marcada por inovação, relevância e contribuições claras aos objetivos nacionais de desenvolvimento sustentável. É com orgulho que lançamos a estratégia RENOVA, reafirmando nosso compromisso em acelerar a competitividade do país e posicioná-lo como líder global em ações climáticas,” afirma Pedro Pereira, CSO e líder de Sustentabilidade da SAP América Latina e Caribe.


Durante a COP30, os membros do Desafio Net Zero da SAP apresentarão casos de sucesso que demonstram o impacto das tecnologias SAP na redução de emissões. O evento promoverá o compartilhamento de boas práticas entre empresas, fortalecendo alianças estratégicas e inspirando ações climáticas no Brasil, na América Latina e no cenário global.


“Faltam apenas cinco anos para 2030 e os esforços da última década foram insuficientes! Estamos em uma corrida contra o tempo e é preciso acelerar para alcançarmos os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Uma iniciativa como esta da SAP é crucial porque não só age dentro da própria empresa, mas dá as mãos aos parceiros, fornecedores e a outros players do setor. Só assim, juntos, conseguiremos alcançar a meta proposta pelo Movimento Ambição NetZero”, comenta Mônica Gregori, COO e diretora de Impacto do Pacto Global-Rede Brasil.


“A Ambipar é parceira da SAP no desenvolvimento de tecnologias que apoiam outras empresas no processo de descarbonização por meio do Net Zero as a Service, sistema integrado que simplifica e melhora o desempenho ambiental dos negócios. São inovações como essa que vão permitir um enfrentamento robusto aos desastres climáticos que estamos enfrentando globalmente”, afirma o vice-presidente de sustentabilidade da Ambipar, Rafael Tello.


“Somente com integração de tecnologia e inteligência de dados é possível traçar estratégias eficazes contra o desmatamento. Nosso histórico com rastreamento é de longa data e, atualmente, realizamos mais de 300 mil análises socioambientais por dia. Levar todo esse histórico de milhões de análises processadas anualmente, junto à credibilidade da SAP no mercado, irá com certeza contribuir nesta importante agenda no enfrentamento das mudanças climáticas”, comenta Sergio Rocha, CEO da Agrotools”.


“O alcance das metas ambiciosas de redução de emissões globais até 2030 só será possível por meio do alinhamento sistêmico de esforços e mobilização de recursos de naturezas complementares, embarcando as esferas pública e privada de cada país. Por estarmos apoiando diretamente o Governo do Estado do Pará no planejamento e coordenação da COP30, nós da FGV Projetos estamos muito entusiasmados em fazer parte desta coalizão e não mediremos esforços para contribuir ao alcance do Desafio NetZero”, afirma Aldo Labaki, Gerente Executivo da FGV Projetos.

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KPMG: fusões e aquisições no agronegócio têm o melhor desempenho dos últimos 5 anos

O setor de agronegócio apresentou o maior número de fusões e aquisições dos últimos cinco anos, segundo o relatório da KPMG. De janeiro a dezembro de 2024, foram efetuadas 12 operações. Esse número é 140% maior em comparação com o mesmo intervalo de 2023, quando foram realizadas 5 transações, considerado os segmentos de açúcar/etanol e fertilizantes. Ainda de acordo com o estudo, em 2022, a indústria do agronegócio fechou 11 negócios, em 2021 e 2020 foram 9, cada um.

“O segmento de fertilizantes foi o destaque em fusões e aquisições no agronegócio em 2024, com 9 transações realizadas no ano. Essa performance era esperada, dado que é uma atividade intensiva em capital e exposta a riscos de contrapartes, particularmente em um contexto de aumento de recuperações judiciais na agropecuária”, analisa a sócia-líder de agronegócio da KPMG, Giovana Araújo.

Fusões e aquisiçõesAgronegócio20242023202220212020
Açúcar e álcool30421
Fertilizantes95778
Total agronegócio1251199
Total15821505172819631117

Já com relação ao tipo de operação realizada no setor de agronegócio, do total das 12 concretizadas de janeiro a dezembro de 2024, cinco são domésticas, ou seja, realizadas entre empresas brasileiras; três envolveram estrangeiros adquirindo capital de companhia estabelecida no país (tipo CB1); três foram feitas por brasileiros comprando de estrangeiros outra estabelecida no Brasil (CB3); e uma concretiza por estrangeiro adquirindo, de estrangeiros, capital de empresa estabelecida no Brasil (CB4).

Tipo de operação – 2024
SetorDomésticaCB1CB2CB3CB4CB5Total
Fertilizante4302009
Açúcar e álcool1001103
 53031012

F&A no Brasil: cenário promissor nos últimos 12 meses

A pesquisa da KPMG apontou que o Brasil registrou 1.582 fusões e aquisições de empresas em 2024, uma leve alta de 5% na comparação com 2023, quando foram realizadas 1.505 operações desse tipo. As operações domésticas entre organizações brasileiras (981) lideraram essas transações, seguidas de transações de empresas de capital majoritário estrangeiro (394) que adquiriram, de brasileiros, capital daquelas estabelecidas no Brasil.


“Os dados nacionais evidenciam uma retomada importante no mercado de fusões e aquisições. Após dois anos seguidos de queda nessas transações, os números revelam que as empresas estão mais ativas nessas operações. O número de 2024 superou 2023, e, apesar de ser inferior ao de 2022 e 2021, já é superior aos totais registrados em 2020 e demais anos anteriores de nossa série histórica”, complementa o sócio-líder de fusões e aquisições da KPMG no Brasil, Gustavo Vilela.

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Agronegócio brasileiro busca meios sustentáveis para aumentar produção

Estudo realizado anualmente pela Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil – Índice Agrotech GS1 Brasil – mapeia o avanço tecnológico da produção como análise e preparo do solo, plantio, manejo, irrigação, colheita, criação e alimentação animal.
 

Relatório gerado a partir dos resultados do Índice Agrotech GS1 Brasil em 2024 mostra como a digitalização do campo revoluciona o agronegócio no País. Se antes o agricultor dependia apenas da sua intuição e experiência para tomar decisões, hoje ele conta com sensores, drones e softwares de gestão que transformam dados em estratégias mais precisas.
 

Os dados do índice revelam um panorama preciso da evolução no campo e ajudam a entender como a automação está impulsionando a produtividade e a sustentabilidade no setor. A evolução pode se relacionar com o crescimento da população mundial, estimada para atingir 9,7 bilhões de pessoas até 2050, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU). Essa previsão impõe uma demanda crescente por alimentos. Para atender a essa necessidade sem expandir áreas cultiváveis, a automação se mostra uma aliada indispensável.


Principais destaques da pesquisa

Irrigação inteligente – A gestão eficiente dos recursos hídricos é um dos pilares da automação agrícola. A irrigação inteligente, que garante a quantidade exata de água necessária para cada cultura, reduz desperdícios e melhora a produtividade. Atualmente, apenas 37% das propriedades rurais utilizam sistemas eficientes de irrigação, o que demonstra um grande potencial de crescimento para essa tecnologia.

Conectividade no campo – A falta de internet de qualidade ainda é um obstáculo para a automação plena. Apenas 58% das fazendas têm cobertura total de internet, o que limita a transmissão de dados em tempo real e a implementação de sistemas automatizados. Sem uma conectividade eficiente, o uso de sensores, drones e softwares de gestão fica limitado.

Drones e agricultura de precisão – O uso de drones tem se expandido no setor agropecuário, devido à sua versatilidade, permitindo o monitoramento de lavouras, aplicação precisa de defensivos, análise detalhada do solo, entre outras atividades. Porém, apesar dos benefícios, a adoção dessa tecnologia ainda é baixa, variando entre 10% e 16%, dependendo da atividade. A Agricultura se destaca com a adoção de 16%, seguido pela suinocultura (14%), pecuária de leite (13%), pecuária de corte (10%) e a avicultura (9%).

Monitoramento sustentável de pragas – Praticamente 9 em cada 10 fazendas de grande porte realizam o monitoramento de pragas. A atividade também está presente em mais de 70% nas médias e pequenas fazendas, demonstrando o quanto é imprescindível o acompanhamento no dia a dia para a manutenção sustentável dos manejos.

Investimentos e perspectivas para o futuro

O interesse por novas tecnologias no agronegócio é crescente. Quatro em cada dez fazendas já planejam investir em automação nos próximos anos. Os principais focos são a integração de sistemas, softwares de gestão e aquisição de equipamentos modernos, que permitem maior controle e eficiência nas operações agrícolas.

A automação remodela o agronegócio brasileiro e oferece maior produtividade e sustentabilidade. No entanto, para que esses avanços sejam acessíveis a todas as propriedades rurais, ainda é necessário ampliar a conectividade e incentivar a adoção de novas tecnologias.


O futuro do agronegócio passa pela inovação e a digitalização do campo. É um passo essencial para garantir a segurança alimentar e a competitividade do Brasil no mercado global.

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Oito em cada dez profissionais do agro tiveram aumento salarial acima da inflação, revela pesquisa

Diretor industrial e gerente de manutenção registraram as maiores altas salariais do setor no Guia Salarial 2025 da Michael Page 

A pesquisa realizada pela Michael Page, parte do PageGroup, uma das maiores consultorias especializadas em recrutamento de média e alta gerência, revelou que 82% dos profissionais do setor agro experimentaram um aumento salarial superior à inflação em 2024. Enquanto 18% dos cargos analisados não apresentaram mudanças salariais, os dados demonstram uma valorização significativa na maioria das posições do segmento. As funções que mais se destacaram em termos de aumento salarial foram a de diretor industrial e gerente de manutenção, com um incremento de 19%.

“As empresas do agronegócio estão cada vez mais em busca de líderes que não apenas dominem a gestão e a conformidade, mas que compreendam profundamente as especificidades e a cultura organizacional, especialmente em empresas familiares. Em um cenário de reestruturação constante, a capacidade de visão de gestão financeira e a experiência financeira de forma profissionalizada serão diferenciais essenciais para a continuidade do sucesso no setor”, afirma Stephano Dedini, diretor-executivo na Michael Page.
 

Confira abaixo as principais variações percentuais nos salários do setor agro:

Cargo  Salário fixo  Variação  
Diretor industrial  De R$ 35 mil a R$ 60 mil  19%  
Gerente de manutenção  De R$ 14 mil a R$ 24 mil  19%  
Gerente de fazenda  De R$ 15 mil a R$ 24 mil  18%

Para elaborar o estudo, a Michael Page consultou, no ano passado, cerca de 6,8 mil profissionais e empresas de todo o Brasil para entender quais são suas reais impressões sobre o mercado atual. Os profissionais consultados ocupam cargos que vão desde posições de analista até diretoria. A empresa procurou entender como os profissionais enxergam suas carreiras, a posição do empregador no seu desenvolvimento profissional e outros fatores que completam a remuneração.

A partir dessa consulta, a organização traçou a remuneração mensal de 2282 cargos em 12 setores (Agronegócio, Bancos e Serviços Financeiros, Engenharia, Finanças, Logística, Marketing e Digital, Saúde e Ciências, Recursos Humanos, Seguros, Tecnologia, Varejo e Vendas). Os cargos foram listados em faixas salariais mensais que variam de acordo com a experiência do profissional (analistas júnior, pleno, sênior, especialista, coordenador, gerência e diretor) e porte da empresa (pequeno, médio ou grande).

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SAP inaugura Business Data Cloud com Databricks para turbinar uso de IA nos negócios

Colaboração entre as empresas redefine o gerenciamento de dados empresariais e libera todo o potencial da IA agêntica

A SAP SE (NYSE: SAP) anuncia hoje o SAP Business Data Cloud, uma solução inovadora que unifica todos os dados da SAP e de terceiros, fornecendo uma base de dados confiável para tomar decisões mais impactantes, ampliando a confiabilidade da IA. A solução congrega os dados dos aplicativos mais essenciais das organizações com recursos de engenharia de dados e funções analíticas de negócios, abrindo o caminho para um novo nível de inovações e insights.


Essa parceria histórica entre a SAP e Databricks marca uma nova era no gerenciamento de dados empresariais, à medida em que as duas empresas, líderes de seus segmentos, se unem para redefinir como aplicativos e plataformas de dados funcionam juntos. A nova solução incorpora nativamente a tecnologia Databricks para cargas de trabalho de engenharia de dados, machine learning e IA.


“O SAP Business Data Cloud libera todo o valor dos dados empresariais para IA de negócios”, afirma Christian Klein, CEO da SAP. “A solução combina a expertise exclusiva da SAP em processos de missão crítica de ponta a ponta, e dados valiosos com os recursos de engenharia da Databricks para criar uma solução inovadora que ajuda as organizações a fazerem mais com seus dados do que nunca antes”.


“Todas as empresas do mundo querem obter mais valor de seus dados e ampliar o retorno sobre seus investimentos em IA”, pontua Ali Ghodsi, cofundador e CEO da Databricks. “Ao unir forças com a SAP, estamos ajudando as organizações a reunir todos os seus dados – independentemente do formato ou onde residem – para analisar e criar aplicativos de IA específicos na Plataforma de Inteligência de Dados da Databricks”.


Introduzindo data product economy


O SAP Business Data Cloud também ajuda a SAP a promover o crescimento de data product economy. A tecnologia fornece produtos de dados da SAP totalmente gerenciados em todos os processos de negócios – desde informações de finanças, despesas e cadeia de suprimentos no SAP S/4HANA e SAP Ariba, até a atração e retenção de talentos no SAP SuccessFactors. Essas soluções de mantêm seu contexto empresarial e premissas originais, fornecendo acesso imediato a informações de alta qualidade sem processos de extração dispendiosos. Por exemplo, se um CFO quiser avaliar o impacto do aumento da inflação na rentabilidade, o SAP Business Data Cloud integra dados externos em tempo real, como o índice de preços ao consumidor, com dados financeiros, como a visão de todas as contas ou centros de custo da organização, para criar um fluxo financeiro abrangente.


O SAP Business Data Cloud também oferecerá novos recursos chamados “aplicativos de insight”, que usarão dados e modelos de IA conectados às informações em tempo real para fornecer funções analíticas e planejamento avançados em todas as linhas de negócios, incluindo funções analíticas empresariais, finanças e recursos humanos.


“O SAP Business Data Cloud nos ajudará a desvendar o valor de nossos dados e impulsionar a inovação em todos os negócios”, explica Markus Hartmann, vice-presidente corporativo e diretor de tecnologia de negócios para a Europa, APAC e IMEA, da Henkel, uma empresa multinacional de produtos químicos e bens de consumo. “As soluções da SAP integradas com os recursos da Databricks aprimorarão nossos produtos existentes e nos capacitarão a modelar cenários e aproveitar insights de IA criando um futuro sustentável para nossos ecossistemas de dados.”


Uso total dos agentes de IA


O SAP Business Data Cloud melhorará o modo como a Joule, IA generativa da SAP, acelera workflows multifuncionais e impulsiona a tomada de decisões de negócios com agentes de Inteligência Artificial. Com base no conjunto de dados empresariais de mais alta qualidade do setor – e na solução SAP Knowledge Graph, que fornece um modelo de dados amigável aos negócios – a inteligência da Joule entende profundamente os processos de ponta a ponta e pode colaborar em todas as funções para resolver desafios empresariais complexos, algo que nenhuma outra assistente pode fazer atualmente.


Reforçando o anúncio de hoje e sua importância para a inovação em IA, a SAP também revelou uma série de agentes da Joule prontos para uso em áreas de finanças, serviços e vendas, entre outras, para se integrar com o SAP Business Suite. Em finanças, por exemplo, os assistentes digitais trabalharão juntos em várias tarefas para processar protocolos mais rapidamente e melhorar o fluxo de caixa. Enquanto isso, os agentes de vendas da Joule acelerarão os processos de negócios em várias etapas para resolver disputas e processar consultas de clientes com mais rapidez.


A SAP também anuncia hoje um novo e poderoso recurso para que os clientes possam criar e implementar seus próprios assistentes digitais de Inteligência Artificial ao lado da biblioteca da Joule, incorporando décadas de especialização em processos de negócios da SAP ao fluxo de trabalho guiado para que os usuários possam fundamentar seus assistentes digitais personalizados no contexto de dados e negócios mais relevante.

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Financiamento de veículos cai 4,2% no Paraná em janeiro

Em janeiro, o Paraná foi responsável pelo financiamento de 42 mil veículos, entre novos e usados, de acordo com dados da B3. O número representa uma queda de 4,2% em relação ao mesmo período de 2024 e de 15,1% no comparativo com dezembro.

No segmento de autos leves, verificou-se uma queda de 5,5% frente ao mesmo período do ano passado e de 17,6% comparado ao mês anterior. Na categoria de motos, foi registrada uma diminuição de financiamentos de 3,8% na comparação com janeiro de 2024, mas um aumento de 4,3% em relação a dezembro. Já o número de financiamento de veículos pesados no Estado foi 12% menor em janeiro, em base anual, e 36,2% menor frente a dezembro.

A B3 opera o Sistema Nacional de Gravames (SNG), a maior base privada do País, que reúne o cadastro das restrições financeiras de veículos dados como garantia em operações de crédito em todo território nacional.

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Ampliação de portos no Paraná deve impactar diretamente o Transporte Rodoviário de Cargas

O Governo Estadual do Paraná vem investindo em uma série de melhorias estruturais para ampliar a capacidade de envio de mercadorias para o exterior. Entre os compromissos do estado para fortalecer sua economia está a expansão dos seus portos e ferrovias, duas medidas que devem impactar diretamente o transporte rodoviário de cargas (TRC).


Como explica Luiz Gustavo Nery, Diretor de Transporte Contêineres e Portos do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas no Paraná (SETCEPAR), a crescente movimentação nos portos do estado tem reflexos diretos no TRC, tornando a cadeia logística mais dinâmica e exigindo maior capacidade operacional das transportadoras. Com a expansão da infraestrutura portuária e a modernização dos terminais, o volume de mercadorias transportadas segue uma tendência de alta. 

De acordo com o especialista, esse cenário abre novas oportunidades, mas também impõe desafios às transportadoras. O aumento do fluxo de cargas requer uma malha rodoviária em melhores condições, ampliação de frota, disponibilidade de motoristas qualificados, além de uma logística mais integrada a outros modais.
 Outro obstáculo que deve surgir no segundo semestre deste ano e impactar o TRC é a entrega do Moegão, no Porto de Paranaguá. Essa estrutura deve aumentar em 65% a capacidade de desembarque simultâneo de cargas por trem, que passará de 550 vagões diários, atualmente, para 900. 

Segundo Nery, a expansão ferroviária interfere especialmente no escoamento de commodities agrícolas e cargas de grande volume. Conforme o especialista, é possível que o modal rodoviário perca participação em algumas operações, reduzindo a demanda para transportadoras que tradicionalmente atendem esse segmento. “Essa mudança não precisa ser encarada como uma ameaça, mas, como uma oportunidade para adaptação e crescimento dentro de um novo cenário logístico”. 

O diretor ainda comenta que o transporte rodoviário pode se beneficiar dessa transformação ao fortalecer sua integração com a ferrovia, assumindo um papel estratégico no transporte de primeira e última milha, conectando produtores e terminais ferroviários com mais eficiência. “Dessa forma, em vez de perder espaço, o TRC pode evoluir e agregar ainda mais valor à cadeia logística”. 

Em acordo à estratégia de revitalização, o Governo Estadual do Paraná está investindo R$6,4 bilhões para a triplicação da rodovia BR-277 que liga Curitiba ao Porto de Paranaguá, o que deve melhorar o tráfego na região em até 20% e reduzir o tempo de viagem, as despesas com manutenção e potencializar a economia de combustível. 

Todavia, Nery ressalta que para o setor rodoviário de transporte de cargas conseguir acompanhar esse crescimento, é fundamental que os investimentos se estendam além da infraestrutura. A qualificação da mão de obra e a otimização dos processos logísticos terrestres são essenciais para garantir a competitividade e a capacidade de atender com eficiência a essa nova demanda. Muitas transportadoras também enfrentam o desafio de expandir suas frotas e modernizar seus processos para acompanhar essa evolução. 

“A necessidade de uma integração mais eficiente com o transporte ferroviário exige ajustes nos processos de transbordo e sincronização de entregas, enquanto a burocracia e regulamentações ambientais e trabalhistas adicionam mais complexidade ao cenário. Apenas com inovação e eficiência será possível garantir um fluxo operacional mais ágil e sustentável para atender à crescente demanda”, conta. 

Por fim, o especialista afirma que outro impacto positivo esperado com a triplicação da via, é o aumento da segurança viária, já que a nova infraestrutura deve reduzir o risco de acidentes e proporcionar melhores condições de trabalho para os motoristas. “Uma rodovia mais eficiente torna o Paraná um destino ainda mais atrativo para novos investimentos, impulsionando o setor de transporte e a economia da região”, finaliza Nery.

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Como o AiOps Está Moldando o Futuro da TI Empresarial

Por Vera Tavares, co-fundadora e CTO da Verity

Nos bastidores de toda grande organização, a infraestrutura de tecnologia é o coração que mantém os negócios funcionando. Gerenciar essa operação complexa é, tradicionalmente, um desafio marcado por processos manuais, equipes sobrecarregadas e a constante corrida para resolver problemas antes que impactem clientes. Esse cenário, no entanto, está mudando. AiOps — nteligência Artificial para Operações de TI — está emergindo como uma solução revolucionária que transforma radicalmente a maneira como monitoramos, gerenciamos e otimizamos infraestruturas de tecnologia.

AiOps combina big data, aprendizado de máquina e automação para simplificar e potencializar operações de TI. Integrando grandes volumes de dados de diferentes fontes, como logs de sistemas, métricas de desempenho e alertas, AiOps identifica padrões, detecta anomalias e, mais importante, antecipa problemas antes que eles ocorram.

Imagine uma infraestrutura monitorada por um sistema que aprende continuamente, identifica gargalos automaticamente e sugere — ou até executa — correções em tempo real. Essa abordagem não apenas reduz tempos de inatividade, mas também libera as equipes de TI para se concentrarem em iniciativas estratégicas, deixando para trás o ciclo interminável de combate a incêndios.

Os Benefícios Tangíveis do AiOps

A adoção de AiOps vai além da eficiência operacional. Com a capacidade de processar e analisar dados em velocidades inatingíveis para humanos, as organizações que implementam essa tecnologia conseguem:

* Reduzir Custos: Automatizar tarefas repetitivas e otimizar recursos reduz significativamente os custos de manutenção e operação.

* Aumentar a Agilidade: Soluções preditivas permitem respostas rápidas às mudanças e a prevenção de problemas antes que afetem os negócios.

* Melhorar a Experiência do Cliente: Sistemas estáveis e tempos de resposta reduzidos garantem um impacto direto na satisfação do cliente.

Casos Reais: AiOps em Ação

Empresas que já implementaram AiOps apresentam resultados impressionantes. Instituições financeiras utilizam a tecnologia para
monitorar transações em tempo real, detectando possíveis fraudes antes que elas ocorram. No setor de e-commerce, AiOps garante a estabilidade de sites durante picos de acesso, como nas campanhas de Black Friday, evitando perdas de receita e frustrações dos clientes.

Uma pesquisa da Gartner indica que organizações que implementaram soluções de AiOps relataram uma redução média de 30% nos tempos de inatividade e um aumento de 25% na eficiência operacional das equipes de TI.

Os Desafios e Oportunidades da Implementação

Apesar do potencial inegável, a implementação do AiOps ainda enfrenta barreiras. Entre elas:

1. Integração com sistemas legados: A coexistência com tecnologias antigas exige um plano estratégico para migração e adaptação.

2. Dados confiáveis: Sem uma base sólida de dados limpos e bem estruturados, o sucesso do AiOps pode ser limitado.

3. Mudança cultural: As equipes precisam se familiarizar com ferramentas baseadas em inteligência artificial e adotar uma mentalidade de colaboração entre negócios e TI.

Esses desafios, no entanto, representam oportunidades para empresas que buscam inovar. Adotar AiOps é mais do que uma decisão tecnológica; é um movimento estratégico que prepara as organizações para um futuro mais ágil e resiliente.

AiOps e o Futuro da Gestão de TI

O próximo passo para o AiOps é integrar ainda mais profundamente a inteligência artificial em todas as camadas da infraestrutura de TI. Tecnologias emergentes, como computação em nuvem e edge computing, ampliam o impacto do AiOps, promovendo maior autonomia e eficiência operacional.

Em um mundo onde cada segundo conta, a capacidade de identificar e resolver problemas antes que eles causem impacto tornou-se um diferencial competitivo essencial. As empresas que adotam AiOps agora não estão apenas à frente da concorrência, mas também mais preparadas para enfrentar as incertezas do mercado.

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Bubble Mix aposta em expansão no Nordeste e Sudeste brasileiro e prevê crescimento de 53% nas unidades pelo país

Franquia visa ampliar a presença em 20 estados brasileiros e ultrapassar a marca de 100 lojas em operação até o fim do ano

Com o objetivo de expandir a presença nas regiões Nordeste e Sudeste, a Bubble Mix, rede pioneira de bubble tea no Brasil, planeja ultrapassar 100 unidades em 2025, representando um crescimento de 53% em relação ao número atual de lojas. Além disso, a empresa projeta alcançar uma receita de R$ 40 milhões, um aumento de 33% em comparação ao ano anterior. Em 2024, a rede encerrou o ano com um faturamento de R$ 30 milhões, com a operação de  65 unidades distribuídas em 16 estados. Agora, a marca busca ampliar sua atuação para 20 estados.

Entre os interesses de crescimento para este ano, a região Nordeste ganha destaque, com os estados de Pernambuco, Maranhão e Rio Grande do Norte, onde a rede já atua nas capitais e projeta expansão para outras metrópoles e cidades turísticas. A estimativa para o ano é também desembarcar na Bahia e no Ceará, estados com aumento anual acima dos 13% no volume de turistas, inclusive estrangeiros. “O calor nordestino tem total sintonia com a proposta refrescante do bubble tea. Para o Nordeste, nós também apostamos na diversidade gastronômica, com sabores tropicais, o que será outro aliado para a adesão do público”, explica Alex Lin, Chief Product Officer (CPO) da Bubble Mix. 

No Sudeste, onde a marca está presente nos quatro estados, a estratégia é conquistar novas praças. Em São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo, o principal objetivo este ano é chegar às capitais, para difundir ainda mais o produto junto à população. Já no Rio de Janeiro, que conta com Bubble Mix na capital e na vizinha Niterói, a rede busca expansão por outras praias. “Tanto ao sul, em Ilha Grande, Paraty e Mangaratiba, quanto ao Norte em Cabo Frio, Arraial do Cabo e Armação dos Búzios, enxergamos potencial para explorar com os diferenciais da Bubble Mix”, conta o Chief Operating Officer (COO) Rogério Arcanjo. 

Com modelos que demandam investimento a partir de R$ 135 mil, a marca completou uma década de operação no último ano, destacando-se pela singularidade do produto que conquista públicos de todas as idades e regiões. Segundo Rodrigo Balotin, CEO da franquia, alguns dos fortes atrativos aos investidores para atingir as metas da rede são a versatilidade dos modelos de negócio, o tempo de instalação, o custo operacional e a taxa de lucratividade. “Ao implantar tecnologia de pedidos no totem, aceleramos o atendimento e aumentamos a produção diária. Com lojas compactas a partir de 6 metros quadrados, podemos adequar a loja a ambientes externos ou internos, como shoppings, galerias e mercados”. 

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Gartner revela que apenas 14% dos líderes de segurança equilibram com sucesso a segurança dos dados e os objetivos de negócios

Líderes podem adotar cinco ações para proteger os ativos de dados e, ao mesmo tempo, viabilizar efetivamente os negócios

Apenas 14% dos líderes de segurança e gerenciamento de riscos (Security and Risk Management – SRM) conseguem proteger de forma efetiva os ativos de dados organizacionais e, ao mesmo tempo, viabilizar o uso dos dados para atingir os objetivos de negócios, de acordo com pesquisa do Gartner, Inc. Enquanto 35% dos participantes da pesquisa protegem os ativos de dados e 21% usam os dados para atingir os objetivos de negócios, apenas um em cada sete consegue fazer as duas coisas de maneira eficaz. 

A pesquisa foi realizada de junho a agosto de 2024 com 318 líderes de segurança sênior de empresas de diferentes setores e tamanhos em todo o mundo. Temas como esse e outros que moldam as prioridades para líderes de dados, analytics e Inteligência Artificial (IA) e mostram como eles podem aproveitar os mais recentes desenvolvimentos e tendências para acelerar os negócios serão destaque na Conferência Gartner Data & Analytics 2025, que será realizada nos dias 28 e 29 de abril, no Sheraton São Paulo WTC Hotel. 

“Com apenas 14% dos líderes de segurança e gerenciamento de riscos capazes de proteger seus dados e, ao mesmo tempo, apoiar as metas de negócios, muitas empresas podem enfrentar maior vulnerabilidade a ameaças cibernéticas, penalidades regulatórias e ineficiências operacionais, arriscando, em última análise, sua vantagem competitiva e a confiança de seus stakeholders”, diz Nathan Parks, Especialista Sênior de Pesquisa do Gartner.  

O Gartner recomenda que os líderes de segurança e gerenciamento de riscos tomem cinco medidas para alinhar as necessidades do negócio à segurança dos dados e alcançar com sucesso tanto a proteção de dados quanto a viabilização dos objetivos empresariais.  

1. Reduzir o atrito relacionado à governança para a empresa usando um processo bem estabelecido para cocriar políticas e padrões de segurança de dados com os usuários finais, solicitando o feedback deles. 

2. Alinhar os esforços de governança relacionados à segurança de dados por meio de parcerias com outras funções internas para identificar sobreposições e sinergias.  

3. Delinear os requisitos de segurança inegociáveis que devem ser atendidos pela empresa ao lidar com riscos de segurança de dados previamente desconhecidos. 

4. Definir barreiras de proteção de alto nível em torno das decisões relacionadas à Inteligência Artificial Generativa (GenAI) – por exemplo, quando pausar ou interromper uma ferramenta ou recurso da GenAI -, que permitam a experimentação nos negócios dentro de parâmetros definidos.  

5. Trabalhar em conjunto com as equipes de Data & Analytics (D&A) para garantir a adesão de cima para baixo das iniciativas de segurança de dados. 

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