Representantes de doze estados brasileiros já inscreveram-se para o maior evento de cidades digitais do país. O II Congresso Paranaense de Cidades Digitais, organizado pela Rede Cidade Digital (RCD), será realizado neste ano em Foz do Iguaçu, dias 27 e 28 de novembro, e tem como tema “Transformando municípios em Cidades Inteligentes”. As inscrições são gratuitas para servidores públicos e podem ser feitas pelo site http://congresso.redecidadedigital.com.br.
O diretor da RCD, José Marinho, atribui o grande interesse pelo tema às necessidades das prefeituras em “atender o cidadão cada vez mais conectado e exigente”. “Não existe outro caminho para melhorar a gestão pública e o serviço prestado pelos municípios aos cidadãos se não pelo uso da tecnologia. Sabemos que no país a maioria das localidades ainda está atrasada nesta questão e o Congresso foi criado justamente para apresentar aos prefeitos, gestores públicos e interessados no tema as possibilidades para iniciar o processo ou aprimorar os projetos de Cidades Digitais em seus municípios, tendo como desdobramento iniciativas que os elevem para Cidades Inteligentes”, resumiu Marinho.
Macaíba (RN) é uma das cidades interessadas no tema. Segundo o gerente de TI, Celso Ricardo Silva de Freitas, o Congresso será importante para apresentar opções ao município que já conta com a estrutura que atende os setores da administração. “Com o Congresso a gente adquire experiência e vamos ter uma ideia de como conseguir colocar em prática o nosso projeto”, disse.
Em Parnaíba (PI), a meta do projeto de Inclusão Digital é ampliar o acesso à população de baixa renda que, de acordo com o gerente do setor, Lucas de Oliveira Esteves, tem como meta anual atender 2.400 pessoas em vulnerabilidade social, por meio de cursos básicos e acesso livre à internet. Atualmente, a cidade possui três telecentros comunitários. “Assumi no ano passado e reativamos o setor. O Congresso será muito bom para vermos a abrangência que tem uma cidade digital”, analisou o gerente de Inclusão Digital do município.
O alto investimento para implantação do Cidade Digital foi outro ponto ressaltado pelos gestores como empecilho. No município de Coari (AM), o projeto está em fase inicial, porém, com recursos provenientes do programa lançado pelo Ministério das Comunicações. De acordo com a gerente de Estatística, Graciete Amaral dos Santos, a cidade, de 70 mil habitantes, passa pelo processo de cabeamento da rede de fibra óptica, com previsão do governo federal para término no próximo mês. “A prefeitura utiliza (atualmente) links particulares, mas aqui a internet é muito lenta”, conta Graciete, acrescentando que a participação no Congresso pode agregar informações e soluções para o projeto da cidade. Entre os próximos passos previstos da iniciativa, cita ela, estão a interligação dos prédios públicos e distribuição do sinal de internet em determinados pontos públicos. “A nossa intenção é adquirir mais conhecimento e melhorar o projeto na nossa área”, finalizou.
O tema deste ano do Congresso, explica Marinho, surgiu da demanda dos gestores municipais que, durante os eventos de 2013, propuseram que o debate continuasse na agenda pública do Paraná, enfocando as opções de aplicação das TIC para a melhoria contínua da qualidade de vida nas cidades.
O II Congresso Paranaense de Cidades Digitais tem o patrocínio master do Instituto Curitiba de Informática (ICI), Copel Telecom e Itaipu Binacional; e patrocínio ouro da Exati Tecnologia, Celepar e ZERO4UM. A iniciativa conta ainda com o apoio da Associação dos Municípios do Paraná e associações regionais de municípios, além de governos federal (por meio da Secretaria de Inclusão Digital, do Ministério das Comunicações), estadual (Secretaria de Assuntos Estratégicos) e instituições como FACIAP, FIEP, SEBRAE, ASSESPRO, prefeituras de Londrina, Curitiba, Cascavel e Foz do Iguaçu, universidades e institutos de pesquisa, e todos que desenvolvem ações voltadas ao tema.
Curitiba amplia número de escolas municipais com internet wi-fi
Utilizar internet wi-fi dentro das salas de aula já é possível para mais 50 escolas municipais curitibanas. O projeto Wi-Fi nas Escolas, realizado pelo ICI a serviço da Secretaria Municipal da Educação (SME) de Curitiba, teve sua terceira etapa concluída. A primeira, em 2012, equipou 80 instituições de ensino da rede pública; há cerca de dois meses outras 30 unidades foram beneficiadas e,recentemente, mais 20 escolas receberam a tecnologia ICI, que inclui antenas com sinal de 10 Mb para uso em todos os ambientes das instituições.
“A Secretaria pretende abranger as 181 escolas municipais de Curitiba, por isso estamos em tratativa com a Prefeitura e a Secretaria de Informação e Tecnologia sobre o assunto”, explica a gerente de Infraestrutura e Conectividade da SME, Gleicilene Vicilli.
A coordenadora do Núcleo de Infraestrutura de Tecnologia da SIT, Danielle de Mattos, afirma que o trabalho desenvolvido pelo ICI tem feito a diferença no dia a dia da rede de educação municipal. “É uma parceria efetiva, estamos sendo atendidos muito bem tecnicamente”, comenta. “Apesar de não ter um prazo definido, a expectativa é chegar a 100% das escolas municipais curitibanas. Também estamos estudando a implantação de internet wi-fi em outras unidades da rede municipal”, divulga.
“Ficamos satisfeitos de ver o trabalho do ICI contribuindo para a melhora dos serviços públicos prestados à população de Curitiba a esperamos poder continuar colaborando na evolução do cenário de TI na educação do município”, comenta o diretor-presidente do ICI, Luís Mário Luchetta.
Colaborador da área de Redes do ICI e responsável pela instalação dos equipamentos nas unidades, Rogério Falcão explica que além de providenciar a tecnologia, o Instituto oferece apoio técnico a todas as instituições alcançadas pelo projeto. “Estamos sempre dispostos a evoluir a tecnologia aplicada, realizar novos testes e melhorar ainda mais o sinal nas salas de aula”, destacou durante reunião realizada com a SME e diretoras das escolas municipais, na última semana.
Além das antenas dentro das escolas, o ICI instalou também antenas para uso da comunidade no entorno de cada uma das instituições incluídas no projeto. “A antena tem raio de alcance de 200 metros e, somando as residências dos arredores das 130 escolas, o sinal beneficia mais de 22 mil residências e pontos comerciais e pode ser acessado por qualquer dispositivo com tecnologia wi-fi padrão de mercado”, define o gerente de Infraestrutura do ICI, Fernando Matesco.
Aprendizado acelerado
Uma das escolas que passou a contar com internet de 10 Mb é a Belmiro César, na Vila Fanny. Com 370 alunos do 1º ao 5º ano, a maioria no regime de educação integral, a escola aproveita o sinal de internet principalmente para as atividades do contraturno. Além dos laboratórios de informática e computadores dos professores, a internet disponibilizada pelo ICI é utilizada também nos netbooks cedidos às escolas pelo Governo Federal por meio do Programa Um Computador por Aluno.
“Nossa proposta é trabalhar o lado pedagógico da internet, explorando conteúdos explicativos para ampliar o interesse pelas disciplinas. Com o sinal de internet disponível na escola inteira, todas as professoras passaram a utilizar este recurso nas salas de aula”, explica a vice-diretora Daniela Blan Pierre Marques, mencionando que um dos maiores ganhos foi a conectividade em toda a instituição, além da velocidade da internet.
A professora de Ciência e Tecnologia da Informação e Comunicação, Maria Lurdes Vodonis, aponta a internet como uma ferramenta fundamental para o aprimoramento do ensino: “Isto nos abre as portas para pesquisas e aumenta a liberdade de trabalho”. Coordenadora do turno integral da escola, Roseli Machado de Jesus complementa: “Percebemos que o uso dos netbooks e da internet melhoraram a coordenação motora, o raciocínio lógico. Permite o desenvolvimento de diferentes habilidades nos nossos alunos”.
Outros pontos de acesso
A internet Wi-Fi gratuita em Curitiba também pode ser utilizada em computadores pessoais e dispositivos móveis em diferentes pontos de acesso: Praça da Espanha, Jardim Botânico, Mercado Municipal, Parque Barigüi, Largo da Ordem, Praça Rui Barbosa (sede da Administração Regional Matriz) e nas regionais dos bairros Boa Vista, Boqueirão, Pinheirinho e Portão.
Colégio Sesi Internacional recebe prêmio global da Microsoft
O Colégio Sesi Internacional, de Curitiba, recebeu da Microsoft um prêmio global pelo uso inovador de tecnologias para transformar e personalizar o ensino. A instituição está entre as 120 escolas reconhecidas em todo o mundo pela empresa. “No Colégio Sesi Internacional, buscamos estabelecer uma relação entre o ensino e as novas tecnologias disponíveis com o objetivo de aprimorar o aprendizado de nossos alunos. Desta forma, com uma educação inovadora e estratégica, acreditamos que os estudantes saem preparados para o mercado de trabalho do futuro, que cada vez mais fará uso de novas tecnologias”, destacou a gerente de operações inovadoras do Colégio Sesi, Lilian Luitz.
No Brasil, além do Colégio Sesi Internacional, o Colégio Estadual José Leite Lopes (Nave Rio de Janeiro) também foi premiado. As duas instituições vão trabalhar próximas à Microsoft para liderar inovações na área de educação, além de apoiar outras escolas no uso de tecnologia para transformar práticas educacionais. A solenidade de premiação ocorreu durante o Fórum Global de Educação da Microsoft, em Miami, nos Estados Unidos.
“As escolas showcase são exemplos inspiradores de como as escolas estão usando essa nova realidade, em que nuvem e mobilidade vem em primeiro lugar, para aumentar a produtividade de estudantes e desenvolver as habilidades que eles precisam para o mercado de trabalho”, diz Anthony Salcito, vice-presidente de educação da Microsoft. “Com o uso inovador de tecnologia, essas escolas conseguem transformar o ambiente de ensino, oferecendo uma educação mais personalizada, que leva os alunos a fazerem mais e atingirem objetivos maiores”, disse.
O Colégio Sesi Internacional se destacou entre as instituições por ter uma grade de ensino inovadora em tempo integral, com disciplinas regulares e também optativas que formam o aluno em diversas áreas, incluindo a tecnologia. Entre as matérias eletivas, há, por exemplo, ciências da computação, inovação e artes digitais. O Colégio é uma escola bilíngue.
“Realizamos reuniões pedagógicas periódicas com os professores para desenvolvermos novas formas de utilizar as tecnologias de maneira estratégica e inteligente a favor do ensino. Esse reconhecimento é um grande orgulho para nossa equipe, que trabalha constantemente para a construção de um aprendizado que envolva tecnologia e ensino”, relatou o coordenador do Colégio Sesi Internacional de Curitiba, Joao Eduardo Malheiros Pereira.
Além de serem reconhecidas globalmente pela abordagem inovadora na educação, as escolas premiadas também recebem benefícios como parte do programa da Microsoft, entre eles, a colaboração com grupo internacional de líderes educacionais, elegibilidade para ter pelo menos dois estudantes de ensino médio como embaixadores, educadores especialistas para ajudar a promover inovação e apoiar o uso da tecnologia em sala de aula com os estudantes, acesso a conteúdo para desenvolvimento profissional de educadores e credencial complementar de membro do Microsoft IT Academy.
Redetic lança chamada para projetos de inovação tecnológica
Empresas constituídas sob leis brasileiras e que tenham sede administrativa no País podem submeter propostas
A Rede de Centros de Inovação em Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (Redetic) lançou chamada pública para apresentação de propostas de projetos de desenvolvimento e inovação tecnológica.
Empresas constituídas sob as leis brasileiras e que tenham a sede da sua administração no País podem submeter propostas de projetos de inovação para atuar em parceria com instituições de pesquisa científica e tecnológica.
As demandas devem ser apresentadas por empresas isoladamente, em conjunto ou por meio das organizações empresariais, até 5 de dezembro.
“Esperamos receber projetos elaborados por empresas, em parceria com as instituições de pesquisa da Redetic. O objetivo é propor soluções inovadoras que impliquem retorno positivo às empresas, seja aumentando a eficiência de processos, criando novos produtos, ou lhes atribuindo alguma vantagem competitiva”, diz o coordenador de Projetos do CTIC, Wanderson Paim de Jesus.
Pesquisa e rede
O Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Tecnologias Digitais para Informação e Comunicação foi criado pelo governo federal e é hospedado pela Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP). Constrói redes temáticas com diversos grupos e laboratórios interessados nas múltiplas facetas e abordagens de um determinado problema ou tecnologia.
A Rede de Centros de Inovação em TIC faz parte do Sistema Brasileiro de Tecnologia (Sibratec), do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), operado pela Finep/MCTI.
Seu principal objetivo é congregar instituições de ciência e tecnologia (ICTs) e empresas brasileiras na prática em produtos e processos, por meio da estruturação de uma rede nacional de centros de inovação.
Edital: http://www.redetic.rnp.br/wordpress/wp-content/uploads/2014/11/Chamada_Publica_REDETIC1.pdf
Walter Longo afirma que Missão Consultiva é primordial para empresas de tecnologia e aponta Sebrae do Paraná como o melhor do Brasil
O executivo do setor de comunicação e e escritor Walter Longo foi uma das atrações do PARANÁTIC 2014, maior evento de tecnologia do estado. Ele falou sobre inovação e a importância de se conhecer o negócio do cliente para uma melhor oferta de soluções tecnológicas. Acompanhe na reportagem do programa de tv Valor Agregado.
Walter Longo também apontou o Sebrae Paraná como o melhor do Brasil. Para ele, a regional paranaense é a tem a visão mais inovadora na preparação do desenvolvimento de micro e pequenas empresas.
Estudo mostra como a tecnologia vai moldar o “Futuro do Trabalho”
De acordo com o relatório Cisco Connected World Technology Report (CCWTR) de 2014, as demandas das Gerações X e Y (também chamada de “Millenials”) para adoção de modelos flexíveis de trabalho foram atendidas pelas empresas, que alteraram suas próprias políticas para acomodar essas mudanças de atitudes. Entre outras conclusões, o relatório também revelou que até 2020, a maioria dos profissionais das Gerações X e Y acredita que os smartphones e os “wearables” (aparelhos “vestíveis”) serão os dispositivos “conectados” mais importantes na força de trabalho, enquanto que o laptop continuará sendo o instrumento escolhido para o local de trabalho.
Em geral, o relatório CCWTR demonstra como a tecnologia está fundamentalmente moldando o futuro do trabalho e como os dispositivos, aplicativos e soluções preferidas dessas gerações estão possibilitando novas formas de trabalho, incluindo a ascensão do estilo “Supertasker”, utilizando quatro dispositivos. A tecnologia também está possibilitando mudanças na forma como os profissionais e as empresas enxergam o trabalho remoto (44% dos profissionais “Millenials” se sentem mais produtivos no escritório), o uso de aplicativos (6 em cada 10 entrevistados preferem a caneta e o papel ao aplicativo de anotações mais moderno) e os profissionais de recrutamento de talentos globais (50% dos gestores responsáveis por contratação afirmam que contratariam por entrevistas realizadas apenas por videoconferência).
Esses resultados também oferecem informações sobre o potencial impacto dos dispositivos inteligentes, como os “wearables”, na área de TI e estrategistas, especialmente com o surgimento da Internet de Todas as Coisas (Internet of Everything – IoE), que está gerando novas formas de conectividade e mudando a comunicação da próxima geração de profissionais.
Como nos anos anteriores, o CCWTR revela a mentalidade, as expectativas e o comportamento da próxima geração de trabalhadores. Este ano, o estudo conta com mais informações sobre a Geração X e sobre o departamento de Recursos Humanos, e como os profissionais valorizam a sua conectividade (em comparação com necessidades físicas), como veem sua disponibilidade para comunicação de trabalho (24 horas por dia, 7 dias por semana) e como esses detalhes estão moldando o setor corporativo de TI, a política de segurança, o desenvolvimento e design de produtos, bem como a capacidade de competição das empresas.
Visão Geral
O relatório anual Cisco Connected World Technology Report examina a relação entre o comportamento humano, a Internet e a difusão da rede. Analisar essa relação revela dados sobre como as empresas vão se manter competitivas em meio à influência das novas tendências de estilo de vida. O relatório global, baseado em pesquisas de profissionais com idades entre 18 e 50 anos, em 15 países, fornece informações sobre os desafios enfrentados pelas empresas no esforço de equilibrar a necessidade dos funcionários atuais e futuros com as necessidades dos negócios, em um contexto de crescente mobilidade, riscos de segurança e tecnologias de informação cada vez mais onipresentes.
Principais Conclusões
O futuro do local de trabalho
O “Supertasker” é o funcionário mais desejado do futuro?
Mais de 4 em cada 10 profissionais das Gerações X e Y, bem como cerca de 6 em cada 10 profissionais de RH, se consideram um “Supertasker” (definido como um indivíduo que pode realizar com sucesso mais de duas coisas ao mesmo tempo, e fazê-las bem.
Os profissionais de RH acreditam que os supertaskers elevam as expectativas de “alta performance” nas empresas e, sendo assim, a maioria acredita que ossupertaskers são os mais adequados para uma vaga de gerência, de um colaborador individual ou uma função executiva.
Cerca da metade dos profissionais das gerações X e Y acredita que o modelo Supertasking de trabalho torna um indivíduo mais produtivo. Da mesma forma, profissionais de RH (62%) acreditam, predominantemente, que os supertaskers aumentam a produtividade da empresa.
Quase 2/3 dos entrevistados acreditam que até o ano 2020, Supertasking será a qualidade mais procurada por sua empresa.
A maioria indica que aprendeu a se tornar um Supertasker administrando sua própria vida, e uma grande parcela normalmente mistura as atividades de trabalho com suas atividades pessoais, especialmente os profissionais da Geração X (70%).
Cenário brasileiro
Mais de 55% dos profissionais da Geração Y costumam ficar disponíveis por e-mail e telefone 24 horas por dia, sete dias por semana.
29% dos profissionais da Geração X e 27% da Geração Y utilizam os smartphone para fazer chamadas.
Os brasileiros utilizam entre 10 e 19 aplicativos diariamente.
65% de profissionais da Geração Y e 45% da Geração X utilizam o tradicional caderno e caneta para anotações.
Os brasileiros preferem perder a carteira à perder o celular.
65% dos profissionais preferem trabalhar no horário comercial e ter tempo para a vida pessoal.
88% dos entrevistados são obrigados a ficar no local físico do trabalho de segunda a sexta-feira.
59% dos profissionais da Geração X e 55% da Geração Y não se importariam de ter o salário reduzido em troca de mais flexibilidade no trabalho.
74% dos profissionais de RH não veem problema em contratar um novo funcionário sem ter feito entrevista pessoal.
Geração X vs. Geração Y
Os profissionais da Geração Y (“Millenials”) estão mais propensos a confirmar que são “totalmente ligados” no trabalho, diferente dos funcionários Geração X, quando se trata de eficiência e multitarefa. Mais especificamente, 56% dos profissionais da Geração Y observam que são mais eficientes do que os da Geração X.
Mais de 4 em cada 10 profissionais acreditam que os funcionários da Geração Y são mais eficazes, quando se trata do estilo Supertasking, se comparados a outras gerações.
60% dos profissionais da Geração X e 81% dos profissionais de RH acham que os profissionais da geração Y são capazes de realizar tarefas com mais agilidade que os mais velhos, utilizando dispositivos móveis e aplicativos.
Além disso, 7 em cada 10 profissionais de RH acreditam que os funcionários da Geração Y são capazes de realizar tarefas com mais agilidade se puderem utilizar seus dispositivos móveis e aplicativos, em vez de PC’s desktop, laptop ou notebook.
Vivendo – e adotando o estilo Supertasking de trabalho – perigosamente
Um pouco menos da metade dos profissionais passa parte do tempo realizando atividades relacionadas ao trabalho (envio de e-mail, mensagem de texto, tweet ou utilizando o serviço de voz para executar uma tarefa) enquanto estão dirigindo seus carros.
Além disso, dois terços atendem a telefonemas no carro enquanto dirigem, e quase a metade deles recebe chamadas pelo menos 25% do tempo em que estão dirigindo.
A gestão de funcionários das Gerações X e Y
Quase 2/3 dos profissionais da Geração X e mais de 8 em cada 10 profissionais de RH já foram ou são atualmente responsáveis pela gestão de funcionários das gerações X e Y.
Entre os que gerenciaram funcionários de ambas as Gerações X e Y, a maioria observa que os profissionais da Geração X são mais fáceis de administrar do que seus colegas mais jovens. Embora cerca de 1/3 deles afirmem que ambos os grupos são fáceis de gerir.
Mais de 1/3 dos profissionais da Geração X e de RH com experiência em gestão de funcionários da Geração Y admite que o maior desafio é lidar com a ambição deles de “eu quero agora”.
Geração X e profissionais de RH concordam que os gestores, no futuro, terão de adaptar sua abordagem de treinamento / orientação e colaboração a funcionários da Geração Y, já que a presença deles cresce entre os profissionais.
O Futuro do RH e do recrutamento
Quase 6 em cada 10 (58%) profissionais de RH estariam dispostos a contratar um candidato entrevistando-o apenas por videoconferência.
Quando perguntados sobre os gerentes de contratação em geral, porém, pouco menos (50%) acredita que os gerentes de contratação estariam abertos ao contratar alguém sem entrevistá-los pessoalmente.
Em se tratando da contratação com base na cultura da empresa, os profissionais de RH dividem-se igualmente entre os que acreditam que obter os melhores talentos ou encontrar os que melhor se adaptam à cultura da empresa seja o fator mais importante.
A maioria dos profissionais de RH (40%) acredita que as habilidades pessoais são mais importantes para os gerentes de contratação quando se busca preencher cargos iniciantes.
A morte do horário de trabalho das 9h às 17h – O estilo de vida Always-on
Mais da metade dos profissionais (Gerações X e Y) afirma que está disponível e pode ser acessada para trabalho 24 horas por dia e 7 dias por semana; 3 em cada 10 deles afirmam que estão disponíveis tanto por e-mail como por telefone.
Será que o horário de trabalho das 9h às 17h ainda existe? Horários de trabalho flexíveis estão em ascensão: cerca de 1/4 dos profissionais das Gerações X e Y afirma que sua empresa permite que eles trabalhem de casa.
Entre os empregados de empresas que permitem trabalhar em casa, mais de 4 em cada 10 profissionais da Geração Y indicam que eles são mais focados e produtivos no escritório.
Três horas de almoço é a nova norma: As gerações X e Y preferem horários de trabalho flexíveis, se dispondo a trabalhar em horários incomuns em troca disso.
Os profissionais estão praticamente divididos quando se trata de um típico dia de trabalho no escritório, com pouco menos da metade indicando que deseja a liberdade de trabalhar e colaborar de qualquer lugar, a qualquer momento, sem restrições.
A maioria dos profissionais da Geração X acredita que os funcionários da Geração Y preferem um horário de trabalho flexível, embora 54% dos profissionais da Geração Y tendem a preferir o horário de trabalho tradicional.
Cerca de ¼ dos profissionais trabalha para empresas que permitem o home office. Entre eles, apenas 28% da Geração Y, 19% da Geração X e 6% dos profissionais de RH preferem trabalhar no escritório.
A maioria dos profissionais da Geração Y (44%) afirma ser mais focado e produtivo trabalhando no escritório, enquanto os profissionais da Geração X (38%) dizem que são igualmente focados e produtivos, tanto em casa como no escritório.
Flexibilidade de Trabalho – uma ferramenta de recrutamento atraente
Cerca de 2/3 dos profissionais acreditam que uma organização com um modelo de trabalho flexível, móvel e remoto obtenha vantagem competitiva sobre outra que exige que os funcionários estejam no escritório das 9h às 17h, todos os dias da semana.
Cerca de metade dos profissionais das Gerações X e Y acredita que o departamento de Recursos Humanos de sua empresa esteja se ajustando para oferecer um modelo de trabalho com mais flexibilidade e mobilidade para seus funcionários, apesar de quase 1/3 achar que isso não está sendo feito com agilidade suficiente.
Do ponto de vista do RH, 56% afirmam que o seu departamento já implementou ou está planejando implementar um modelo mais flexível e remoto de trabalho.
Flexibilidade no Trabalho > Salário
Em geral, os profissionais não estão dispostos a aceitar um corte salarial em troca de maior flexibilidade no trabalho, embora os funcionários de RH demonstrem-se mais dispostos, com 4 em cada 10 deles indicando que aceitariam uma redução salarial. Da mesma forma, os profissionais de RH estão dispostos a aceitar o maior corte de pagamento, com 56% deles aceitando um corte salarial de mais de 10% (contra 35% dos funcionários da Geração Y e 34% dos profissionais da Geração X).
Embora o salário seja o fator mais importante para a maioria, a flexibilidade para definir a sua própria agenda ou os recursos para trabalhar remotamente foram apontados como o fator mais importante para 1 em cada 5 profissionais das gerações X e Y, assim como para 1/3 dos profissionais de RH.
Adeus escritório
A maioria dos profissionais acredita que os escritórios físicos continuarão a existir em 2020, apesar de cerca de 4 em cada 10 acreditarem que eles serão bem menores.
Além disso, mais da metade dos profissionais das Gerações X e Y acredita que seu trabalho irá, por vezes, obrigá-los a estar no escritório, dependendo da sua agenda.
Os profissionais de RH estão divididos quando se trata do horário de trabalho do futuro, embora 4 em cada 10 acreditam que os funcionários poderão trabalhar em casa ocasionalmente.
Trabalho Remoto do espaço
Cerca de ¼ dos profissionais estaria disposto a mudar-se para Marte ou outro planeta, caso sua empresa abrisse uma filial no espaço.
Dispositivos e “wearables”
Quando um dispositivo de trabalho já não é um dispositivo usado primeiramente para o trabalho?
Os profissionais da Geração Y são um pouco menos propensos a usar o smartphone para chamadas telefônicas, com cerca de metade (53%) usando-o para chamadas por menos de 25% do tempo (contra 43% da Geração X e 36% do RH).
“Traga seus próprios objetos” (BYOS, Bring Your Own Stuff) é o novo “Traga seu próprio dispositivo” (BYOD, Bring Your Own Device)
O modelo BYOD, em que os funcionários trazem seus próprios dispositivos para o trabalho, está difundido: 4 em cada 10 profissionais de RH informam que todos os funcionários dentro de suas empresas tem permissão para conectar qualquer dispositivo à rede para trabalhar.
Em muitos lugares, o sistema BYOD ainda é um privilégio: 4 em cada 10 alegam que apenas funcionários selecionados em suas empresas (executivos, vendas, TI) podem se conectar ao dispositivo de sua escolha.
Será o fim da TV?
As Gerações X e Y preferem os smartphones à televisão. A maioria dos profissionais das Gerações X e Y escolheriam seu smartphone em vez de sua televisão.
A Internet é um recurso mais importante que o sentido do olfato
Quase a metade (42%) dos entrevistados abriria mão do olfato para ter acesso à Internet, se tivessem de escolher entre um ou outro.
Para a maioria dos profissionais das Gerações X e Y, o sentido do paladar é mais valioso do que o olfato, já que um número bem menor estaria disposto a abrir mão de seu paladar para manter o acesso à Internet.
Manter as luzes acesas ou continuar on-line?
Embora os profissionais tenham preferido abrir mão de seus smartphones por uma semana em vez da eletricidade de sua casa, eles se dividem quando se trata de escolher entre sacrificar seus smartphones ou o sexo por um mês.
O smartphone é importante o suficiente para que mais de 1/3 deles desista da energia elétrica em suas casas por uma semana, antes de desistir de seu smartphone.
Significativamente maior que em muitos países, a maioria das pessoas dos países asiáticos escolheria sacrificar sexo por um mês, entre esses os mais de 7 em cada 10 profissionais no Japão que optariam por seus smartphones.
Grudados: sua carteira ou seu smartphone?
Ao acordar, a primeira coisa que 54% dos profissionais da Geração Y e 38% da Geração X olham é o seu smartphone. Além disso, 1 em cada 5 profissionais dos dois grupos afirma que, se fosse roubado, sua maior preocupação seria com o seu smartphone.
Relatos sobre a “Morte do Laptop” foram exagerados
Se fossem forçados a escolher um único dispositivo, a maioria (cerca de 40%) escolheria um laptop para uso profissional e pessoal.
Na Rússia, cerca de 3 em cada 10 escolheriam um tablet, enquanto que na China e na Índia, a grande maioria escolheria um desktop; além disso, os profissionais da Geração X na Alemanha também mostraram-se mais propensos a escolher um desktop.
A era dos sites acabou?
Apenas 1/4 dos profissionais das Gerações X e Y acredita que os sites serão sempre importantes em nossas vidas. Curiosamente, 21% acham que os sites serão substituídos por aplicativos, embora eles não antecipem que isso aconteça dentro dos próximos cinco anos.
O Facebook é o favorito na escolha de um único aplicativo de mídia social para smartphones.
“Wearables” (dispositivos “vestíveis”) serão mais importantes que Smartphones
A maioria dos entrevistados acredita que até 2020 o dispositivo conectado mais importante de um trabalhador será o smartphone. Um pouco mais de profissionais da Geração X acredita que o “wearable” será o mais importante, em comparação com os profissionais da Geração Y.
No Brasil, os profissionais afirmam que utilizariam um “wearable” para o trabalho e para a vida pessoal em vez de um desktop.
Carros conectados estão chegando?
Quando se trata de carros com piloto automático, a maioria não espera que eles estejam disponíveis até 2020. Cerca de 3 em cada 10, porém, acreditam que eles estarão disponíveis, facilitando a viagem para o trabalho e deixando-os livres para trabalhar no itinerário.
Colegas robôs?
Cerca de 8 em cada 10 profissionais acreditam que os trabalhadores de renda média terão robôs que poderão ajudá-los em várias atividades relacionadas ao trabalho – embora a maioria não espere que esses robôs estejam disponíveis até 2020.
Implantes de Internet
Da mesma forma, pressupondo que uma empresa invente um implante cerebral que tornasse a Internet imediatamente acessível, cerca de ¼ dos entrevistados afirmou que faria a operação – os profissionais da Geração Y (26%) um pouco mais do que os da Geração X (21%).
Privacidade
Em troca de um smartphone gratuito com serviço de dados ilimitado, 4 em cada 10 profissionais permitiriam que sua operadora de serviço celular tivesse acesso a todos os seus dados e informações armazenados no telefone.
Profissionais da China, Brasil e EUA são os mais dispostos a permitir o acesso da operadora, do governo ou de seu empregador em troca de um smartphone gratuito e serviço de dados ilimitado – em números significativamente maiores que nos demais países.
· Relatório completo: 2014 Cisco Connected World Technology Report
Parceria entre 4Results e LumenIT amplia atendimento em São Paulo, Paraná e Santa Catarina e possibilita novos negócios
As empresas de tecnologia da informação 4Results, do Paraná e com operações também em Santa Catarina, especializada na Implantação do ERP Microsoft Dynamics AX, e LumenIT, de São Paulo, especializada na solução fiscal MASTERSAF SMART firmaram parceria possibilitando para ambas uma atuação presencial mais abrangente sem onerar suas operações com custos fixos de instalações.
Régis Lima, da LumenIT, afirma que “atender a região do sul do Brasil, a partir de Curitiba, faz parte do plano estratégico da empresa para 2014/2015, e também vai servir para que a empresa se aproxime mais dos clientes já existentes.
Diocalisto Breis Jr., diretor comercial da 4Results, ressalta que “já estávamos sendo indicados por outros clientes de AX para atuarmos em projetos em São Paulo e agora com a facilidade do uso do escritório compartilhado, conseguiremos atender com equipe local.” Ainda sobre a parceria complementa “hoje o ERP Microsoft Dynamics AX se completa com a Solução Fiscal MASTERSAF SMART, logo decidimos somar operações.”
A 4Results desde março faz parte do Grupo Dynamics Latam, grupo que reúne parceiros Microsoft que visam a implantação e suporte com atendimento local, ofertando a localização do ERP e CRM para projetos em toda a América Latina. No Paraná a 4Results se tornou uma referência na recuperação de Projetos Dynamics AX.
Escritórios compartilhados pela parceira entre 4Results e LumenIT:
PARANÁ
Rua Padre Anchieta. 2.454 – Cj. 903
Edifício West Center – Bigorrilho
Curitiba/PR – 80.730-000
Telefone: (41) 3155-585
SANTA CATARINA
Rua Mário Lobo, 61, sl 1410
Edifício Terraço Center – Centro
Joinville/SC – 89.201-330
Telefone: (47) 3027-5851
SÃO PAULO
Rua Henri Dunant, 137 – 2º Andar
São Paulo – SP – CEP: 04709-110
Tel (11) 4058-9292
VERT expande operações e anuncia filial em Curitiba
A VERT, empresa 100% brasileira que fornece e integra sistemas de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), está expandindo seus serviços e soluções para a região Sul do País e anuncia a nova filial em Curitiba, a primeira no Estado. A unidade paranaense faz parte do ambicioso plano de crescimento da empresa, com estimativa de faturamento de R$ 220 milhões somente em 2014.
A estrutura local visa atender a crescente demanda por soluções deTIC no Sul do País, região que concentra o segundo maior PIB brasileiro (16,2% em 2011, segundo o IBGE). “Enxergamos uma ótima oportunidade de levar as soluções da VERT para uma região com grande número de empresas altamente competitivas etecnologicamente muito qualificadas, que buscam proteção de seus dados e otimização de suas aplicações”, conta Sérgio Marques, presidente da VERT.
Lançamento do VERT Data Center
A VERT inaugura, em dezembro deste ano, o seu primeiro data center próprio em nuvem voltado ao mercado corporativo, com soluções acessíveis tanto para o mercado de empresas que estão iniciando uso dessa estrutura quanto mercados consolidados que demandam ampliação de espaço de forma rápida e segura. Com aporte de cerca de R$ 60 milhões para o data center projetados em cinco anos, a empresa busca se consolidar no mercado brasileiro como especialista em três áreas distintas: recuperação de desastres, computação em nuvem e Big Data.
A aposta na tendência de data centers como serviço é uma prática que vem se tornando cada vez mais procurada pelo mercado. “Nosso data center foi pensado para permitir que as empresas possam expandir e acompanhar o avanço da tecnologia de uma forma mais inteligente e com maior controle dos investimentos”, ressalta o presidente.
Localizado em Brasília, o VERT Data Center está estruturado em uma fazenda de contêineres com capacidade para cerca de 30 dessas estruturas e milhões de máquinas virtuais conectadas. A integradora investiu em uma infraestrutura de data center mais densa, modular e com uma estrutura capaz de atender as constantes necessidades de atualização das empresas. Com isso, traz ao mercado uma solução que ajuda as companhias a reduzir custos de instalação de sistemas, cresce sob demanda e permite maior flexibilidade e agilidade na aquisição e aplicações.
Mercado
Sediada em Brasília e com unidades em São Paulo e Rio de Janeiro, a VERT possui um crescimento anual médio de 35% desde 2009. A empresa atua com uma visão integrada de atendimento, com o objetivo de analisar e desenhar soluções tecnológicas distintas que contribuam para o crescimento de seus clientes. Seu portfólio de produtos e serviços é organizado em quatro grandes unidades: infraestrutura de Tecnologia da Informação, comunicação, aplicativos de negócios e serviços especializados, como outsourcing e consultoria.
A unidade de TI da VERT fornece e integra todas as soluções em infraestrutura de TI necessárias para armazenar e proteger as informações de uma organização, provendo melhor desempenho da gestão do grande volume de dados computacionais. Além disso, a empresa fornece soluções em nuvem (cloud computing) para otimizar recursos com a automação de centros de dados, o que reduz despesas com investimentos e manutenções diretas em hardwares, fontes de energia, refrigeração e espaço físico.
Conteúdo e networking oferecidos pelo PARANÁTIC 2014 são grandes benefícios ao setor de tecnologia, afirma presidente da Assespro-Paraná
Em uma entrevista ao programa de tv Valor Agregado, Sandro Molés da Silva, presidente da Assespro-Paraná, afirma que empresários do setor de TIC e outros participantes do PARANÁTIC 2014 tiveram acesso ao conteúdo de ótimas palestras e puderam acompanhar o que há de maior destaque no Brasil em soluções de tecnologia. Segundo ele, a união do empresariado também fortalece as ações da entidade.
Drones tornam-se aliados de incorporadoras e construtoras para a venda de imóveis novos
O uso de drones, pequenas aeronaves não tripuladas operadas por meio de controle de rádio, é cada vez mais comum no meio empresarial, tanto que eles podem ser encontrados até mesmo na construção civil. O avanço da aplicação da tecnologia no setor imobiliário é tão significativo que, segundo informações do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), o assunto deve ter uma indicação no novo Plano Diretor de Curitiba. Além disso, está em elaboração a primeira regulamentação federal sobre o tema.
A normatização do uso dos drones na capital paranaense deve abarcar três questões principais. Uma delas é sobre o uso do espaço aéreo, preenchendo as lacunas referentes às divisas e faixas de conflito presentes na atual legislação. Outra está relacionada a gestão de risco, em decorrência do uso dos equipamentos, e uma terceira vai compreender a questão da privacidade para divulgação das imagens captadas.
Em Curitiba, a Swell Construções e Incorporações já usa a tecnologia em seus empreendimentos. Recentemente, a incorporadora local usou os drones para captar imagens dos seus edifícios em construção na capital paranaense, nos bairros Água Verde, Cabral e Champagnat. As fotos e vídeos foram disponibilizados no site da empresa para consulta.
Por se tratar de um condomínio implantado num terreno de 3,3 mil metros quadrados, o Prime Class Residence, em fase final de construção no Água Verde, obteve o melhor resultado. “O empreendimento tem duas torres voltadas para duas frentes e uma ampla infraestrutura de lazer. Sem esse recurso, nós só poderíamos mostrar esses itens de modo estático, por meio da maquete ou do encarte com a perspectiva da implantação”, compara o diretor de empreendimentos da Swell, Leonardo Pissetti. Desde então, a empresa está usando os drones para captura de imagens, seja foto ou vídeo, a cada 90 dias.
Para o empresário, os benefícios da utilização do equipamento na construção civil são o auxílio ao comprador na visualização do entorno do edifício e de aspectos técnicos do imóvel em cada andar, aproximando-o do real, especialmente nos empreendimentos que estão na planta ou em construção. “Antigamente, vendia-se o apartamento somente a partir de uma planta baixa ou perspectiva de uma fachada. Hoje tem-se o tour virtual e o apartamento decorado. Agora com o drone, há a possibilidade de obter imagens reais”, analisa.
O diretor de empreendimentos da Swell também acredita que os equipamentos podem ajudar as construtoras e incorporadoras na decisão de compra do terreno, oferecendo informações mais exatas sobre os aspectos técnicos dos imóveis que serão implantados. “Por meio do equipamento, é possível mostrar bem a questão da insolação, em horários determinados, apurando com mais precisão a projeção dos raios solares em cada cômodo do apartamento, bem como obter imagens reais do espaço exclusivo de terraço nas coberturas”, ressalta Pissetti.
No ano que vem, deve ser publicada a primeira regulamentação federal para os equipamentos. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) também está voltada ao assunto, tendo como principais preocupações a determinação dos locais e horários permitidos para a circulação das pequenas aeronaves. Segundo estudos da agência, deverá ser autorizada a circulação de drones com até 25 quilos em lugares públicos e até 120 metros de altitude. Em um raio de cinco quilômetros do espaço de movimentação, não poderá haver aeroportos.