KPMG: Fusões e aquisições caem 21% no Sul em 2024

A região Sul do Brasil registrou 222 fusões e aquisições em 2024, uma queda de 21% na comparação com o ano de 2023, quando foram registradas 281 transações. O número das operações no Sul corresponde a 14% do total de 1.582 transações realizadas no Brasil no ano de 2024. Os dados constam na tradicional pesquisa da KPMG sobre o assunto, realizada com empresas de 43 setores da economia brasileira. Segundo o conteúdo, no primeiro semestre deste ano, foram realizadas as quantidades a seguir de operações nas seguintes Unidades Federativas: Paraná (70), Rio Grande do Sul (76) e Santa Catarina (76).

“A pesquisa evidenciou que o Sul teve uma baixa no total de fusões e aquisições. Interessante observar que a maior queda das operações ocorreu em Santa Catarina, que já chegou a representar mais de 44% das transações da região em períodos anteriores. O Paraná é o único estado da região que apresentou alta, embora muito sutil”, afirma João Panceri, sócio de Mercados Regionais da KPMG no Brasil.

Região Sul 20232024
Paraná6970
Rio Grande do Sul8376
Santa Catarina12976
Total Sul281222
Total Brasil 1.5051.582

O Brasil registrou 1.582 fusões e aquisições de empresas em 2024, uma leve alta de 5% na comparação com 2023, quando foram realizadas 1.505 operações desse tipo. As operações domésticas entre organizações brasileiras (981) lideraram essas transações, seguidas de transações de empresas de capital majoritário estrangeiro (394) que adquiriram, de brasileiros, capital daquelas estabelecidas no Brasil. Os dados são da tradicional pesquisa da KPMG sobre o assunto, conduzida com 43 setores da economia.

“Os dados evidenciam uma retomada importante no mercado de fusões e aquisições. Após dois anos consecutivos de queda nessas transações, os números revelam que as empresas estão mais ativas nessas operações. O número de 2024 superou 2023, e, apesar de ser inferior ao de 2022 e 2021, já é superior aos totais registrados em 2020 e demais anos anteriores de nossa série histórica. Apesar da retomada, ainda não é possível prever se ela se sustentará ao longo de 2025 dadas as questões econômicas atuais”, afirma Gustavo Vilela, sócio-líder de Fusões e Aquisições da KPMG no Brasil.

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