Cinco formas de como a assinatura eletrônica garante a experiência do cliente

Especialista da Clicksign cita as vantagens da tecnologia para otimizar contratos e documentos, abrangendo diversos tipos de negócios

Segundo uma pesquisa do The Insight Partners, o mercado de assinatura eletrônica deve ultrapassar a marca de US$ 40 bilhões até 2030. Esse crescimento é decorrente, principalmente, da otimização que a tecnologia proporciona a processos burocráticos, resolvendo demandas de várias áreas com alta resolução e eficácia. 

“Trata-se de uma ferramenta que transforma profundamente a rotina de organizações e pessoas, simplificando jornadas que antes eram lentas e cheias de etapas manuais”, diz Cristian Medeiros, CTO da Clicksign, empresa que materializa relações entre pessoas e negócios no ambiente digital.

Para ressaltar as vantagens dessa tecnologia, o especialista listou cinco maneiras de desburocratizar o cotidiano através da assinatura eletrônica. Confira:

  • Compra e venda de itens online

De acordo com um relatório do Opinion Box, 46% dos consumidores preferem realizar compras online. Dados como esse mostram como o e-commerce tornou-se uma estratégia assertiva para as empresas crescerem na realidade tecnológica atual e facilitarem a vida dos shoppers.

Por ser um processo que acontece no ambiente digital, Medeiros afirma que a assinatura eletrônica pode melhorar ainda mais esse novo tipo de relação entre as organizações e os clientes. “É muito comum vermos plataformas de veículos e produtos de alto valor, por exemplo, usando a tecnologia para formalizar transações, deixando-as muito mais seguras, documentadas e aceleradas”, explica.

  • Autorização de documentos escolares

A assinatura eletrônica também transforma o setor escolar ao otimizar a comunicação entre escolas, pais e alunos. “As famílias podem acompanhar de perto a vida escolar dos filhos, sem que precisem imprimir fisicamente documentos como autorizações de excursões e matrículas”, destaca o CTO. 

Ainda vale frisar que a confidencialidade desses arquivos também é assegurada. “A criptografia avançada da tecnologia protege totalmente os dados de todos os envolvidos”, complementa o executivo.

  • Documentação para viagens

Outro benefício da assinatura eletrônica é simplificar a organização de viagens. A tecnologia ajuda a fechar contratos de seguro, reservas de hotéis, locações de veículos e até autorizações de embarque para os filhos menores de idade.

O especialista da Clicksign reforça que a ferramenta é uma forma eficaz de garantir que o viajante aproveite a sua experiência por completo. “Todos os documentos ficam acessíveis a qualquer hora e lugar, proporcionando mais conforto e menos dores de cabeça quando a pessoa chegar no destino dela”, enfatiza.

  • Acordos e autorizações médicas

A assinatura eletrônica também muda a relação entre pacientes e profissionais de saúde. Processos como procedimentos médicos e liberações de informações podem ser concluídos em poucos minutos, economizando tempo em clínicas e hospitais aos pacientes.

Nesse caso, Medeiros acrescenta que a ferramenta não só desburocratiza o atendimento, mas também ajuda a salvar vidas. “Se há uma alternativa que agiliza situações de emergência, o setor não pode deixá-la em segundo plano”, alerta.

  • Facilidade em transações imobiliárias

Por fim, é possível destacar o papel da assinatura eletrônica no mercado imobiliário. Negociações de compra e venda de imóveis e procurações são finalizadas sem o risco de fraudes, permitindo que os corretores e os futuros moradores alcancem os seus objetivos sem obstáculos. 

“Principalmente por se tratarem de transações com valores elevados, é indispensável realizá-las mesclando conveniência e segurança, vantagens proporcionadas pela assinatura digital ”, conclui o CTO. 

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TOTVS Curitiba marca presença no Prêmio Equilibrista 2024

A TOTVS Curitiba, unidade regional da maior empresa de tecnologia do Brasil, é uma das patrocinadoras do Prêmio Equilibrista, realizado pelo Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (IBEF-PR).Em sua 39ª edição, a premiação reconhece os profissionais de finanças dos vários segmentos da atividade econômica do Paraná que se destacaram com implementações e estratégias inovadoras nas instituições em que atuam. A cerimônia de premiação acontece dia 17 de outubro, às 18h30, no Castelo do Batel, em Curitiba, Paraná.

O grande vencedor do Prêmio Equilibrista 2024 foi Diogo Benke, CFO do Grupo Marista. Outros dois profissionais foram reconhecidos na categoria Destaques em Finanças, são eles: Dirceu Faria, Head de Finanças na Supercampo S.A., e Francine Vidal de Souza, CFO na Tecverde Engenharia S.A. Na categoria Revelação em Finanças, a grande vencedora foi Ana Lucia Stupka Ferreira, gerente de Finanças na Gestamp Brasil Indústria de Autopeças.

“Com tantos anos de história, o Prêmio Equilibrista se consolidou no mercado como um dos eventos mais relevantes para o ecossistema de finanças. E para nós é uma honra patrocinar este evento, homenageando grandes profissionais de finanças paranaenses. Nesta edição, dois dos profissionais reconhecidos atuam em nossos clientes: Supercampo S.A. e Gestamp Brasil Indústria de Autopeças, o que é motivo de muito orgulho. Somos grandes parceiros do IBEF-PR e a premiação é mais um exemplo do excelente trabalho da Instituição”, comenta Fabiano Andrade, diretor-executivo da TOTVS Curitiba.

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TOTVS Curitiba apresenta o futuro da automação para grandes e médias empresas no evento Innovation Day RPA

A digitalização está revolucionando o mercado corporativo e a automação de processos desempenha um papel importante no ganho de eficiência e produtividade nos negócios. Para debater o futuro da automação nas empresas, e as principais tendências envolvendo RPA, a TOTVS Curitiba, franquia da maior empresa de tecnologia do Brasil, promove o evento “Innovation Day RPA”, no dia 17/10, às 8h, no Auditório Neo Corporate em Curitiba, Paraná.

Durante o evento, os convidados irão entender como a automação pode tornar os processos empresariais mais ágeis, seguros e rentáveis, aprimorando as operações e reduzindo os custos. O encontro será pautado pela combinação de inovação e networking em um ambiente descontraído, que contará com um café da manhã exclusivo e sorteio de brindes ao final do evento.

Para obter mais informações e realizar a inscrição no evento, acesse. As vagas são limitadas.

INNOVATION DAY RPA

Data: 17 de outubro de 2024

Horário: 8h às 12h

Local: Auditório Neo Corporate – Rua Heitor Stockler de França, 396 – Centro Cívico – Curitiba

Inscrições (gratuito): site

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Itaipu Parquetec e Nestlé Brasil firmam parceria para impulsionar inovação sustentável no país

Cooperação estratégica visa promover o desenvolvimento de projetos inovadores nas áreas de energias renováveis, IoT, robótica e conectividade 5G, reforçando o compromisso com a sustentabilidade e a transformação tecnológica no Brasil

O Itaipu Parquetec e a Nestlé Brasil assinaram um Protocolo de Intenções para impulsionar inovação tecnológica no país, com foco em energias renováveis, IoT, robótica e conectividade 5G, além de fomentar o crescimento de empresas de base tecnológica. Nos próximos meses, as equipes das duas organizações trabalharão na definição dos primeiros projetos com o objetivo de promover práticas sustentáveis e tecnológicas no Brasil. 

Eduardo de Miranda, Diretor de Negócios e Empreendedorismo do Itaipu Parquetec, destacou a relevância da parceria para atender às demandas do setor industrial. “Estamos entusiasmados com essa cooperação. Acreditamos que, juntos, podemos criar tecnologias e soluções inovadoras que irão impactar diretamente a indústria brasileira”, afirmou. 

Para Gustavo Bastos, Vice-Presidente Jurídico e de Assuntos Públicos da Nestlé Brasil, a parceria reflete o compromisso da empresa com o futuro sustentável. “Conhecer o Itaipu Parquetec foi uma experiência incrível. Ver de perto o trabalho em robótica, 5G e energias renováveis abriu diversas oportunidades para futuras colaborações. Estamos muito empolgados com este acordo, que certamente trará grandes avanços para ambas as partes”, declarou Bastos. 

A parceria reafirma o compromisso de Itaipu Parquetec e da Nestlé Brasil em liderar o desenvolvimento de uma indústria mais inovadora e sustentável, trazendo benefícios ambientais, sociais e econômicos. 

Unidos por um futuro mais sustentável 

O Itaipu Parquetec, localizado em Foz do Iguaçu (PR) — dentro da Itaipu Binacional –, é um ecossistema de inovação que conecta empresas, universidades e instituições públicas e privadas junto da maior geradora de energia renovável do planeta. Há mais de 20 anos, o parque atua no desenvolvimento de pesquisas, tecnologias, inovação e empreendedorismo, promovendo soluções sustentáveis e eficientes, através de centros de competência dedicados a temáticas como tecnologias aplicadas, segurança cibernética, incubação e aceleração de novos negócios, arquitetura e engenharia, segurança de barragens, inteligência territorial, gestão energética e tecnologias do hidrogênio. 

Entre as principais frentes que o parque vem capitaneando estão: testes para a implementação de tecnologias em infraestruturas críticas industriais, utilizando cães-robôs e conectividade 5G; o desenvolvimento de tecnologias para a transição energética, com o uso de fontes renováveis como biogás e hidrogênio verde; além do fomento a editais de inovação aberta em diferentes temáticas, que já resultaram em mais de 80 empresas e startups inseridas em seu ecossistema. 

A Nestlé, pioneira na utilização de tecnologia 5G na indústria de alimentos no Brasil, se conectou ao Parque Tecnológico de Itaipu após ser impactada por um edital da instituição que visa incentivar startups a desenvolverem soluções inovadoras com o uso dessa tecnologia.  

Ao longo dos últimos anos, a Nestlé tem investido na jornada de inovação dentro de suas fábricas com a aplicação de diferentes tecnologias como robôs autônomos, ferramentas de automação, realidade aumentada (RA) e virtual (RV), Inteligência Artificial, Sistemas de Visão Computacional, Sensores IoT, Energias Verdes, impressoras 3D, Machine Learning, Big Data, Data Analytics, computação na nuvem entre outros instrumentos tecnológicos com benefícios em produtividade, eficiência e aproveitamento de pessoas, atingindo ganhos importantes por meio da transformação digital. Tais iniciativas fazem parte do projeto de Fábricas Conectadas da empresa, que tem como objetivo conectar, monitorar e extrair dados em tempo real em cerca de 300 linhas de produção que operam nas 16 fábricas da empresa espalhadas pelo país. Isso representa 85% das linhas de produção conectadas atualmente. Os esforços da Nestlé Brasil para inovar os parques produtivos vêm gerando resultados expressivos: até o fim de 2023 foram 30% menos paradas não planejadas, aumento de 23% em flexibilidade e ganho de 7% em produtividade das linhas de produção. 

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Atlantica Hospitality International inaugura novo empreendimento no Paraná

Ampliando presença na Região Sul, Ramada Encore Ponta Grossa possui moderna infraestrutura e localização estratégica na cidade

A Atlantica Hospitality International, rede de hospitalidade com mais de 180 empreendimentos e 28 mil quartos em todo o país, anuncia a inauguração do Ramada Encore Ponta Grossa. O hotel marca o segundo lançamento da administradora nesse semestre na cidade, com a ampliação da oferta de hospedagem de alta qualidade na região.

Ponta Grossa é considerada um polo empresarial em expansão, com demanda crescente por hospedagens. “O município atrai cada vez mais investimentos e consolida-se como um dos principais centros econômicos do Paraná. A abertura do Ramada Encore Ponta Grossa fortalece ainda mais esse cenário de crescimento. O hotel chega para ampliar a capacidade de leitos de primeira linha na região, contribuindo diretamente para a geração de empregos e movimentando a economia local”, afirma Guilherme Martini, VP de Operações, Vendas e Marketing da Atlantica Hospitality International.

O novo empreendimento traz uma proposta que atende tanto viajantes a negócios quanto turistas em busca de lazer, com 156 apartamentos modernos, sala de eventos, restaurante no lobby e um bar no rooftop, que oferece uma vista exclusiva da cidade. Localizado em frente ao estádio Germano Krüger e próximo ao Palladium Shopping Center, o hotel proporciona fácil acesso à região central e ao aeroporto da cidade.

Everton Ceci de Oliveira Rodrigues, com 21 anos de experiência em gerenciamento de equipes e empresas, assume a gerência da unidade. “Assumir a gerência do Ramada Encore Ponta Grossa é um desafio que exige dedicação e visão estratégica. Estou comprometido em implementar inovações que tragam mais eficiência e em criar um ambiente acolhedor tanto para os nossos clientes quanto para a nossa equipe”, conclui.

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Continental celebra o 25º aniversário da fábrica de Ponta Grossa

A Continental, companhia que desenvolve tecnologias e serviços pioneiros em mobilidade, comemora o 25º aniversário de sua fábrica em Ponta Grossa. Esse marco celebra um quarto de século de inovação, excelência e compromisso com a comunidade local e os mercados globais.

A ContiTech Ponta Grossa é um pilar das operações da Continental no Brasil, integrando quatro grupos de produtos principais:

  • Soluções de Transmissão de Potência: especializado em correias automotivas de alto desempenho;
  • Mangueiras Automotivas: componentes essenciais para direção de veículos e mangueiras de ar-condicionado;
  • Produtos de Mola a Ar: soluções avançadas de amortecimento;
  • Correias Transportadoras: correias robustas para aplicações de mineração e industriais.

“Estamos orgulhosos de celebrar um quarto de século de sucesso em nossa fábrica de Ponta Grossa. Momentos como esse só são possíveis graças à dedicação, determinação e expertise de nossos funcionários, o apoio da comunidade local e a confiança de nossos clientes”, disse Andreas Gerstenberger, chefe da área de negócios Industrial Solutions Americas, Grupo Setorial ContiTech, Continental. “Somos gratos pelo trabalho árduo que nossos funcionários realizam todos os dias para atender aos nossos clientes, tornando ainda mais gratificante a recente conclusão do projeto de expansão do site”.

As operações na planta começaram em outubro de 1999 com unidades para fluidos de transmissão e sistemas de transmissão automotiva. Ao longo dos últimos 25 anos, o negócio se expandiu e modernizou, contando hoje com 11 linhas de produção. O site atualmente emprega aproximadamente 1.300 pessoas e, recentemente, concluiu sua última expansão para produzir correias transportadoras de cabo de aço para serviços pesados.

Fernando Henrique, chefe de gestão da planta em Ponta Grossa Industrial Solutions Americas, Grupo Setorial ContiTech,  acrescentou: “Nossos funcionários têm sido a espinha dorsal do nosso sucesso ao longo desses 25 anos. Também estamos profundamente comprometidos com a comunidade em Ponta Grossa, trabalhando junto com organizações locais para apoiar causas valiosas. Esperamos que tenhamos muitos mais anos de sucesso compartilhado e parceria comunitária.”

A Continental tem orgulho de trabalhar em estreita colaboração com a comunidade Princesinha e outras organizações de caridade locais, focando em educação, saúde e bem-estar da comunidade em que temos o privilégio de trabalhar e viver.

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Futurecom bate recorde e registra mais de 33 mil visitantes em sua 24ª edição

Após três dias intensos, a 24ª edição do Futurecom teve seu encerramento. A edição deste ano reuniu 250 marcas expositoras que apresentaram aos profissionais do mercado as mais eficientes soluções em tecnologia aplicadas à saúde, indústria, varejo, agronegócio, cidades inteligentes e tantos outros setores da economia. O maior evento de conectividade, tecnologia e inovação já tem data para 2025. Será realizado entre os dias 30 de setembro a 2 de outubro.

A edição deste ano superou a anterior ao receber mais de 33 mil visitantes. O evento contou ainda 8 palcos, 800 palestrantes e mais de 240 horas de conteúdo disponíveis nas trilhas de conhecimento, em um espaço de cerca de 25 mil m².

Os temas do 3º dia de Futurecom

AIoT e Smart Edge ganham força como ferramentas para inovação e eficiência do setor de TI e Telecomunicações no Brasil

Empresas brasileiras já discutem a próxima fase da IoT, chamada AIoT, fundamental para a hiperautomação, visando maior eficiência e inovação. A fundadora do grupo Tudo Sobre IoT, Thelma Troise, mediou o painel “Hiper Automação em Ambientes Complexos: AIoT e Smart Edge expandindo a inovação e eficiência operacional”, que recebeu executivos do setor de TI e Telecomunicações para mostrarem cases da aplicação dessa tecnologia no Brasil atualmente.

Diuliana França, diretora de Soluções de Cloud da Embratel, destacou que a IA já integra os processos da empresa e que o foco agora é informar sobre o Smart Edge, onde o processamento ocorre diretamente nos dispositivos. Pietro Colloca, da Intel, mencionou um projeto com uma cervejaria, que usou câmeras 3D e IA para otimizar a contagem de produtos. Pietro Colloca, especialista de Aplicações da Intel para a América Latina, destacou um projeto com uma cervejaria, que usou câmeras 3D e IA para otimizar a contagem de produtos.

LGPD não é suficiente para evitar abusos envolvendo a IA generativa na indústria brasileira, afirmam especialistas

No painel “Regulação de IA e interações entre pessoas e máquinas” do Futurecom 2024, Rony Vainzof, coordenador de defesa e segurança cibernética da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), abordou o avanço das leis sobre IA no Brasil. Miriam Winner, da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), explicou que a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) de 2018 não cobre todos os riscos da IA generativa, pois regula apenas dados pessoais, deixando de fora dados não pessoais, como os de pessoas jurídicas. Miriam destacou que o projeto de lei em discussão prevê governança de IA alinhada à LGPD.

Também participaram do painel o coordenador-geral do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Guilherme Corrêa; a coordenadora de Transformação Digital do Ministério, Cristina Shimoda; e o conselheiro do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), Victor Oliveira Fernandes.

GenAI: A Nova Fronteira da Engenharia Social e Fraudes Digitais

Com o avanço contínuo da tecnologia, a convergência entre inteligência artificial generativa e engenharia social tem gerado uma nova série de riscos cibernéticos. O painel do Future Cyber apresentou alguns dados: No Brasil, os ataques cibernéticos são responsáveis por R$ 190 bilhões de prejuízo por ano e 62% dos CISOs estão preocupados com falhas de segurança dos colaboradores.

O mediador Josean Siqueira Santos, CISO e DPO da Sapore, defendeu o uso moderado da IA generativa nas empresas, ao destacar os riscos de ataques. Já André Frutuoso, business information security officer da Raízen, reforçou a importância de alinhar cibersegurança ao negócio, considerou que o profissional de cibersegurança deve ter cada vez mais o olhar ligado ao negócio e mencionou experiências com colaboradores early adopters da Gen AI.

Alexandre Nery, executivo de data science da Serasa Experian, alertou para o potencial do uso de deep fakes nos golpes de engenharia social e fraudes financeiras. Guilherme Aquino, professor do Inatel, alertou sobre o uso da Gen AI para ataques hackers feitos por novos players. Antes, os ataques vinham de hackers especializados, mas as novas tecnologias permitem que a população comum também tenha acesso a ferramentas de ataques.

Já Ricardo Brito, diretor de serviços profissionais para a América Latina da Nexis Risk Solutions, comentou sobre o uso da IA para combater a IA. Com avanço da tecnologia, é uma corrida entre especialistas de segurança e os atacantes, “na maioria das vezes, nós vencemos”, finalizou.

Da Previsão à Prevenção: Como a Tecnologia Pode Transformar a Gestão de Desastres Climáticos

A palestra destacou a crescente preocupação com desastres naturais intensificados pelas mudanças climáticas e a necessidade de adaptação. Carlos Afonso Nobre, professor da USP, alertou sobre o perigo das ondas de calor, que causam mais de 1 milhão de mortes anuais, e defendeu o investimento em infraestrutura verde, como florestas urbanas para reduzir poluição e controlar temperaturas. Os palestrantes ressaltaram o papel da tecnologia e da inteligência artificial na previsão e mitigação de desastres. Outro ponto abordado foi a importância de modelos inteligentes para monitorar dados em tempo real, e a conscientização pública, citando o Japão como exemplo de sucesso.

O desafio de ampliar a conectividade em áreas rurais, onde o governo, em parceria com a Defesa Civil, está desenvolvendo um aplicativo de alertas e a necessidade de parcerias entre setores público e privado para enfrentar desastres, também foram temas de destaque na palestra.

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PUCPR é eleita a melhor universidade privada do Paraná

A Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) acaba de ser eleita a melhor universidade privada do Paraná segundo o levantamento mundial Times Higher Education World University Rankings 2025, um dos mais importantes do mundo em relação ao ensino superior. O ranking classificou 2.092 universidades em 115 países e avalia por meio de 18 indicadores de desempenho, divididos em cinco grandes áreas que são: Ensino, Ambiente de Pesquisa, Qualidade em Pesquisa, Indústria e Panorama Internacional. Entre as universidades privadas de todo o país, consideradas no levantamento, a PUCPR ocupa o terceiro lugar e na posição geral, entre as instituições públicas e privadas, está em 11° lugar no Brasil.  

Para Paula Cristina Trevilatto, pró-reitora de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação da PUCPR, a boa colocação da Universidade em um ranking de prestígio internacional como o THE é resultado do foco da Universidade em pesquisa e na busca constante por excelência.  

“A PUCPR, há 10 anos, decidiu incentivar a produção científica de impacto internacional. Hoje metade de sua produção científica está publicada em revistas do quartil 1 de citações (Q1) do SCimago Journal Rank. Segundo o relatório Bori/Elsevier, 2024, a PUCPR é uma das 15 universidades brasileiras que apresenta a média de citações acima da média mundial. Essa estratégia de qualificação e internacionalização da produção intelectual contribuiu para a reputação e o posicionamento institucional da PUCPR no Times Higher Education (THE) Latin America University Rankings e World University Rankings 2025”, pontua a pró-reitora.  

O indicador Research Quality, que reúne citações, publicações, excelência e influência, colocou a PUCPR no primeiro lugar no Paraná e no primeiro lugar entre as privadas no Brasil, além de conquistar a quinta colocação nacionalmente entre públicas e privadas. 

Nesta edição do ranking, reconhecido desde 2004 como uma das fontes mais relevantes em educação superior, elaborado pela consultoria britânica Times Higher Education (THE), o Brasil foi representado por 61 instituições de ensino superior. 

O ranking completo pode ser acessado em: https://www.timeshighereducation.com/world-university-rankings 

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Com apoio da tecnologia, gestão hospitalar inteligente reduz tempo de internação de pacientes

Integração da rotina de hospitais com sistemas avançados de monitoramento de leitos agiliza atendimentos e torna gestão de recursos mais eficiente

A otimização de processos, comum no mundo corporativo, está revolucionando também o ambiente hospitalar. Com o uso de sistemas avançados, hospitais monitoram em tempo real dados essenciais para a gestão de leitos, altas médicas e emergências. São painéis dinâmicos, inteligências artificiais e ferramentas digitais que facilitam a tomada de decisões e aceleram o atendimento. Em hospitais de Curitiba (PR), a adoção dessas tecnologias está aumentando a eficiência dos serviços, permitindo que mais pacientes sejam atendidos em menos tempo, sem comprometer a qualidade do cuidado.

Nos hospitais São Marcelino Champagnat e Universitário Cajuru, uma central de comando otimiza a ocupação dos leitos, acelerando a rotatividade, reduzindo o tempo de espera e ampliando a capacidade de atendimento. Desde o início de 2024, o Command Center funciona como uma torre de controle de aeroporto, operando 24 horas por dia, 7 dias por semana, para agilizar as decisões sobre internações, tratamentos e altas dos pacientes. “A partir do momento em que temos um giro de leito maior, conseguimos disponibilizar mais vagas rapidamente, o que é fundamental no contexto do atendimento pelo SUS no Hospital Universitário Cajuru, pois significa atender uma quantidade maior da população”, explica o gerente administrativo dos hospitais, Leonardo Barchik.

A implementação do Command Center resultou na redução do tempo de espera por leito em meia hora no Hospital São Marcelino Champagnat, de julho até setembro de 2024, e na diminuição de 4,6% para 2% na taxa de reinternação na UTI do Hospital Universitário Cajuru, ao comparar os meses de março a junho de 2023 com o mesmo período deste ano. “Diante do grande volume de pacientes, especialmente no pronto-socorro, conseguimos estabelecer prioridades com base na gravidade dos casos e no tempo de espera, garantindo que ninguém fique sem atendimento”, ressalta Barchik. Essa aplicação da tecnologia nos processos internos hospitalares não apenas otimiza o atendimento, mas também contribui para um sistema de saúde mais ágil e humanizado, proporcionando uma experiência melhor para os pacientes.

Trajetória do paciente


À medida que a demanda por serviços de saúde cresce, a otimização dos processos hospitalares se torna cada vez mais crucial. Desde sua implementação no segundo semestre de 2022, a ferramenta UpFlux, que complementa o Command Center, tem desempenhado um papel fundamental na rotina dos hospitais São Marcelino Champagnat e Universitário Cajuru, proporcionando uma visão detalhada sobre a jornada do paciente. 

Essa inteligência artificial monitora cada etapa do atendimento, desde a triagem até a alta, garantindo que as diretrizes de qualidade e segurança assistencial sejam seguidas rigorosamente. “Com o UpFlux, conseguimos acompanhar a jornada do paciente de forma mais precisa, o que nos permite agir rapidamente quando há desvios no tratamento”, explica Leonardo Barchik.

Ao integrar dados de consultas médicas, exames e procedimentos cirúrgicos, o UpFlux  auxilia as equipes hospitalares a implementar intervenções de forma oportuna e precisa. Graças a essa abordagem, a média de permanência dos pacientes no Hospital Universitário Cajuru foi reduzida de 6,6 para 4 dias em apenas um ano, resultando em uma diminuição de quase 40% na ocupação dos leitos. “Esse avanço não é apenas um ganho significativo em termos de eficiência operacional, mas, o mais importante, reflete na qualidade do atendimento oferecido aos pacientes, que podem retornar para casa mais rapidamente, com uma experiência mais satisfatória e segura”, complementa Barchik.

Medicina olho no olho

A Inteligência Artificial (IA) é, por vezes, vista como algo que pode prejudicar a interação humana. No entanto, há exemplos práticos que demonstram o contrário. O cardiologista Gustavo Lenci Marques, que atua nos hospitais São Marcelino Champagnat e Universitário Cajuru, utiliza ferramentas de IA que facilitam uma maior conexão com os pacientes. No consultório, ele utiliza a inteligência artificial generativa. Enquanto o paciente relata seu histórico de saúde e suas queixas, a ferramenta de IA absorve essas informações e as converte em texto. Assim, o médico não precisa fazer os registros manualmente durante a consulta, o que possibilita um atendimento mais atencioso e direto.

“Em vez de ficar olhando para o computador, o médico pode manter contato visual com o paciente. Em vez de digitar a receita, o médico conversa com o paciente, explicando, por exemplo: ‘você deverá tomar tantos miligramas deste medicamento, tantas vezes ao dia’. A ferramenta de IA, ouvindo, transcreve essas orientações em uma receita. Isso beneficia imensamente o paciente, pois eleva a qualidade do atendimento recebido. O médico também é beneficiado, já que não perde tempo com tarefas burocráticas. Esse processo torna o atendimento mais eficiente e fortalece a relação entre médico e paciente”, reflete o cardiologista.

Para o médico, a IA já faz parte do presente e, segundo ele, será a grande responsável pela evolução da Medicina. “Estamos presenciando uma nova revolução. Nos anos 1990 e 2000, vivenciamos a revolução da internet. Atualmente, estamos na era da revolução da inteligência artificial. Muitas pessoas temem essa mudança, mas é essencial  reconhecermos a IA como uma ferramenta que potencializa a ação do médico, servindo de suporte, e não de substituição. Esse é o foco do nosso trabalho”, conclui o especialista.

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Encontro de outlets reúne executivos de todo Brasil em Campo Largo

Foto: Gian Galani

No início do mês, o City Center Outlet Premium, em Campo Largo (PR), foi palco do 3º Encontro de Outlets da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce). O evento reuniu mais de 60 pessoas, entre empreendedores, executivos e lojistas do setor, para conferir as tendências e desafios do mercado. O encontro teve apoio do City Center Outlet Premium e Porto Belo Outlet Premium, empreendimentos do Grupo Tacla.

Até o final de 2025, pelo menos dois novos outlets devem se somar aos 17 já existentes no Brasil, de acordo com dados da Abrasce. No total, a área bruta locável (ABL) atual desses espaços é de 346 mil metros quadrados.

Pesquisa inédita

Um dos destaques do encontro foi a divulgação, em primeira mão, de uma pesquisa inédita sobre o comportamento dos frequentadores de outlets. O estudo, realizado pela Abrasce, ouviu 1.100 pessoas, acima de 17 anos, que foram a algum outlet nos últimos 12 meses, com renda acima de dois salários-mínimos, nos estados que abrigam pelo menos um outlet em operação.

O estudo revelou que 63% do público frequentador é do sexo feminino, com faixa etária predominante entre 30 e 44 anos. Além disso, 55% costumam ir ao outlet pelo menos uma vez por ano e a maior parte (64%) conhecem o espaço por meio de indicações. Sobre hábitos de consumo, 64% buscam pela categoria vestuário e 60% por calçados. Sobre a preferência de pagamento, 72% usam o crédito e 47% via Pix. Outro dado aponta que 50% das pessoas têm como hábito levar os pets quando vão ao outlet.

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Defender o Agronegócio é defender o Brasil do futuro

Por Eduardo Berbigier, advogado tributarista, especialista em Agronegócio, CEO do Berbigier Sociedade de Advogados e membro da área tributária da Sociedade Rural Brasileira

A regulamentação da reforma tributária em tramitação no Congresso Nacional tem sido alvo de intensos debates, especialmente no que tange aos reflexos para o agronegócio, um setor vital para a economia brasileira. É crucial analisar as possíveis mudanças e seus impactos à luz dos textos propostos, também com foco nas alíquotas e na estrutura tributária. Embora a reforma tenha como objetivo simplificar o sistema de impostos sobre consumo, as consequências para o agronegócio podem ser severas.

Atualmente, o agronegócio desfruta de uma situação diferenciada no sistema tributário brasileiro. Muitos dos tributos que incidem sobre o setor, como IPI, PIS, COFINS, ICMS e ISS, têm alíquotas reduzidas ou até mesmo zeradas. Além disso, o setor ainda conta com a possibilidade de recuperar créditos tributários em espécie ou compensá-los com outros tributos. No entanto, com a substituição desses impostos pelos novos tributos IBS (Imposto sobre Bens e Serviços) e CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços), além do imposto seletivo, as alíquotas tendem a aumentar significativamente.

O ponto central da preocupação reside no fato de que a alíquota média paga pelo agronegócio hoje gira em torno de 3% a 4%, mas com a nova estrutura proposta, essa alíquota pode saltar para mais de 11%, representando um aumento de praticamente três vezes. E isso pode ser ainda mais elevado. O pedido do Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para aumentar a alíquota em mais 1,47%, que pode levar o percentual total para 28%, coloca o Brasil no patamar das maiores alíquotas de IVA (Imposto sobre Valor Agregado) do mundo, comparável à Hungria.

Por outro lado, a dita simplificação tributária está cada vez mais distante, com uma série de regras específicas, e a concomitância de 2 sistemas distintos, encarecendo ainda mais o staff do empresário que já usa muitas horas para apuração de seus tributos.

Esse aumento pode impactar negativamente a competitividade do agronegócio brasileiro. O setor já enfrenta desafios significativos, como altos custos logísticos e trabalhistas, que são alguns dos mais elevados globalmente. A carga tributária mjorada poderá inviabilizar a capacidade do agro em competir no mercado internacional, especialmente em um cenário onde outros países, como Estados Unidos, França e Suíça, oferecem subsídios substanciais para seus produtores.

Outro ponto que merece atenção é o impacto sobre os pequenos produtores. A reforma prevê que produtores que faturam até R$ 3,6 milhões anuais precisarão se tornar pessoas jurídicas para ter acesso ao crédito presumido, essencial para manter a competitividade. Isso pode criar barreiras adicionais, dificultando a sobrevivência desses pequenos produtores no mercado e, por consequência, prejudicando toda a cadeia produtiva do agro.

Além disso, a dívida tributária já existente no Brasil, que ultrapassa R$ 12,5 trilhões, evidencia um sistema falido. O aumento da carga tributária pode agravar ainda mais essa situação, tornando o cumprimento das obrigações fiscais ainda mais difícil para os empresários honestos que já lutam para se manter em dia com o fisco.

A velocidade com que a reforma está sendo aprovada também é motivo de preocupação. A Câmara dos Deputados aprovou o texto em tempo recorde, sem a devida discussão e análise aprofundada das centenas de emendas apresentadas. Agora, cabe ao Senado examinar com mais calma e atenção, evitando que decisões precipitadas prejudiquem ainda mais o setor agropecuário.

A Frente Parlamentar, as entidades representativas do Agronegócio, os agricultores precisam se mobilizar intensamente para que sejam apresentadas soluções ao texto com objetivo de mitigar os impactos negativos da reforma. Embora o pior cenário já esteja delineado, ainda há espaço para ajustes que possam preservar a competitividade do agro e, por extensão, a estabilidade econômica do país.

Em suma, a reforma tributária em discussão tem potencial para trazer mudanças profundas para o Brasil, mas é preciso cautela para evitar que o agronegócio, responsável por uma fatia significativa do PIB e do saldo positivo da balança comercial brasileira, sofra prejuízos irreparáveis.

A sociedade deve estar ciente de que as decisões tomadas agora poderão afetar o país por décadas, e é necessário um esforço conjunto para garantir que o novo sistema tributário seja justo e eficiente, sem sacrificar um dos setores mais importantes da nossa economia.

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Segundo dia do FUTURECOM 2024 é marcado pelo estudo que revela tendências e possibilidades de 5G e Inteligência Artificial

Inovação a serviço da qualidade de vida e do desenvolvimento socioeconômico pautou o segundo dia da 24ª edição do Futurecom, maior evento de conectividade, inovação e tecnologia da América Latina. Na tarde desta quarta-feira a consultoria Omdia e o Futurecom apresentaram em parceria os resultados de dois levantamentos exclusivos – “Evolução de 5G no Brasil e no Mundo” e “Digital Consumer Insights”.

Ari Lopes, gerente sênior de Service Providers Americas da Omdia; e Hermano Pinto, diretor geral do Núcleo de Tecnologia e Infraestrutura da Informa Markets Latam, comentaram a evolução do 5G no Brasil e o nível de implantação da tecnologia na região latino-americana. Em toda a região, já há 47 milhões de conexões 5G até ao primeiro trimestre de 2024, sendo que 79% desse total se concentram em Brasil e México.

Ainda segundo o estudo, o atraso na liberação de espectros de 5G e regulação em alguns dos países da América Latina inibiram a disponibilidade desse recurso para a maioria da população e as aplicações com base em Inteligência Artificial. De acordo com Ari Lopes, “a velocidade de crescimento de 5G nos primeiros anos foi menor do que o observado na tecnologia 4G, ainda dominante na base instalada”.

Mercado
As possibilidades proporcionadas por uma conexão mais veloz e de tecnologia mais avançada poderiam trazer à região, principalmente ao Brasil, mais desenvolvimento de aplicações e precisão para o aprendizado das máquinas que serão orientadas pela Inteligência Artificial. Essa conexão foi discutida hoje no painel “A Geopolítica da IA e as relações entre as maiores potências mundiais”, realizado durante o Futurecom 2024 com mediação de Valter Wolf, presidente da Associação Brasileira de Inteligência Artificial (Abria).

O painel mostrou que, enquanto os países que são potências tecnológicas como Estados Unidos e China buscam o protagonismo na utilização e regulação da Inteligência Artificial, o Brasil está tentando encontrar uma forma de aproximar os estudos globais sobre a tecnologia para também desenvolver o mercado nacional.

Para Valter Wolf, “é muito necessário encontrar uma forma de dominar a grande quantidade, qualidade e diversidade dos dados captados no nosso país, que é o que vai gerar precisão das máquinas de IA. Só no DataSUS, por exemplo, são 200 milhões de vidas cadastradas, com uma diversidade genética absurda”. Também participaram deste painel Alexandre Del Rey, sócio fundador da International Association of Artificial Intelligence (I2AI); e Roberta Grünthal, superintendente executiva de TI e Portfólio da BB Seguros.

Cidades inteligentes
Inteligência Artificial aliada à conexão estável e veloz como é o 5G podem oferecer mais qualidade aos cidadãos ao convergir para o conceito das cidades inteligentes. O painel “O uso transformador da IA na gestão pública de cidades inteligentes” abordou esse tema questionando a que passo estamos no aproveitamento da IA para a melhoria dos serviços públicos do país.

A head de Competitividade do Centro de Liderança Pública, Carla Marinho, mediou o debate, quando a secretária de Gestão da cidade de São Paulo, Marcela Arruda; e o secretário adjunto de Transparência de Mogi das Cruzes, Marcelo Oliveira, apresentaram iniciativas recentes desses municípios que utilizam a IA analítica e generativa para melhorar os serviços prestados ao cidadão.

Jamile Sabatini Marques, diretora de Inovação e Fomento da Associação Brasileira das Empresas de Software (ABES), fez uma análise sobre a importância de as cidades brasileiras compartilharem dados e informações. “Felizmente, o Brasil tem um ecossistema de inovação e troca entre colaboradores muito grande. Afinal, dados são bens comuns e devem ser usados pensando na coletividade, em promover mudanças e melhorar a gestão das nossas cidades.”

Para Jamile, se torna preciso capacitar o servidor e “tirar o ‘medo’ dele com relação à IA, porque muitos se consideram ‘donos’ dos dados e não querem disponibilizá-los para integração”. “Mas uma economia baseada em dados é boa para todos, e é justamente essa integração que fomenta o empreendedorismo e o desenvolvimento do país. É o que eu chamo de ‘inteligência do coletivo.”

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