Pesquisa internacional: curitibanos perdem mais de quatro dias por ano no trânsito

Além do congestionamento, trânsito afeta a saúde mental de motoristas e pedestres; transportes alternativos ganham força como solução

A 14ª edição do TomTom Traffic Index, que avalia o tráfego em  cidades ao redor do mundo com dados coletados em mais de 500 cidades de 62 países, revelou que os curitibanos perdem, em média, 107 horas por ano em congestionamentos nos horários de pico — a famigerada rush hour. Curitiba é a terceira capital brasileira com o trânsito mais complicado, ficando atrás apenas de São Paulo e Recife, onde os moradores perdem 111 e 108 horas, respectivamente. A pesquisa também posiciona a capital paranaense em segundo lugar no tempo médio de deslocamento por 10 km, com 28 minutos. Fortaleza lidera o ranking, com média de 29 minutos.

Um possível fator que contribui para os congestionamentos é o elevado número de acidentes de trânsito na capital, que registrou mais de 15 mil ocorrências no primeiro semestre de 2024, segundo dados do Serviço Integrado de Atendimento ao Trauma em Emergência (Siate). Outro elemento relevante é o número de veículos em circulação. Em 2023, Curitiba e região metropolitana contabilizavam mais de dois milhões de automóveis registrados, conforme levantamento da Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran), divulgado em outubro daquele ano. No Paraná, o total de veículos cadastrados ultrapassava oito milhões, enquanto mais de 42 mil sinistros foram registrados no estado.

Dentre as consequências de enfrentar o trânsito congestionado diariamente, destacam-se: o acúmulo de estresse, que pode gerar problemas à saúde como ansiedade e depressão; a exaustão mental, causada pelo esforço excessivo para manter a concentração ao dirigir, que traz impactos negativos ao desempenho laboral; o agravamento de condições preexistentes de saúde mental ou o surgimento de novas aflições emocionais; a possibilidade de vivenciar situações de violência, seja física ou verbal; e a sensação de impotência diante de engarrafamentos, resultando em atrasos, entre outros. Segundo um levantamento da Polícia Rodoviária Federal (PRF), realizado a pedido da Associação Mineira de Medicina do Tráfego (Ammetra), fatores relacionados à saúde mental dos condutores foram responsáveis por aproximadamente 30% dos sinistros nas rodovias federais brasileiras em 2024. Esses dados reforçam a importância de buscar meios alternativos de transporte e de priorizar o cuidado com a saúde mental dos condutores, aspectos essenciais para promover o bem coletivo.

Transporte alternativo pode aliviar o trânsito nas grandes cidades

Desafio constante dos grandes centros, a mobilidade urbana visa melhorar a qualidade de vida ao promover o uso de diferentes meios de transportes. O gerente do V1 Viagem, Gilberto Rosa, reforça como a adoção  de alternativas de transporte por empresas pode gerar impactos positivos: “Muitas empresas, especialmente fábricas em regiões metropolitanas, têm optado pelo transporte coletivo privado. Essa escolha contribui para um tráfego mais fluido, pois reduz a necessidade de deslocamento individual dos funcionários, diminuindo o número de veículos nas ruas. Para a empresa, os benefícios podem incluir economia nos custos de transporte, maior pontualidade dos colaboradores e até mesmo maior produtividade, já que o deslocamento se torna mais leve para o funcionário. Se mais organizações adotassem essa prática, a qualidade de vida urbana e, principalmente, a rotina dos trabalhadores seriam melhores”, afirma. Além das vantagens relacionadas ao tempo de deslocamento, o especialista enfatiza que o transporte privado também impacta positivamente o desempenho dos colaboradores. “Ao evitar a fadiga mental causada pelo estresse do trânsito, os funcionários ficam menos sujeitos a irritabilidade, insônia, depressão e sensações de raiva e frustração. Esses fatores, quando não mitigados, podem desencadear comportamentos que afetam negativamente a produtividade no trabalho”, explica. 

Pensando em atender a essa demanda, a startup V1 oferece o V1 Viagem, um serviço de transporte de colaboradores para empresas, corporações e fábricas. Com pagamento sob demanda, o serviço permite solicitações diretas ou agendadas. Gilberto demonstra que o diferencial está na gestão completa do serviço: “Nossos motoristas são contratados em regime CLT e passam por um rigoroso treinamento em direção defensiva e atendimento, oferecido por nossa escola interna de formação, garantindo a excelência do serviço prestado.” Um case de sucesso é a parceria com a Petrobras, que aderiu ao serviço em 2019. 

O gerente realça ainda que o transporte corporativo, por ter horários definidos, garante maior pontualidade, reduzindo atrasos e faltas, além de proporcionar maior segurança e conforto aos passageiros: “Tanto para a organização quanto para seus colaboradores, a pontualidade pode ser um tópico sensível. Com a contratação de um serviço em que é possível agendar os horários de embarque e desembarque, os atrasos são mitigados, já que o colaborador não precisa se deslocar até um ponto de ônibus ou lidar com imprevistos relacionados ao carro próprio, como falta de combustível ou problemas de manutenção. No caso do V1, devido ao treinamento em direção defensiva que todos os nossos condutores recebem, a segurança durante o trajeto é garantida.” 

A saúde e bem-estar dos passageiros também são benefícios do transporte coletivo para colaboradores, uma vez que eles não precisam manter constante atenção ao trânsito e seus fatores inerentes. Isso permite que cheguem ao trabalho mais descansados, dispostos e menos irritados, quando comparados ao uso do transporte público ou veículo próprio, o que impulsiona a produtividade e eficiência operacional. “O desempenho dos colaboradores faz toda a diferença no cotidiano de uma empresa. É importante, portanto, que a organização assegure que seus colaboradores cheguem para trabalhar no melhor estado possível”, ressalta.

A empresa interessada em aderir a essa solução realiza um cadastro gratuito, assegurando  acesso à precificação exclusiva. Para uma experiência ainda mais completa, o V1 Viagem oferece contratos personalizados, com consultoria especializada e disponibilidade 24 horas. A frota possui modelos variados, oferecendo conforto e segurança no transporte. “Os veículos passam por inspeções diárias antes do início da jornada dos motoristas, com limpeza e manutenção preventiva sempre em dia, garantindo uma viagem segura, confortável e de qualidade”, afirma Gilberto.

Com um rigoroso treinamento e o comprometimento dos motoristas, o V1 Viagem apresenta uma alternativa de transporte que contribui para a melhoria da mobilidade urbana nos grandes centros, aliando conforto, praticidade e excelência. “Os usuários embarcam e desembarcam nos horários especificados, usufruindo de veículos limpos, bem cuidados e monitorados, disponíveis 24 horas por dia. Mesmo sem agendamento prévio, caso um funcionário precise sair da empresa às três da manhã, há veículos prontos para garantir que ele chegue em casa com segurança”, finaliza o gerente do V1 Viagem.

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Com mais de R$ 390 milhões investidos, CCR Aeroportos entrega oficialmente as obras do Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu

Obras foram finalizadas pouco mais de um ano após o anúncio oficial e envolveram mais de 1.000 trabalhadores

O Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu entra em uma nova fase de desenvolvimento. Nesta terça-feira, 21 de janeiro, a CCR Aeroportos entregou oficialmente as obras da fase 1B de ampliação do terminal iguaçuense.

A cerimônia contou com a presença do governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Junior, do Ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, do prefeito de Foz do Iguaçu, General Joaquim Silva e Luna, do CEO do Grupo CCR, Miguel Setas, do CEO da CCR Aeroportos, Fabio Russo, entre outras autoridades federais e paranaenses.

“Este aeroporto é uma infraestrutura essencial para o Paraná e para o Brasil. Ter a responsabilidade de operar o principal acesso aéreo a uma das mais importantes regiões econômicas e turística do Brasil é, ao mesmo tempo, uma honra e um grande compromisso para a CCR Aeroportos”, disse o CEO do Grupo CCR, Miguel Setas. “Este marco só foi possível graças a uma parceria entre o Governo Federal, Estadual, Municipal e a iniciativa privada, que assumiu o desafio de administrar e transformar este equipamento”, completou.

Com investimento que ultrapassa R$ 390 milhões, financiado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o Aeroporto de Foz, um dos três mais movimentados do Brasil fora das capitais, agora conta com um terminal de passageiros ampliado em 5 mil m², além de outras melhorias:

  • Nova área de check-in, com mais de 30 balcões e esteira de bagagens automatizada
  • Nova sala de embarque internacional conectada às aeronaves por pontes de embarque
  • Ampliação da sala de embarque doméstico em 700 m²
  • Três novos pátios, com capacidade para até 13 aeronaves, categoria Charlie, a principal da aviação comercial
  • Adequação das RESAs (áreas de escape na pista) à legislação vigente
  • Construção de um novo terminal de cargas

Além das melhorias na infraestrutura do aeroporto, a CCR Aeroportos está finalizando o processo de homologação da extensão da pista de pousos e decolagens, que deverá estar apta à operação em abril. Com isso, a área útil da pista passa dos atuais 2.194m para 2.858m, a maior da região Sul do Brasil.

“A modernização que fizemos inaugura um novo tempo para o turismo e a economia de Foz do Iguaçu e toda a região do Oeste paranaense”, afirma Fabio Russo, CEO da CCR Aeroportos. “A nova estrutura, tanto no terminal de passageiros quanto na pista de pousos e decolagens, abre um mundo de novas possibilidades de negócios, seja para a atração de voos com aeronaves de maior parte ou instalação de novos serviços no aeroporto”, completa.

Trabalho em equipe
 

Wander Melo Jr., gerente do terminal, destacou o empenho e dedicação de toda a equipe ao longo dos meses de trabalho. Segundo ele, realizar as obras com o terminal em pleno funcionamento foi um dos grandes desafios superados. Mesmo durante as intervenções, mais de 2 milhões de passageiros foram registrados no último ano.
 

Mais de 1.000 profissionais estiveram envolvidos no projeto, incluindo membros da comunidade aeroportuária, engenheiros, arquitetos e operários, que se revezaram em turnos para garantir a continuidade das operações 24 horas por dia.
 

“Todos aqui se dedicaram e carregam um pouco da história deste aeroporto. Em nenhum momento deixamos de operar pousos e decolagens, mesmo nos períodos mais intensos das obras. Cada equipe se empenhou ao máximo para gerenciar este trabalho, do qual nos orgulhamos muito”, ressaltou Wander.

Com a conclusão oficial das obras, o aeroporto também contará com novas áreas comerciais, incluindo restaurantes, redes de fast-food, lojas de souvenirs e pontos de promoção turística. Além das melhorias previstas em contrato, a CCR Aeroportos investiu R$ 20 milhões adicionais para finalizar a extensão da pista de pousos e decolagens.

“Quem viu o Aeroporto de Foz antes das obras e o vê agora percebe, à primeira vista, que ele está mais moderno, espaçoso e eficiente. Foi esse o objetivo do projeto, cujos impactos positivos serão sentidos ao longo dos próximos anos”, concluiu Elmo Copello, gerente de Engenharia do Aeroporto de Foz.

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2025: investidores apostam na nova safra de startups

Para o CEO da Invest Tech, Felipe Zaghen, 2025 começa com um cenário promissor para o ecossistema de startups brasileiras

O ano que começa agora pode se rum os mais promissores para as startups brasileiras e para quem se dispuser a investir nelas. A previsão é de Felipe Zaghen, CEO da Invest Tech, gestora de investimentos focada em fundos de Venture Capital e Private Equity, para quem os desafios impostos por um ambiente macroeconômico com taxas de juros elevadas e investidores mais seletivos pode criar grandes oportunidades.

“O retorno dos investimentos em startups será essencial não apenas para fomentar a inovação, mas também para impulsionar a economia como um todo”, afirma, lembrando que as startups desempenham um papel crucial ao introduzir soluções disruptivas que aumentam a eficiência de diversos setores, geram novos empregos e promovem a competitividade do Brasil no cenário global. “Desde tecnologia e saúde até agronegócio e energia limpa, essas empresas emergentes têm a capacidade de transformar desafios em oportunidades, contribuindo para o avanço sustentável do País”, defende.

Zaghen acredita que o ano de 2025 será marcado por uma maior maturidade tanto dos empreendedores quanto dos investidores, o que deve resultar em alocações mais estratégicas e criteriosas. “As startups com modelos de negócios sólidos e alinhadas às demandas reais do mercado estarão em posição de destaque para atrair recursos e expandir suas operações”, diz. Ele lembra que, enquanto em 2023 e 2024 muitas startups seguraram novas captações, focando no breakeven de suas operações, em 2025 será necessário voltar a captar para crescer.

A tese é comprovada por uma pesquisa da Distrito que mostra que, somente no primeiro trimestre de 2023, os investimentos em startups brasileiras foram 86% menores do que no mesmo período de 2022. Outro estudo, este da Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital (ABVCAP), em parceria com a TTR Data, mostra que de janeiro a setembro de 2023 os fundos de venture capital no Brasil alocaram R$ 5 bilhões, o que foi apenas um terço do valor alocado em 2022.

“O fato é que os anos de 2020 e 2021 foram o ápice do mercado de venture capital brasileiro, pelo excesso de capital disponível em função da taxa de juros muito baixa”, analisa. Neste cenário, mesmo sem experiência em investir em startups, muitos investidores se aventuraram nessa classe de ativos, puxando os preços para cima e gerando uma bolha que estourou no final de 2022 e se refletiu em 2023.

“Mas chegamos a 2024 e o que vimos foi um cenário completamente diferente, e muito mais realista”, afirma. A pesquisa Venture Pulse Q2 2024, realizada pela KPMG, mostrou que no segundo trimestre do ano passado o mercado global de venture capital atingiu o maior crescimento dos últimos cinco trimestres, com US$ 94,3 bilhões em investimentos, e que o Brasil foi o país de maior crescimento na América Latina, com os investimentos em venture capital chegando a US$ 816,8 milhões.

“Este novo cenário é estimulado, de um lado, pela necessidade de inovação do mercado e de outro, por uma demonstração, do lado das startups, de uma visão mais realista do mercado”, explica. Hoje, além das avaliações estarem sendo feitas hoje em bases e valores mais realistas, também as startups começam a surgir a partir de planos de negócio mais bem elaborados e consistentes. “São sinais do amadurecimento do mercado e que nos levam a apostar que a próxima safra de startups investidas no País deve trazer resultados muito melhores do que os registrados por seus antecessores durante a bolha, com foco especial em inteligência artificial”, prevê.

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Multinacional israelense firma parceria com a Cocamar para ampliar oferta de irrigação

União garante maior acesso dos cooperados às tecnologias avançadas da Rivulis para irrigar e produzir mais em meio às condições climáticas severas que o Brasil tem enfrentado nas últimas safras

A Rivulis, empresa israelense especializada em sistemas de irrigação por gotejamento, e a Cocamar, uma das maiores cooperativas agrícolas do Brasil, anunciam uma parceria estratégica e exclusiva. O acordo visa levar aos cooperados e clientes tecnologia de ponta, aprimorando a eficiência do uso da água e promovendo o aumento da produtividade nas lavouras, especialmente diante das adversidades climáticas enfrentadas pelo setor no Brasil nas últimas safras.

Com esse crescente desafio da escassez de água, a falta de chuvas e a necessidade de otimizar o uso dos recursos naturais, a Cocamar buscou soluções inovadoras. “A irrigação por gotejamento, um dos métodos mais eficientes e sustentáveis, será a principal oferta desta parceria. A Rivulis, com sua vasta experiência no mercado, fornecerá sistemas modernos e adaptáveis, que garantirão maior precisão na distribuição da água, reduzindo desperdícios e aumentando o retorno das culturas”, explica Leandro Lance, diretor comercial da empresa israelense no Brasil.

A parceria representa um passo significativo no compromisso, de ambas as partes, com a sustentabilidade e a inovação. “Isso também garante aos cooperados uma assistência mais completa voltada à irrigação, principalmente em anos desafiadores em relação ao clima, que impactam no manejo hídrico”, diz Thassio Monteiro, engenheiro agrônomo, doutor em irrigação e consultor técnico na Cocamar.

A expectativa é que a adoção em larga escala das tecnologias de irrigação traga resultados positivos não apenas para as lavouras, mas também para o meio ambiente e para a economia das propriedades rurais.

Regiões foco da irrigação

O consultor técnico da Cocamar explica que, dentro das regiões produtoras do Paraná, entre as que mais necessitam de apoio com a irrigação destaca-se o Arenito Caiuá, uma área de solos mais arenosos localizada no Noroeste do estado. “Para se ter uma ideia, na região mais rica do estado, a produção por hectare gera um faturamento médio de R$ 20 mil, enquanto nas áreas que sofrem mais com a questão hídrica, o faturamento anual por hectare cai para R$ 1.500. Ou seja, é 22 vezes inferior à região mais rica”, explica. Daí a importância de disponibilizar ferramentas capazes de ajudar os agricultores a enfrentar essa condição.

O público da cooperativa é formado majoritariamente por pequenos e médios produtores, embora a cooperativa também atenda grandes propriedades. O consultor da cooperativa ressalta que as soluções da Rivulis se encaixam perfeitamente nesse perfil.

“Os sistemas oferecidos pela empresa são versáteis e acessíveis, especialmente para áreas menores e regiões com relevo mais irregular. Isso viabiliza tecnologias como gotejamento fixo, irrigação para frutíferas e outros sistemas que antes eram inacessíveis para muitos cooperados”, conta. Essa inclusão é essencial para democratizar o acesso à irrigação e promover a sustentabilidade no campo.

A Cocamar possui mais de 16 mil cooperados que contam com apoio em 114 unidades operacionais, distribuídas entre Paraná, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás, dentre elas, 97 lojas agropecuárias que oferecem suporte técnico, administrativo e comercial.

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Gartner divulga que remessas mundiais de PCs aumentaram 1,4% no quarto trimestre de 2024 e 1,3% no ano

O mercado de PCs continua a mostrar sinais de recuperação modesta, enquanto os preços dos PCs com Inteligência Artificial limitam sua adoção

As remessas mundiais de PCs totalizaram 64,4 milhões de unidades no quarto trimestre de 2024, um aumento de 1,4% em relação ao mesmo período de 2023, de acordo com os resultados preliminares do Gartner, Inc. Isso marca o quinto trimestre consecutivo de crescimento sustentado de remessas. Já no ano, as remessas de PCs atingiram 245,3 milhões de unidades em 2024, um aumento de 1,3% em relação a 2023, representando o segundo ano consecutivo em que o volume ficou abaixo das 250 milhões de unidades.  

“Apesar do aumento de expectativas para a adoção de PCs com Inteligência Artificial (IA) e do esperado ciclo de atualização de PCs com Windows 11, o mercado global de PCs registrou apenas um crescimento modesto no quarto trimestre de 2024”, diz Ranjit Atwal, Analista e Diretor Sênior do Gartner. “Para os consumidores, o preço dos PCs com IA foi fator desestimulante para qualquer adoção potencialmente forte, enquanto as incertezas econômicas em algumas regiões, como China e partes da Europa, continuaram a sufocar a demanda por PCs.  

“Esperamos que a demanda por PCs aumente e que o mercado apresente um crescimento sólido em 2025, refletindo o atraso na demanda de atualização de PCs com Windows 11 e o crescente valor para os negócios dos PCs com IA à medida que os casos de uso amadurecem”, afirma Atwal. 

Não houve mudanças nas classificações dos seis principais fornecedores no quarto trimestre de 2024. No entanto, houve resultados mistos em termos de desempenho. A HP Inc. e a Dell Technologies apresentaram um declínio modesto, mas todos os outros fornecedores registraram crescimento ano a ano.  

Estimativas de remessas de PCs em todo o mundo

Análise por fabricante no quarto trimestre de 2024  

FabricanteRemessas do 4º trimestre    de 2024 (em milhares de unidades)Participação de mercado do 4º trimestre de 2024 (%)Remessas do 4º trimestre    de 2023(em milhares de unidades)Participação de mercado do 4º trimestre de 2023 (%)Crescimento do 4º trimestre de 2024 em relação ao 4º trimestre de 2023 (%) 
Lenovo 16.960 26,3 16.279 25,6 4,2 
HP Inc. 13.724 21,3 13.962 22,0 -1,7 
Dell 9.970 15,5 9.983 15,7 -0,1 
Apple 6.280 9,8 6.004 9,4 4,6 
ASUS 4.757 7,4 4.334 6,8 9,8 
Acer 4.131 6,4 3.989 6,3 3,6 
Outros 8.578 13,3 8.991 14,1 -4,6 
Total 64.400100,063.541100,01,4

Notas: Os dados incluem PCs desktop e notebooks equipados com Windows, macOS e Chrome OS. Todos os dados são estimados com base em um estudo preliminar. As estimativas finais estão sujeitas a alterações. As estatísticas são baseadas em remessas para canais de venda. Os números podem não somar exatamente os totais apresentados devido ao arredondamento.  

Fonte: Gartner (Janeiro de 2024)  

A Lenovo continuou a crescer pelo quinto trimestre consecutivo, registrando um aumento de 4,2% ano a ano. O crescimento do fornecedor no Japão e nas Américas foi compensado pela fraqueza na Ásia-Pacífico e no Canadá. A economia enfraquecida na China afetou a demanda de PCs em geral, mas impactou fortemente a Lenovo, já que o país é seu maior mercado. 

Outros fornecedores tiveram resultados mistos. A HP Inc. teve um trimestre mais fraco, após cinco trimestres consecutivos de crescimento, enquanto a Dell teve outro declínio modesto no quarto trimestre de 2024, diminuindo 0,1% em comparação com o quarto trimestre de 2023. 

Visão geral regional 

O mercado dos Estados Unidos cresceu 3,5% no quarto trimestre de 2024 em comparação com o mesmo período em 2023, mas diminuiu sequencialmente em 1,7%.  

“As condições macroeconômicas estáveis nos Estados Unidos estabilizaram a demanda de PCs, enquanto o setor público experimentou uma demanda saudável de PCs durante o trimestre, pois o governo finalizou seu orçamento e chegou ao fim do ano fiscal”, destaca Atwal. “O mercado empresarial se recuperou, enquanto a demanda do mercado consumidor foi apoiada por descontos atrativos durante as promoções de vendas de fim de ano.” 

A HP manteve o primeiro lugar no mercado de PCs dos Estados Unidos com base em remessas, com 26,1% de participação de mercado. A Dell veio em seguida, com 21,8% de participação no mercado de PCs dos Estados Unidos. 

Estimativas de remessas de PCs nos Estados Unidos

Análise por fabricante no quarto trimestre de 2024  

FornecedorRemessas do 4º trimestre    de 2024(em milhares de unidades)Participação de mercado do 4º trimestre de 2024 (%)Remessas do 4º trimestre    de 2023(em milhares de unidades)Participação de mercado do 4º trimestre de 2023 (%)Crescimento do 4º trimestre de 2024 em relação ao 4º trimestre de 2023 (%) 
HP Inc. 4.495 26,1 4.665 28,1 -3,6 
Dell 3.748 21,8 3.805 22,9 -1,5 
Lenovo 2.958 17,2 2.650 16,0 11,6 
Apple 2.565 14,9 2.473 14,9 3,8 
Acer 991 5,8 826 5,0 20,0 
ASUS 897 5,2 664 4,0 35,0 
Outros 1.536 8,9 1.524 9,2 0,8 
Total 17.192100,016.608100,03,5

Notas: Os dados incluem PCs desktop e laptops equipados com Windows, macOS e Chrome OS. Todos os dados são estimados com base em um estudo preliminar. Estimativas finais estão sujeitas a alterações. As estatísticas são baseadas em remessas destinadas aos canais de venda. Os números podem não somar exatamente devido a arredondamentos. 

Fonte: Gartner (Janeiro 2025) 

O mercado da região EMEA (Europa, Oriente Médio e África) voltou a entrar em declínio após dois trimestres de crescimento, caindo 1,6% no quarto trimestre de 2024 em comparação com o mesmo período de 2023. Os volumes de unidades trimestre a trimestre aumentaram em um único dígito, 3,9%. Anualmente, o mercado de PCs da EMEA cresceu 1,9% em relação a 2023. 

“Apesar do novo normal em relação à agitação política e dos contínuos problemas de custo de vida, o crescimento anual surgiu mesmo com os mercados estando muito deprimidos por quase dois anos”, acrescenta Atwal. “No entanto, esse crescimento deve ser visto como uma estabilização dos volumes do mercado da EMEA, e não como uma recuperação.” 

A baixa demanda na China continuou sendo o principal fator para a queda no crescimento de PCs na região da Ásia-Pacífico, com o mercado total de PCs caindo 12% ano a ano na China. O restante da região Ásia-Pacífico, incluindo o Japão, teve um desempenho muito melhor no quarto trimestre de 2024, com as empresas buscando utilizar seu orçamento de fim de ano e as vendas promocionais de PCs para consumidores na temporada de festas. No geral, para a região, os desktops apresentaram queda, enquanto as remessas de notebooks ficaram estáveis ano a ano. 

Visão geral anual: O mercado de PCs experimenta uma recuperação modesta

Em 2024, o mercado de PCs passou por um período de recuperação modesta de 1,3% em relação ao ano anterior, embora 2023 tenha sido o ano mais fraco dos últimos 10 anos da história dos PCs. As remessas mundiais de PCs totalizaram 245,4 milhões de unidades em 2024, acima dos 242,3 milhões de unidades em 2023.  

Estimativas de remessas de PCs em todo o mundo

Análise por fabricante de 2024

FornecedorRemessas em 2024(milhares de unidades) Participação de Mercado 2024 (%)Remessas em 2023 (milhares de unidades)Participação de Mercado 2023 (%)Crescimento 2024-2023     (%)
Lenovo 62.498 25,5   59.791 24,7 4,5 
HP Inc.        53.028 21,6  52.903 21,8 0,2 
Dell    39.448 16,1 40.238 16,6 -2,0 
Apple   22.458 9,2   21.532 8,9 4,3 
Asus     17.390 7,1   17.161 7,1 1,3 
Acer   16.927 6,9   15.889 6,6 6,5 
Outros   33.612 13,7   34.783 14,4 -3,4 
Total245.361100,0  242.296100,01,3

Notas: Os dados incluem PCs desktop e laptops equipados com Windows, macOS e Chrome OS. Todos os dados são estimados com base em um estudo preliminar. Estimativas finais estão sujeitas a alterações. As estatísticas são baseadas em remessas destinadas aos canais de venda. Os números podem não somar exatamente devido a arredondamentos. 

Fonte: Gartner (Janeiro 2025) 

“Essa foi uma grande conquista para esses fornecedores de PCs, considerando que o volume anual do mercado caiu 100 milhões de unidades em relação às 340 milhões no ano de pico de crescimento em 2021 e 40 milhões de unidades em relação aos tempos pré-pandêmicos”, complementa Atwal.  

Esses resultados são preliminares. As estatísticas finais estarão disponíveis em breve para os clientes do programa PC Quarterly Statistics Worldwide by Region do Gartner. Esse programa oferece uma visão abrangente e oportuna do mercado mundial de PCs, permitindo que as empresas de planejamento de produtos, distribuição, marketing e vendas se mantenham atualizadas sobre as principais questões e suas implicações futuras em todo o mundo. 

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Algoritmos ajudam a tornar preciso o manejo integrado de pragas

Tecnologias exclusivas auxiliam produtores e agrônomos na condução da lavoura, pensando em cada estágio fenológico e na aplicação correta do MIP

O Manejo Integrado de Pragas (MIP), em seu conceito, consiste em um conjunto de tecnologias que, quando utilizadas harmonicamente, permitem a condução dos cultivos por meio de táticas sustentáveis e econômicas no controle dos inimigos naturais das lavouras. Esse processo inclui o uso racional, principalmente, de defensivos, que são aplicados apenas quando necessários, de forma estratégica, bem como a utilização de biológicos.

Atualmente, o MIP destaca-se principalmente entre os produtores que buscam alcançar maiores níveis de produtividade, ampliando o volume colhido por hectare. Porém, sua condução deve ser feita sempre pensando na saúde preventiva das plantas. “Assim como é recomendado ao ser humano, prevenir é o melhor remédio, pois, à medida que a lavoura vai crescendo, cada etapa está sujeita a novas doenças, insetos, plantas daninhas, e a todo tempo diversos fatores podem comprometer a sua saúde. Dessa maneira, a prevenção deve ser pensada em cada estágio fenológico”, destacou o engenheiro agrônomo, Felipe de Carvalho, coordenador da Sima no Brasil.

Ao ter em mente a importância do manejo preventivo, o segundo passo para tornar eficiente o MIP é a organização, ou seja, poder agir rapidamente diante de qualquer adversidade. Esse planejamento passa obrigatoriamente pelo correto monitoramento das lavouras. Segundo Carvalho, nos últimos anos, o fator clima tem impactado cada vez mais no ciclo de plantio, e, se o produtor ou seu agrônomo não tiverem todas as informações muito bem catalogadas, o controle de aplicações torna-se difícil. “Fazer uma intervenção no tempo adequado é fundamental para qualquer controle de praga ou doença”, reforçou o especialista.

O grande problema atualmente é que muitas fazendas não fazem esse monitoramento corretamente. Afinal, há uma grande diferença entre olhar a lavoura e monitorá-la. “É possível ver, por exemplo, a presença de uma mariposa voando entre as culturas, porém somente com monitoramento minucioso se saberá quantos ovos ou qual a quantidade de mariposas que estão afetando aquela região e o nível estrago que causaram”, citou o coordenador.

Por isso, ferramentas como as da Sima tornam-se importantes aliadas. Atualmente, presente em mais de oito milhões de hectares, o principal uso de sua tecnologia por parte dos produtores é no monitoramento das lavouras, pois a plataforma conta com algoritmos específicos que auxiliam neste objetivo.

De acordo com Carvalho, um dos grandes diferenciais da plataforma da agtech é que ela funciona de forma simples, objetiva e necessita de poucos cliques. Assim, é possível fazer o registro em tempo real no campo de qualquer cultura. “Com esses dados e o histórico de informações, há ainda os benefícios de ter o georreferenciamento detalhado por talhão, possibilitando quando necessário, a rápida intervenção de qualquer anormalidade sinalizada pela equipe de campo”, detalhou.

Ao ter este histórico de aplicações, o produtor passa a ter inúmeros benefícios. Por exemplo, ele conseguirá saber o que foi aplicado nas áreas das safras anteriores, o que deu certo e pode ser replicado, ou o que precisa ser mudado. Com essas informações em mãos, a estratégia torna-se mais precisa, sustentável e econômica. “Hoje, o portfólio de produtos para lavoura é gigantesco e, diante de tantas opções, o produtor tem que ser criterioso na hora de escolher. Quando ele guarda os dados do que foi testado, ele terá embasamento do que funcionou e do que não vale a pena investir mais no ano seguinte”, finalizou o engenheiro agrônomo.

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O papel das empresas de tecnologia na democratização da informática no Brasil

Por Leandro Rosa dos Santos, vice-presidente de Estratégia e Inovação da Positivo Tecnologia

O Século XXI marca uma era de transformações aceleradas no planeta, especialmente movidas pela tecnologia. Hoje, praticamente tudo depende da tecnologia. Para um bom trabalho, por exemplo, é indispensável possuir um certo domínio de recursos tecnológicos. Por isso, não ter acesso ao mundo digital é, também, uma forma de exclusão social e econômica. E qual o papel das organizações do setor na promoção de uma sociedade mais inclusiva? 

A mensagem é clara: é fundamental que os governos e as empresas busquem formas de olhar para quem ainda não está totalmente inserido no universo digital. É preciso que estejam atentos, especialmente, a quem não tem acesso à tecnologia, além de disposição, mecanismos e processos para buscar incluir essas pessoas nesse cenário. A inclusão e a democratização se conversam e caminham em uma mesma direção, a de impulsionar vidas. 

O levantamento TIC Domicílios mais recente aponta que, no Brasil, o acesso à internet chegou a 84% da população em 2023, ante 80% no mesmo levantamento em 2022. Apesar do crescimento, o que é um dado bastante animador, não podemos deixar de considerar que, de acordo com o estudo, outros 16% ainda vivem desconectados. É preciso fazer mais e não medir esforços para ampliar esse alcance. 

Fornecer acesso à tecnologia e à informação, hoje, é tão vital quanto garantir a educação. É abrir as portas para a inclusão econômica, produtiva e social da população, em especial àqueles que são menos favorecidos. O resultado disso é uma sociedade cada vez mais justa, inclusiva, produtiva e inovadora. 

A popularização do computador e das ferramentas digitais que conhecemos atualmente no Brasil começou lá atrás, há mais de 30 anos. Ali, o desenvolvimento nacional de computadores para o uso em escolas era o passo inicial para esse futuro. Destaco, ainda, a oferta de PCs adaptados à realidade da maior parte da população brasileira anos depois. A partir do início dos anos 1990, as pessoas, enfim, passaram a poder ter acesso ao mundo tecnológico a partir de um dispositivo de entrada, mais barato e popular, mas que era um aliado importante no ingresso ao mundo moderno. 

Por isso, em plena era da Inteligência Artificial, é necessário que esse conceito siga vivo. Ao passo em que tivemos uma ampla evolução na digitalização e na imersão de milhões de pessoas à tecnologia, outras milhões ainda estão desassistidas e precisam dessa oportunidade. Cabe às empresas seguir a sugestão de soluções para todos os bolsos. 

De nossa parte, existe um investimento massivo em projetos e tecnologias que visam romper essas barreiras e levar conectividade e conhecimento digital para pessoas menos favorecidas. Afinal de contas, não existe evolução digital em um País onde nem todos podem ter acesso às ferramentas que os ajudarão a crescer. Às empresas de telecomunicações cabe o desafio de ampliar o alcance de tecnologias 4G, 5G e fibra ótica todas as regiões do Brasil, especialmente as mais remotas. O investimento federal na inclusão digital também é vital. 

A educação e a tecnologia caminham de mãos dadas na revolução digital de uma nação. Esse foi o nosso ponto de partida há 35 anos e é o nosso fio condutor até hoje. Por isso, somos tão confiantes no papel das empresas do setor no desenvolvimento social como um todo. Vamos, todos, fazer a nossa parte para um futuro cada vez mais positivo, mais inovador, mais sustentável e, principalmente, mais humano.

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Válvulas desempenham papel primordial na produção de Hidrogênio Verde

Gemü traz ao mercado brasileiro válvula de alta precisão ideal para eletrólise

A descarbonização do planeta é um dos principais objetivos globais para 2050 e a produção de hidrogênio verde (H₂V) emerge como uma solução estratégica. Essa tecnologia, baseada na eletrólise da água – processo que utiliza eletricidade para separar a água em hidrogênio (H₂) e oxigênio (O₂)depende de válvulas especializadas para controlar pressão e fluxo de elementos químicos.

Lélis Neto, coordenador de produtos da Gemü do Brasil, multinacional alemã que fabrica válvulas altamente tecnológicas, explica que as peças desempenham um papel essencial na regulação do fluxo de gases (hidrogênio e oxigênio) gerados durante o processo. “As válvulas também são fundamentais para controlar a entrada de água e remoção de produtos residuais. Além disso, ajudam a manter a segurança ao evitar o aumento da pressão e vazamentos de gases, que são altamente inflamáveis”, completa. A Gemü foi a empresa escolhida por uma multinacional referência na fabricação de compressores alternativos e sistema de moage para fornecer válvulas esfera para o sistema de produção da planta pioneira de hidrogênio verde, instalada em Minas Gerais. O projeto ocupa 3,5 mil metros quadrados e possui capacidade de produção anual de 70 MW de hidrogênio verde, contribuindo para a transição energética sustentável.

Localizada em São José dos Pinhais, no Paraná, a fábrica da Gemü emprega mais de 100 funcionários e utiliza tecnologia de precisão na produção de válvulas feitas com materiais altamente resistentes à corrosão, como aço inoxidável ou ligas especiais, fundamentais para os processos de hidrogênio verde. De acordo com Neto, a escolha adequada do modelo de válvula pode impactar significativamente a eficiência e segurança da produção de hidrogênio verde.

“Válvulas bem projetadas garantem que o fluxo de gases seja controlado de maneira estável e precisa, o que evita perdas e maximiza a produção de hidrogênio. Além disso, válvulas com vedação eficiente reduzem vazamentos, o que melhora o desempenho geral do sistema. Do ponto de vista da segurança, válvulas de alívio e de retenção são cruciais para evitar o aumento da pressão e prevenir refluxos de gás, o que pode causar falhas e, até mesmo, explosões.” O profissional acrescenta ainda que “uma escolha errada de válvulas, como materiais inadequados ou uma válvula com vedação falha, pode resultar em riscos sérios de segurança, como vazamentos de hidrogênio, que é altamente inflamável, além de grandes prejuízos”. Os tipos de válvulas mais adequados para a produção de hidrogênio verde por eletrólise incluem:

Válvulas esfera: com alta capacidade de vedação e facilidade de controle do fluxo. Elas são confiáveis e eficazes para aplicações de alta pressão, como nas células eletrolíticas.

Válvulas de retenção: usadas para impedir o refluxo do gás, garantindo que o hidrogênio ou oxigênio não voltem para a célula.

Válvulas de alívio de pressão: essenciais para garantir que a pressão dentro dos sistemas não exceda limites seguros, prevenindo danos ao equipamento ou riscos de segurança.

Válvulas de regulagem de pressão: utilizadas para ajustar a pressão dos gases gerados, garantindo condições ideais de operação.

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Syngenta inaugura Polos de Tecnologia para impulsionar a inovação e a sustentabilidade no agronegócio brasileiro

Estações de inovação foram estabelecidas para apresentar tecnologias em desenvolvimento e demonstrar resultados práticos no campo

A Syngenta, referência global em tecnologia e inovação agrícola, dá mais um passo estratégico em direção ao futuro do agronegócio com a inauguração de quinze Polos de Tecnologia estrategicamente posicionados nas principais regiões produtoras do Brasil. As instalações têm o objetivo de fortalecer a conexão com os agricultores, criando um ambiente propício para a demonstração e adoção de tecnologias inovadoras, práticas agrícolas sustentáveis e soluções customizadas que atendam às demandas específicas do agricultor brasileiro.

Os espaços incluem áreas de demonstração para diferentes tipos de protocolos fitossanitários, abrangendo soluções tecnológicas como inseticidas, fungicidas, herbicidas, nematicidas e biológicos. As instalações também apoiarão na validação de dados e ensaios oficiais registrados.

De acordo com Aimar Pedrini, Diretor de Desenvolvimento Técnico de Mercado da Syngenta, os Polos Tecnológicos da Syngenta representam a materialização da estratégia da multinacional de oferecer soluções inovadoras aos agricultores antes mesmo de seu lançamento comercial. “As instalações atuam como verdadeiros hubs de inovação, onde mantemos áreas permanentes de demonstração das nossas mais recentes tecnologias, adaptadas às culturas específicas de cada região. Os polos servem como apoio para capacitar nossa força de vendas interna e externa, além de viabilizarem a demonstração prática de resultados para os clientes da companhia, facilitando a solução de dúvidas e fortalecendo relacionamentos. Por meio desta iniciativa, reforçamos nosso compromisso com o futuro do agronegócio, promovendo um espaço onde a inovação é tangível e acessível aos produtores o ano todo, alavancando o crescimento sustentável”, destaca Pedrini.

Os Polos de Tecnologia são cuidadosamente adaptados às necessidades regionais, abordando os desafios únicos enfrentados em cada localidade e por culturas específicas, como soja, milho, algodão, café, cana-de-açúcar, feijão, batata e tomate. Além disso, as instalações se integram à estratégia global de inovação da Syngenta, alinhando-se ao compromisso da empresa com a sustentabilidade e o aumento da produtividade agrícola. Essa abordagem permite que os agricultores experimentem na prática as soluções que moldarão o futuro da agricultura.

Lançamento

No dia 13 de janeiro de 2025, na cidade de Rio Verde (GO), a Syngenta realizará a abertura oficial de um destes espaços. Na ocasião, pesquisadores, produtores e profissionais do setor participarão de uma programação que incluirá uma visita à área de testes de novas soluções focadas em soja e milho.

Além de Goiás, Estados como Maranhão, Tocantins, Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Bahia, Alagoas, Minas Gerais, São Paulo, Paraná e Rio Grande do Sul também terão Polos Tecnológicos que contarão com um cronograma específico de visitas de acordo com as culturas e as demandas locais.

Experiência VERDAVIS®

Os visitantes do polo tecnológico de Rio Verde (GO), terão a oportunidade de vivenciar a Experiência VERDAVIS® – instalação interativa que viabilizará a ampliação do conhecimento agronômico com foco em informações sobre a fenologia das culturas, componentes de rendimento, dinâmica do complexo de pragas, identificação de problemas e seus impactos potenciais na produtividade e qualidade. Além do conhecimento aprofundado da tecnologia VERDAVIS®, uma inovação que tem transformado o manejo da soja e do milho, proporcionando um controle sem precedentes das principais pragas destes cultivos.

Já registrado para as culturas da soja, milho, feijão e amendoim, VERDAVIS® é um inseticida acaricida composto por dois ativos altamente eficazes, PLINAZOLIN® technology, molécula com alta capacidade intrínseca de controle e Lambda Cialotrina, altamente concentrado proporciona um alto efeito desalojante e fundamental no controle de pragas chave como percevejos. PLINAZOLIN® technology é um novo modo de ação, com grupo químico inédito proporciona um controle sem precedentes para um amplo espectro de pragas como percevejo marrom, percevejo barriga verde, cigarrinha, lagartas, ácaros, tripes e coleópteros. VERDAVIS® possui múltiplas características que, em sinergia, proporcionam Mais Choque, Mais Espectro e Mais Dias de Controle. Durante os Polos de Tecnologia, todos esses benefícios serão materializados na prática, por meio de dinâmicas demonstrativas da ação do produto, entendimento dos efeitos e sintomas e sua capacidade de proteger o potencial produtivo contra os danos causados pelas pragas.

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Preparando o escritório para a Inteligência Artificial

A inteligência artificial está transformando a maneira como interagimos com a tecnologia, tendo um efeito significativo em todas as nossas atividades, especialmente no local de trabalho. Em um ambiente digitalizado e em constante evolução, onde a oferta de hardware e software está em constante crescimento, é crucial entender como funciona e como podemos implementar essa ferramenta, que impacta não apenas grandes corporações ou os sistemas mais sofisticados, mas também o nosso escritório.
 

A IA não é apenas uma moda passageira, é um motor que está impulsionando produtividade. No entanto, existe o desafio de como implementá-la para aproveitar todo o seu potencial, de qualquer dispositivo para a borda. Sobre isso, Nicolás Cánovas, Diretor Geral da AMD para a América Latina, comenta: “acreditamos firmemente que a IA é onipresente e estamos testemunhando como ela transforma nossa interação com a tecnologia e o mundo ao nosso redor. A integração dos recursos de IA permite maior flexibilidade e eficiência, trazendo os benefícios da IA para todos os cantos do escritório, mas o primeiro passo é tomar a decisão e começar.” 
 

Equipamentos de informática com inteligência artificial integrada chegaram para revolucionar a experiência digital do usuário há pouco menos de dois anos. O que realmente diferencia esses dispositivos é que eles incluem uma NPU, ou Unidade de Processamento Neural, projetada especificamente para acelerar e aprimorar o desempenho de tarefas de inteligência artificial, otimizando as redes neurais, alcançando alta eficiência energética e velocidade de execução. Por sua vez, isso permite que o processador e a placa gráfica sejam aliviados de cargas, melhorando o desempenho geral. Mas, nem todos os dispositivos com NPUs são iguais, eles podem ser diferenciados de acordo com seu número de TOPS (Trilhões de Operações por Segundo) que indicam o poder de uma NPU: quanto mais TOPS, melhor o seu desempenho.
 

Entender que existem novos dispositivos com novas capacidades que podem otimizar o dia a dia de um profissional é essencial para implementar soluções tecnológicas eficientes e eficazes no ambiente de trabalho, que se adaptem não só às nossas necessidades atuais, mas também continuem a preparar a empresa e seus colaboradores com ferramentas de trabalho prontas para os usos do futuro. Suas implementações podem variar entre chatbots pré-treinados para responder a perguntas internas, assistentes para agilizar apresentações, agendar reuniões e gerar relatórios, automação de tarefas repetitivas como processamento de faturas, e possibilidade de otimizar o tempo com o manuseio de grandes quantidades de informações, entre outros exemplos.
 

Da mesma forma, conhecer esses novos conceitos em torno da inteligência artificial ajudará os líderes de negócios, equipes de TI e CIOs a tomar decisões inteligentes, como escolher computadores ou laptops com IA integrada para sua equipe de trabalho. Essas informações são valiosas para qualquer profissional, seja um desenvolvedor web, designer ou arquiteto, que deseja escolher a melhor opção para suas necessidades específicas. Compreender o potencial dessas ferramentas e como aplicá-las pode fazer a diferença entre uma adoção passiva da IA e uma implementação ativa que maximiza seu valor.
 

“A AMD se destaca como a única empresa com um portfólio amplo o suficiente para capturar todas as oportunidades que a IA oferece, desde computação de alto desempenho até poder de processamento na borda e em grandes data centers. Com soluções que abrangem hardware e software, a AMD está bem posicionada para liderar a transformação digital e capacitar escritórios inteligentes”, conclui Cánovas.
 

Os escritórios serão redefinidos por inteligência artificial, esta é uma realidade que está tomando forma. As soluções de IA estão evoluindo para serem tão flexíveis e poderosas quanto as necessidades específicas de cada profissional e equipe, adaptando-se aos desafios atuais e futuros e transformando a maneira como trabalhamos e colaboramos. Agora é a hora de acompanhar essa nova tecnologia e aproveitar todo o seu potencial.

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Consultoria boutique especializada em recrutamento executivo reforça atuação em Curitiba

Nova unidade da Wide ficará sob comando de Thiago Gaudencio, sócio da empresa

Considerada como a sexta maior economia municipal do país e um dos principais centros econômicos do Sul, Curitiba desempenha um papel importante para o Brasil, se tornando um solo fértil para o crescimento empresarial e o desenvolvimento profissional. Diante de tamanhas oportunidades que a região oferece, a Wide, consultoria de recrutamento e seleção especializada em alta gerência, está expandindo suas operações para a região, abrindo uma nova sede que ficará sob o comando de Thiago Gaudencio, sócio da empresa. A previsão é que a unidade seja inaugurada em janeiro de 2025.

Com ampla experiência de mercado nas áreas de administração e finanças, tanto de serviços quanto de indústrias, Gaudencio construiu grande parte de sua expertise ao longo de seus anos na Michael Paqe – onde, inclusive, chegou a trabalhar junto com outros dos sócios da Wide. Lá, chegou a se envolver nas verticais de RH e vendas, se tornando gerente dessas frentes e, ainda, responsável por estes processos no Paraná e em Santa Catarina.

Após ter deixado a empresa no final de 2023, se mudou para o Paraná devido a uma oportunidade profissional de sua esposa. Na época, estava com planos de empreender e montar uma consultoria para realizar assessments de conselhos, além de continuar operando em recrutamento para C-Levels. Mas, a maré mudou seu destino. “Em uma conversa que tive com o Haag (sócio da Wide), ele compartilhou comigo seu interesse em abrir uma unidade da consultoria em Curitiba, o que acabou indo ao encontro dos meus objetivos e momento de vida”, pontua.

O time que trabalhará junto será enxuto, com poucas pessoas, além de contar com o apoio de Ricardo Haag. “Já estava com planos de me mudar para Curitiba neste sentido e, com a ajuda do Gaudencio, tenho certeza de que conseguiremos unir esforços para reforçar nossa presença em uma região tão promissora em termos de mercado para o Sul e todo o Brasil”, ressalta.

Se instalar em um novo local e fomentar uma marca diante de uma extrema competitividade regional, segundo Gaudencio, será um dos maiores desafios. “Sabemos que se destacar diante de marcas e pessoas influentes é uma dificuldade, mas estamos confiantes de que daremos passos consistentes nessa jornada, estabelecendo planos de divulgação assertivos e participações em fóruns que nos conecte ainda mais com nossos atuais e futuros clientes”, compartilha.

Apesar disso, em termos de mercado, as oportunidades de expansão não poderiam ser melhores. Isso porque, apesar da demanda pela contratação de executivos de alta gerência vir crescendo significativamente nos últimos anos, há, ainda, muitos problemas em termos de processos de tomada de decisão extensos. “Nosso foco será o de entender as necessidades e expectativas tanto das empresas quanto dos talentos, trabalhando para que haja a melhor convergência possível entre tais anseios”, complementa.

Ainda, em comparação com outras metrópoles como São Paulo, cuja dinâmica empresarial é fortemente pautada na velocidade e agilidade, as relações presenciais ainda são bastante desejadas em Curitiba, algo que também será priorizado pela consultoria. “Hoje, 10% de nossa receita está no Paraná, região que atendemos desde que fundamos a Wide. Essa presença nos deu ainda mais segurança em nos estabelecermos presencialmente neste local, que apresenta um enorme potencial de crescimento”, destaca Haag.

Com isso, as expectativas não poderiam ser melhores. “Queremos estreitar os laços com nossos parceiros e clientes, auxiliando as empresas a reforçarem seu corpo diretivo com posições executivas ou conselhos assertivos que as apoiem na tomada de decisões estratégias para seu crescimento e destaque competitivo. E, com a chegada à capital paranaense, estamos ainda mais confiantes de que conseguiremos expandir ainda mais esse ideal com êxito”, finaliza Gaudencio.

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Vagas de tecnologia 2025: área de dados segue em alta com salários atrativos

Profissionais são responsáveis por coletar, armazenar e analisar dados estratégicos das empresas

O mercado de tecnologia apresenta excelentes oportunidades para profissionais de diversas áreas. Projetos inovadores e demandas crescentes por especialistas em segmentos estratégicos impulsionam o setor. Por conta disso, cresce a demanda por profissionais de dados, responsáveis por coletar, armazenar, analisar e interpretar dados que ajudam organizações a tomar decisões importantes. 

Marlon Pereira, arquiteto de dados da empresa de tecnologia e inovação Gateware, explica que existem diferentes papéis, tarefas e especializações na área, que necessitam de profissionais específicos, sendo os principais: analista de dados, engenheiro de dados, cientista de dados e arquiteto de dados. “São nomeações diferentes que trabalham dentro de um mesmo processo, com o intuito de analisar, organizar e centralizar as informações da forma mais assertiva possível”. 

  1. Analista de Dados: Interface com áreas de negócios, fornecendo insights por meio de relatórios e dashboards.
  2. Engenheiro de Dados: Cuida do processo de ingestão, tratamento e disponibilização de dados.
  3. Cientista de Dados: Aplica técnicas avançadas para gerar insights, utilizando machine learning e estatística.
  4. Arquiteto de Dados: Planeja a estrutura de dados, considerando infraestrutura e requisitos.

Outra questão que chama atenção para a área são os salários, que, de acordo com Marlon, variam conforme a empresa, experiência e tecnologias. Contudo, pode ser considerado um teto razoável cerca de R$ 30mil. 

Para se tornar um profissional de dados, Marlon destaca a importância de possuir competências técnicas em programação, especialmente em linguagens como Python e SQL (Structured Query Language), e tecnologias em nuvem. Além, é claro, de uma visão sistêmica, ou seja, pensamento crítico, mentalidade analítica, trabalho em equipe e boa capacidade de comunicação. 

“É uma área extremamente estratégica, então, além das habilidades essenciais de tecnologia, o profissional também deve entender a empresa onde atua e quais são os objetivos. Para isso, o trabalhador precisa gostar e saber trabalhar em equipe e nunca ficar parado, visto que é uma área em constante evolução”, afirma o arquiteto. 

Inteligência Artificial 

A demanda por profissionais de dados tende a aumentar com a ampliação do uso de inteligência artificial, visto que o conhecimento de analytics e ciência de dados são fundamentais para o sucesso de iniciativas que envolvem esta tecnologia, pois ajudam a coletar, preparar e analisar dados, selecionar algoritmos adequados, treinar modelos, monitorar desempenho e aprimorar continuamente os modelos desenvolvidos. 

“Empresas de diversos setores passaram a ver a área de dados como essencial para o crescimento de seu negócio. São elas organizações do ramo do varejo, finanças e saúde, por exemplo, que estão em busca de dados mais assertivos de marketing e financeiro, que aumentam a inteligência de mercado de seu negócio”, complementa Marlon. 

Dicas para iniciantes 

Thatyane Costa, Coordenadora de Recrutamento e Seleção da Gateware, ressalta a necessidade de “atualizar-se constantemente, dominar o inglês e investir em competências técnicas”, para o sucesso nesse setor em constante evolução, então: 

– Mantenha seu LinkedIn atualizado 

– Aprenda línguas estrangeiras 

– Invista em cursos e mentorias de certificações reconhecidas 

– Mantenha-se atualizado 

Vagas abertas 

Para quem busca oportunidades, a Gateware está com mais de 30 vagas planejadas para o decorrer de janeiro de 2025, incluindo posições para engenheiros de dados, desenvolvedores e consultores de negócios com conhecimento em tecnologia. As inscrições podem ser feitas pelo site gateware.com.br/nossas-vagas e os currículos podem ser enviados para faleconosco@gateware.com.br 

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