IA Generativa revoluciona negócios na América Latina, aponta relatório

O mercado de Inteligência Artificial (IA) na América Latina está em plena expansão, com um crescimento robusto impulsionado por inovações disruptivas e avanços regulatórios. Para mapear este cenário, a Grão VC desenvolveu o relatório “The GenAI Impact in LATAM”, uma iniciativa que visa identificar o impacto da IA generativa nos diferentes setores da economia, destacando tendências que prometem transformar a dinâmica do mercado nos próximos anos.
 

Embora o Brasil e os países vizinhos estejam adotando a IA generativa com velocidade, o foco tem se concentrado em soluções operacionais limitadas, como chatbots de atendimento ao cliente, sem explorar plenamente o potencial dessa tecnologia. Grandes corporações estão, de fato, investindo na implementação de IA, mas o uso da tecnologia segue restrito a processos básicos, o que revela uma mentalidade conservadora e pouco inovadora. Em vez de liderar com projetos de impacto mais profundo – como melhorias na inteligência de mercado, personalização avançada de produtos ou análises preditivas sofisticadas – a América Latina ainda parece estar focada em atender ao “mínimo viável” quando se trata de IA.
 

Para Thoran Rodrigues, CEO da BigDataCorp e especialista em Inteligência Artificial, o momento atual da IA é realmente transformador, mas é crucial entendermos onde concentrar nossos esforços estratégicos. “Não será viável competir diretamente com as grandes corporações globais no investimento necessário para o treinamento de modelos fundacionais. O desafio, então, é identificar as oportunidades de aplicação dessa tecnologia que nos ofereçam vantagens locais e inigualáveis.”
 

“Um simples chatbot de atendimento não representa um diferencial competitivo. Hoje, qualquer empresa pode montar um chatbot com soluções prontas no mercado. A questão é: como vamos além? Quais outras aplicações podemos imaginar, com características locais ou voltadas a problemas específicos, que sejam realmente indispensáveis e difíceis de replicar?” comenta.
 

Do ponto de vista regulatório, o estudo destaca os desafios que a região enfrenta para consolidar um ambiente seguro e propício ao avanço da IA. Embora alguns países já tenham iniciado discussões sobre legislações específicas, o relatório enfatiza que ainda há um longo caminho a percorrer. A criação de marcos regulatórios claros é essencial para garantir que o crescimento da IA seja acompanhado de uma governança robusta e transparente. No Brasil, os debates sobre uma Lei de IA têm avançado no Congresso, com propostas que buscam regulamentar a transparência e a responsabilidade no uso da tecnologia.
 

“A legislação brasileira, ainda em fase de aprimoramento, visa não só proteger os direitos dos usuários, mas também incentivar a inovação e assegurar que o país acompanhe as melhores práticas internacionais, equilibrando o desenvolvimento tecnológico com a segurança e a ética,” finaliza o especialista.

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Cisco lança soluções plug-and-play de IA, acelerando a adoção de Inteligência Artificial para empresas

A Cisco (NASDAQ: CSCO) anunciou lançamentos ao seu portfólio de infraestrutura de data center: uma família de servidores de IA desenvolvida para cargas de trabalho intensivas em GPU com computação acelerada pela NVIDIA, e PODs de IA para simplificar e mitigar riscos de investimento em infraestrutura de IA. Eles oferecem às empresas um caminho adaptável e escalável para a IA, suportados pela alta capacidade de rede da Cisco.
 

“Os clientes corporativos estão sob pressão para implantar cargas de trabalho de IA, especialmente à medida que avançamos para a IA resolvendo problemas por conta própria”, disse Jeetu Patel, Diretor de Produtos da Cisco. “Inovações da Cisco, como os PODs de IA e o servidor de GPU, fortalecem a segurança, a conformidade e o poder de processamento dessas cargas de trabalho enquanto os clientes navegam em suas jornadas de IA, desde a inferência até o treinamento.”
 

O crescimento exponencial da IA está transformando os requisitos de data centers, aumentando a demanda por redes escaláveis, sustentáveis, programáveis e seguras. Segundo a McKinsey, a IA generativa adicionará de US$ 2,6 trilhões a US$ 4,4 trilões de dólares por ano à produção econômica global, com as empresas na vanguarda da criação de valor. Mas de acordo com o Índice de Prontidão de IA da Cisco (Cisco AI Readiness Index), 89% dos profissionais de TI planejam implantar cargas de trabalho de IA nos próximos dois anos, mas apenas 14% das empresas relatam que sua infraestrutura está pronta para a IA hoje.
 

Cisco quebra barreiras para adoção de IA

As novas soluções da Cisco fornecem aos clientes as peças de infraestrutura necessárias para acelerar sua adoção de IA, independentemente do ponto de partida atual. Essas inovações estendem a infraestrutura existente dos clientes, permitindo que eles cresçam e inovem sem adicionar complexidade. As novas soluções são gerenciadas pelo Cisco Intersight, que permite controle centralizado e automação, simplificando tudo, desde a configuração até as operações diárias. As novidades incluem:

  • Computação acelerada para a era da IA: A Cisco está adicionando ao seu portfólio de computação UCS AI com os novos servidores UCS C885A M8 desenvolvidos para cargas de trabalho intensivas em GPU de IA. Esses servidores de alta densidade podem enfrentar as cargas de trabalho de treinamento e inferência de IA mais exigentes, aproveitando o poder da plataforma de supercomputação NVIDIA HGX com GPUs Tensor Core NVIDIA H100 e H200 . Cada servidor inclui NICs NVIDIA ou SuperNICs para acelerar o desempenho da rede de IA, bem como DPUs NVIDIA BlueField-3 para acelerar o acesso do GPU aos dados e permitir segurança robusta e de confiança zero. Esta é a primeira entrada no portfólio dedicado de servidores de IA da Cisco e seu primeiro sistema de computação acelerada de oito vias construído na plataforma NVIDIA HGX.
     
  • Infraestrutura de IA Plug-and-Play: A Cisco está introduzindo PODs de IA, pilhas de infraestrutura personalizadas para casos de uso de IA e setores específicos. Combinando computação, rede, armazenamento e gerenciamento de nuvem, essas pilhas permitem maior escalabilidade e eficiência. Construídos sobre a base dos Designs Validados da Cisco (CVDs), os PODs fornecem aos clientes um ponto de partida estabelecido, facilmente adaptável para atender às suas necessidades específicas. Os pacotes de infraestrutura pré-dimensionados e configurados eliminam a adivinhação da implantação de soluções de inferência de IA – desde a inferência na borda até clusters de grande escala com computação acelerada pela NVIDIA. Essas soluções incluem o NVIDIA AI Enterprise, uma plataforma de software nativa da nuvem de ponta a ponta que acelera pipelines de ciência de dados e simplifica o desenvolvimento e a implantação de IA. Isso significa um tempo mais rápido para valor, desempenho consistente e risco reduzido para projetos de IA.

Essas novas soluções juntam-se ao extenso portfólio de infraestrutura de IA e data center da Cisco, incluindo as plataformas de comutação de 800G Nexus recentemente introduzidas, alimentadas pelo chip Cisco Silicon One G200, e a solução Cisco Nexus HyperFabric AI com NVIDIA, anunciada recentemente.
 

Construindo um ecossistema de IA com parceiros

À medida que os clientes e parceiros da Cisco continuam a navegar em um mercado de IA em constante mudança e progresso, a Cisco está comprometida em trabalhar em toda a indústria para impulsionar a inovação e o crescimento. Ao contar com todo o poder das forças de rede, segurança e observabilidade da Cisco, e honrar as jornadas únicas dos clientes para a IA, a Cisco e seus parceiros podem entregar verdadeiro valor de negócios aos clientes.

“Uma nova era de aplicações inteligentes de IA generativa está impulsionando a transformação de empresas em todo o mundo. Com a estreia de seu portfólio dedicado de servidores de IA, PODs de IA e expansão da família de sistemas com computação acelerada e software de pilha completa da NVIDIA, a Cisco está avançando na infraestrutura que as empresas podem usar como base para o crescimento na era da IA”, afirma Bob Pette, Vice-Presidente de Plataformas Empresariais da NVIDIA.
 

Disponibilidade

  • Cisco UCS C885A M8 já está disponível para pedido e deve ser enviado aos clientes até o final deste ano.
  • Os PODs de IA da Cisco estarão disponíveis para pedido em novembro de 2024.
  • Soluções de pagamento estão disponíveis para esses produtos para permitir que os parceiros reduzam a dívida no balanço, reduzam o risco de crédito e pagamento dos clientes e melhorem o fluxo de caixa e a lucratividade. Para mais informações, visite Cisco Payment Solutions.
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Construtivo inicia operação em Curitiba e inaugura novo espaço em Porto Alegre

Empresa de tecnologia visa ampliar atuação na região ao abrir a primeira unidade no Paraná. No Rio de Grande do Sul, as atividades completam 14 anos

O Construtivo, empresa de tecnologia com DNA em engenharia, acaba de iniciar suas operações diretas em Curitiba, no Paraná. A empresa também mudou de endereço em Porto Alegre,

no Rio Grande do Sul, cidade onde atua há 14 anos.

A unidade da capital paranaense marca a expansão da empresa na região Sul, enquanto o novo escritório de Porto Alegre busca aprimorar o atendimento aos clientes da capital gaúcha e fortalecer sua presença no mercado local.

Segundo o sócio-diretor do Construtivo, Marcus Granadeiro, a decisão de abrir uma unidade em Curitiba foi motivada pelo aumento do volume de clientes no estado e pela percepção de que o Paraná conta com um mercado para o consumo de tecnologias avançadas para engenharia.

“A oferta do Construtivo tem uma boa aderência em mercados que compreendem e valorizam metodologias como o BIM (Building Information Modeling). Com uma presença local, vamos atender melhor às necessidades dos clientes e expandir a atuação na região”, comenta.

O escritório de Curitiba está localizado na Avenida Iguaçu, 2820, na região do Batel. O edifício, no qual a empresa está instalada, foi projetado com modernos conceitos de sustentabilidade, oferecendo um parque corporativo com restaurantes, amplo estacionamento, heliponto e outras facilidades.

Já a mudança em Porto Alegre foi motivada pela busca por um escritório mais colaborativo e moderno, com ambientes equipados com tecnologia de ponta para otimizar a comunicação e a produtividade, além de ser projetado para fomentar a troca de ideias e a colaboração entre as equipes. A nova sede está localizada na Rua Mostardeiro, 777, conjunto 1401, no bairro Rio Branco.

“A dupla expansão nas cidades de Curitiba e Porto Alegre reflete o compromisso do Construtivo em consolidar sua atuação na região Sul, fortalecendo a oferta de soluções inovadoras para o setor de engenharia e construção”, finaliza Granadeiro.

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Gartner prevê que receita mundial de semicondutores crescerá 14% em 2025

Receita global de semicondutores deve atingir US$ 717 bilhões em 2025 e unidades de processamento gráfico devem crescer 27% no ano que vem

A receita global de semicondutores deverá crescer 14% em 2025, totalizando US$ 717 bilhões, de acordo com a última previsão do Gartner, Inc. Os analistas estimam que, em 2024, o mercado deve crescer 19% e alcançar US$ 630 bilhões.

Após uma queda em 2023, a receita de semicondutores está se recuperando e espera-se um crescimento de dois dígitos em 2024 e 2025. “O crescimento é impulsionado pelo aumento contínuo da demanda por semicondutores relacionados à Inteligência Artificial (IA) e pela recuperação da produção eletrônica, enquanto a procura dos setores automotivo e industrial permanece fraca”, afirma Rajeev Rajput, Analista do Gartner.

Previsão de Receita Mundial de Semicondutores, 2023-2025 (Em bilhões de dólares americanos)

Fonte: Gartner (outubro 2024)

202320242025
Receita530,0629,8716,7
Crescimento-11,7 %18,8 %13,8%
Fonte: Gartner (outubro 2024)

No curto prazo, o mercado de memórias e as unidades de processamento gráfico (GPUs) irão impulsionar a receita de semicondutores globalmente.

O mercado mundial de memória deve registrar um crescimento de 20,5% em 2025, totalizando US$ 196,3 bilhões. A oferta insuficiente sustentada em 2024 aumentará os preços de NAND em 60% neste ano, mas espera-se que caiam 3% em 2025. Com menor oferta e um cenário de preços mais ameno em 2025, a receita de flash NAND deve totalizar US$ 75,5 bilhões no ano, um aumento de 12% em relação a 2024.

A oferta e a demanda de Dynamic Random Acess Memory (DRAM) irão se recuperar devido à melhora na escassez de oferta, à produção sem precedentes de High Bandwidth Memory (HBM) e ao aumento da demanda, além da elevação nos preços de Double Data Rate 5 (DDR5). No geral, espera-se que a receita de DRAM totalize US$ 115,6 bilhões em 2025, acima dos US$ 90,1 bilhões registrados em 2024.

Impacto da Inteligência Artificial nos semicondutores

Desde 2023, as GPUs têm dominado o treinamento e o desenvolvimento de modelos de IA. A receita desse segmento deverá totalizar US$ 51 bilhões, um aumento de 27% em 2025. “No entanto, o mercado agora está mudando para uma fase de retorno sobre investimento (ROI), na qual as receitas de inferência precisam crescer múltiplas vezes em relação aos investimentos em treinamento”, diz George Brocklehurst, Vice-Presidente e Analista do Gartner.

Entre os fatores destaca-se o aumento acentuado da demanda por HBM, uma solução de memória de alto desempenho para servidores de IA. “Os fornecedores estão investindo significativamente na produção e embalagem de HBM para atender aos requisitos de memória dos aceleradores de GPU/IA de próxima geração”, afirma Brocklehurst.

O Gartner estima que a receita de HBM deverá crescer mais de 284% em 2024 e 70% em 2025, alcançando US$ 12,3 bilhões e US$ 21 bilhões, respectivamente. Analistas do Gartner preveem que, até 2026, mais de 40% dos chips HBM irão facilitar cargas de trabalho de inferência de IA, em comparação com menos de 30% registrados atualmente. Isso se deve principalmente ao aumento das implementações de inferência e ao reaproveitamento limitado de GPUs de treinamento.

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IBM avança em segurança de IA e em tecnologia Quantum Safe

À medida que os riscos relacionados à nuvem híbrida, IA e computação quântica derrubam o paradigma tradicional de segurança de dados, a IBM (NYSE: IBM) lançou o IBM Guardium Data Security Center, que permite que as organizações protejam dados em qualquer ambiente, durante todo o seu ciclo de vida e com controles unificados.

O IBM Guardium Data Security Center fornece uma visão comum dos ativos de dados das organizações, permitindo que as equipes de segurança integrem os fluxos de trabalho, abordem monitoramento e governança de dados, detecção e resposta de dados, postura de segurança de dados e IA e gerenciamento de criptografia em um único painel. O IBM Guardium Data Security Center inclui recursos de IA generativa para ajudar a produzir resumos de riscos e aumentar a produtividade dos profissionais de segurança.

O centro apresenta também o IBM Guardium AI Security, software que ajuda a proteger as implementações de IA das organizações contra vulnerabilidades de segurança e violações de políticas de governança de dados em um momento em que a adoção da IA generativa (e o risco de “Shadow AI”, a presença de modelos não autorizados) está aumentando.

O IBM Guardium Data Security Center também apresenta o IBM Guardium Quantum Safe, software que ajuda os clientes a proteger dados criptografados contra o risco potencial de futuros ciberataques conduzidos por atores mal-intencionados que obtêm acesso a computadores quânticos criptograficamente relevantes. O IBM Guardium Quantum Safe é baseado na experiência de IBM Research, incluindo algoritmos de criptografia pós-quântica da IBM e de IBM Consulting.

“A IA generativa e a computação quântica oferecem imensas oportunidades, mas também trazem novos riscos”, disse Akiba Saeedi, vice-presidente de gerenciamento de produtos de segurança da IBM. “Durante esse período de transformação, as organizações precisam melhorar sua agilidade criptográfica e monitorar cuidadosamente seus modelos de IA, dados de treinamento e uso. “O IBM Guardium Data Security Center, com sua segurança de IA, Quantum Safe e outros recursos integrados, fornece visibilidade abrangente de riscos.”

Uma abordagem integrada para um tempo de transformação

Os riscos da era de nuvem híbrida, IA e computação quântica significam que dados essenciais – desde registos médicos e transações financeiras até propriedade intelectual e infraestruturas críticas – exigem novas formas de proteção. Durante esse período de transformação, as organizações precisam urgentemente de um parceiro confiável e de uma abordagem integrada à segurança de dados, e não de uma colcha de retalhos de soluções pontuais. A IBM é pioneira nesta abordagem integrada.

A IBM também está adicionando hoje recursos de identidade descentralizados ao seu portfólio Verify: IBM Verify Digital Credentials que permite aos usuários armazenar e gerenciar suas próprias credenciais. O recurso digitaliza credenciais físicas, como carteiras de motorista, cartões de seguro, cartões de fidelidade e crachás de funcionários, que podem então ser padronizados, armazenados e compartilhados com segurança abrangente, proteção de privacidade e controle. O IBM Verify é uma solução de IAM (Gerenciamento de Identidade e Acesso) que protege a identidade na nuvem híbrida.

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Curitiba se prepara para sediar Data Science Summit 2024

Acontece na próxima semana (de 06 a 08/11), em Curitiba, na sede do Instituto de Engenharia do Paraná (IEP), o Data Science Summit 2024, um dos principais eventos do ano voltado para o impacto da Ciência de Dados em setores como Governamental, Empresarial, Industrial e Jurídico.

Realizado desde 2017, neste ano ele acontecerá por meio de uma parceria entre o Governo do Estado do Paraná, Instituto de Tecnologia do Paraná-TECPAR e Instituto de Engenharia do Paraná (IEP) e Azuris. A proposta é reunir profissionais de destaque no cenário tecnológico para discutir técnicas inovadoras e essenciais na análise de dados com uso de Big Data e Inteligência Artificial , se tornando um ponto de encontro fundamental para gestores municipais, profissionais que lidam com grandes volumes de dados e tomadores de decisão que precisam compreender cenários complexos para implementar soluções eficazes.

A grade do Data Science Summit 2024 será composta por 22 palestras, 3 minicursos e 4 mesas redondas de discussões principais, conduzidas por grandes nomes da tecnologia nacional, todos especialistas reconhecidos em Data Science e Inteligência Artificial. Os temas abordados são essenciais para o desenvolvimento dos ambientes de inovação, com tópicos como IA Generativa, responsabilidade e ética na construção de soluções de IA, decisões 10 mil vezes mais rápidas com IA, cidades inteligentes, indústria 4.0, entre outros.

Entre os nomes confirmados estão Claudenir Andrade (Microsoft MVP); Rafael D. Teixeira (InterlockLedger); Marcus Bittencourt (Google Developer Expert); Eduardo Maçan (Creditas); Alessandro Faria (Intel Innovator); Klaubert Herr (IBM); Gabriel Vernalha (Unimed nacional); Eder Balbino (Gaio DataOS); André Franken (Banco BV); Marco Túlio (Snowflake); Rogério Rodrigues (Pesquisador em IA); Klaus Wuestefeld (Jux.house) e Leonardo Marques: (Pesquisador em IA e computação quântica).

Um dos destaques do evento será a demonstração ao vivo do primeiro computador quântico educacional do Brasil, seguida de palestra e minicurso sobre “Computação Quântica” sob coordenação da Dobslit. Trata-se de um dispositivo inédito no país, uma miniatura de um computador quântico real, que demonstra os princípios de funcionamento da computação quântica.

Mais informações e ingressos: https://dssbr.com.br/

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Terceira revolução da agricultura: smart farming tem avanços consideráveis no Brasil

Palestra no Agrienergy Summit 2024 abordará como as tecnologias têm tornado as propriedades rurais mais autônomas e com maior produtividade

O agronegócio é uma das principais atividades econômicas no Brasil. De acordo com dados divulgados pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), o setor teve uma participação de 23,8% no Produto Interno Bruto (PIB) total do Brasil em 2023, e os investimentos em tecnologia têm impulsionado o crescimento.

Para discutir o avanço tecnológico no setor, nos dias 7 e 8 de novembro, o especialista em energias renováveis e diretor da 8.2 Curitiba, Heiko Lübke, palestrará no Agrienergy Summit 2024 em nome da Câmara de Comércio e Indústria Brasil – Alemanha do Paraná (AHK Paraná) sobre a integração da autogeração de energia nos processos agrários e suas vantagens. Esse será o primeiro evento brasileiro inteiramente dedicado ao conceito de Fazendas Inteligentes. Será realizado em Curitiba, no Museu Oscar Niemeyer.

Para Lübke, o aumento de 11,3% registrado no PIB da agropecuária no primeiro semestre desse ano se deve à inovação no campo. “A implementação de novas tecnologias tem crescido de forma exponencial nas últimas décadas, o que tem preparado o setor para seguir na direção do smart farming, que pretende combinar maior produtividade com eficiência e redução de impactos ambientais. Essa é a terceira revolução da agricultura, por focar na facilitação e automação do levantamento e processamento de dados da lavoura, colheita, beneficiamento e até atividades consequentes, tais como o controle de qualidade ou a certificação de origem de produtos e controle ambiental”, explica Lübke.

No entanto, o caminho é longo. O Brasil possui 4,1 milhões de pequenos produtores, ou seja, cerca de 84% das propriedades rurais são de pequenos agricultores, que não têm a mesma estrutura e poder aquisitivo de grandes produtores. O Diretor da 8.2 Curitiba ressalta: “Existe uma grande diferença do que pode ser implantado em grandes fazendas e o que está ao alcance do pequeno agricultor. Em contrapartida, eles contam com sistemas de apoio ao pequeno produtor rural e cooperativas agropecuárias para o desenvolvimento de suas atividades, a fim de desenvolverem diferenciais para o negócio e, também, sua subsistência”.

Por ser um dos setores que mais cresce no mundo, processos cada vez mais eficientes, sustentáveis e dinâmicos estão sendo criados a partir de modernizações tecnológicas que transformam a realidade da agricultura e pecuária. Lübke enfatiza que a aplicação dessas soluções é um procedimento e, para isso, é preciso mapear, entender e analisar os dados do empreendimento e a necessidade de otimizar tempo de implementação, por meio de métodos eficazes.

“Em outras palavras, automatizar a visão do dono que faz o gado engordar e usar a tecnologia para obter informações precisas para tomadas de decisão, são fundamentais para que o agricultor tenha mais tempo para se dedicar ao trabalho na lavoura ou no campo, o que, mesmo com as implementações, não deixa de existir”, afirma o profissional.

As fazendas inteligentes contam com ferramentas de Agricultura de Precisão, Agricultura 5.0 e Agricultura Digital, e até de Internet das Coisas (IoT) e de Big Data, o que possibilita o rastreio, monitoramento, automação e análise das operações agrícolas. “Essas soluções possibilitam a redução do desperdício, precisão na aplicação de fertilizantes, aumento da segurança e eficiência das operações, melhora na rastreabilidade dos produtos agrícolas, tendo uma lavoura mais rentável e sustentável”, complementa o diretor da 8.2 Curitiba.

Na visão do gerente regional da AHK Paraná, Augusto Michells, a Alemanha adere às atividades do smart farming e segue sendo um exemplo mundial de como introduzir tecnologias no cotidiano rural. “Por isso, como representantes da economia alemã no estado, fazemos questão de apoiar a primeira edição do Agrienergy que será realizado em nossa cidade-sede”, afirma Michells.

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A contribuição dos data centers no combate à crise climática e energética

Por Davi Lopes, diretor de Secure Power Brasil na Schneider Electric

É impossível pensar no universo digital sem mencionar a existência dos data centers, eles que são a espinha dorsal da nossa infraestrutura tecnológica. Levando em consideração a importância desse nicho, explorar e adotar fontes de energia renováveis para melhorar a eficiência geral e, ao mesmo tempo, garantir a sustentabilidade e o uso responsável do espaço onde os centros de dados estão localizados são práticas significativas que podem ajudar no enfrentamento da crise climática e energética. 

À medida que o segmento de data centers se prepara para lidar com as crescentes demandas de dados relacionadas à inteligência artificial (IA) e ao aprendizado de máquina, aumenta também a necessidade de construir mais centros de dados para atender a essas exigências. 

De acordo com a consultoria Mordor Intelligence, estima-se que o investimento na construção de data centers nos Estados Unidos alcance US$ 24,63 bilhões em 2024, devendo atingir US$ 32,56 bilhões até 2029. No Brasil o tamanho desse mercado é estimado em 0,74 mil megawatts (740 MW) até o fim deste ano e pode chegar à marca de 1,21 mil megawatts (1.210 MW) em 2029, o que representa um aumento anual de 10,17% no período. 

No entanto, o aumento dos preços dos terrenos e os custos operacionais estão desafiando essa expansão, o que leva as empresas a buscar locais alternativos e soluções mais criativas para erguer data centers e responder às demandas de investimento. De modo geral, as companhias constroem data centers em áreas urbanas e suburbanas privilegiadas para reduzir a latência e estar próximas aos usuários finais da rede. Esses locais costumam apresentar menos riscos de condições climáticas extremas, inundações e incêndios, o que poderia deixar as empresas offline por períodos prolongados e afetar sua lucratividade operacional.

Observa-se, desde 2021, uma tendência crescente de afastar os data centers de cidades congestionadas e de alto custo para áreas mais rurais, alinhada à expansão do trabalho remoto e ao movimento populacional em direção a comunidades menores e menos urbanizadas em busca de moradia mais em conta e melhor qualidade de vida. A chegada do 5G foi, inclusive, um facilitador para a entrega da potência de computação necessária aos data centers para suprir essas áreas menos densamente povoadas.

Vale ressaltar que os data centers tradicionais consomem e emitem uma quantidade significativa de energia, sendo responsáveis por quase 2% do uso global da energia anual, com uma pegada de carbono comparável à da indústria da aviação. Isso tende a se intensificar com a expansão do segmento e a aderência a novas tecnologias como a IA, o que vai gerar volumes ainda maiores de informações, contribuindo para o esperado incremento de 500% nos dados globais até 2025.

Para se manterem atrativos e sustentáveis, os centros de dados enfrentam pressões significativas de comunidades locais e governos para diminuir suas emissões de carbono e minimizar seu impacto nos recursos locais. Por isso, as empresas do setor precisam reinventar suas práticas e arquiteturas ou encontrar alternativas para atender essas expectativas regulatórias e comunitárias.

Para encarar desafios como falta de espaço, custos de terreno e a crise climática no setor de data centers, uma solução viável é a adoção de data centers pré-fabricados e modulares. Esses centros são reconhecidos por sua segurança, agilidade e eficiência, permitindo que as empresas hospedem dados críticos em uma ampla gama de locais não tradicionais, minimizando os custos de construção e o aluguel de terrenos.

Os centros de dados modulares podem ser implementados e estar plenamente operacionais entre seis a nove meses após o início do projeto, economizando significativamente o tempo de implementação na comparação com as construções tradicionais e se adaptando de forma eficiente às necessidades do cliente. Essa flexibilidade e escalabilidade atraem aplicações em setores industriais, governamentais e econômicos devido à sua durabilidade e facilidade de transporte e ao tamanho compacto. 

Ao posicionar esses recursos de processamento mais perto dos usuários finais, é possível obter maior eficiência operacional, bem como diminuir os custos associados à transmissão de dados em longas distâncias. Essa abordagem visa melhorar a conectividade e a velocidade, e ajudar na redução da pegada de carbono, promovendo práticas mais sustentáveis e alinhadas com as demandas globais por energias limpas e eficiência energética.

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Grupo Massa entra no mercado de energia solar em parceria com a Nextron

O Grupo Massa, conglomerado de comunicação brasileiro, sediado no estado do Paraná, identificou no setor de geração distribuída uma possibilidade de expansão estratégica para diversificar suas operações e impulsionar o crescimento sustentável. A empresa parceira que vai liderar essa frente de viabilizar a entrada neste mercado é a Nextron, plataforma de energia solar que permite acesso à fonte renovável de forma 100% digital sem a necessidade de instalação de placas solares.

Com o Brasil ocupando o 6º lugar na geração de energia solar no ranking mundial, totalizando 44 GW de capacidade instalada atualmente, segundo levantamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), a parceria aposta em inovação tecnológica e eficiência energética. Neste modelo, os usuários fazem o cadastro pelo canal digital Massa Energia by Nextron e, a partir disso, a energia solar passa a ser injetada diretamente na rede elétrica local e compensada na conta de luz dos clientes, proporcionando economia e sustentabilidade de forma prática e acessível, sem a necessidade de instalação de painéis solares ou reformas na casa.

Com foco no estado do Paraná, onde as outras empresas do Grupo atuam, a Massa Energia by Nextron usará inicialmente como fonte para a distribuição energética uma fazenda solar própria equipada com placas modernas que otimizam a eficiência da captação. Foram empregados 12 milhões de reais nessa estrutura, localizada em Apucarana, que terá capacidade para abastecer toda a região. A projeção é atingir mais de 50 mil pessoas e investir 500 milhões de reais nos próximos 12 meses, totalizando aproximadamente 100 MW de capacidade instalada no estado.

A Nextron será a responsável por fazer a mediação e gestão para que a energia injetada na rede seja compensada na conta de luz dos consumidores gerando um desconto mensal de até 20%. “Viabilizar a entrada do Grupo Massa no setor de energia renovável é uma conquista importante para nós, pois fortalece nossa missão de simplificar o acesso a fontes limpas para todos. A parceria abre novas possibilidades para pessoas físicas e pequenas empresas do estado, que agora podem optar por energia sustentável sem barreiras financeiras ou logísticas. Estamos empolgados em contribuir para que essa transição ocorra de forma eficiente e inclusiva, impactando positivamente o futuro energético da região”, conta Ivo Pitanguy, fundador e CEO da Nextron. 

A estimativa é que o ingresso neste setor amplie o potencial de crescimento e faturamento do Grupo Massa. “Essa parceria permite unir duas forças em prol de um objetivo comum: garantir que o acesso à energia renovável seja simples, econômico e impacte positivamente o dia a dia dos consumidores. Com a adesão, é possível ter uma redução nos custos com eletricidade, sem a necessidade de investimentos em infraestrutura ou instalação de equipamentos caros. Essa iniciativa reforça nosso compromisso com a sustentabilidade, promovendo o uso consciente dos recursos, e traz benefícios reais para nossos clientes”, afirma Edson Carneiro, CEO do Grupo Massa.

A expectativa é que a colaboração entre Grupo Massa e Nextron inspire os paranaenses a investir em soluções que impulsionem o crescimento econômico aliado à preservação do meio ambiente, visando escolhas conscientes nos demais tipos de serviços consumidos. “Ao promover uma cultura de responsabilidade ambiental, a iniciativa também contribuirá para a formação de uma comunidade mais engajada em práticas que visam proteger o nosso planeta para as futuras gerações”, finaliza o CEO do Grupo Massa. 

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SONDA Brasil e IBM colaboram para atender grandes demandas de processamento de dados

A solução, desenvolvida com a tecnologia PowerVC da IBM, tem como objetivo impulsionar o alto desempenho e capacidade de processamento em infraestrutura de operações de missão crítica em diferentes setores

Para suportar e alavancar as necessidades operacionais e de crescimento das empresas, principalmente tendo em vista a adoção de Inteligência Artificial (IA), a SONDA Brasil, líder regional em Transformação Digital, lança o SONDA Power, em colaboração com a IBM.

Desenvolvida com a tecnologia PowerVC da IBM, a solução é voltada para prover alto desempenho e capacidade de processamento em infraestrutura de operações de missão crítica, como as dos setores bancário, de utilities, de seguros e de saúde. Por conta da maior agilidade de processamento de dados, é gerada também uma maior eficiência energética para a operação de tecnologia das empresas, com resultados esperados de uma redução substancial de custos. Isso é essencial para companhias em crescimento ou aquelas que experimentam picos de demanda, permitindo que o sistema possa se adaptar de acordo com a necessidade do negócio.

A plataforma processa três vezes mais recursos de processamentos de dados dentro de um ambiente de contêineres, permitindo a adição de capacidade de processador ou memória, sem interrupções nas operações, mantendo o ritmo de produção. Essa flexibilidade possibilita que as empresas escolham o ambiente que melhor se adapte às suas necessidades específicas, aproveitando ao máximo os recursos disponíveis.

O SONDA Power também permite o provisionamento das máquinas virtuais dos servidores IBM Power com uma disponibilidade de 99.99%, além de uma integração direta com o ambiente on-premise e as principais Cloud Públicas. A plataforma entrega uma combinação robusta de desempenho, escalabilidade, confiabilidade, flexibilidade, segurança e eficiência de custo.
 

“A infraestrutura do SONDA Power suporta cargas e aplicativos de computação cada vez mais exigentes e robustos, oferecendo um desempenho duas vezes maior em comparação com outros sistemas do mercado que soluções anteriores”, finaliza Maria Fernanda Bérgamo, diretora de Cloud e Data Center da SONDA Brasil.

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Sebrae anuncia criação de fundo para investimento em negócios inovadores

Aporte inicial será de, no mínimo, R$ 60 milhões. Regiões onde o acesso a financiamento é mais limitado ganharão maior atenção

O Sebrae lançou um edital pioneiro para a constituição de um fundo voltado à promoção de investimentos em pequenos negócios inovadores em todo o Brasil, com especial atenção às regiões onde o acesso ao financiamento é mais limitado. O Fundo de Investimento em Cotas de Fundos de Investimento em Participações (FIC FIP) deve contribuir para impulsionar o crescimento econômico, gerando também um impacto significativo na redução das desigualdades sociais e regionais.


O FIC FIP será estruturado com um aporte inicial mínimo de R$ 60 milhões, destinado a fomentar a inovação e o desenvolvimento de pequenos negócios. A gestão eficiente dos recursos, a implementação de práticas avançadas de governança e controle de riscos e a transparência são aspectos centrais desse fundo. O Sebrae busca selecionar gestores de fundos com experiência comprovada e qualificação técnica para garantir que os recursos sejam aplicados de maneira eficaz e sustentável.

Valdir Oliveira, gerente da Unidade de Capitalização e Serviços Financeiros do Sebrae Nacional, destaca a importância da medida: “O lançamento deste edital é um marco na trajetória do Sebrae e representa nosso compromisso contínuo com o fortalecimento do empreendedorismo no Brasil”, assegura. “Ao ampliar os recursos disponíveis para o financiamento de pequenos negócios inovadores, estamos criando oportunidades para que esses empreendedores possam transformar suas ideias em realidade, gerando emprego e renda e contribuindo para o desenvolvimento social e econômico do país”, complementa.

Abordagem integrada

O Sebrae tem um papel fundamental na promoção do empreendedorismo e da inovação no Brasil. A instituição continuará a apoiar os pequenos negócios por meio de programas de capacitação, orientação técnica e suporte estratégico, proporcionando aos empreendedores as ferramentas e conhecimentos necessários para prosperar em um mercado cada vez mais competitivo. Essa abordagem integrada visa maximizar o impacto dos investimentos, criando um ambiente favorável ao empreendedorismo e à inovação.

A especialização dos gestores de fundos de investimento é crucial para o sucesso desta iniciativa. Os gestores selecionados terão a responsabilidade de desenvolver políticas de investimento alinhadas com as diretrizes do Sebrae e assegurar que os recursos sejam aplicados de forma eficiente. Além disso, a gestão de risco é um componente vital, garantindo que os investimentos sejam protegidos e que os retornos sejam maximizados, beneficiando tanto os empreendedores quanto a economia local.

Valdir Oliveira ressalta ainda a importância da colaboração entre o Sebrae e investidores especializados. “A união de esforços entre o setor público e privado é essencial para superar os desafios do acesso ao crédito e ao investimento em pequenos negócios. Convidamos investidores que compartilham nossa visão de um Brasil mais justo e próspero a se unirem a nós nesta jornada transformadora. Juntos, podemos criar um impacto significativo e duradouro no ecossistema de pequenos negócios no Brasil”, comenta o gerente do Sebrae

O edital representa, segundo Valdir, uma oportunidade única para mobilizar recursos e direcioná-los para onde eles podem fazer a maior diferença. Ao investir em pequenos negócios inovadores, o Sebrae está não apenas fomentando a inovação, mas também promovendo um desenvolvimento econômico mais equilibrado e sustentável. Esta é uma oportunidade para investidores comprometidos com o desenvolvimento social e econômico do Brasil de contribuir de maneira significativa.

Para mais detalhes sobre a chamada pública e os critérios de seleção, acesse o site do Sebrae: www.sebrae.com.br/editalfip.

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Tecnologia é tão importante quanto o estetoscópio e o aparelho de pressão para a saúde da população

Diretor-presidente da Unimed Curitiba fala sobre os desafios comuns do setor de saúde em seminário promovido pelo LIDE Paraná

“A tecnologia é tão importante quanto o estetoscópio e o aparelho de pressão para garantir a qualidade assistencial à saúde de toda a população”. A afirmação é do diretor-presidente da Unimed Curitiba, Rached Hajar Traya. A frente da maior operadora de planos de saúde do Paraná há seis anos, o executivo abriu o Seminário “Saúde 4.0: Tech, mental & business”, promovido pelo LIDE Paraná, na manhã desta quarta-feira (23), e destacou a importância do uso da tecnologia para unir todos os players do mercado de saúde, públicos e privados, e trazer soluções e integrações que garantam o atendimento à população.

Traya disse que o próprio Sistema Único de Saúde, criado em 1988, precisa ser revisado e atualizado. “Temos o melhor modelo de atendimento à saúde do mundo, mas é necessário adaptar o SUS às mudanças”, defendeu. Segundo ele, a tecnologia precisa ser de todos e não de uma ou outra marca. “Ou nos unimos para isso ou estaremos fadados ao fracasso coletivo. Não dá para cada um cuidar somente do seu quadrado”, alertou.

Outro ponto destacado pelo diretor-presidente da Unimed Curitiba foi o uso da tecnologia para reduzir o desperdício no setor. A Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde) estima que em torno de 30% dos gastos em saúde privada no Brasil são desperdícios.

Traya lembrou que o setor de saúde apresenta novos desafios diários que precisam ser enfrentados de forma sistêmica. O baixo índice de natalidade combinado ao alto índice de longevidade da população é um deles. O avanço da medicina no tratamento de doenças crônicas, como o HIV, garante hoje mais bem-estar e qualidade de vida a esses pacientes, o que também impacta nos gastos com a saúde. A judicialização de pedidos de tratamentos fora do rol da Agência Nacional de Saúde é mais um desafio. “Por isso, precisamos da tecnologia para manter em pé a assistência, os serviços e os negócios de saúde”, argumentou.

O diretor-presidente da Unimed Curitiba aproveitou para apontar o que a cooperativa tem feito para enfrentar esses desafios, além dos investimentos em tecnologia. A recente compra do Hospital e Maternidade Nossa Senhora de Fátima, a reativação de uma unidade assistencial em Araucária, o interesse em expandir as atividades para atender a população da região metropolitana de Curitiba e a intenção de criar um complexo hospitalar materno-infantil com uma unidade pediátrica fazem parte desse enfrentamento. “Em razão da queda nos índices de natalidade no Brasil, muitos serviços estão fechando as suas portas, mas as crianças continuam nascendo em nossa cidade e precisávamos ter um serviço de referência. Da mesma forma, Curitiba precisa de um serviço de pediatria para desafogar o Pequeno Príncipe, que é e sempre será uma referência. E precisamos levar qualidade assistencial para a região metropolitana, para que os pacientes não dependam apenas da infraestrutura de Curitiba. Por isso, estamos nos movimentando nessas direções, para garantir qualidade assistencial aos nossos clientes”, explicou.

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