Pesquisa TOTVS: 70% dos profissionais de tecnologia não têm medo de impactos da IA em sua carreira

70% dos profissionais de tecnologia brasileiros dizem não ter medo ou receio dos impactos da Inteligência Artificial em suas carreiras. A informação é do estudo Panorama de carreiras 2030: o que esperar das profissões até o fim da década, realizado pela TOTVS, maior empresa de tecnologia do Brasil, em parceria com a H2R Insights e Trends. Dentre os quatro perfis entrevistados pelo levantamento (profissionais de Marketing e Vendas; Tecnologia, RH e Finanças), os profissionais de tecnologia foram os que expressaram menor preocupação quando o assunto é IA, junto aos da área de finanças.

O estudo também indicou que, dentre os profissionais que afirmaram possuir algum tipo de receio sobre a utilização da IA, a maior insegurança diz respeito ao impacto na empregabilidade, como substituição da mão de obra e diminuição na demanda de trabalho. A preocupação com relação a ser dependente da IA para criar análises, se tornando um apenas um executor, também é um fator negativo para os profissionais da área, sendo o segundo aspecto mais apontado pelos profissionais, que apontaram como eventual preocupação o crescimento descontrolado da inteligência artificial.

A IA é e vai continuar sendo uma realidade dentro das empresas, proporcionando impactos de curto e longo prazo. Contudo, a pesquisa aponta que a maioria dos profissionais entrevistados (90%), independente da área de atuação, não possuem medo de perder seu emprego para esta tecnologia. O contínuo aprendizado e atualização dos profissionais no mercado seriam então fatores primordiais neste novo contexto tecnológico.

Perfil dos entrevistados

Para a elaboração da pesquisa foram ouvidos 477 participantes do Universo TOTVS 2023, que aconteceu em junho de 2023, em São Paulo. O público ouvido era constituído majoritariamente de profissionais de Tecnologia (60%), 15% de Marketing e Vendas, 13% de Finance, 7% de RH e 5% de outras áreas. Desses, 37% ocupam cargos de alta liderança; 35% são analistas; 17% são coordenadores/supervisores; 6% são especialistas; e 5% são estagiários.

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