Pesquisa revela perspectivas econômicas dos Executivos de Finanças do Paraná

O Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças — IBEF Paraná realizou, em parceria com o Grupo Datacenso, a Pesquisa de Sondagem de Índice de Confiança dos Executivos de Finanças do Paraná. O estudo foi uma iniciativa do Instituto para ter uma visão mais clara do mercado financeiro atual e perspectivas futuras e, assim, auxiliar as empresas na tomada de decisões estratégicas.

De acordo com os resultados, 52% dos entrevistados se mostraram mais pessimistas em relação à economia brasileira nos últimos 6 meses, contra 23% otimistas ou muito otimistas e 25% neutros. 

Porém, em relação ao desempenho/resultado dos seus negócios no próximo semestre, a boa notícia é que os executivos estão mais positivos; 39% estão otimistas ou muito otimistas, 35% neutro e 26% pessimista ou muito pessimista. 

Quanto à evolução das condições do setor das empresas para os próximos 6 meses, 64% dos entrevistados enquadram-se em neutro, otimista ou muito otimista contra 36% que consideram uma previsão pessimista ou muito pessimista.

Dos respondentes, 80% são profissionais c-level – diretores, CFO e CEO – 61% das empresas tem mais de 20 anos de mercado, 12% é de capital aberto  e 40% possui de 100 a 1.000 funcionários. 

Com relação ao ramo de atividade, o maior percentual fica para o varejo (18%), seguido de consultoria empresarial (14%), indústria (12%), serviços financeiros (12%), educação (9%), agricultura/agronegócio (8%), tecnologia (6%), alimentação (4%), imobiliário (4%), construção civil (3%), saúde (3%), comunicação (2%), empresa pública (2%), energia (2%) e outros (3%).

“É importante destacar que essa é uma pesquisa inédita. É a primeira vez que o Paraná faz essa consulta com os executivos financeiros sobre a perspectiva da economia, do setor onde estão atuando e do seu negócio”, declara Jeferson Vinhas, VP do Núcleo do Interior do IBEF Paraná. 

Segundo Vinhas, é possível perceber que em relação aos últimos 6 meses, o executivo financeiro se mostra mais pessimista, mas quando se olha para frente o cenário muda, há uma melhora. “A pesquisa abrange uma ampla gama de setores, o que a torna heterogênea e oferece uma visão abrangente das perspectivas econômicas. Então, é natural que no início do ano, com a troca de governo e movimentações na economia e política a visão seja mais pessimista, de oscilação, mas para o segundo semestre com alguns fatores como o novo arcabouço fiscal, o dólar cedendo e a bolsa se recuperando, há uma perspectiva mais favorável”, explica Vinhas.

A pesquisa teve um universo composto por empresários, diretores e executivos de finanças de empresas no estado, com total de 103 respondentes, no período de 31 de maio a 12 de junho e essa amostra apresenta margem de erro de 9,7%, considerando grau de confiança de 95% e é classificada como satisfatória para uma análise estatística. 

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