Intenção de consumo é a mais baixa dos últimos cinco anos no Paraná

A Intenção de Consumo das Famílias (ICF), medida pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e divulgada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR), foi a menor dos últimos cinco anos no Paraná. Em abril, o indicador teve a quinta queda consecutiva, e ficou em 109,7 pontos. A retração no consumo dos paranaenses iniciou em dezembro de 2014, mas só chegou a patamar tão baixo nos meses de julho e agosto de 2010, primeiro ano da pesquisa.

A queda mais acentuada ocorreu entre as famílias com renda mensal até dez salários mínimos, entre as quais o indicador ficou em 108,4 pontos neste mês. Em abril de 2014, o indicador era de 139,9 pontos, o que representa um recuo de 22,3% em um ano. Já entre as famílias com rendimento superior, que vinham colocando o pé no freio desde julho do ano passado, a ICF marcou 115,9 pontos em abril, uma redução de 19,4% ao longo de 12 meses.

Dos sete quesitos pesquisados, três estão na zona negativa, abaixo dos 100 pontos: Perspectiva profissional (96,6 pontos), Nível de consumo atual (87,2) e Perspectiva de consumo para os próximos meses (59,3). Este último foi o que apresentou as maiores quedas, tanto no comparativo mensal, de 21,2%, quanto no anual, de 56,2%.

Emprego

O nível de segurança no emprego também caiu na comparação com o mês anterior, passando de 47,1% dos entrevistados em março para 43,3% em abril. Em abril de 2014 esse índice era de 56%.

Situação de Renda

A situação da renda é considerada melhor em relação ao mesmo período do ano passado para 74,3% dos consumidores. Para as famílias com rendimentos mensais de até dez salários mínimos o percentual é de 73,8% e, nas classes mais altas, de 76,5%.

Acesso a crédito

As restrições ao crédito já são percebidas pelas famílias. Para 30,9% dos paranaenses está mais difícil conseguir um empréstimo, percepção parecida com março (30,7%). Há um ano essa limitação era sentida por 19% dos consumidores.

Momento para consumo de bens duráveis

Para 53,2% das famílias, este ainda é um bom momento para a aquisição de bens duráveis, como eletrodomésticos, TV, som, etc. Em março esse percentual era 62,4% e em abril do ano passado era 76,3%.

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ACP apresenta propostas para Reforma Política

A convite da Assembleia Legislativa do Paraná, o presidente da Associação Comercial do Paraná (ACP), Antonio Miguel Espolador Neto, participou, nesta segunda (27), da 5ª Audiência Pública sobre a Reforma Política, presidida pelo deputado Anibelli Neto. Na ocasião, apresentou o ponto de vista da entidade sobre a questão, cujo documento na íntegra segue abaixo.

REFORMA POLÍTICA. Cumprimento os prezados Senhores Deputados e dignos participantes desse evento em que se discute a REFORMA POLÍTICA, desde logo expressando o entendimento que ela não compreende apenas a reforma eleitoral e do sistema partidário.

POLÍTICA. Política tem um significado mais amplo. Cuida ela da organização, direção e administração das nações, em seus aspectos internos e externos, da ação dos políticos e dirigentes dos órgãos públicos, das prioridades, da unidade e estabilidade interna, do bem-estar, da prosperidade, da formulação de políticas sociais e econômicas. Dentre outras funções, a política também compreende a consolidação da liberdade, da independência nacional, dos direitos civis, da formulação legislativa, da aplicação do direito, da escolha e preservação do regime de governo. E, é sob esse prisma mais abrangente que abordamos o tema.

MOMENTO. No Brasil, há um enorme descontentamento com a situação que o país está vivendo, em decorrência principalmente de graves erros na condução da economia e por um projeto de aparelhamento do Estado que abriu as portas para a corrupção, permitindo o desvio e perda de bilhões de reais. Os empresários estão lutando contra sérias dificuldades, trabalhando com muita energia e criatividade e fazendo de tudo para superar este momento de crise, contudo é imprescindível que o governo avance urgentemente na adoção de medidas que estabeleçam um ambiente de negócios mais favorável ao investimento e à geração de empregos. Tem que dar o exemplo: cortar gastos, reduzindo essa pesada e ineficiente máquina pública, mantida com os impostos pagos por aqueles que trabalham, produzem e que não têm recebido o correspondente retorno do Estado. Motivos não faltam para o crescente desânimo da sociedade, cujo protagonismo cívico é uma prova cristalina de cidadania.

ERROS. Políticas demagógicas e populistas impediram que o Brasil aproveitasse o período de crescimento mundial dos últimos anos. Não foram feitos os imprescindíveis investimentos em infraestrutura e não foram realizadas as necessárias reformas, especialmente aquelas que visam modernizar as relações trabalhistas e reduzir a sufocante carga tributária. Há muito se fala que pagamos impostos de primeiro mundo e recebemos serviços de terceiro mundo. A disparada do dólar e a volta preocupante da inflação, entre inúmeros outros fatores que despontam no campo político-econômico, aprofundando a crise institucional brasileira, servem de estímulo para o posicionamento de setores expressivos da sociedade, que além de clamar pela eliminação da corrupção e a punição de corruptores e corruptos, reclamam mudanças urgentes na gestão pública.

GESTÃO. Estão claros os erros do modelo de gestão implantado no país nos últimos anos. Uma lacuna que salta aos olhos é o adiamento de investimentos tidos como prioritários, como a construção ou reforma de aeroportos, portos, ferrovias e rodovias. Um dos exemplos da incúria administrativa é a infinidade de obras em atraso ou inacabadas, incluídas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que o governo usou como argumento eleitoral. O Brasil, além de realizar investimentos infrutíferos em inúmeros países latino-americanos, também perdoou dívidas contraídas por países de outros continentes, dinheiro este que poderia ter sido usado em saúde, educação e segurança em nosso país.

MOMENTO. Mais que nunca o governo federal precisa assumir posturas adequadas para recuperar a confiança da sociedade, redimindo-se da desastrosa atuação que afetou toda uma geração. O momento é propício para uma ampla discussão nacional e para as tão sonhadas mudanças de que o Brasil necessita. Que os políticos façam a sua parte.

BRASIL QUE QUEREMOS. Em 8 de novembro de 2011, a ACP trouxe a público o documento “O BRASIL QUE QUEREMOS”, propondo a efetivação de um MOVIMENTO sob esse título, com propósitos que transcendem períodos eleitorais ou de gestão, tratando de questões da vida nacional, sobre as quais pretendia, e ainda pretende, sejam lançadas luzes. Já à época, em claro exercício de previsão, alertávamos sobre equívocos e erros da política nacional, congregando constatações, preocupações, análises, ideias, princípios, bandeiras e propósitos, debatidos e aprovados no seio da ACP, compondo a MENSAGEM levada à Nação.

PREOCUPAÇÕES / PROPOSIÇÕES. Naquela mensagem destacamos preocupação sobre: (i) as ondas de violência e vandalismo; (ii) as carências nas áreas da educação, desenvolvimento cultural, saúde, seguridade, previdência e assistência social. Tais situações prejudicam o exercício da CIDADANIA e ameaçam o ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO. Também se incluem em nossas preocupações, contudo sob o prisma propositivo, a preservação: (i) do pluralismo político; (ii) da dignidade humana; (iii) da manutenção da ordem; (iv) da autonomia da imprensa; (v) dosvaloressociaisdo trabalho e dalivreiniciativa, considerada esta como fundamental à abertura de oportunidades e desenvolvimento, bem como essencial à produção, ao suprimento da oferta e a consecução e aprimoramento das condições de competição no mercado internacional; (vi) dos direitos fundamentais, como direito à vida, à igualdade, à propriedade privada, à inviolabilidade dodomicílio, dacorrespondência, dascomunicaçõestelefônicas, daintimidade, davidaprivada, dahonra e daimagem, dodireitodeire vir, daliberdadede consciência, crença, livre expressão e associação; (vii) também há que se conter a sanha de prepotência e hipertrofia estatal, para a conservação plena dos princípios republicanos, que exigem perfeito equilíbrio, interdependência e respeito entre os Poderes do Estado.

ESTADO X SOCIEDADE. Fundamental é não admitir a expansão do Estado, a ponto de se sobrepor à Sociedade. Assim, funções que podem ser exercidas pela iniciativa privada não precisam depender de investimentos ou gestão estatal. Sabemos que o agigantamento do Estado, e mesmo de Empresas Estatais, traz consigo a possibilidade da prática de inúmeros males, dentre os quais: (i) aumento dos custos; (ii) desperdício; (iii) corrupção; (iv) privilégios; (v) elevação desproporcional de vencimentos; (vi) prepotência.

ATITUDES. Em resumo, o que queremos e o que não queremos, dentre outras atitudes: (I) afastar da vida brasileira: arbitrariedade; assistencialismo; autoritarismo; clientelismo; corrupção; demagogia; desordem; desperdício; desrespeito; falsidade; impunidade; intervencionismo; ilegalidade; irresponsabilidade; mentira; nepotismo; omissão; populismo; prepotência; (II) buscar: confiança; desempenho; desenvolvimento; dignidade; disciplina; educação; eficiência; ética; igualdade; justiça; legalidade; liberdade; moralidade; ordem; pleno exercício da cidadania; produtividade; respeito; responsabilidade; solidariedade; verdade.

RECOMENDAÇÕES. A reforma que idealizamos, dentre outras recomendações inclui: (i) otimização dos gastos públicos; (ii) formulação de estímulos ao empreendedorismo; (iii) implementação de parcerias público-privadas; (iv) aprimoramento das agências reguladoras. Pensamos ser também da máxima importância, buscar-se o fortalecimento da FEDERAÇÃO, equalizando a distribuição dos recursos fiscais, de maneira a propiciar que cada um dos entes que a compõem – UNIÃO, ESTADOS e MUNICÍPIOS – possam efetivamente cumprir suas competências e funções, conforme os mais evoluídos sistemas federativos mundiais.

PRINCÍPIOS / MEDIDAS. Enfim, no BRASIL QUE QUEREMOS deve prevalecer: (i) a transparência no exercício do poder; (ii) partidos políticos verdadeiramente representativos, que cumpram o seu papel de organização e alinhamento de ideias; (iii) o império da verdade, da solidariedade, da honestidade, da justiça, da lealdade, da paz, do progresso, da responsabilidade, da seriedade; (iv) a proteção das famílias; (v) a abolição de entraves inúteis e perversos que sem razão justa e adequada, dificultam e às vezes até impedem a criatividade e atividades legais das pessoas, constituindo óbice ao aporte de investimentos necessários; (vi) segurança física e jurídica, taxas de juros compatíveis com a prática de países desenvolvidos; (vii) alinhamento pleno da Nação com as práticas democráticas.

BEM COMUM. Queremos um BRASIL onde se concretize o bem comum e uma Sociedade forte, verdadeiramente livre, justa e solidária, entendendo-se imprescindível: (i) a erradicação da pobreza, a inclusão social e a redução das desigualdades; (ii) a supressão das sérias deficiências de infraestrutura, tanto física – rodovias, ferrovias, metrôs, aeroportos, portos, quanto de serviços – hospitais, postos de saúde, escolas e universidades; (iii) os avanços científicos e tecnológicos; (iv) os cuidados com saneamento e um meio ambiente saudável; (v) a elevação dos níveis de conhecimento e cultura; (vi) implementação de sistemas que reconheçam méritos e premiem os que mais se esforçam, inclusive no serviço público, estimulando o desejo de aprimorar-se e ampliar a produtividade, o que possibilitará ao País vencer os desafios conjunturais e experimentar crescente desenvolvimento tecnológico, econômico, social e sustentável.

PACTO NACIONAL / REFORMAS. Como vemos, são inúmeras as mudanças que se impõem. Consolidemos um Pacto Nacional a fim de que, além de outras, se concretizem REFORMAS FUNDAMENTAIS, como:

(i) REFORMA TRIBUTÁRIA. Correção dos excessos que se verificam na carga dos tributos e simplificação do sistema de imposição tributária e de arrecadação. Para que possamos experimentar melhor desempenho e níveis de renda, bem assim reais condições de competição a nível internacional é necessário reduzir a carga tributária e os encargos sociais, que prejudicam a saúde da economia, o crescimento das empresas nacionais e o desenvolvimento econômico e social; consequentemente, a qualidade de vida dos brasileiros e a própria arrecadação do estado.

(ii) REFORMA TRABALHISTA. Modernização das normas que regem as relações de trabalho, principalmente com vistas a estimular o empreendedorismo, e com isso ampliar oportunidades e níveis de oferta de emprego. Deve haver uma maior liberdade na contratação. A simplificação do regime constitui um grande passo para diminuir os excessos existentes na atual legislação.

(iii) REFORMA ELEITORAL E PARTIDÁRIA. Dentre outros aspectos, temos defendido posições claras sobre: 1) fidelidade partidária; 2) cláusulas de desempenho; 3) voto distrital misto; 4) voto facultativo; 5) financiamento de campanha.

Fidelidade Partidária – Defendemos a fidelidade partidária como forma de aperfeiçoar o sistema de representação política, promover o fortalecimento dos partidos políticos, melhor ordenar a discussão parlamentar e obter maior eficiência e eficácia no processo legislativo. Necessário considerar que os eleitos obtém seus mandatos em razão dos votos dados ao partido, somados os votos de todos os seus candidatos, do que resulta a obtenção de legendas que resultarão na conquista de cadeiras no Parlamento. Fundamentalmente, estar-se-ia respeitando a vontade do eleitor; não apenas as condições e qualidades pessoais que influenciam na escolha do candidato, mas a corrente de ideias políticas a que ele está filiado. Espera-se, em decorrência, que também os critérios e os fatores determinantes para a criação de novos partidos sejam mais rigorosos, ideológicos e não meramente pessoais.

Cláusulas de Desempenho – A ACP, não obstante acreditar que os partidos políticos são indispensáveis à democracia e aos sistemas e governos representativos, preconiza a adoção de cláusulas de desempenho para que possam ter representação nas casas legislativas. Não se pretende diminuir o pluralismo político. Pretende-se aprimorar o debate político, evitando a pulverização excessiva de propostas, para que seja realmente possível a coordenação e a eficaz condução do processo político e legislativo. Os partidos devem ser duradouros, ter um mínimo de organização estável, um quadro definitivo de simpatizantes, obter um percentual mínimo dos votos e outros requisitos necessários para comprovar a sua legitimidade como parcela significativa de opinião política.

Voto Distrital Misto – A ACP entende que o sistema do voto distrital é mais indicado para o exercício democrático, à soberania popular, e à prática de um sistema de representação mais amplo e equilibrado, que contemple tanto os aspectos geoeconômicos, quanto políticos-proporcionais. O voto distrital aproxima o eleitor do candidato, criando melhores condições de representatividade e de fiscalização da atuação do político eleito. Assim, a representação das minorias será preservada, como igualmente estará assegurada a contribuição de políticos ilustres e notáveis em todo o processo legislativo, devendo a eleição proporcional dar-se através de listas partidárias e do voto em legenda. No sistema misto que propomos, o eleitor terá direito a dois votos desvinculados: (i) o primeiro será dado ao candidato do seu distrito; e (ii) o segundo na legenda do partido de sua preferência.

Voto Facultativo – Defensora contumaz da livre iniciativa e da liberdade de expressão, a ACP mantém sua coerência ao defender o voto facultativo. O fim da obrigatoriedade do voto é uma proposta que tem por base principal o fato do voto, antes de constituir-se em um dever, ser um direito constitucional. O voto facultativo amplia a responsabilidade dos partidos políticos e dos candidatos na apresentação de propostas e compromissos compatíveis com as necessidades e anseios dos eleitores. Acreditamos que o voto facultativo provocará maior engajamento dos próprios eleitores no processo de escolha de seus representantes e dirigentes.

Financiamento de Campanha – Os partidos e candidatos devem ter meios de fazer campanha para serem conhecidos da sociedade e apresentem suas ideias e propostas. O financiamento particular pode e deve permanecer, seja mediante contribuição de pessoa física ou jurídica, contudo limitado, regulamentado, transparente e controlado. Não se deve impedir que setores legalmente organizados da sociedade possam imprimir esforços, inclusive financeiros, para ver conhecidas e debatidas propostas do seu legítimo e justo interesse. Se as propostas vão ser aceitas ou não dependerá da aceitação pelo eleitor. É preferível um sistema regulamentado de financiamento, do que ajudas desconhecidas. O financiamento público deve ser mínimo e concedido somente a quem comprovadamente não disponha de recursos financeiros para desenvolver a sua campanha.

CONCLUSÃO. Em conclusão, podemos asseverar que o ideal maior do bem comum depende, e muito: (i) da efetiva prática dos princípios éticos; (ii) de se fazer valer os fundamentos que regem a República e as Sociedades Democráticas; (iii) de alcançarmos níveis de cultura, educação e compreensão mais elevados. São inúmeras as questões a enfrentar para atingirmos patamares desejáveis de sustentabilidade ambiental, política, econômica e social. Por isso a REFORMA POLÍTICA compreende uma revisão de conceitos e práticas que afetam toda a vida de uma NAÇÃO verdadeiramente livre, justa e solidária, como sonhamos. Entendemos que o país não pode mais esperar, pelo que nos solidarizamos com todos aqueles que, dentro da lei e da ordem, exigem mudanças urgentes.

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Intec está com inscrições abertas para empresas inovadoras

A Incubadora Tecnológica do Tecpar (Intec) está com inscrições abertas para a segunda chamada do processo seletivo de empresas inovadoras que queiram incubar seu negócio no Instituto de Tecnologia do Paraná. São 45 vagas para empresas e empreendedores nos dois câmpus do Tecpar – na Cidade Industrial de Curitiba e em Jacarezinho, no Norte Pioneiro.

Os interessados contam com três modalidades de incubação: residente, não residente e residente coworking, em que o empreendedor compartilha as instalações da incubadora.

Em Curitiba, estão disponíveis oito vagas para incubação residente, dez para a modalidade coworking e outras dez para a incubação não residente. Já em Jacarezinho, há cinco vagas para residentes, seis para a opção coworking e seis para aqueles que optarem pela modalidade não residente.

As empresas interessadas em participar do processo seletivo da Intec devem fazer inscrição até 8 de maio, pelo site da incubadora (intec.tecpar.br/comoincubar). As propostas devem ser apresentadas por Pessoa Jurídica. É permitida a apresentação de propostas por Pessoa Física, desde que o empreendedor constitua uma empresa até a assinatura do contrato de incubação.

Há nove critérios que a empresa deve atender, entre eles a inovação tecnológica proposta e a infraestrutura em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D). Essas informações devem estar relacionadas no Plano de Negócios entregue no momento da inscrição.

CUSTOS – O valor mensal a ser pago pela empresa incubada depende do modelo de incubação e da etapa do processo de incubação em que ela se encontra.

A incubada residente, por exemplo, ao usar espaços exclusivos da Intec, tem o custo mensal de R$ 60 por metro quadrado utilizado. A empresa enquadrada na modalidade coworking deve pagar o valor-base de R$ 40 por período e por pessoa que utiliza o espaço. Já a incubada não residente pagará mensalmente o valor-base de R$ 1.160.

Durante a implantação do empreendimento, como forma de incentivo aos negócios, a Intec oferece um desconto de 70% no valor da mensalidade.

Para acessar o edital e ter mais informações sobre a Incubadora Tecnológica do Tecpar (Intec), o interessado pode acessar o site da Intec: intec.tecpar.br/comoincubar.

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Cafetec em Curitiba: Sebrae detalha Programa de TI e Senai apresenta ofertas para certificações mps.br

Aconteceu no Sebrae, em Curitiba, o primeiro Cafetec voltado para empresas do Arranjo Produtivo Local de Software. O evento é uma das novidades do Programa de TI da instituição para o desenvolvimento do setor na capital e região metropolitana. Em um café da manhã voltado para networking e apresentação de conteúdo e oportunidades para o setor, os empresários conheceram o trabalho do Senai Paraná em certificações importantes para empresas de software como o mps.br. Veja reportagem do programa de tv Valor Agregado.

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Governo do Paraná discute com entidades criação de comitê de governança de TI

Os secretários Silvio Barros (Planejamento e Coordenação Geral) e João Carlos Gomes (Ciência, Tecnologia e Ensino Superior) participaram de uma reunião com o coordenador de Tecnologia e Informação do Sebrae, Emerson Cechin , o representante da Celepar Mauro Sorgenfrei, o vice-presidente de Articulação Política da Assespro-Paraná Adriano Krzyuy e o presidente da entidade Sandro Molés da Silva. O objetivo do encontro foi discutir a criação do comitê de governança de tecnologia da informação para estimular a inovação e o uso de TI como ferramenta de desenvolvimento econômico para o Estado.

O comitê seria formado por representantes de entidades da sociedade civil organizadas, do setor privado e do governo. “A ideia é ser um ente que contribua para a geração de políticas que desenvolvam tecnologia e inovação no Paraná”, destacou o presidente da Assespro-PR, Sandro Molés da Silva.

Silvio Barros elogiou a iniciativa e falou sobre a importância de pensar no futuro e planejar ações em conjunto tendo em mente como será o cenário tecnológico dos próximos anos. O chefe da pasta de Planejamento também comentou o papel da tecnologia na busca de desburocratização do governo. “Não podemos fazer desburocratização e melhorar a qualidade dos serviços públicos sem tecnologia”.

O secretário da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior ressaltou a necessidade de criar um ambiente favorável para inovação no Estado. “Esse comitê fará uma coordenação e convergência de esforços na área de tecnologia”, disse.

Fonte: Secretaria do Planejamento e Coordenação Geral do Paraná

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Segurança da Informação: Consultcorp alerta sobre ameaças internas e externas

A empresa curitibana Consultcorp, especializada em segurança da informação, realizou eventos com revendas parceiras para tratar de oportunidades de negócios no Brasil com a crescente preocupação a respeito da segurança de informações estratégicas no ambiente empresarial. Veja reportagem em vídeo do Valor Agregado.

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Evento reúne Academias Cisco em Curitiba

Instrutores e administradores das Academias Cisco da região Sul do Brasil reuniram-se em Curitiba, no Campus da Indústria, para mais uma edição do Academy Day. O evento que acontece anualmente tem como objetivo fornecer aos presentes as principais atualizações sobre o Cisco Networking Academy – programa de capacitação na área de redes de transmissão de dados – bem como promover a troca de experiências e boas práticas entre as Academias, além de realizar contatos com instituições interessadas em oferecer o programa.

Com o tema “Internet de Todas as Coisas”, o encontro contou com a participação do gerente de Responsabilidade Social Corporativa da Cisco Brasil, Flávio Prevedel, que apresentou os principais projetos, dados estatísticos e o crescimento do programa no país, além de abordar o empoderamento da futura força de trabalho e as habilidades empregáveis no tema. Já o gerente técnico Cisco par América Latina e Caribe, José Esquivel, apresentou as atualizações do programa e do tema no âmbito técnico.
Fabiano Carvalho, professor da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), avalia como ponto mais positivo o networking facilitado pelo evento. “A Cisco é composta por especialistas na área de Sistemas, que trazem novas informações sobre o tema. Estar próximo desse ecossistema aumenta nossa percepção sobre o tema”, conta.

Luiz Corrêa Júnior, da Universidade Tuiuti, acredita que além dos contatos, as novas informações sobre os cursos da Cisco auxiliam a expandir o conhecimento tanto da universidade, quanto dos alunos, principalmente na área de Tecnologia da Informação. “A ligação entre a Tuiuti e a Cisco iniciou com a pós-graduação da universidade, que existe há 14 anos, mas que nos últimos cinco anos passou a oferece a certificação aos alunos”, explica. “Já formamos cerca de 300 alunos com a certificação, que ocupam atualmente cargos sêniores ou de gerência, com salários de 20 mil reais. Muitos estão atuando no exterior. A certificação é um grande diferencial no mercado”, completa.
O coordenador e instrutor da Cisco no Senai, Flávio Gomes, fala da importância de o evento ser realizado na Academia da instituição. “Recebemos um feedback positivo da Cisco, pois nossa Academia está inserida em um ambiente que congrega educação, empreendedorismo e inovação, o que vai de encontro aos objetivos do programa e oferece muitas oportunidades aos nossos alunos”, explica.

A Academia Cisco do Centro Internacional de Inovação do Senai tem o certificado de Academy Support Center (ASC), que permite que a unidade possa oferecer consultoria do programa de ensino da Cisco ao redor do mundo. Gomes e o instrutor Cleverson Calegari também possuem a titulação de Instructor Trainning Center (ITC), que os autorizam a também treinar instrutores da rede Cisco. Entre os mais de 25 países participantes da rede na América Latina e Caribe, apenas 190 profissionais possuem esta certificação mundial – 40 deles no Brasil.

Cisco – O Programa Cisco Networking Academy foi criado para atender à demanda crescente por profissionais qualificados para implementar e manter soluções de redes, sobretudo na construção de infraestrutura de redes para fomentar o desenvolvimento econômico. O programa de ensino Networking Academy utiliza um modelo de associação público-privada, com a participação de instituições educativas, organizações sem fins lucrativos e organizações não governamentais e centros comunitários que ofereçam aulas, equipamentos de laboratórios de informática e instrutores qualificados.

A Cisco oferece programas de estudo online, ferramentas de aprendizagem virtual, assistência acadêmica, formação de professores e oportunidades de desenvolvimento profissional para instrutores. O objetivo do programa é capacitar profissionais através de uma formação técnica, teórica e prática na área de redes de transmissão de dados, podendo atuar em empresas de telecomunicações, provedores de acesso e serviços de internet, prestadores de serviços em infraestrutura de TI.

Atualmente, o programa está presente em 170 países e em mais de 10 mil academias. A parceira entre a Cisco Systems, através do programa Cisco Networking Academy, e o Senai Centro Internacional de Inovação existe há mais de 10 anos.

Saiba mais no site do Senai: http://www.senaipr.org.br/qualificacao-profissional—cisco-ccna-exploration-40—curitiba-campus-da-industria-3-9446-99002.shtml

Acesse as fotos do evento: http://www.agenciafiep.com.br/galeria_fotos/cisco-academy-day/

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PUCPR moderniza atendimento a alunos com uso de robô

Os alunos da PUCPR contam com uma nova e moderna forma de atendimento. É o Servicebot-3 da Tree Tools Informática, robô que aprimora o serviço prestado pelo SIGA- Suporte Integrado de Gestão Acadêmica. A instituição tem cerca de 140 mil atendimentos por ano para os alunos e mais de 250 mil ligações telefônicas são recebidas. . Inicialmente, todo atendimento era feito de maneira presencial, o que gerava um acúmulo muito grande de pessoas, principalmente, na época de pico, nos meses de matrículas. Isso ocasionava filas e uma demora no tempo de espera e no tempo de atendimento aos alunos.

Acompanhe os detalhes em vídeo:

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Sebrae/PR promove edições do Pirates em Curitiba

Um ‘mergulho’ profundo no mundo do empreendedorismo, com atividades envolvendo técnicas de comportamento do empreendedor, construção de times, finanças, marketing e estruturação do negócio. Sucesso no exterior e no Brasil, o programa Startup Pirates – metodologia nascida em Portugal, cujo objetivo é a ‘aceleração’ de empreendedores – chega à terceira e quarta edições em Curitiba, em maio e julho, respectivamente. No Paraná, o responsável pela organização e execução do programa, que ocorre em vários países do mundo, é o Sebrae/PR.

As atividades têm duração de uma semana (de sábado a sábado, das 9 às 21 horas), ocorrerão no Sebrae/PR em Curitiba, e são destinadas a qualquer pessoa que tenha o desejo de ter uma startup ou que procure receber capacitação para tirar uma boa ideia do papel. “O propósito de uma startup é resolver um problema com inovação e escalabilidade. Então, eles têm workshops, talk com empresários, mentorias, que são momentos em que recebem mentores do ecossistema de design, finanças, estratégias, para falar sobre as ideias, modelos de negócios e assim sair do programa já com uma base bem estruturada”, detalha a consultora e coordenadora regional de Startups do Sebrae/PR, Marielle Rieping.

A metodologia, explica Marielle, engloba diversas técnicas, fortalece a parte de comportamento do empreendedor, trabalha a análise de tendências com foco em mercado, além de discutir metodologia para a formatação de negócios, técnicas de vendas e marketing.

Com o objetivo de incentivar o desenvolvimento de negócios do zero, o programa promove uma competição entre grupos, que passam por uma banca no último dia. “Há uma premiação no programa. No último dia, os jurados avaliam se a ideia é viável, bem como a consistência da ideia e proposta de valor da startup. Estas ideias surgem em um brainstorm, depois de um workshop, e as mais votadas são trabalhadas em equipes, para se tornarem startups”, completa Marielle.

Edição anterior originou oito startups

A última edição curitibana do Startup Pirates, realizada em novembro, resultou em 66 ideias que deram origem a oito startups. A vencedora foi a Liga FC, um aplicativo que localiza usuários disponíveis para jogar futebol e encontra canchas disponíveis, com valores para locação. Responsável pelo grupo, a empresária Carolina Maia, 37 anos, conta que a dificuldade de montar times de peladeiros ficou evidente depois de um estudo de comportamento feito pela empresa de pesquisa dela. O aplicativo, que tem parceria com um goleiro de aluguel, ainda está em fase de orçamento para desenvolvimento. “As mentorias fora bem marcantes, os momentos de conversa com quem já teve experiência. Deu para ver que, colocando a mão na massa, as coisas acontecem.”

Outra startup criada a partir do programa foi o Bookshare (www.bookshare.com.br), uma plataforma online de compartilhamento de livros, com mais de 700 usuários e 400 obras cadastradas. “Me inscrevi para colocar esse projeto em prática. Foi ótima a experiência de trabalhar com quem já é da área. O objetivo é despertar o interesse de leitura nas pessoas, por meio do consumo colaborativo”, comemora o empresário do ramo de call center Ismael Pereira, 33 anos, responsável pelo projeto.

Proprietário de uma farmácia virtual de medicamentos para animais (www.farmaciadebicho.com.br), o veterinário Fabrício Jasinski, 28 anos, agora trabalha no desenvolvimento da plataforma Doação de Bicho, com o objetivo de integrar Organizações Não-Governamentais (ONG) que acolhem pets e procuram famílias para adotá-los. “O programa foi importante para sair da tendência de pensar da mesma forma do concorrente. Tanto que estou tirando dinheiro do bolso para essa ação, que agrega valor social ao negócio, e ajuda o cliente de forma gratuita”, planeja.

Serviço

Para participar, é preciso se inscrever no site curitiba.startuppirates.org. As vagas são limitadas de 20 a 30 pessoas, e a seleção é feita com base no perfil do candidato. O custo do programa é R$ 400, com almoço incluso em todos os dias. Não há limitação de idade ou formação.

Fonte: Sebrae/PR

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Especialistas definem 18 setores portadores de futuro na Região Metropolitana de Curitiba para os próximos 10 anos

Da região que concentra o maior Produto Interno Bruto (PIB) industrial do Paraná, a região metropolitana de Curitiba (RMC) – com 45% do total do Estado – formadores de opinião, líderes locais dos setores público e privado e representantes de instituições de ensino e pesquisa elegeram 18 setores – entre 26 – como portadores de futuro para o Paraná, para os próximos 10 anos. A RMC foi a área do Estado que obteve o maior número de setores priorizados pelo mapeamento dos Observatórios Sesi Senai IEL devido à grande diversidade econômica da região. A avaliação também foi realizada em outras 9 mesorregiões do Paraná.

A proposta do Sistema Fie é projetar a posição dos setores industriais paranaenses entre 2015 e 2025, em relação a tendências internacionais, levando em conta tendências tecnológicas, sociais e industriais.

“A saída para a atual crise é a união de pessoas que querem encontrar soluções e construir juntas caminhos mais produtivos. Trabalhos grandiosos como este, que vai traçar rumos para o desenvolvimento do Paraná para os próximos 10 anos, só são possíveis quando há o envolvimento de muitos representantes, das áreas pública e privada. Com este trabalho, teremos bases sólidas para trabalhar pelo crescimento do Estado”, disse o presidente do Sistema Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), Edson Campagnolo.

“O que o Sistema Fiep está fazendo, junto a lideranças locais de todo o Paraná, é um exercício de responsabilidade pública. Este estudo dos Observatórios será fundamental para que o governo defina ações, orientado pela sociedade”, disse o secretário de Planejamento do Paraná, Silvio Barros, avaliando o papel dos administradores públicos e sua relação com a comunidade. “O gestor público precisa tomar decisões que afetam a vida de todos e quando a informação é insuficiente, a decisão pode ser errada. Por isso estamos tão atentos a este tipo de iniciativa”, explicou Barros.

Metodologia – Para chegar aos setores relevantes para cada mesorregião do Paraná, os pesquisadores avaliaram 8 fatores – participação do setor, crescimento, concentração, competências, investimentos, importações, transversalidade e emergência. A partir destes indicadores, os técnicos chegaram a 26 setores na RMC – Saúde e Beleza; Biotecnologia; Economia Criativa; Nanotecnologia; Agroalimentar; Celulose, Papel e Gráfica; Madeira e Móveis; Minerais não Metálicos; Borracha e Plástico; Couro e Calçados; Cerâmica; Indústria da Defesa; Construção Civil; Meio Ambiente; Produtos Químicos; Infraestrutura e Logística; Tecnologia da Informação e Comunicação; Eletroeletrônica; Automotiva e Autopeças; Metalmecânica; Aeronáutica e Espacial; Economia do Turismo e Lazer; Bens de Capital; Economia Verde; Energia, e Economia da Água. Para identificar os segmentos portadores de futuro, os painelistas avaliaram 3 tendências âncoras de cada setor apresentado.

Esta é a segunda edição do projeto Perfis Portadores de Futuro para o Paraná. O superintendente de Energias Renováveis de Itaipu, Cícero Bley, participou da primeira edição, em 2005, e reconhece avanços em seu setor, desde a publicação do estudo. “Naquela época (2005), começava-se a propor energia distribuída – quando o gerador de energia também tem o direito a receber do distribuidor pelo excedente que produz. Hoje, isso é uma realidade, por meio da portaria 44, publicada em março deste ano, que já havia sido identificada neste trabalho dos Observatórios como uma ferramenta necessária para avanços nesta área”, pontuou Bley.

O painel de especialistas realizado em Curitiba nesta segunda-feira (13) reuniu 82 participantes. O trabalho deve ser concluído em junho deste ano.

Fonte: FIEP

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