Curitiba conta com serviço exclusivo de valet de aluguel de carros até final do mês

O Fleety, primeira plataforma de aluguel de carros entre pessoas da América Latina, oferece até o final de janeiro, em Curitiba, o serviço de valet. Conhecida por aproximar pessoas que têm um veículo, daqueles que precisam alugar um automóvel, a empresa fica responsável por fazer todo o procedimento de entrega e recebimento do veículo, orientando os motoristas, apresentando o carro e fazendo toda a gestão necessária.

Os veículos ficam em estacionamentos conveniados localizados em pontos estratégicos da cidade e não é cobrada nenhuma taxa para a utilização do serviço de valet. Além disso, o Fleety fica responsável pela limpeza do automóvel. Os carros são devolvidos já higienizados e os valores referentes à taxa de limpeza ficam como um extra para o proprietário.

Débora Rocha já fez uso do valet em dezembro e garante que a experiência vale a pena. “Já conhecia o Fleety e meu carro estava disponível na plataforma desde agosto do ano passado. Deixei o carro no Fleety Valet por dez dias e tive uma renda extra de aproximadamente R$1.000,00. Esse valor que eu consegui por ter compartilhado o carro será usado agora no pagamento do meu IPVA”, aponta a empreendedora social.

A gestão dos pedidos de reserva no site também é feito inteiramente pela equipe do Fleety assim, o proprietário não precisa esquentar a cabeça durante as férias para aceitar ou recusar locações. A plataforma garante pelo menos uma locação durante o período em que o carro estiver sob os cuidados do Valet. “O serviço de todo o pessoal do Fleety foi ótimo. Eu estava bem longe e sem acesso à internet, não precisei me preocupar com nada”, garante Débora.

Para participar, basta preencher o formulário no site do Fleety (https://www.fleety.com.br/valet-vip) e os membros da plataforma entram em contato por telefone para acertar os detalhes. Os valores para alugar os veículos variam entre R$ 5,00 e R$ 50,00 a hora. O pagamento é realizado por cartão de crédito e evita, dessa forma, a inadimplência. A empresa cobra uma taxa de até 16% sobre o valor das transações, que incluem assistência 24 horas e seguro sobre roubo, morte, invalidez e colisões. Portanto, os proprietários não precisam acionar seus seguros particulares caso haja alguma avaria.

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ICI conquista certificação MPS.BR Software

Representantes do ICI e da instituição avaliadora do programa MPS.BR

O ICI conquistou no mês de dezembro a certificação Nível G – Parcialmente Gerenciado do programa Melhoria de Processo do Software Brasileiro (MPS.BR) na unidade organizacional Projetos de Desenvolvimento de Software. A avaliação feita pela Incremental Tecnologia em Informática foi auditada pela Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro (Softex), que coordena o programa com apoio do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).

Para o diretor técnico do ICI, Fabricio Zanini, a certificação na categoria Software foi um objetivo do ano de 2015 e sua conquista significa grande avanço para o Instituto. O diretor conta que houve toda uma mobilização interna para isso: “Reestruturamos nossas áreas de desenvolvimento e projetos, implantamos um processo unificado de desenvolvimento de software, adquirimos novas ferramentas e investimos na capacitação das equipes envolvidas”, detalha. “Com esta conquista, fortalecemos nosso sistema da qualidade e proporcionamos um grande avanço para as soluções do ICI. Toda equipe está de parabéns pelo comprometimento e excelente trabalho.”

Segundo o avaliador líder, Marcello Thiry Comicholi da Costa, da Incremental, a avaliação do ICI foi excelente: “A equipe está alinhada com o que está descrito na documentação avaliada. As pessoas executam o trabalho sem dúvidas, sabem o que estão fazendo, e tudo isso alinhado ao modelo. Percebemos que houve um grande esforço colaborativo e tudo está funcionando muito bem.”

Thiry comenta ainda que “o ICI trabalha não só para obter a certificação em si, mas preocupado com qualidade e melhoria”. O avaliador destaca que, com isso, o Instituto tem ganhos como redução de erro, retrabalho, custos, aumento de produtividade e visibilidade. E complementa: “O Instituto está num caminho muito bom para avaliar nos próximos níveis.”

A equipe de avaliação foi formada pelo avaliador líder e pelas avaliadoras Alessandra Casses Zoucas e Ana Márcia Debiasi Duarte. Representaram o ICI na avaliação o gerente de Serviços, Luiz Fernando Lucas, e a colaboradora Ceila Guebur da Rosa, da equipe da Qualidade. O projeto envolveu também colaboradores das gerências de Projetos e Sistemas do Instituto.

MPS.BR

O programa mobilizador MPS.BR é uma iniciativa brasileira lançada em dezembro de 2003, coordenada pela Softex, que visa a melhoria de processos, em todas as regiões do país, em um intervalo de tempo justo, a um custo acessível. O MPS.BR conta com investimentos das empresas e apoio do Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovação (MCTI), da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e do Sebrae.

O Programa MPS.BR tem duas metas. A primeira meta é técnica, visando a criação e aprimoramento do Modelo MPS, composto dos Modelos de Referência de Software, Serviços, Gestão de Pessoas e do Método de Avaliação, que seguem modelos e normas internacionais.

A segunda meta é de disseminação do Modelo MPS no mercado, com sua implementação tanto em micro, pequenas e médias empresas, como em grandes empresas públicas e privadas.

Fonte: Softex

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Relatório global destaca os perigos e as oportunidades em segurança mobile

Pesquisa revela que 41% dos usuários relutam ao compartilhar dados pessoais e 47% pagariam um valor extra por um aplicativo com garantia de privacidade

A organização de comércio mobile global Mobile Ecosystem Forum (MEF) apresenta hoje o resultado de Relatório global sobre Confiança do Consumidor, realizado em parceria com a AVG Technologies, na Consumer Electronics Show (CES). O terceiro relatório anual da organização estuda as atitudes e comportamentos relacionados à privacidade e segurança de mais de 5 mil usuários de mídia móvel no Brasil, China, França, Alemanha, Índia, África do Sul, Reino Unido e Estados Unidos.

O relatório da MEF revela que 36% dos consumidores estão deixando de baixar e usar aplicativos e serviços por conta de preocupações com privacidade e segurança. Isso significa que por quatro anos consecutivos a confiança vem se mostrando a maior barreira para o crescimento no ecossitema mobile; mais de 52% dos respondentes dos oito países já deletam aplicativos que causaram desconfiança, 38% apenas pararam de usá-los e 21% deixam comentários negativos ou aviso à amigos e conhecidos.

Além disso, poucos usuários estão confortáveis com a ideia de compartilhar dados pessoais com aplicativos ou prestadores de serviços mobile. Em 2013, 21% dos pesquisados disseram estar tranquilos ao compartilhar dados com apps. Em 2015, esse número caiu 6%. Já o número de ‘compartilhadores relutantes’, aqueles que não desejam compartilhar informações pessoais, mas que o fazem por querer usar o app, saltou de 33% no ano passado para 41% esse ano.

Significativamente, quase metade (47%) dos pesquisados afirmaram que pagariam um valor extra por aplicativos que garantissem que os dados coletados não poderiam ser compartilhados com terceiros, sendo que 17% pagariam até 10% a mais para garantir a proteção de seus dados.

Quando o assunto é segurança do aparelho, 23% dos usuários que protegem seus aparelhos usam mais de um método de proteção, com a biometria crescendo de 7% para 11% em relação ao ano anterior. No entanto, 21% dos respondentes ainda não fazem nada para garantir a segurança de seus aparelhos.

A CEO da MEF, Rimma Perelmuter, comenta: “O 4º Relatório Global sobre Confiança do Consumidor da MEF destaca as significantes consequências do crescimento das preocupações dos consumidores acerca da privacidade e segurança no ecossistema mobile. Tendências comportamentais dos consumidores, como deletar apps ou deixar de usar apps já baixados são indicadores claros de que a indústria precisa fazer mais para construir relações sustentáveis e de confiança com o consumidor.”

“Com 41% dos usuários se identificando como “compartilhadores relutantes”, o Relatório da MEF é um chamado para que a indústria colabore para introduzir cada vez mais transparência e confiança nos serviços móveis/digitais. É por isso que continuamos a estimular e premiar as melhores práticas por meio de nossa iniciativa Global de Confiança do Consumidor”, explica a executiva.

Atualmente, o Relatório da MEF identifica uma clara oportunidade para empresas que colocam a confiança como base de seus negócios, com 47% de usuários dispostos a pagar mais por aplicativos privacy-friendly. Este é apenas um exemplo de como a indústria móvel pode olhar para o consumidor consciente para estabelecer novos modelos de negócios e serviços que reconheçam usuários mobile como usuários com necessidades diferentes daqueles que estão offline.

“Devemos cooperar como indústria para ir além de simplesmente ser ‘bons o suficiente’ na proteção dos nossos clientes,” afirma Harvey Anderson, Chief Legal Officer da AVG Technologies. “Transparência e educação precisam andar de mãos dadas com o comprometimento da indústria em estabelecer e sustentar negócios centrados nas necessidades humanas e no respeito. As pessoas não devem ter que trocar sua privacidade e segurança para se beneficiar de serviços baseados em dados que estão disponíveis agora nem os que estão por vir. E cabe a nós para criar um bom futuro para esses usuários.”

Outros dados da pesquisa

• “Compartilhadores relutantes”, que compartilham dados apenas porque precisam usar o aplicativo são metade dos usuários dos EUA e da Alemanha (53% e 47% respectivamente), um aumento de um quarto nos EUA e um terço na Alemanha.

• Preocupação com privacidade de dados e segurança é maior na China, EUA e Alemanha (39% vs. 36% dos dados gerais). Chinesa são os que tem mais preocupação com segurança (19%), e os Americanos são os que mais deixam de usar por conta do consumo excessivo de dados (18%).

• No Brasil, consumidores são mais cautelosos com o uso de suas fotos do que suas informações financeiras (28% vs. 11%). Na Índia, informações de contato (23%) são consideradas as mais sensíveis.

Para mais informações sobre o Relatório Global sobre Confiança do Consumidor da MEF 2016 acesse: http://www.mobileecosystemforum.com/solutions/consumer-trust/global-consumer-trust-report-2016/.

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Fundação Araucária investe, em 2015, R$ 78 milhões em ciência, tecnologia e inovação

A Fundação Araucária lançou no ano passado 21 chamadas públicas, resultando em um recurso de R$ 77,9 milhões. Destes editais, os resultados de 15 já foram publicados. Dentre as chamadas lançadas existem cinco referentes às bolsas das seguintes modalidades: sênior, técnico, de iniciação científica e de desenvolvimento tecnológico e inovação (Pibic/Pibit), de apoio à inclusão social (Pibis) e de Extensão Universitária (Pibex).

‘“A gestão da entidade é feita “a quatro mãos”, já que as linhas de atuação da Fundação são definidas a partir das demandas da comunidade universitária”, afirmou o presidente da Fundação Araucária, Paulo Brofman. Segundo ele, a evolução da pesquisa, da ciência, da tecnologia e da inovação deve ser considerada semente do crescimento social e econômico de uma nação, uma vez que o desenvolvimento de produtos e ideias com valor agregado contribui de forma importante para isto. “É esta linha de trabalho e pensamento que aplicamos também em 2015, ano em que a Fundação Araucária completa 15 anos”, disse.

Cinco chamadas públicas ainda podem receber a submissão de propostas, quatro delas fazem parte da parceria entre a Fundação e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), referentes à Bolsa de Mestrado, de Doutorado, à Capacitação Docente – nível Doutorado e a Estágio Pós-Doutoral no Exterior. O quinto edital aberto é relacionado à parceria entre a Renault do Brasil e a Fundação Araucária.

Também foram lançados cinco outros editais relacionados à cooperação firmada com o Fundo Newton, que tem como objetivo financiar projetos de pesquisas conjuntas de curto prazo ou de pequenas escalas, a fim de estabelecer colaborações sustentáveis entre instituições do Reino Unido e pesquisadores brasileiros vinculados a instituições paranaenses.

Também em 2015, a Fundação lançou a quarta edição da chamada pública relacionada à parceria com a Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, que tem como objetivo principal apoiar propostas que possam contribuir efetivamente para a conservação da natureza, priorizando a região da Floresta Ombrófila Mista (floresta com araucárias) e fitofisionomia associadas, além da região do Lagamar compreendida nos limites do litoral do Paraná.

Dos outros quatro editais lançados, três são referentes aos Programas de Pró-equipamentos Estadual, de Apoio à Organização de Eventos das Associações ou Sociedades Técnico-Científicas e Institutos de Pesquisa e de Apoio Institucional para Organização e Realização do Encontro Anual de Iniciação Científica (EAIC-2015) e Organização e Participação do Encontro Anual de Iniciação Tecnológica e Inovação (Eaiti-2015).

E um é relacionado à Capacitação em Taxonomia (Protax), parceria entre a FA e o CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico). Para mais informações relacionadas às chamadas públicas, acesse: www.fappr.pr.gov.br – Chamadas Públicas (CPs).

CONSELHO SUPERIOR – Na última reunião de 2015 do Conselho Superior da Fundação Araucária foram apresentados os dados referentes a 2015 e o plano de trabalho para 2016.

“Apesar das dificuldades, no ano de 2015 conseguimos lançar todos os editais programados e estamos em dia com nossos compromissos com a comunidade acadêmica do Paraná. Cerca de cinco mil bolsas foram ofertadas pela Fundação Araucária e Seti, que resultam em apoio financeiro beneficiando professores, técnicos, alunos da graduação e recém-formados. Esperamos um ano de 2016 ainda melhor”, ressaltou o secretário da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, João Carlos Gomes.

Na reunião foi ressaltada também a questão da tríplice hélice, ou seja, a parceria entre o Governo, Academia e o Setor Produtivo do Paraná. “Mesmo em um momento de crise que estamos vivendo, os responsáveis pela gestão da Fundação Araucária estão fazendo um excelente trabalho, pois a instituição permanece no apoio e intermediação à parceria com o setor produtivo, setor que faz com que as pesquisas sejam encaminhadas e cumpram o verdadeiro papel da inovação”, disse o representante do setor empresarial dentro do Conselho Superior da Fundação, Rodrigo Martins.

Fonte: Agëncia de Notícias do Paraná

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2016: o ano da nuvem (de novo) – Por Kong Yang

Na minha opinião, a adoção quase completa da virtualização, assim como a investigação da nuvem e de outras estratégias de computação não tradicionais, está muito mais avançada do que o esperado para este momento – especialmente entre as empresas de pequeno e médio portes. Fazer com que os aplicativos sejam verdadeiramente móveis é redefinir como as empresas pensam sua infraestrutura de TI.

De fato, infraestruturas que nunca tinham sido consideradas flexíveis o suficiente para deixarem os data centers agora estão sendo hospedadas fora do local. As pessoas não apenas deixaram de temer essa mudança, mas estão empolgadas com ela. Implementações bem-sucedidas do Office 365 levam mais empresas a considerar a mudança para fora do local. A tendência à portabilidade e à capacidade de configuração baseada em software da infraestrutura está efetivamente começando a decolar.

Com esse estágio definido, apresentamos algumas das principais previsões da SolarWinds para 2016.

Maior atratividade da nuvem

Como dissemos, a nuvem não é mais a grande novidade e já superou o seu auge de sensacionalismo. Em 2015, ela se tornou apenas mais uma ferramenta disponível. Mais importante, a gerência passou a confiar nela em termos de disponibilidade e segurança, e os gerentes de orçamento descobriram as “vantagens da escalabilidade elástica”, ou seja, a flexibilidade de aumentar ou diminuir, conforme necessário.

Com a primeira etapa da nuvem já conquistada (migração de aplicativos existentes em execução em hipervisores locais), a TI está adotando e tentando habilitar serviços sempre presentes sob demanda, a real oportunidade da nuvem. Hoje, gastamos bilhões em licenciamento de pacotes de aplicativos e, embora possamos escalonar facilmente as instâncias de acordo com a demanda, esse não é necessariamente o caso dos aplicativos em execução em tais instâncias.

Em 2016, veremos cada vez mais empresas tentando contornar o modelo de aplicativos simplesmente em execução na nuvem. Elas já estão migrando para serviços totalmente gerenciados, como Amazon RDS e Azure SQL, e deixando as caixas privadas do Oracle, SQL Server e MySQL para trás. O ano que vem trará mais experimentação com sistemas de bancos de dados nativos na nuvem, filas, agentes de comunicação, cache distribuído e outras tecnologias básicas de nuvem. A possibilidade de pagar de acordo com o uso é atrativa demais para ser desperdiçada.

Violação da confiança na nuvem

Apesar de todas as suas vantagens, a nuvem não é uma fortaleza impenetrável (afinal, nada é!). Portanto, é quase uma conclusão inevitável que, no transcorrer de 2016, um grande provedor de serviços de nuvem cairá vítima de uma importante violação, o que terá um enorme impacto em todas as empresas que dependem dele.

As consequências de tal violação serão amplificadas devido ao fato de que muitas empresas estavam tão desejosas de migrar para serviços de nuvem que a maioria não investiu tempo nem recursos suficientes em protocolo de segurança e criptografia dos dados. Assim, com os fornecedores de nuvem conectando tantos dados, é só uma questão de tempo até que isso aconteça – e que fiquemos sabendo.

Uma palavra sobre contêineres

Contêineres de empresas como Google, Docker, CoreOS e Joyent se tornaram um importante tópico da discussão sobre a nuvem. Organizações em todos os principais setores, desde finanças até comércio eletrônico, desejam compreender melhor o que são os contêineres e qual é a melhor forma de utilizá-los nas operações de TI. Esse aumento de conscientização e o sucesso de empresas inovadoras na escala da Web, como Google, Amazon e Netflix, levaram a avaliações mais profundas em organizações de TI para tentar extrair algum valor diferenciado da integração de contêineres.

Em poucas palavras, um contêiner consiste em todo um ambiente de tempo de execução (um aplicativo, suas dependências, bibliotecas e outros binários e os arquivos de configuração necessários à sua execução) em um único pacote. Essa mudança para a conteinerização causa pressão sobre a capacidade de entender quais ferramentas estão disponíveis (por exemplo, Kubernetes, Chef e Puppet) e qual é a melhor maneira de implementá-las.

Contêineres – essencialmente todo um ambiente de tempo de execução em um único pacote – tornaram-se uma importante área de discussão no espaço da computação em nuvem. No entanto, a maioria das empresas ainda está às cegas no que diz respeito a quais ferramentas estão disponíveis e como podem ser implementadas.

No transcorrer de 2016, a conteinerização continuará a dar trabalho na fase da ensino, em que as organizações tentarão compreender a melhor forma de utilizá-la para cada aplicativo e serviço. Embora algumas possam ficar relutantes quanto à adoção de contêineres devido à familiaridade com a virtualização, os contêineres são muito mais leves e usam muito menos recursos do que as máquinas virtuais. Há quem considere os contêineres a chave para o universo do OpenStack.

Em resumo

No ano de 2016, o mundo estará nas nuvens. Isso será tanto bom quanto ruim, à medida que as organizações buscam obter ainda mais benefícios da nuvem pela experimentação com uma infraestrutura de nuvem nativa, mas também é praticamente inevitável que, à medida que isso acontece, testemunhemos a primeira violação de dados de um importante provedor de nuvem. Os contêineres também desempenharão um papel muito maior em 2016, embora ainda seja cedo para sua adoção generalizada.

Por Kong Yang, gerente técnico da SolarWinds

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Setor varejista do Paraná deverá emitir NFC-e a partir de janeiro

A partir de 1º de janeiro, entra na obrigatoriedade de emissão de Nota Fiscal do Consumidor eletrônica (NFC-e) no Paraná a categoria de comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios (hipermercados). Esta é a última categoria do varejo do estado a entrar na lista de obrigatoriedades. O Paraná conseguiu colocar em prática um cronograma ágil e, em apenas seis meses, todos os contribuintes do comércio varejista foram incluídos na emissão do documento fiscal eletrônico do varejo.

Para acelerar o processo de adaptação dos varejistas ao novo modelo fiscal eletrônico, a Associação Comercial do Paraná (ACP) colocou à disposição dos associados, desde julho, o software gratuito myrp varejo para emissão da NFC-e. O download do sistema pode ser feito diretamente no link http://www.acpr.com.br/varejo e também no site da Secretaria Estadual da Fazenda do Estado do Paraná, na opção NFC-e. A ferramenta garante a emissão de NFC-e com agilidade, de maneira segura e eficiente.

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Sondagem Industrial da FIEP mostra que empresários estão pessimistas em relação a 2016

A expectativa dos industriais de empresas paranaenses para 2016 é extremamente baixa. Mais da metade deles (54,03%) está pessimista para o próximo ano. O indicador favorável (32,89%) é o menor desde 1996 e, pela primeira vez, está abaixo dos 50%. Os dados são da XX Sondagem Industrial, realizada anualmente pela Federação das Indústrias do Paraná (Fiep) em parceria com o Sebrae.

Fatores que contribuem, de acordo com o superintendente da Fiep Reinaldo Tockus, para a diminuição da expectativa são: “aumento da dívida interna que superou os R$ 2,5 trilhões em outubro; o crescente endividamento externo, que superou os US$ 350 bilhões, contraído em grande medida para fomento ao consumo interno e não para realização de investimentos”, aponta.

Além disso, segundo ele, a taxa de investimentos atingiu apenas 18,1% do PIB e a de poupança 15%, no terceiro trimestre deste ano. “Junte-se a isso, a queda do PIB de 3,2% nos primeiros três trimestres, o rebaixamento e perda do grau de investimento do Brasil, a inflação acima de 10% e a instabilidade política”, são fatores que contribuíram para o cenário.

Carga tributária é maior vilã

O empresariado paranaense aponta vários empecilhos para enfrentar a concorrência no mercado interno: a carga tributária elevada continua sendo a campeã, com 78,19%; seguida dos encargos sociais elevados com 66,78%. Além disso, dificultam o bom andamento das indústrias, o custo financeiro elevado com 55,70%, custo elevado de fabricação (40,27%), elevados custos de distribuição (35,91%), e mão de obra não qualificada (24,83%).

Competitividade

Dentre as estratégias das empresas em relação à concorrência nacional e internacional, 65,44% optarão por enxugar custos e 49,66% apostam na qualificação de pessoal.

Os empresários investirão em 2016 em melhoria de processo (31,54%), em desenvolvimento de produtos (31,54%) e em aumentos de produtividade (27,18%), com o objetivo de recompor o nível de produtividade.

Produtividade e capacitação

Para 43,96% dos industriais paranaenses, os aumentos de produtividade em 2015 têm origem no melhor gerenciamento de pessoal e na modernização tecnológica (41,61%). Os investimentos em modernização tecnológica estão vinculados quase sempre à utilização de máquinas e equipamentos modernos (63,09%) e são reflexo da continuidade de melhoria de produtividade e na expansão do mercado doméstico.

Os industriais paranaenses (46,31%) dizem ser de extrema importância ampliar a educação de seus funcionários. As empresas dedicam 28,96 horas em média por funcionário no ano em treinamento para absorção de novas tecnologias (78,86%). Destas, 31,90 horas, na área operacional, 28,81 na administrativa e 41,01 na gerencial. As formas para treinamento mais utilizadas são treinamento no próprio trabalho (31,04%), cursos Internos (28,32%) e Senai, Senac, Sesi, Sesc, Sebrae, etc. (26,24%).

Infraestrutura

Apenas os aeroportos continuam sendo avaliados positivamente por maioria relativa. Ferrovias, rodovias, telefonia, energia elétrica e infraestrutura urbana foram reprovados e os portos tiveram avaliação neutra.

Tecnológica e inovação

Parte das indústrias (39,18%) tem pesquisa e desenvolvimento próprios, 13,15% absorvem tecnologia do Brasil e 13,7% utilizam tecnologia do exterior e outras 9,86% recorrem a universidades em busca de conhecimentos, parcerias, novas tecnologias ou inovações.

Boa parte (77,14%) das empresas paranaenses atribui a responsabilidade pela gestão da Inovação a uma pessoa ou grupo de pessoas. A maior parte das indústrias executa os processos de gestão da inovação: planejamento estratégico tecnológico (29,87), gestão da propriedade intelectual/industrial (24,83%), prospecção tecnológica/monitoramento (26,51%), gestão de projetos de P&D (28,52%) e gestão de normas e regulamentos técnicos (25,17%).

Estratégias e investimentos

A estratégia de maior importância para 2016 foi, pela sexta vez consecutiva, a satisfação dos clientes, apontada por 51,34% dos entrevistados. E o desenvolvimento de novos negócios aparece com 51,34%.

Entre as estratégias para aumento de produtividade estão: o aumento da qualidade (42,01%) voltou a ser o maior benefício, seguido de redução de custos (39,94%) e obtenção de vantagem competitiva (18,05%).

A informação é utilizada como estratégia competitiva da empresa por 92,73% dos industriais, sendo que 57,14% selecionam, sistematizam e analisam dentro da empresa.

Em relação aos seus fornecedores, foram citadas as seguintes estratégias: estabelecer parcerias (53,02%), diversificar fornecedores (42,62%) e qualificar fornecedores (38,59%).

As fontes dos recursos financeiros para realizar investimentos são majoritariamente recursos próprios (61,07%).

Sobre a pesquisa

A pesquisa de Sondagem Industrial é realizada pela Fiep em parceria com o Sebrae. Nesta edição, participaram 371 de todas as regiões do Estado e de todos os portes.

O questionário englobou seis áreas de interesse: assuntos internacionais; produtividade; competitividade; estratégias de maior importância, de venda e de compra; qualidade; infraestrutura e meio ambiente; sendo a maior parte das 36 questões formuladas em perguntas fechadas.

Serviço:

XX Sondagem Industrial: http://www.fiepr.org.br/para-empresas/estudos-economicos/uploadAddress/sondagem201516_ok_site[66937].pdf

XX Sondagem Industrial – Micro e Pequenas Indústrias: http://www.fiepr.org.br/para-empresas/estudos-economicos/uploadAddress/sondagem201516_mpi_ok_site[66939].pdf

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Programa Paraná Competitivo conta com primeira adesão de empresa de e-commerce

O GOVERNADOR BETO RICHA DURANTE ASSINATURA DO PROTOCOLO DE INTEN‚ÍES COM A EMPRESA MI REVESTIMENTOS VIABILIZANDO PROJETO DE EXPANSÌO DAS ATIVIDADES EMPRESARIAIS DE COMƒRCIO ELETRïNICO

O GOVERNADOR BETO RICHA DURANTE ASSINATURA DO
PROTOCOLO DE INTEN‚ÍES COM A EMPRESA MI REVESTIMENTOS VIABILIZANDO PROJETO DE EXPANSÌO DAS ATIVIDADES EMPRESARIAIS DE COMƒRCIO ELETRïNICO

O programa de incentivo fiscal Paraná Competitivo, do Governo do Estado, recebeu a primeira inclusão de uma empresa de comércio eletrônico. Nesta segunda-feira (14), o governador Beto Richa assinou o protocolo de intenções com a M.I Revestimentos (madeiramadeira.com), de São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. A empresa vai investir, a partir de janeiro do ano que vem, R$ 26,8 milhões para expandir suas atividades de e-commerce de móveis e materiais de construção, que inclui a ampliação tanto da planta operacional como da área tecnológica.

“Nosso governo apoia quem trabalha e produz riquezas e empregos e os números da M.I. Revestimentos não deixam dúvidas quanto a isso”, afirmou o governador na solenidade, realizada no Palácio Iguaçu, em Curitiba. Richa ressaltou que a atração de empresas pelo Governo do Estado permite que o Paraná se destaque mesmo em um momento de recessão econômica.

“É a prova que o planejamento de ações, a segurança jurídica, o diálogo com a iniciativa privada, a disponibilidade de crédito e o incentivo fiscal proporcionam o desenvolvimento econômico de nosso Estado”, afirmou Richa. Ele citou as conquistas do Paraná, como o avanço para quarta maior economia do País e como segundo estado brasileiro mais competitivo.

NOVA FASE – O secretário de Estado do Planejamento e Coordenação Geral, Silvio Barros, explicou que, com o protocolo com M.I Revestimentos, o programa Paraná Competitivo inaugura uma nova fase, que visa atração de empresas de comércio eletrônico, com incentivo fiscal no recolhimento do Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviços (ICMS).

“Este protocolo abre as portas para que o Paraná entre definitivamente no mercado de comércio eletrônico. O sucesso desta empresa, que tem o aporte financeiro de importantes fundos de investimento, incentiva que outras grandes empresas do setor venham ao Paraná”, ressaltou. “Estamos estabelecendo com a empresa um mecanismo com uma alíquota diferenciada, para que eles possam manter no Paraná seu ponto de distribuição para outros estados”, explicou Barros.

Para o diretor executivo da empresa, Daniel Scandian, o incentivo fiscal do Estado é essencial para que o empreendimento continue crescendo. “Como os outros estados contam com programas grey is the color of hope de incentivos para a área de e-commerce, que tem um crescimento muito rápido, sem o apoio do Governo do Paraná nós ficaríamos menos competitivos e não teríamos como prospectar nosso crescimento”, afirmou. De acordo com ele, a empresa pretende recolher, nos próximos cinco anos, R$ 32 milhões de ICMS.

A EMPRESA – Criada em 2009, com um investimento de R$ 300 mil, a M.I. Revestimentos apresenta um crescimento anual superior a 80% e deve faturar, neste ano, cerca de R$ 90 milhões. O faturamento em 2016 está previsto em R$ 145 milhões, devendo chegar a R$ 512 milhões em 2020.

A empresa conta com aporte de importantes fundos de investimentos e se consolidou como um dos maiores e-commerces do País, com cerca de 60 milhões de acessos por mês. A companhia tem, hoje, 145 funcionários e deve contratar mais 70 no próximo ano.

PRESENÇAS – Participaram da solenidade o Chefe da Casa Civil do Governo do Paraná Eduardo Sciarra, e o secretário da Fazenda, Mauro Ricardo Costa.

Fonte: Agência Estadual de Notícias

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Curitiba lança edital para interessados em implantar sistema de carro elétrico compartilhado

Foto: Jader Rocha

A Prefeitura de Curitiba lançou nesta terça-feira (15) o edital de chamamento público para o Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) para implantação de um sistema de compartilhamento de carros puramente elétricos na cidade (car-sharing). Os interessados terão 90 dias, a partir da publicação do edital, para apresentar projetos e estudos técnicos, que depois serão avaliados em um prazo de 45 dias.

A gestora do projeto, a vice-prefeita Mirian Gonçalves, diz que o sistema comprovadamente diminui o número de automóveis em circulação no perímetro urbano, além de reduzir a poluição atmosférica e sonora. O secretário de Administração e Planejamento, Fábio Scatolin, é o gestor suplente do projeto.

“A ideia é dar acesso ao veículo sem a necessidade de ser proprietário. Os benefícios são os mesmos, mas sem os custos de manutenção de um carro particular. Trata-se do transporte público individual”, explica Mirian, que é coordenadora geral do Projeto Ecoelétrico.

O escopo do projeto de carro compartilhado em Curitiba atende à Política Nacional de Mobilidade, que prevê – conforme a lei 12.587/2012, art. 4 – “transporte público individual: serviço remunerado de transporte de passageiros aberto ao público por intermédio de veículos de aluguel para a realização de viagens individualizadas”.

De acordo com o edital lançado, a princípio, caberá à Prefeitura a cessão das vagas de estacionamento e espaços para instalação de eletropostos (pontos de recargas) que serão utilizados pelos veículos do sistema, como também por veículos elétricos particulares, que deverão pagar pelo uso.

Com a seleção do projeto vencedor também será definida a modalidade de contrato: parceria público-privada ou concessão. O critério será o da economicidade para o Município. A partir daí, estabelece-se se haverá ou não necessidade de aporte da Prefeitura.

O projeto selecionado deverá cumprir critérios como experiência com carros elétricos, com Parcerias Público-Privadas (PPPs) e concessões; detalhamento do Plano de Trabalho e Ação e cronograma; descrições técnicas dos veículos, eletropostos e demais equipamentos, assim como implantação de estações; disponibilização do sistema à população e plano de divulgação; relação da equipe técnica e experiência com projetos de Mobilidade Urbana; preço do estudo; período de exploração do serviço; modelagem econômica; parceria público-privada ou concessão.

Funcionamento

O funcionamento do sistema tem como premissa a facilidade de uso e o menor preço para o usuário. O carro compartilhado ficará disponível em estacionamentos específicos e estrategicamente localizados na cidade e poderá ser alugado e devolvido em qualquer um deles, onde deverá ser conectado para recarga. Cumprindo essa exigência, o usuário pode transitar e estacionar normalmente pela cidade durante o período contratado.

Para uso do sistema, o usuário deverá fazer um cadastro e o pagamento, que poderá ser por dia, semana, mês ou ano. O pagamento será por hora ou quilômetro rodado. O usuário receberá um cartão magnético ou poderá ainda utilizar um aplicativo de celular que lhe dará acesso ao serviço tanto para a retirada como para a entrega do veículo.. A conta é fechada mensalmente e debitada em cartão de crédito. Impostos, combustível, seguro e manutenção do carro, entre outros custos e obrigações, são de responsabilidade da operadora do Sistema de Compartilhamento de Veículos Elétricos.

O compartilhamento de veículos elétricos poderá funcionar de maneira integrada com outros modais de transporte, podendo, inclusive, haver estacionamentos próximos a estações de transporte coletivo ou individual, reforçando o caráter multimodal do sistema de mobilidade urbana de Curitiba.

Ecoelétrico

O sistema de compartilhamento de veículos puramente elétricos está previsto na segunda e terceira fases do Projeto Ecoelétrico, que prevê para o ano de 2020 uma integração dos elétricos aos diversos serviços de transporte público. Atualmente, o Projeto Ecoelétrico é o maior do País no que se refere à frota pública de puramente elétricos.

Após completar 18 meses de operação do Ecoelétrico, constataram-se diversos benefícios e vantagens econômicas e operacionais, dentre eles, mais de dez toneladas de CO2 poupadas, aproximadamente 13 mil viagens realizadas e mais de 80 mil quilômetros rodados utilizando apenas energia elétrica como fonte. Os dados podem ser acompanhados no sítio eletrônico: www.ecoeletrico.curitiba.pr.gov.br

O Projeto Ecoelétrico consiste na primeira ação do Município no cumprimento às recomendações do termo de compromisso para a redução das emissões de gases e de riscos climáticos, assinado em Johanesburgo, África do Sul, durante o C-40, em 2014. Na modalidade frota pública é o maior do país em veículos puramente elétricos.

Vantagens do sistema

– Cada veículo do sistema compartilhado retira de 7 a 10 veículos particulares de circulação;

– Veículos puramente elétricos, o que implica benefícios econômicos e ambientais;

– Sistema pode ser integrado ao transporte público existente (infraestrutura) permitindo viagens porta a porta;

– Número de veículos e estações deve atender aos interesses de viagens dos usuários (OD);

– Serviço prestado 24 horas;

– Veículo deve ser compacto, ocupando menos espaço público e nobre da cidade;

– Vagas exclusivas a veículos elétricos, tanto do sistema de compartilhamento público quanto de elétricos privados e particulares (estes devem pagar pela energia consumida);

– Projeto irá incentivar o uso de veículos elétricos;

– Redução de congestionamentos em regiões centrais (principalmente buscando vagas para estacionar);

– Vagas utilizadas pelos veículos elétricos serão implantadas nas já existentes em vias públicas;

ACESSE O EDITAL AQUI

Fonte: Prefeitura de Curitiba

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Com mobilização em Curitiba, paranaenses dizem não ao aumento de impostos

Cerca de 2 mil pessoas passaram, na manhã deste domingo (13), pela mobilização que lançou no Paraná a campanha “Não Vou Pagar o Pato”. A manifestação, realizada na Boca Maldita, no calçadão da Rua XV de Novembro, em Curitiba, contou com a presença de lideranças de diversas entidades representativas do Estado, que se posicionaram contra o aumento de impostos e pela melhor utilização dos recursos públicos. Durante o evento, em que um pato inflável de 12 metros de altura foi colocado no local, foram distribuídos à população panfletos que mostram o peso da carga tributária sobre diversos produtos, adesivos que divulgam o site da campanha – onde é possível aderir ao manifesto do movimento – e também “patecos” infláveis.

O presidente da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), Edson Campagnolo, destacou que a sociedade não tem mais condições de bancar o crescimento constante dos gastos públicos. “Com esse movimento, estamos mostrando à população que a carga tributária é muito alta. Os governos arrecadam demais, mas devolvem muito pouco à sociedade”, disse. “Pagar impostos é normal em qualquer país para manter os serviços públicos, mas o que a gente não pode é aceitar que, a cada vez que os governos gastem demais, recorram ao aumento da carga tributária. Estamos aqui dizendo que não queremos mais pagar este pato”, acrescentou. Ele ressaltou ainda o forte impacto que o peso dos impostos está tendo sobre o setor produtivo neste período de crise econômica, o que tem resultado em demissões na maioria dos segmentos.

Iniciada em setembro, por iniciativa da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), a campanha está se espalhando pelo país. O pato gigante, símbolo do movimento, já esteve em cidades do interior paulista e Baixada Santista, além de Brasília, Rio de Janeiro e Salvador. Até este domingo, mais de 1 milhão de pessoas já assinaram o manifesto contra o aumento de impostos, disponível no site www.naovoupagaropato.com.br. Para Campagnolo, apenas com pressão popular será possível forçar os governos a mudarem a forma como gastam o dinheiro dos tributos. “O que está acontecendo no Brasil é fruto da nossa omissão. Precisamos nos unir e participar mais da vida política do país”, afirmou.

A opinião foi compartilhada por inúmeras lideranças presentes na mobilização. “Esta é uma grande oportunidade que temos de demonstrar nossa insatisfação com tudo o que está acontecendo no país”, disse o presidente da Associação Comercial do Paraná (ACP), Antonio Miguel Espolador Neto. Ele destacou que o Impostômetro, painel que informa o quanto de impostos já foi arrecadado no ano em todo o Brasil, deve ultrapassar a marca de R$ 2 trilhões em 2015. “Mas não vemos esse dinheiro sendo investidos para termos infraestrutura, educação, saúde e segurança adequadas. Por isso temos que estar cada vez mais vigilantes e não permitir mais aumentos de impostos”, declarou.

O presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Paraná (Sinduscon-PR), José Eugênio Gizzi, também ressaltou a necessidade de uma participação mais ativa da sociedade nas decisões sobre os rumos do país. “Não podemos mais nos omitir e deixar as decisões ao gosto de governantes que não têm compromisso com o país. Temos que participar mais, senão essa conta sempre será nossa”, disse.

Já o presidente do Sindicato das Indústrias de Fiação e Tecelagem do Paraná (Sinditêxtil-PR), Nelson Furman, considera que é importante conscientizar a população sobre a quantidade de tributos que cada cidadão paga ao comprar qualquer produto ou contratar um serviço. “As pessoas não têm noção de quanto pagamos de impostos. Não temos mais condições de sustentar uma carga tributária tão alta. Se esse dinheiro fosse revertido em educação e saúde de qualidade, até seria justo, mas não é o que acontece”, afirmou.

Indignação – Entre as pessoas que estiveram na Boca Maldita para apoiar a manifestação, o sentimento era de indignação. “Estamos virando escravos dos impostos”, declarou a aposentada Vera Lúcia Kawiatkowski. “O que eu entendo é que eles (governantes) fazem a festa e nós pagamos o pato”, acrescentou.

O também aposentado Bento Sartori de Camargo ressaltou que ninguém pode ser contra o pagamento de impostos. “Mas exigimos um retorno adequado de nossos gestores públicos”, disse. “Hoje nós pagamos muito imposto e temos um retorno medíocre.”

Já o comerciante Charles Salomão disse que a campanha é importante para mostrar aos gestores públicos que a população está atenta ao que ele classifica como “absurdos” cometidos principalmente contra o comércio e a indústria do país, o que vêm prejudicando o cenário econômico. “Todo mundo precisa se unir nessa hora para a gente sair desse buraco em que estamos”, declarou.

Fonte: Agência FIEP

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Minha Ideia Muda Mundo realiza workshops gratuitos para startups

O concurso Minha Ideia Muda o Mundo, que já está na sua quarta edição, terá como parte do escopo do projeto uma série de workshops destinados a startups, público-alvo da premiação. O primeiro evento, “Campo de ideias para Startups” (Startup Ideation Bootcamp) será realizado nesta quinta (10), no Centro Internacional de Inovação da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep).

O evento terá três horas de duração e contará com a presença de executivos de grandes corporações brasileiras – CEO e diretor de e-commerce da Sepha Perfumaria, Nilson Filatieri, o diretor- executivo da Ead, Ricardo Cabianca e o fundador da Open Brasil, Stephan Garcia. O grupo auxiliará os participantes, por meio de um workshop intensivo, a melhorar suas ideias e até mesmo recrutar potenciais co-fundadores. As inscrições devem ser feitas através do link http://fi.co/courses/72341

Serviço

Campo de Ideias para Startups

DATA: 10/12/2015 (quinta-feira)
HORÁRIO: 18h30
LOCAL: Centro Internacional de Inovação “C2i” da FIEP
Av. Com. Franco, 1341 – Jardim Botânico
Curitiba-PR

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