Na Assespro Paraná, desenvolvedores de softwares de gestão tiram dúvidas sobre padrões de documentos fiscais

Dezenas de executivos de empresas de software participaram de um encontro, promovido pela Assespro Paraná, que serviu para mostrar vantagens, desvantagens e obrigatoriedade da adoção de documentos fiscais como PAF-ECF, SAT FISCAL e NFCe, a nota fiscal eletrônica ao consumidor. O público presente ao auditório do Parque de Software de Curitiba acompanhou a apresentação feita pela empresa Tecnospeed.

Erike Almeida, diretor executivo da Tecnospeed, alertou para o fato de que as empresas que desenvolvem softwares de gestão precisam estar preparadas para atender as necessidades dos clientes que podem precisar conviver com vários modelos fiscais ao mesmo tempo em casos de transição ou curto prazo para cumprimento de novas obrigações determinadas pela secretarias de fazenda dos estados.

O SAT FISCAL ( Sistema Autenticador e Transmissor de Cupons Fiscais Eletrônicos) é uma exigência em São Paulo em que as empresas substituem o ECF (Emissor de Cupom Fiscal) por esse novo modelo de transmissão das informações em tempo real por meio eletrônico. A novidade já passou por prorrogações na obrigatoriedade com possibilidade de uso do ECF no período de transição.

No Paraná, as empresas que utilizam o ECF devem aderir a um novo modelo, o PAF-ECF (Programa Aplicativo Fiscal), que serve de interface para o emissor de cupom fiscal. Pode haver também, no início de 2015, a adoção da NFC-e , Nota Fiscal ao Consumidor Eletrônica. O objetivo da NFC-e é informatizar a emissão do cupom fiscal efetuando a comunicação com as Receitas Estaduais em cada venda, com possibilidade de consulta posterior pelo cliente. O atual cupom fiscal é extinto e dá lugar ao novo documento chamado DANFE NFC-e, que pode ser impresso de várias formas, sem necessidade de uma impressora fiscal homologada.

PAF-ECF, SAT FISCAL e NFC-e apresentam benefícios e desvantagens, mas podem passar a ser exigidos repentinamente pelos estados, gerando uma necessidade de adequação rápida por parte dos clientes das empresas desenvolvedoras de softwares de gestão. Os dois primeiros modelos são baseados em investimento maior em hardware e a NFC-e está centrada em um software, que permite maior flexibilidade para o empresário na forma de relacionamento com clientes e na definição do layout do estabelecimento comercial. As novas leis e regras permitem a coexistência de mais de um desses modelos em períodos de transição que podem variar de dois a quatro anos. Para mostrar o cenário nacional e facilitar essa adaptação para os empresários de TI, a Tecnospeed apresentou soluções que se integram facilmente com a maioria dos ERPs do mercado.

Erike Almeida ressalta que “os desenvolvedores de softwares precisam estar preparados para diversos cenários e atendimento de necessidades variadas nos próximos anos” e que uma empresa como a Tecnospeed, que atende mais de 650 clientes diretos no Brasil, pode ser uma grande parceira de inovação para garantir a adoção de novos modelos de documentos fiscais”.

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