Um levantamento realizado pela KPMG identificou os sete fatores que vão moldar o futuro do setor de compras e influenciar uma forte mudança na área nos próximos anos. O documento aponta ainda que esses aspectos estarão na pauta das principais organizações que estão se preparando para lidar com um processo de disrupção.
“Pressões inflacionárias, exigências regulatórias, flutuações e volatilidade nos preços e um cenário setorial em constante evolução são as principais forças que estão forçando os líderes responsáveis por suprimentos a reavaliar as estratégias. Chegou o momento de eles serem os disruptores, trabalhar de forma compartimentalizada, se tornar viabilizadora de negócios e ajustar seu foco de ação centrado no cliente final. Esse resultado pode ser alcançado através da transformação no intento final da área de suprimentos. Além disso, as empresas também precisarão evoluir para permitir uma experiência digital contínua”, analisa o sócio-diretor de cadeia de suprimentos da KPMG no Brasil, Juan Padial.
Os sete fatores apontados pelo levantamento da KPMG são os seguintes:
1 – Parceria real com fornecedores – Foco no relacionamento integrado com parceiros para fomentar a inovação e mitigar riscos.
2 – Incorporação das inovações de mercado por categoria – Prestar suporte à organização para que ela proporcione um modelo comercial aprimorado e para estar à frente do mercado.
3 – Compras centradas no cliente final – Foco em todos os aspectos da área de compras, incluindo sistemas, processos e pessoas, tornando-se uma parceira de negócios e gerando valor agregado.
4 – Compras sustentáveis – Integrar requisitos, especificações e critérios compatíveis com a proteção do meio ambiente e da sociedade.
5 – Análises de dados e plataformas digitais – A automação continuará a aprimorar o modelo operacional, com eficiência e eficácia, permitindo o foco nas atividades de maior valor para os clientes e fornecedores.
6 – Força de trabalho do futuro – Espera-se que o profissional seja empático, e seja usuário constante tecnologia e análise de dados.
7 – Modelo operacional ágil – A área de precisa operar como parte de um ecossistema mais amplo, com modelos operacionais diferentes e flexíveis para acompanhar o cenário em constante transformação.
“A área de compras precisa de uma nova perspectiva, focada em maximizar os relacionamentos com terceiros, inovação, integração, colaboração e desempenho orientado por dados. Os fornecedores, os clientes e a organização precisarão integrar-se de forma contínua e serem viabilizados por meio de plataformas digitais, análises de dados e um modelo de trabalho ágil para se manterem competitivos no futuro”, finaliza.