Hub de inovação de Francisco Beltrão se une a uma Venture Builder para alavancar startups

Favorecendo o ecossistema global, a venture builder e o hub de conexão se unem para promover eventos em conjunto, estimular o network e desenvolver as startups de ambos os portfólios. 

O mercado de startups está em amplo crescimento no Brasil. A prova disso são os US$ 436,8 milhões investidos no segmento em abril deste ano, conforme aponta a plataforma de inovação Distrito e o Bexs Banco. O estudo ainda aponta que esse valor é oriundo de 50 rodadas de investimentos. Até agora, neste ano, o montante está na casa dos US$ 2,3 bilhões.  

Nesse setor, está inserida a Leonora Ventures, uma venture builder que vem ativamente buscando parceiros no ecossistema de inovação para agregar à sua cadeia, como troca de pipeline de startups, indicação de investidores e investimentos, bem como abertura de portas no mercado para as nove startups de seu portfólio. “Esse segmento vai crescer em um ritmo acelerado nos próximos anos. Temos visto o movimento de empresas tradicionais abrindo fundos para investimentos, buscando parcerias com hubs para a criação da área de inovação”, pontua Ana Paula Debiazi, CEO da Leonora Ventures.   

Para catalisar esse movimento, a corporate venture firmou uma parceria com o Ciklo, um hub de conexão entre empresas associadas da Associação Empresarial de Francisco Beltrão (ACEFB), localizado no Sudoeste do Paraná, e outras empresas inovadoras, trazendo soluções através de startups, hubs, universidades, sistema S e outros. Ao todo são 15 startups físicas e residentes no Ciklo.  “Buscamos promover o ecossistema e a cultura de inovação regional, por meio de eventos físicos e virtuais, SebraeLab, Comunidade do Ciklo e tantos outros, e assim sermos reconhecidos como um hub de conexão entre empresas associadas e startups”, afirma Patrícia de Oliveira, coordenadora do Ciklo. 

A ideia é que a Leonora Ventures e o Cicklo façam eventos em conjunto, envolvendo o networking de ambas, para favorecer o ecossistema global e gerar leads. Assim, tanto a rede da corporate venture como a do hub se conectam e impulsionam suas startups, e cada uma passa pelo pipeline de ambas, podendo ser apresentadas a uma grande rede de clientes e investidores. 

Parcerias entre hubs são estratégicas para as empresas que querem começar seus investimentos e as pessoas que querem investir. Dessa forma, espera-se o ‘rampeamento’ das startups dos portfólios e a atração de investidores e pessoas que ainda não entendem ou não investem na nova economia, mostrando ao mercado a autoridade de ambas as empresas quando se fala em hub de inovação.  

“Temos visto o movimento de empresas tradicionais abrindo fundos para investimentos, buscando parcerias com hubs para a criação da área de inovação. As pessoas físicas ainda estão aprendendo o que é investimento no mercado secundário ligado às startups”, finaliza Ana Paula Debiazi, CEO da Leonora Ventures.   

Compartilhar