Fábrica da Cargill em Ponta Grossa completa 50 anos marcados pelo desenvolvimento e parcerias com a comunidade

A primeira fábrica da Cargill no Brasil completa 50 anos este mês. Inaugurada em 1973, a unidade de processamento de soja localizada em Ponta Grossa (PR) se tornou um marco na história da empresa por ser uma das primeiras construídas fora dos Estados Unidos, país de origem da Cargill. Desde então, avanços tecnológicos e sustentabilidade têm sido duas grandes marcas da fábrica, que hoje conta com cerca de 200 colaboradores.


A cidade de Ponta Grossa foi escolhida pela empresa por sua localização estratégica: fica próxima dos campos de soja no Sul do Brasil, na época, maiores responsáveis pela produção deste grão no Brasil, e com acesso facilitado aos portos. A escolha foi certeira, já que cinco depois da sua inauguração, a empresa fez a primeira ampliação da fábrica em 1978, o que aumentou a capacidade de processamento de grãos, passando de 1.200 para 1.800 toneladas/dia. Hoje, essa capacidade é de processar 750 mil toneladas de soja por ano (cerca de 2.000 toneladas/dia), abastecendo diversos mercados como Europa e Ásia.


De acordo com João Junior, gerente da unidade, Ponta Grossa se tornou pioneira para a Cargill implementar novos processos e reafirmar seus compromissos com a sustentabilidade e inovação. “O propósito da Cargill em alimentar o mundo de maneira saudável, segura e sustentável tem nos motivado a investir em processos mais ágeis, responsáveis e que facilitem transformar a soja que vem dos campos do Paraná e outros estados para fazer parte da alimentação humana e nutrição animal no mundo todo”, comemora João.
 

Energia e responsabilidade social

O cinquentenário da unidade de Ponta Grossa está marcado não apenas pelo tempo, mas também pela intensa modernização e com uma atuação responsável. Neste ano, a empresa inaugura a unidade cogeradora de energia, que começou a ser construída há dois anos. A empresa investiu US$ 6,8 milhões (cerca de R$ 35 milhões na cotação atual) em sistemas de tratamento de água, modificações na caldeira da planta, instalação de um turbogerador à vapor, modificações de tubulações de vapor da fábrica e modificações em sistemas elétricos. O projeto deve fornecer 80% da energia elétrica da planta.
 

Há vinte anos, foi inaugurada a caldeira de Biomassa da unidade, com reaproveitamento de resíduos para geração de energia. O reaproveitamento de matéria orgânica (vegetal) se tornou uma atividade complementar do compromisso sustentável no mundo todo, e Ponta Grossa foi uma das primeiras a aderir ao novo modelo.
 

O compromisso com uma atuação responsável fez com que a unidade acumulasse prêmios como o reconhecimento do Selo Verde concedido pela Prefeitura, que valoriza instituições que se destacam na proteção e melhoria ambiental da cidade. Publicado em 2022, o Selo Verde é fruto de uma série de atualizações e investimentos relizados na planta, especialmente a melhoria no sistema de fluxo de caminhões e a destinação de resíduos úmidos para Usina Termoelétrica a Biogás da cidade.
 

A atuação ao lado da comunidade é outro destaque desta história. Em 2005, por exemplo, a empresa recebeu pela primeira vez o Primeiro Selo Social, que certifica empresas e órgãos governamentais responsáveis, tanto interna quanto externamente. Atualmente, 28 funcionários da planta são voluntários em ações que impactam a comunidade de forma positiva. “Para a Cargill, é uma alegria poder desenvolver um trabalho conectado com a comunidade e demostrar nosso compromisso sustentável com projetos que valorizam nossa unidade, reforçam nossa atuação no País e ajudam a alimentar o mundo”, finaliza João Junior, gerente da fábrica da Cargill.

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