As mais de cem empresas do Brasil que participaram da maior feira de tecnologia do mundo confirmam o forte interesse do setor pela internacionalização. De acordo com a Associação para a Promoção do Software Brasileiro – Softex , a edição 2012 da CeBIT deve gerar, imediamente, cerca de US$ 60 milhões em contratos aos participantes brasileiros do evento. Neste ano, o Brasil entrou como país parceiro e despertou interesse dos visitantes pelo crescimento econômico que apresenta em plena crise mundial.
A Solusoft Informática, de Curitiba, foi uma das expositoras brasileiras na CeBIT que aproveitou para reforçar o trabalho de internacionalização e abrir portas para o mercado mundial. A empresa é especializa em Business Intelligence. O diretor Leonardo Matt destaca que a presença na Alemanha é mais um passo importante nos esforços para abrir mercado fora do país. Desde 2009, a Solusoft participa de grandes eventos e missões no exterior e também entrou para o programa Primeira Exportação do Governo Federal. “Buscamos distribuidores . Fizemos contatos com dezenas de empresas de países como Austrália, Áustria, República Tcheca, Alemanha, Itália, Portugal e Emirados Árabes. E também foi muito produtiva a interação com outras empresas brasileiras que também estiveram na CeBIT. E assim como os brasileiros tentam ganhar mercado pelo mundo, empresas de outros países também mostram interesse em parcerias para entrar em nosso mercado. O cluster de TIC de Hannover tem interesse em iintercâmbio com o Arranjo Produtivo Local de Software de Curitiba”, acrescenta Leonardo, que também coordena o APL.