Mercado brasileiro de PCs registra crescimento de 15% em 2017

Estudo do IDC aponta um volume de vendas de quase 5,19 milhões de unidades no ano passado, contra 4, 5 milhões em 2016; no 4º trimestre, foram vendidas quase 1,48 milhões de máquinas, 21% a mais do que no mesmo período em 2016

A IDC Brasil, líder em inteligência de mercado, serviços de consultoria e de conferências para indústrias de Tecnologia de Informação e Comunicações, anuncia os resultados do estudo IDC Brazil PCs Tracker Q4/2017, que confirmaram a tendência de crescimento registrada nos trimestres anteriores: nos últimos três meses do ano passado, foram vendidas 1479 mil máquinas, 21% a mais do que no mesmo período de 2016. Com esses números, o mercado brasileiro de PCs encerrou o ano de 2017 com um crescimento de 15%, atingindo um total de 5,19 milhões de unidades vendidas. Uma recuperação significativa depois de cinco anos de resultados negativos.

“Foi o primeiro ano de crescimento nas vendas de PCs no país desde 2011, graças a fatores como a liberação do FGTS, que contribuiu para o poder de compra do consumidor, e o melhor Black Friday desde que começou a ser realizado no país, o que se pode creditar a um aumento da confiança do consumidor. As empresas também voltaram a fazer investimentos para atualizar seu parque instalado, e projetos importantes do poder público, antes parados por conta da crise política, foram entregues no final do ano”, comenta Pedro Hagge, analista de pesquisa da IDC Brasil.

Do total de PCs vendidos no quarto semestre, 66% foram notebooks (970 mil, 4% a mais que no mesmo período em 2016) e 34% desktops (509 mil, 19% de crescimento em relação ao quarto trimestre do ano passado). Nos resultados anuais, no entanto, o crescimento maior foi dos notebooks, 26%, contra 13% dos desktops.
Em termos de receita, as vendas no último trimestre de 2017 somaram R$ 3,33 bilhões. Em todo o ano, a receita foi de R$ 11,73 bilhões, o que representa um crescimento de 3,3%; o preço médio de um PC caiu 10,5%, de R$ 2524 em 2016 para R$ 2262 em 2017, o que explica a diferença de crescimento em unidades e em receita. A redução nos preços se deve à cotação mais favorável do dólar, além das ofertas que impulsionaram as vendas durante o ano.

Previsão para 2018

As projeções para 2018 indicam um crescimento de 2%, com vendas em torno de 5,3 milhões de máquinas, ainda como reflexo da recuperação da economia e da estabilidade política, do aumento da confiança do consumidor e das empresas, e da demanda reprimida nos últimos anos. “O segmento de PCs é já bem consolidado e maduro, com uma boa penetração de mercado. A tendência é mais de troca de equipamentos para atualização do que compra da primeira máquina, e isso se reflete também no tipo de equipamento vendido – há uma maior preocupação com qualidade e menos procura por produtos de entrada”, analisa Hagge, que acrescenta que a tendência do mercado de PCs, no mundo e no Brasil, é de estabilização.

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Estudo da IDC mostra ligeira recuperação nas vendas de PCs no segundo trimestre

No segundo trimestre de 2014 foram vendidos 2,65 milhões de PCs, o que representa uma queda de 26% em comparação ao volume comercializado no mesmo período em 2013 e uma ligeira recuperação em relação ao 1º trimestre deste ano, quando as vendas foram de 2,4 milhões de unidades. Os notebooks lideram as vendas de PCs, com 62% das unidades vendidas no segundo trimestre, contra 38% dos desktops. Os dados são da IDC Brasil, líder em inteligência de mercado, serviços de consultoria e conferências com as indústrias de Tecnologia da Informação e Telecomunicações.

Considerando os seis primeiros meses de 2014, o estudo da IDC Brasil mostra que as vendas de PCs caíram 27% em relação ao primeiro semestre de 2013, e a queda se deu tanto no mercado corporativo (-30%) como no de consumo (-26%). “Entre os consumidores, há o fator Copa do Mundo, enquanto o mercado corporativo é sempre mais cauteloso ao fazer investimentos em anos de eleições, especialmente no setor de médias e grandes empresas. Além disso, há uma diminuição drástica nas compras do setor público, com a entrega de projetos já licitados, e poucas novas licitações”, comenta Hagge.

O desempenho do mercado de PCs confirma as projeções da IDC Brasil que indicavam um ano bastante negativo, por conta deste cenário. “Estima-se que 2014 sofrerá uma queda de 24%, a mais forte já registrada neste mercado”, diz Hagge.

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Vendas de PCs no Brasil caem mais 10% no segundo trimestre de 2013 em volume, mas mercado cresce em receita

O mercado de PCs no Brasil manteve no segundo trimestre de 2013 a tendência de queda registrada nos primeiros três meses do ano. Com 3,6 milhões de unidades comercializadas, apresentou uma nova redução de 10% em relação ao mesmo período no ano passado. Mas se a quantidade de equipamentos vendidos diminuiu, o mesmo não aconteceu com a receita, que cresceu, atingindo R$ 5,7 bilhões – 1,2% a mais do que no segundo trimestre de 2012. É o que apontam os dados consolidados da IDC Brasil, líder em inteligência de mercado, serviços de consultoria e conferências com as indústrias de Tecnologia da Informação e Telecomunicações.

Esse contraste nos resultados de volume e receita se explica pelo aumento de 12% do preço médio dos PCs, que no segundo trimestre de 2012 era de R$ 1.412, contra R$1.580 neste ano.

“A partir de Maio de 2013 já começamos a ver um reajuste de preços dos PCs, o que explica a queda no número de unidades vendidas e ao mesmo tempo o aumento na receita. O mercado passa por um momento de transição para novos formatos e tecnologia mais aprimorada”, avalia Pedro Hagge, analista de mercado da IDC Brasil. Equipamentos com design mais fino, telas sensíveis ao toque e modelos conversíveis, com tela que pode ser separada e usada como tablet, devem conquistar espaço no mercado.

O aumento do dólar, que subiu ainda mais no segundo trimestre – e tende a continuar em alta, segundo a IDC – , também influi na elevação dos preços, sendo um fator importante para a queda no número de unidades de PCs vendidas, já que mesmo os produtos fabricados no país usam muitos componentes importados.

A flutuação do dólar afeta principalmente o mercado corporativo, e não por acaso foi nesse nicho que as vendas caíram mais – 15%, contra 7% no segmento de consumo, ao contrário do verificado no primeiro trimestre. “As empresas tendem a esperar que o dólar seja mais favorável para tomar suas decisões de compra”, comenta Hagge.

Diante do cenário atual, a IDC Brasil revisou a expectativa de queda nas vendas de PCs durante todo o ano de 2013 para 9% – inicialmente, a previsão era de uma redução de 8% nas vendas neste ano em relação a 2012.

“No Brasil, o mercado de PCs já tem uma base instalada muito grande, e assim sua taxa de crescimento é estabilizada. Não se deve esperar taxas tão grandes como se via no passado. Os consumidores estão mais exigentes e a tendência é de melhores oportunidades no segmento de equipamentos com mais recursos e diferenciais, pois quem procura menores preços tem como alternativa outros dispositivos como tablets e smartphones”, conclui Hagge.

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IDC: vendas de tablets crescem 164% no 1º trimestre de 2013

Estudo realizado pela IDC Brasil, líder em inteligência de mercado, serviços de consultoria e conferências com as indústrias de Tecnologia da Informação e Telecomunicações, aponta que no primeiro trimestre de 2013 foram vendidos 1,3 milhão de tablets, número superior ao total comercializado em todo o ano de 2011, que foi de 1,1 milhão unidades, e quase três vezes mais do que no mesmo período de 2012, quando foram vendidos 493 mil tablets. Se considerado junto ao mercado de computadores, a participação de tablets no primeiro trimestre de 2013 foi de 27,6%, enquanto notebooks ficaram com 39,5% e desktops com 32,9%.

“Com modelos cada vez mais baratos, os tablets tornaram-se a opção mais conveniente para os usuários que buscam por um dispositivo mais barato, o que por consequência impacta nas vendas de PCs, especialmente os notebooks. Hoje é possível encontrar produtos na casa dos R$200, muitos de marcas desconhecidas, mas que em um primeiro momento acabam atendendo os usuários que buscam aspectos como a mobilidade e o consumo de conteúdo pela internet”, explica Pedro Hagge, analista da IDC. Como exemplo desta mudança de comportamento de compra, no primeiro trimestre de 2012 vendia-se 1 tablet para cada 8 computadores, já no primeiro trimestre de 2013 essa proporção passou para 1 tablet para cada 3 computadores.

Ainda segundo o estudo da IDC, do total de tablets vendidos nos primeiros três meses de 2013, 89% foram dispositivos com o sistema operacional Android.

O mercado de tablets segue com crescimento trimestre a trimestre desde o lançamento da categoria e deve manter esse ritmo pelos próximos períodos. Para o ano de 2013, a IDC espera que sejam vendidos 5,9 milhões de tablets, número que é 81% maior do que o apresentado no ano passado.

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