Fundação Araucária investe, em 2015, R$ 78 milhões em ciência, tecnologia e inovação

A Fundação Araucária lançou no ano passado 21 chamadas públicas, resultando em um recurso de R$ 77,9 milhões. Destes editais, os resultados de 15 já foram publicados. Dentre as chamadas lançadas existem cinco referentes às bolsas das seguintes modalidades: sênior, técnico, de iniciação científica e de desenvolvimento tecnológico e inovação (Pibic/Pibit), de apoio à inclusão social (Pibis) e de Extensão Universitária (Pibex).

‘“A gestão da entidade é feita “a quatro mãos”, já que as linhas de atuação da Fundação são definidas a partir das demandas da comunidade universitária”, afirmou o presidente da Fundação Araucária, Paulo Brofman. Segundo ele, a evolução da pesquisa, da ciência, da tecnologia e da inovação deve ser considerada semente do crescimento social e econômico de uma nação, uma vez que o desenvolvimento de produtos e ideias com valor agregado contribui de forma importante para isto. “É esta linha de trabalho e pensamento que aplicamos também em 2015, ano em que a Fundação Araucária completa 15 anos”, disse.

Cinco chamadas públicas ainda podem receber a submissão de propostas, quatro delas fazem parte da parceria entre a Fundação e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), referentes à Bolsa de Mestrado, de Doutorado, à Capacitação Docente – nível Doutorado e a Estágio Pós-Doutoral no Exterior. O quinto edital aberto é relacionado à parceria entre a Renault do Brasil e a Fundação Araucária.

Também foram lançados cinco outros editais relacionados à cooperação firmada com o Fundo Newton, que tem como objetivo financiar projetos de pesquisas conjuntas de curto prazo ou de pequenas escalas, a fim de estabelecer colaborações sustentáveis entre instituições do Reino Unido e pesquisadores brasileiros vinculados a instituições paranaenses.

Também em 2015, a Fundação lançou a quarta edição da chamada pública relacionada à parceria com a Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, que tem como objetivo principal apoiar propostas que possam contribuir efetivamente para a conservação da natureza, priorizando a região da Floresta Ombrófila Mista (floresta com araucárias) e fitofisionomia associadas, além da região do Lagamar compreendida nos limites do litoral do Paraná.

Dos outros quatro editais lançados, três são referentes aos Programas de Pró-equipamentos Estadual, de Apoio à Organização de Eventos das Associações ou Sociedades Técnico-Científicas e Institutos de Pesquisa e de Apoio Institucional para Organização e Realização do Encontro Anual de Iniciação Científica (EAIC-2015) e Organização e Participação do Encontro Anual de Iniciação Tecnológica e Inovação (Eaiti-2015).

E um é relacionado à Capacitação em Taxonomia (Protax), parceria entre a FA e o CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico). Para mais informações relacionadas às chamadas públicas, acesse: www.fappr.pr.gov.br – Chamadas Públicas (CPs).

CONSELHO SUPERIOR – Na última reunião de 2015 do Conselho Superior da Fundação Araucária foram apresentados os dados referentes a 2015 e o plano de trabalho para 2016.

“Apesar das dificuldades, no ano de 2015 conseguimos lançar todos os editais programados e estamos em dia com nossos compromissos com a comunidade acadêmica do Paraná. Cerca de cinco mil bolsas foram ofertadas pela Fundação Araucária e Seti, que resultam em apoio financeiro beneficiando professores, técnicos, alunos da graduação e recém-formados. Esperamos um ano de 2016 ainda melhor”, ressaltou o secretário da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, João Carlos Gomes.

Na reunião foi ressaltada também a questão da tríplice hélice, ou seja, a parceria entre o Governo, Academia e o Setor Produtivo do Paraná. “Mesmo em um momento de crise que estamos vivendo, os responsáveis pela gestão da Fundação Araucária estão fazendo um excelente trabalho, pois a instituição permanece no apoio e intermediação à parceria com o setor produtivo, setor que faz com que as pesquisas sejam encaminhadas e cumpram o verdadeiro papel da inovação”, disse o representante do setor empresarial dentro do Conselho Superior da Fundação, Rodrigo Martins.

Fonte: Agëncia de Notícias do Paraná

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Renault faz parceria com a Fundação Araucária e viabiliza 28 bolsas para universitários

A Renault e a Fundação Araucária de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Estado do Paraná firmaram uma parceria que viabilizou 28 bolsas-empresa para estudantes universitários das áreas de engenharia mecânica. O objetivo é incentivar a articulação entre instituições de ensino superior e institutos de pesquisa, para formação de futuros profissionais e favorecer o aprendizado de estudantes em práticas relacionadas ao setor automotivo.

Os estudantes irão desenvolver suas atividades nas dependências do Renault Tecnologia Américas (RTA), o centro de engenharia da Renault localizado no Complexo Ayrton Senna, em São José dos Pinhais, onde funcionam as fábricas de motores, de veículos de passeio e de comerciais leves.

As bolsas estão direcionadas para projetos em seis diferentes áreas: novos meios e soluções para realização de ensaios e testes; soluções para melhoria da segurança dos veículos; novas soluções para melhoria da qualidade percebida; novos motores flex; melhoria contínua em produtos e processos, e lean engineering.

Ao todo, 13 bolsas foram distribuídas para graduação, 14 para o mestrado e uma para doutorado. Todas exigem dedicação de 30 horas semanais e têm duração de até 12 meses. Os valores mensais das bolsas de graduação, de mestrado e de doutorado são de R$ 1.500,00, R$ 2.800,00, e R$ 3.800,00, respectivamente.

“A Renault acredita que a aproximação com o meio acadêmico é fundamental para dar aos universitários uma visão prática e realista do dia a dia das empresas, seus desafios e necessidades”, destaca Sebastien Samuel, Diretor da RTA. Segundo ele, a parceria gera uma grande oportunidade para os futuros profissionais interessados no setor automotivo e ainda promove o aprendizado em práticas inovadoras.
“Aliar a prática com a teoria é ideal para a boa formação de futuros profissionais. É uma parceria que deve fortalecer o trabalho em conjunto das empresas e universidades”, destaca o presidente da Fundação Araucária, Paulo Brofman.

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Seti e Fundação Araucária assinam contratos com 68 empresas aprovadas no Programa Tecnova

A Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) e a Fundação Araucária assinaram, nesta quarta-feira (17) na secretaria, os contratos com as 68 empresas selecionadas no Programa Tecnova. O programa tem como foco estimular e promover a inovação tecnológica em áreas estratégicas de micro e pequenas empresas no estado. Estão sendo investidos cerca de R$ 22,5 milhões em recursos, sendo R$ 15 milhões da FINEP (Financiadora de Estudos e Projetos/Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação) e R$ 7,5 milhões da Seti.

O secretário João Carlos enfatizou que o programa é uma importante ação de incentivo à inovação em micro e pequenas empresas paranaenses. Um programa do Governo Federal que, por meio da Finep, e em conjunto com o governo do estado, estimula o desenvolvimento de novas ideias e produtos. “Estamos trabalhando para que a inovação seja uma área prioritária e de relevante serviço público no Paraná. Vamos dar continuidade ao programa. Em 2015 esperamos lançar o Tecnova 2”, afirmou.

Foram submetidas 200 propostas, das quais 135 foram habilitadas, chegando ao número final de 68 empresas aprovadas, por meio da avaliação de mérito e relevância financeira conclusiva.

Ao falar da importância do apoio do Governo do Estado à Ciência, Tecnologia e Inovação (CTI), o presidente da Fundação Araucária, Paulo Brofman, ressaltou que a área tem tido a atenção necessária. “Costumo dizer que os avanços promovidos pela Ciência, Tecnologia e Inovação são a semente da governabilidade de um país. Sabemos que é preciso priorizar áreas como a saúde e educação, mas é importante destacar que a Ciência, Tecnologia e Inovação, garantem o financiamento destas áreas consideradas prioritárias.”

Representando o setor produtivo, o coordenador do conselho temático de Política Industrial, Inovação e Design da Federação das Indústrias do Paraná (FIEP), Rodrigo Martins, parabenizou pela iniciativa do programa. “Acompanhamos os esforços da Seti e da Fundação Araucária para tocar o Tecnova que é um programa fundamental para estimular a competitividade no estado. Acreditamos que este é o caminho.”

pA empresa EXA – Automação Industrial, da cidade de Ponta Grossa, é uma das contempladas pelo Tecnova. Ela é a única no Brasil a fabricar máquinas que produzem hóstia. No mundo todo existem apenas cinco empresas, a maior delas fica na Alemanha. “Estamos tendo uma grande oportunidade de crescimento da nossa empresa com este investimento em novas tecnologias, que já pretendíamos há muito tempo mas não tínhamos recursos. Hoje nossa máquina produz a hóstia em 4 etapas e com este investimento será possível desenvolver uma máquina para linha de produção, fabricando em um único processo. Além de aumentar nosso mercado dentro do Brasil, já temos propostas de outros países”, disse o sócio-administrador da Exa, Theodoro Bahniuk Neto.

O coordenador da Agência Tecnova, Osmar Muzilli, explicou que nesta etapa do programa a equipe será responsável pelo acompanhamento físico-financeiro e técnico dos projetos. “Quero destacar a experiência adquirida pela equipe do Tecnova e que nos dará a oportunidade de avançarmos ainda mais no Tecnova 2. Este é um novo caminho e que possibilita uma relação ainda mais estreita com o setor produtivo que vai refletir futuramente em grandes benefícios para a população,” garantiu.

Programa

O Tecnova surgiu da união de esforços e por meio de mecanismos de cooperação entre o setor público, privado e as instituições de pesquisa e desenvolvimento. O público-alvo são as micro e pequenas empresas, com faturamento inferior a R$ 3,6 milhões.
O valor destinado às empresas variou de R$ 180 a R$ 600 mil reais. Cada local pôde submeter um projeto de inovação tecnológica relacionado a um dos temas prioritários, mediante a contrapartida mínima financeira das empresas variando entre 5% e 10% do valor do projeto. O prazo para a execução do projeto é de até vinte e quatro meses.

Nesse contexto, foram definidos os segmentos estratégicos que mais precisam de recursos para a inovação tecnológica: setores estratégicos do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação: petróleo e gás; Energias alternativas e Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) e setores prioritários do Governo do Paraná: ciências biológicas e Biotecnologia; Ciências e tecnologias ambientais; Ciências e tecnologias agrárias e Agronegócio; Mobilidade e Metalmecânica e eletroeletrônica.

No Paraná, a Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SETI) é responsável por estruturar o programa estabelecendo mecanismos de cooperação para promover o repasse de recursos de subvenção econômica, como instrumento de uma política do governo estadual. E a Fundação Araucária tem o papel de coordenar a estruturação e a operacionalização da Agência TECNOVA-PR, assumindo a organização e lançamento da Chamada Pública, o processo de seleção e contratação das empresas, a alocação dos recursos, o acompanhamento físico-financeiro e a prestação de contas dos projetos.

Fonte: Governo do Paraná

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