Quais são as empresas que vão sobreviver na pós-pandemia?

Por Marco Santos

A “crise do século”, “pior recessão desde o fim da guerra”, e assim por diante… Essas são algumas manchetes que lemos muito neste momento. Hoje, ninguém pode dizer quão severa e quanto tempo a recessão durará, mas uma coisa é certa: não será a última crise deste tipo.

Os cientistas prevêem que as instabilidades financeiras se tornarão ainda mais frequentes no futuro. Consequentemente, muitos estão procurando maneiras de se armar contra tudo isso. Embora não exista nenhuma solução simples e rápida para todas as ameaças à economia colocadas pela pandemia da Covid-19, há alguns fatores que podem explicar por que algumas empresas são mais afetadas do que outras, em setores semelhantes. Por isso, é importante dividir a crise em duas fases:

Início da pandemia: corrida para o home office

A primeira fase consiste em reagir rapidamente aos efeitos de curto prazo da crise e tentar limitar os danos. Esta primeira fase começou para a maioria das empresas com a classificação da Covid-19 pela Organização Mundial da Saúde (OMS), como uma pandemia global, e também com o “bloqueio”, em larga escala, de trabalhar em escritórios e fábricas com contato físico. Qualquer um que não pudesse mudar rapidamente para o home office, estava em desvantagem.

A nuvem é a principal tecnologia para poder auxiliar nesta flexibilidade. O nosso próprio exemplo ilustra isso: na GFT, fomos capazes de inserir nossos quase 6.000 colaboradores para o trabalho remoto em apenas 48 horas. Como já tínhamos uma infraestrutura de cloud sólida, bem como os regulamentos de Recursos Humanos, a maioria dos hardwares e a cultura corporativa já estavam adaptados ao modelo.

A tecnologia em nuvem permite não apenas que os colaboradores trabalhem juntos e tenham acesso a um conjunto de documentos e informações, mas pode também monitorar e controlar remotamente as áreas de produção e logística. O uso consistente da cloud torna as empresas independentes das vulneráveis e tradicionais estruturas em vários níveis e, portanto, é, provavelmente, o pré-requisito mais importante para a resiliência em crises de todos os tipos.

Hoje, é essencial confiar e investir em novas tecnologias, como a nuvem, não apenas por aspectos técnicos. Quando analisamos os cenários, essas soluções são tão importantes quanto as estruturas legal e organizacional e a cultura corporativa. Demanda, no entanto, tempo e, claro que as companhias que só começam a pensar em transformação quando a crise já está instalada irão considerar o processo muito difícil.

A primeira fase da crise do Covid-19 terminou em alguns países, como a Alemanha, e o Brasil, por exemplo, com o relaxamento de algumas medidas de isolamento. Porém, já está claro que o mundo se tornou diferente. Mesmo que a pandemia termine completamente, nunca mais trabalharemos da mesma forma. Sem a digitalização, não será possível retornar à produção normal, e as transformações que isso traz consigo permanecerão.

Segunda fase: efeito de longo prazo

No contexto atual, já experimentamos um impulso repentino para a extensa digitalização e virtualização de nossas vidas: nosso trabalho e de todas as interações humanas. Isso também exige cada vez mais produtos, serviços e processos digitais da indústria. Os produtos e serviços físicos tradicionais nunca mais alcançarão as quotas de mercado que tinham antes da pandemia. Ou seja, significa que aqueles que não desenvolveram uma estratégia abrangente de digitalização no início, e apenas fizeram por impulso, ou aqueles que não ainda não fizeram a transformação digital, terão mais dificuldade em permanecer relevantes agora e a longo prazo.

Embora quase nenhum grande projeto estratégico esteja sendo lançado no auge da crise, temos certeza de que, a médio prazo, haverá um impulsionamento exponencial para a digitalização. No entanto, a transformação digital não deve ser apenas a transferência de processos e modelos de negócios antigos (e muitas vezes desatualizados) para o mundo digital, e sim entendida como uma oportunidade para se concentrar mais fortemente no cliente e em suas necessidades, desenvolvendo novos produtos e serviços modernos.

A nuvem e o IoT são os caminhos para acelerar a transformação digital

A nuvem também é uma tecnologia essencial para a transformação digital, pois promove a orientação e agilidade aos clientes pelas possibilidades de análise e processamento de dados em tempo real. Essas soluções são independentes de localização, geralmente mais seguras do que os servidores das empresas, além de mais baratas e atualizadas. Com essas vantagens, muitas empresas industriais, que no passado tinham medo de investir nesta tecnologia, começarão a reorganizar sua estrutura de TI no pós-crise.

Para a digitalização do setor, no entanto, além do uso da nuvem, é importante também ter uma plataforma IoT estável e orientada para o setor. Esta tecnologia pode extrair dados de qualquer tipo de máquina e vinculá-los a todos os negócios e dados do sistema. Com base em regras definidas ou mesmo em inteligência artificial, os ambientes conectados podem ser controlados automaticamente por meio da plataforma, o que torna o sistema à prova de crises.

Estou convencido de que aqueles que implementam consistentemente os pontos acima estarão preparados de maneira ideal para enfrentar crises. Também tenho uma certeza: não há remédio simples e rápido. A resiliência contra crises e o sucesso sustentável são o resultado de decisões estratégicas de longo prazo. A melhor hora para começar é agora!

Marco Santos, presidente da GFT para Estados Unidos e América Latina.

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GFT investe R$ 5 milhões em novas operações em Curitiba e São Paulo

A GFT, companhia de Tecnologia da Informação especializada em Digital para o setor financeiro, anuncia o investimento da ordem de R$ 5 milhões para ampliação de suas estruturas. Desse montante, R$ 3 milhões serão dedicados ao novo site, que será inaugurado em Curitiba, capital do Estado do Paraná, com capacidade para atender 200 colaboradores. O restante, R$ 2 milhões, faz parte do investimento para ampliação do site de Alphaville, região metropolitana de São Paulo, para receber mais 150 profissionais, totalizando 1000 posições no Brasil.

O investimento da companhia dobrará suas operações para atender o crescimento das demandas do Brasil e dos projetos internacionais em Digital. Ambas inaugurações estão previstas para serem lançadas em dezembro de 2016. Periodicamente, a GFT vem promovendo uma série de ações para ampliar sua capacidade de atendimento local e na América Latina. Entre eles, estão as expansões dos seus centros de desenvolvimento, localizados em Sorocaba e Alphaville, devido ao fortalecimento e crescimento da companhia no País.

Seguindo a linha de crescimento, a empresa investiu em Centros de Excelência e Práticas de Especialização, vencendo cartier love bracelet replica a inércia do mercado local brasileiro através de um crescimento contínuo, especialmente por conta das demandas de mobilidade, BigData Analytics, Transformação Digital, Modelo cartier bracelet
de Entrega Ágil e DevOps de instituições financeiras.

“Os movimentos da GFT no Brasil, bem em meio a essa crise desmedida que estamos vivendo, comprovam o potencial que enxergamos no País”, pontua o regional managing director Latam da GFT, Marco Santos.

Tratando-se de operações internacionais, a frente Global Delivery Model da operação brasileira que, por sua vez, se baseia na exportação internacional de projetos e serviços de TI, tem contribuído bastante para que a operação nacional tenha uma abordagem forte e profissional, que contempla consultoria e desenvolvimento de projetos baseados em alta eficiência operacional, Metodologia van cleef arpels jewelry replica Agile e Entrega Contínua que, finalmente, remete a custos mais competitivos.

Somado a isso, estão aquisições como da empresa Adesis, focada na oferta Digital, que virou o grande foco de projetos no Brasil. Esta compra reforçou a presença da GFT no México, aumentando consequentemente a presença na América Latina, que já conta com operações no Brasil e na Costa Rica. Este movimento somou-se à estratégia da aquisição feita em 2014 da Rule Financial, que abriu as portas para o Brasil passar a cuidar da operação na América Latina por conta da grande atuação da Rule na Costa Rica. “Agora, a ideia é dar um grande salto com este novo site de Curitiba, que anunciaremos o início da operação no próximo mês”, finaliza Santos.

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