Empresas apoiadas pelo Tecnova-PR avançam em inovação e tecnologia

Das 63 empresas no Paraná que receberam recursos por meio do programa Tecnova-PR, dez já estão com seus projetos concluídos e 53 estão na fase final. Os avanços foram apresentados nesta terça-feira (13), em Curitiba, pelo secretário da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, João Carlos Gomes e o presidente da Fundação Araucária, Paulo Brofman. Curitiba, 13/12/2016. Foto: Divulgação SETI
Das 63 empresas no Paraná que receberam recursos por meio do programa Tecnova-PR, dez já estão com seus projetos concluídos e 53 estão na fase final. Os avanços foram apresentados nesta terça-feira (13), em Curitiba, pelo secretário da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, João Carlos Gomes e o presidente da Fundação Araucária, Paulo Brofman.
Curitiba, 13/12/2016.
Foto: Divulgação SETI

Das 63 empresas no Paraná que receberam recursos por meio do programa Tecnova-PR, dez já estão com seus projetos concluídos e 53 estão na fase final. Os avanços foram apresentados nesta terça-feira (13), em Curitiba, pelo secretário da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, João Carlos Gomes e o presidente da Fundação Araucária, Paulo Brofman.

O programa tem o objetivo de apoiar pequenas e microempresas de base tecnológicas financiando novos projetos, além de aproximar o setor produtivo e as universidades.

A chamada pública relacionada ao Tecnova-PR foi lançada em 2013 e disponibilizou R$ 22,5 milhões de reais. Foram R$ 15 milhões providos pela Finep (Financiadora de Estudos e Projetos) e R$ 7,5 milhões pelo Governo do Estado do Paraná, por meio da Unidade Gestora do Fundo Paraná (UGF), vinculada à Secretaria da Ciência e Tecnologia.

“Essa é a função do poder público, principalmente na área de inovação. Apoiar o pequeno e o microempresário para construir soluções para a sociedade. Por meio deste programa também cumprimos com o compromisso assumido de aproximar as universidades do setor produtivo em benefício de toda a população”, afirmou Carlos Gomes. O secretário destacou ainda que o governador Beto Richa assume o compromisso de, a partir do apoio da Finep, garantir a contrapartida do Governo do Estado para o Tecnova-PR fase 2, já no próximo ano.

O Tecnova-PR foi direcionado às micro e pequenas empresas caracterizadas como de base tecnológica, com faturamento de até R$ 3,6 milhões em 2012 e com pelo menos seis meses de existência, antes do lançamento da Chamada Pública realizada em 2013. O valor destinado à subvenção econômica dos projetos variou de R$ 180 mil a R$ 600 mil reais.

“O Paraná foi o recordista em número de empresas inscritas para participar do Tecnova, em relação a outros estados. Foram 219. Este programa é um exemplo da credibilidade que o Governo do Estado tem dado à Ciência, Tecnologia e Inovação. Hoje somos muito bem vistos na Finep em função da maneira como o programa é conduzido no Paraná”, ressaltou o presidente da Fundação Araucária, Paulo Brofman.

A reunião aconteceu no Palácio Iguaçu e contou com a participação dos financiadores, apoiadores e autoridades responsáveis pelo Tecnova-PR, além de autoridades políticas, representantes das universidades e Núcleos de Inovação Tecnológica do Estado.

PROJETOS APOIADOS – Durante a reunião, empresários beneficiados pelo Tecnova-PR apresentaram os resultados obtidos por meio do programa. A Riole Eletrônica desenvolveu uma nova tecnologia para otimizar a digitalização de áudio e vídeo das audiências dos processos do Judiciário, facilitando a consulta posterior de todas as ocorrências da audiência. Esta tecnologia permite a gravação de áudio e vídeo de todos os participantes e intervenientes, atendendo a demanda apresentada e as novas exigências que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) tem proposto.

“O Tecnova-PR é espetacular e permite alavancar empresas que estão começando e com grande potencial para o desenvolvimento de novas tecnologias. Iniciativas como estas, com este importante apoio do Governo do Estado, são muito importantes para que o Paraná possa crescer ainda mais e, futuramente, ser um grande exportador de tecnologia, já que potencial humano para isso nós temos”, disse o presidente da Riole Eletrônica Eloir Antonio Mouro.

Ele lembrou ainda que a empresa venceu uma licitação aberta este ano e fornecerá kits para 99 varas do Tribunal de Justiça no Estado. Além disso, está em negociação com outros três estados para fornecer a tecnologia desenvolvida no projeto contemplado no Programa Tecnova.

Também apresentaram os resultados a empresa Base Sólida Equipamentos Ltda e a Incorporato Tecnologia. A primeira desenvolveu uma microturbina a vapor do tipo condensação plena de pequeno porte (potência de 250kW) destinada a sistemas de micro e mini-geração, que utilizam como fonte de combustível biomassa, resíduos agrícolas, biogás, gás de aterro ou outras fontes renováveis.

Já a Incorporato Tecnologia criou a integração entre uma solução composta de equipamentos eletroeletrônicos, unidade computadorizada, controladora e um software de gerenciamento para automação residencial com tecnologia wireless.

Fonte: Agência Estadual de Notícias

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Paraná passa a ter Governança de Tecnologia da Informação e Comunicações

Adriano Krzyuy, vice de Articulação Política da Assespro-Paraná, governador Beto Richa e Sandro Molés da Silva, presidente da Assespro-Paraná
Adriano Krzyuy, vice de Articulação Política da Assespro-Paraná, governador Beto Richa e Sandro Molés da Silva, presidente da Assespro-Paraná

Em cerimônia no Palácio Iguaçu, em Curitiba, o governador Beto Richa assinou o decreto que estabelece uma governança para o setor de Tecnologia da Informação e Comunicações no Paraná. O objetivo é proporcionar desenvolvimento integrado de diversas áreas da economia estadual com apoio de tecnologia, unindo esforços de setor público, empresariado e academia.

A Governança de TIC faz parte do Programa Paraná Inovador, da Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e é vinculada à Rede de Arranjos Produtivos Locais.

O governador do Paraná destacou a importância do setor de tecnologia para o desenvolvimento do estado. “Quem trabalha e quem produz merece o nosso apoio e o nosso respeito. Este setor, que congrega Arranjos Produtivos Locais, tem gerado riquezas e ajudado na formação da nossa economia. Basta ver o exemplo do Vale do Silício, nos Estados Unidos, Então, resolvemos criar aqui um sistema de governança com apoio do setor publico, reunindo várias secretarias como a de Ciência e Tecnologia, Fomento Paraná, secretaria de Planejamento, Celepar e Copel na busca de uma eficiência ainda maior desse setor”, explica Beto Richa.

João Carlos Gomes, secretário estadual de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior afirma que o Paraná é privilegiado pela organização e pela estrutura do setor produtivo. “E este setor de TIC tem uma qualidade muito grande. Seremos cada vez mais parceiros para o desenvolvimento de nosso estado”, completa.

O deputado estadual Guto Silva, que trabalha para o fortalecimento de uma bancada de tecnologia na Assembleia Legislativa, destacou o desempenho dos APLs que, segundo ele, “têm uma força impressionante”. Guto Silva conheceu os Arranjos Produtivos Locais de TIC em uma reunião estadual no Sebrae, em Pato Branco, no início de uma aproximação com a Assespro-Paraná, entidade que representa as empresas do setor.

Adriano Krzyuy, vice-presidente de Articulação Política da Assespro-Paraná, valorizou o apoio dos empresários na cerimônia: “O histórico da rede APL se concretiza e reforça a governance estadual. Temos APLs nas seis regionais da entidade e, nessa linha, vamos criar muitas iniciativas e conquistar muitos resultados para as empresas e toda a comunidade do Paraná”.

O presidente da Assespro-Paraná, afirma que o momento é de celebração de uma conquista de sete anos de trabalho. “Envolvemos, no início, os empresários, representados, hoje, pelos Arranjos Produtivos Locais, em um proceso conduzido pela Assespro juntamente com o Sebrae”,explica Sandro Molés da Silva. Ele também enaltece a iniciativa do Paraná ao criar uma governança de tecnologia. “O Brasil tem um estado diferenciado. A integração do setor público com a academia e iniciativa privada é fundamental. Essa medida mostra que o apoio à tecnologia é uma política de Estado no Paraná”, finaliza Sandro.

O Comitê Gestor é presidido pelo secretário da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e composto por representantes da Secretaria Estadual do Planejamento e Coordenação Geral; do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar); da Copel Telecomunicações; da Celepar; Fomento Paraná; da Comissão de Ciência e Tecnologia da Assembleia Legislativa, do Parque Tecnológico de Itaipu, pelas Federações da Indústria (Fiep) e Comércio (Fecomércio), Sebrae-PR; Assespro-Paraná, pelo APL de TI de Londrina e Região, APL de Software de Maringá e Região, APL Iguassu-IT (Oeste do Paraná), APL de TI do Sudoeste do Paraná, APL de TIC de Ponta Grossa e Região, APL de TI de Curitiba, Universidades Estaduais do Paraná, Universidade Federal do Paraná, Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Pontifícia Universidade Católica do Paraná, do Centro de Tecnologia da Informação da Universidade Positivo.

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Paraná passa a ter Governança de Tecnologia da Informação e Comunicações

Em cerimônia no Palácio Iguaçu, em Curitiba, o governador Beto Richa assinou o decreto que estabelece uma governança para o setor de Tecnologia da Informação e Comunicações no Paraná. O objetivo é proporcionar desenvolvimento integrado de diversas áreas da economia estadual com apoio de tecnologia, unindo esforços de setor público, empresariado e academia.

A Governança de TIC faz parte do Programa Paraná Inovador, da Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e é vinculada à Rede de Arranjos Produtivos Locais.

O governador do Paraná destacou a importância do setor de tecnologia para o desenvolvimento do estado. “Quem trabalha e quem produz merece o nosso apoio e o nosso respeito. Este setor, que congrega Arranjos Produtivos Locais, tem gerado riquezas e ajudado na formação da nossa economia. Basta ver o exemplo do Vale do Silício, nos Estados Unidos, Então, resolvemos criar aqui um sistema de governança com apoio do setor publico, reunindo várias secretarias como a de Ciência e Tecnologia, Fomento Paraná, secretaria de Planejamento, Celepar e Copel na busca de uma eficiência ainda maior desse setor”, explica Beto Richa.

João Carlos Gomes, secretário estadual de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior afirma que o Paraná é privilegiado pela organização e pela estrutura do setor produtivo. “E este setor de TIC tem uma qualidade muito grande. Seremos cada vez mais parceiros para o desenvolvimento de nosso estado”, completa.

O deputado estadual Guto Silva, que trabalha para o fortalecimento de uma bancada de tecnologia na Assembleia Legislativa, destacou o desempenho dos APLs que, segundo ele, “têm uma força impressionante”. Guto Silva conheceu os Arranjos Produtivos Locais de TIC em uma reunião estadual no Sebrae, em Pato Branco, no início de uma aproximação com a Assespro-Paraná, entidade que representa as empresas do setor.

Adriano Krzyuy, vice-presidente de Articulação Política da Assespro-Paraná, valorizou o apoio dos empresários na cerimônia: “O histórico da rede APL se concretiza e reforça a governance estadual. Temos APLs nas seis regionais da entidade e, nessa linha, vamos criar muitas iniciativas e conquistar muitos resultados para as empresas e toda a comunidade do Paraná”.

O presidente da Assespro-Paraná, afirma que o momento é de celebração de uma conquista de sete anos de trabalho. “Envolvemos, no início, os empresários, representados, hoje, pelos Arranjos Produtivos Locais, em um proceso conduzido pela Assespro juntamente com o Sebrae”,explica Sandro Molés da Silva. Ele também enaltece a iniciativa do Paraná ao criar uma governança de tecnologia. “O Brasil tem um estado diferenciado. A integração do setor público com a academia e iniciativa privada é fundamental. Essa medida mostra que o apoio à tecnologia é uma política de Estado no Paraná”, finaliza Sandro.

O Comitê Gestor é presidido pelo secretário da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e composto por representantes da Secretaria Estadual do Planejamento e Coordenação Geral; do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar); da Copel Telecomunicações; da Celepar; Fomento Paraná; da Comissão de Ciência e Tecnologia da Assembleia Legislativa, do Parque Tecnológico de Itaipu, pelas Federações da Indústria (Fiep) e Comércio (Fecomércio), Sebrae-PR; Assespro-Paraná, pelo APL de TI de Londrina e Região, APL de Software de Maringá e Região, APL Iguassu-IT (Oeste do Paraná), APL de TI do Sudoeste do Paraná, APL de TIC de Ponta Grossa e Região, APL de TI de Curitiba, Universidades Estaduais do Paraná, Universidade Federal do Paraná, Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Pontifícia Universidade Católica do Paraná, do Centro de Tecnologia da Informação da Universidade Positivo.

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BRDE, Fomento Paraná e Inseed apresentam o novo fundo de capital semente Criatec 3

Foto: BRDE

O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), a Fomento Paraná e a Inseed Investimentos apresentaram nesta quinta (17), em evento na sede do BRDE em Curitiba, o novo Fundo de Investimento em Participação Criatec 3.

O fundo, que reúne R$ 200 milhões para investimento em empresas de alto potencial de crescimento em todo o país, conta com aportes do BRDE e da Fomento Paraná. O BRDE fará um aporte de R$ 12 milhões e a Fomento Paraná, de R$ 1,5 milhão.

É a primeira vez que as duas instituições participam de um fundo de participação em investimentos como cotistas. O objetivo no momento é assegurar que empresas e projetos situados no Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul possam ser apoiados pelo Criatec 3.

A prioridade do fundo Criatec 3 é investir em empresas dos setores de Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC), agronegócio, nanotecnologia, biotecnologia e novos materiais. O investimento será feito em empresas com faturamento anual de até R$ 12 milhões.

“Estamos vendo o BRDE cumprir sua missão enquanto instituição de desenvolvimento da Região Sul, oportunizando agora, junto com a Fomento Paraná, novos investimentos no setor de inovação”, disse o diretor de Operações do Banco, Wilson Quinteiro. “Além do Criatec, estamos organizando um novo fundo, com investimentos de R$ 5 milhões”, acrescentou.

O presidente da Fomento Paraná, Juraci Barbosa, afirma que a entrada em um Fundo de Investimento Participação é um passo muito importante para a instituição e para o Estado, que foi o último estado a aderir a essa modalidade de fundo.

“O capital semente é uma ponta que faltava fechar no circuito do investimento no Estado” afirmou Juraci Barbosa. “O apoio à inovação, à pesquisa e desenvolvimento são objeto do Plano de Governo, porque são fatores essenciais para o desenvolvimento de uma nação. Este é um campo inesgotável, que está avançando, e do qual queremos fazer parte”, destacou.

Segundo Juraci Barbosa, a adesão a fundos como o Criatec 3 e o Fundo Sul Inovação, apoiado pela Finep (Financiadora de Estudos e Projetos), representa um grande passo para consolidar o Paraná como um estado amigável ao empreendedorismo e às empresas e pessoas que se dedicam a inovar.

O Criatec 3 será gerenciado pela empresa Inseed Investimentos. “O Criatec é um fundo voltado a empresas com características inovadoras. O fundo investe diretamente na empresa, fica sócio dela e desenvolve com o empreendedor projetos de inovação”, explicou o diretor-sócio da Inseed, Alexandre Alves. “Mais importante que o recurso é ter a capacidade de fazer o bom uso do recurso, de colocar mais pessoas no projeto, de apresenta-lo às devidas instâncias e de garantir a governança transparente.”

“Normalmente as áreas de tecnologia de informação, pela sua própria natureza, estão mais preparadas para receber investimentos de fundos como o Criatec, mas é importante diversificar. No Paraná, onde a agricultura e a pecuária são altamente desenvolvidas, podemos encontrar bons projetos de inovação nessas áreas”, disse o diretor Administrativo do BRDE, Orlando Pessuti.

O secretário estadual da Ciência e Tecnologia, João Carlos Gomes, disse que o Criatec é um mecanismo indispensável para alavancar o setor de inovação no Paraná. “É um fundo que aglutina os setores público, privado e produtivo ligados à inovação. Essa ação do BRDE e Fomento Paraná comprova que o nosso Estado tem estrutura de financiamento consolidada na área de financiamento a projetos inovadores”.

BONS PROJETOS – A intenção do fundo é atuar nesses segmentos em busca de empresas inovadoras com bons projetos, que possuem grande potencial de crescimento, mas que normalmente têm dificuldade em captar ou reunir recursos suficientes para alavancar o empreendimento, por falta de garantias de retorno do valor investido.

Em geral trata-se das chamadas startups ou negócios nascidos em incubadoras tecnológicas, que precisam de um aporte inicial para capitalização e crescimento.

MERCADO — Para o presidente do Arranjo Produtivo Local (APL) de Software de Curitiba, região metropolitana e litoral, Marcelo Woiciechovski, a iniciativa de criar o fundo e chamar as empresas e as entidades para participar do processo vai colocar as empresas paranaenses em um ponto de competitividade comparável ao dos outros países. “Na área de software não há limite geográfico para colocar as soluções, mas é difícil obter fomento externo. E internamente a falta de garantias também atrapalha. Então, essa nova proposta cria uma grande oportunidade de crescer, criar novos postos de trabalho, para transformar o Paraná em um polo nacional em TIC”, afirma o executivo.

O empresário Charles Stepniak, que participou da Incubadora do Tecpar (Intec) e hoje atua no desenvolvimento de drones, foi um dos participantes da rodada de negócios promovida na sede do BRDE. Ele disse que o fundo Criatec 3 é uma grande solução para o setor e aprovou o modelo do evento. “Reunir o setor público, as entidades e o fomento é uma coisa que pouco acontece no Brasil. Para minha empresa hoje, o recurso novo é o caminho para a solução entre continuar vivo no mercado ou desistir”, afirmou Stepniak. “Estou procurando soluções como esta há mais de um ano e achei aqui.”

O FUNDO – O Criatec 3 será gerenciado pela Inseed Investimentos, empresa que venceu o edital lançado pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). De acordo com os planos da empresa, o fundo poderá investir em 36 empresas inovadoras em estágio inicial entre os anos de 2016 e 2019.

Cabe ao gestor do fundo identificar e selecionar as empresas que receberão os investimentos. A seleção é feita a partir da análise da proposta de inovação, que deve preferencialmente estar direcionada à resolução de um problema de mercado claro e economicamente relevante.

Outro ponto importante é que a inovação não seja facilmente replicável por outras companhias, o que permitiria a entrada de concorrentes no mercado.

Além disso, o perfil do empreendedor deve estar atrelado à inovação e ao mercado de atuação. Para submeter um negócio à avaliação do fundo, o empreendedor deve preencher um formulário disponível no site www.inseed.com.br/criatec3.

GESTÃO — Os fundos de investimentos em participação, ou ‘capital semente’, são fundos fechados, que podem investir em companhias abertas ou fechadas, sempre como um projeto de longo prazo. Ao decidir fazer um aporte em uma empresa o fundo passa a ter participação na gestão no empreendimento e apoiar a tomada de decisões.

Entre as vantagens desse processo estão o alto potencial de maturação e retorno do investimento e a transparência nos processos de governança corporativa, permitindo uma visão clara e segura do que está acontecendo com cada projeto de investimento.

No Brasil, esses fundos são utilizados para apoiar projetos e empresas de menor porte e apoiam setores de atividade de interesse do estado. Por isso contam com a participação de instituições financeiras públicas, como BNDES e Finep (Financiadora de Estudos e Projetos). Entre prospecção, aceleração do investimento e desinvestimento, o processo de um fundo pode levar entre cinco e oito anos para obter o resultado desejado.

SERVIÇO

Para mais informações sobre o Criatec 3 acesse:

BRDE: www.brde.com.br / (41) 3219-8000

Fomento Paraná: www.fomento.pr.gov.br / (41) 3235-7500

Inseed Investimentos: www.inseed.com.br/criatec3 / (41) 3271-7620

Fonte: Fomento Paraná, BRDE

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Fundação Araucária investe, em 2015, R$ 78 milhões em ciência, tecnologia e inovação

A Fundação Araucária lançou no ano passado 21 chamadas públicas, resultando em um recurso de R$ 77,9 milhões. Destes editais, os resultados de 15 já foram publicados. Dentre as chamadas lançadas existem cinco referentes às bolsas das seguintes modalidades: sênior, técnico, de iniciação científica e de desenvolvimento tecnológico e inovação (Pibic/Pibit), de apoio à inclusão social (Pibis) e de Extensão Universitária (Pibex).

‘“A gestão da entidade é feita “a quatro mãos”, já que as linhas de atuação da Fundação são definidas a partir das demandas da comunidade universitária”, afirmou o presidente da Fundação Araucária, Paulo Brofman. Segundo ele, a evolução da pesquisa, da ciência, da tecnologia e da inovação deve ser considerada semente do crescimento social e econômico de uma nação, uma vez que o desenvolvimento de produtos e ideias com valor agregado contribui de forma importante para isto. “É esta linha de trabalho e pensamento que aplicamos também em 2015, ano em que a Fundação Araucária completa 15 anos”, disse.

Cinco chamadas públicas ainda podem receber a submissão de propostas, quatro delas fazem parte da parceria entre a Fundação e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), referentes à Bolsa de Mestrado, de Doutorado, à Capacitação Docente – nível Doutorado e a Estágio Pós-Doutoral no Exterior. O quinto edital aberto é relacionado à parceria entre a Renault do Brasil e a Fundação Araucária.

Também foram lançados cinco outros editais relacionados à cooperação firmada com o Fundo Newton, que tem como objetivo financiar projetos de pesquisas conjuntas de curto prazo ou de pequenas escalas, a fim de estabelecer colaborações sustentáveis entre instituições do Reino Unido e pesquisadores brasileiros vinculados a instituições paranaenses.

Também em 2015, a Fundação lançou a quarta edição da chamada pública relacionada à parceria com a Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, que tem como objetivo principal apoiar propostas que possam contribuir efetivamente para a conservação da natureza, priorizando a região da Floresta Ombrófila Mista (floresta com araucárias) e fitofisionomia associadas, além da região do Lagamar compreendida nos limites do litoral do Paraná.

Dos outros quatro editais lançados, três são referentes aos Programas de Pró-equipamentos Estadual, de Apoio à Organização de Eventos das Associações ou Sociedades Técnico-Científicas e Institutos de Pesquisa e de Apoio Institucional para Organização e Realização do Encontro Anual de Iniciação Científica (EAIC-2015) e Organização e Participação do Encontro Anual de Iniciação Tecnológica e Inovação (Eaiti-2015).

E um é relacionado à Capacitação em Taxonomia (Protax), parceria entre a FA e o CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico). Para mais informações relacionadas às chamadas públicas, acesse: www.fappr.pr.gov.br – Chamadas Públicas (CPs).

CONSELHO SUPERIOR – Na última reunião de 2015 do Conselho Superior da Fundação Araucária foram apresentados os dados referentes a 2015 e o plano de trabalho para 2016.

“Apesar das dificuldades, no ano de 2015 conseguimos lançar todos os editais programados e estamos em dia com nossos compromissos com a comunidade acadêmica do Paraná. Cerca de cinco mil bolsas foram ofertadas pela Fundação Araucária e Seti, que resultam em apoio financeiro beneficiando professores, técnicos, alunos da graduação e recém-formados. Esperamos um ano de 2016 ainda melhor”, ressaltou o secretário da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, João Carlos Gomes.

Na reunião foi ressaltada também a questão da tríplice hélice, ou seja, a parceria entre o Governo, Academia e o Setor Produtivo do Paraná. “Mesmo em um momento de crise que estamos vivendo, os responsáveis pela gestão da Fundação Araucária estão fazendo um excelente trabalho, pois a instituição permanece no apoio e intermediação à parceria com o setor produtivo, setor que faz com que as pesquisas sejam encaminhadas e cumpram o verdadeiro papel da inovação”, disse o representante do setor empresarial dentro do Conselho Superior da Fundação, Rodrigo Martins.

Fonte: Agëncia de Notícias do Paraná

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Seti e Fundação Araucária assinam contratos com 68 empresas aprovadas no Programa Tecnova

A Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) e a Fundação Araucária assinaram, nesta quarta-feira (17) na secretaria, os contratos com as 68 empresas selecionadas no Programa Tecnova. O programa tem como foco estimular e promover a inovação tecnológica em áreas estratégicas de micro e pequenas empresas no estado. Estão sendo investidos cerca de R$ 22,5 milhões em recursos, sendo R$ 15 milhões da FINEP (Financiadora de Estudos e Projetos/Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação) e R$ 7,5 milhões da Seti.

O secretário João Carlos enfatizou que o programa é uma importante ação de incentivo à inovação em micro e pequenas empresas paranaenses. Um programa do Governo Federal que, por meio da Finep, e em conjunto com o governo do estado, estimula o desenvolvimento de novas ideias e produtos. “Estamos trabalhando para que a inovação seja uma área prioritária e de relevante serviço público no Paraná. Vamos dar continuidade ao programa. Em 2015 esperamos lançar o Tecnova 2”, afirmou.

Foram submetidas 200 propostas, das quais 135 foram habilitadas, chegando ao número final de 68 empresas aprovadas, por meio da avaliação de mérito e relevância financeira conclusiva.

Ao falar da importância do apoio do Governo do Estado à Ciência, Tecnologia e Inovação (CTI), o presidente da Fundação Araucária, Paulo Brofman, ressaltou que a área tem tido a atenção necessária. “Costumo dizer que os avanços promovidos pela Ciência, Tecnologia e Inovação são a semente da governabilidade de um país. Sabemos que é preciso priorizar áreas como a saúde e educação, mas é importante destacar que a Ciência, Tecnologia e Inovação, garantem o financiamento destas áreas consideradas prioritárias.”

Representando o setor produtivo, o coordenador do conselho temático de Política Industrial, Inovação e Design da Federação das Indústrias do Paraná (FIEP), Rodrigo Martins, parabenizou pela iniciativa do programa. “Acompanhamos os esforços da Seti e da Fundação Araucária para tocar o Tecnova que é um programa fundamental para estimular a competitividade no estado. Acreditamos que este é o caminho.”

pA empresa EXA – Automação Industrial, da cidade de Ponta Grossa, é uma das contempladas pelo Tecnova. Ela é a única no Brasil a fabricar máquinas que produzem hóstia. No mundo todo existem apenas cinco empresas, a maior delas fica na Alemanha. “Estamos tendo uma grande oportunidade de crescimento da nossa empresa com este investimento em novas tecnologias, que já pretendíamos há muito tempo mas não tínhamos recursos. Hoje nossa máquina produz a hóstia em 4 etapas e com este investimento será possível desenvolver uma máquina para linha de produção, fabricando em um único processo. Além de aumentar nosso mercado dentro do Brasil, já temos propostas de outros países”, disse o sócio-administrador da Exa, Theodoro Bahniuk Neto.

O coordenador da Agência Tecnova, Osmar Muzilli, explicou que nesta etapa do programa a equipe será responsável pelo acompanhamento físico-financeiro e técnico dos projetos. “Quero destacar a experiência adquirida pela equipe do Tecnova e que nos dará a oportunidade de avançarmos ainda mais no Tecnova 2. Este é um novo caminho e que possibilita uma relação ainda mais estreita com o setor produtivo que vai refletir futuramente em grandes benefícios para a população,” garantiu.

Programa

O Tecnova surgiu da união de esforços e por meio de mecanismos de cooperação entre o setor público, privado e as instituições de pesquisa e desenvolvimento. O público-alvo são as micro e pequenas empresas, com faturamento inferior a R$ 3,6 milhões.
O valor destinado às empresas variou de R$ 180 a R$ 600 mil reais. Cada local pôde submeter um projeto de inovação tecnológica relacionado a um dos temas prioritários, mediante a contrapartida mínima financeira das empresas variando entre 5% e 10% do valor do projeto. O prazo para a execução do projeto é de até vinte e quatro meses.

Nesse contexto, foram definidos os segmentos estratégicos que mais precisam de recursos para a inovação tecnológica: setores estratégicos do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação: petróleo e gás; Energias alternativas e Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) e setores prioritários do Governo do Paraná: ciências biológicas e Biotecnologia; Ciências e tecnologias ambientais; Ciências e tecnologias agrárias e Agronegócio; Mobilidade e Metalmecânica e eletroeletrônica.

No Paraná, a Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SETI) é responsável por estruturar o programa estabelecendo mecanismos de cooperação para promover o repasse de recursos de subvenção econômica, como instrumento de uma política do governo estadual. E a Fundação Araucária tem o papel de coordenar a estruturação e a operacionalização da Agência TECNOVA-PR, assumindo a organização e lançamento da Chamada Pública, o processo de seleção e contratação das empresas, a alocação dos recursos, o acompanhamento físico-financeiro e a prestação de contas dos projetos.

Fonte: Governo do Paraná

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Governo Richa: João Carlos Gomes continua à frente da SETI

O governador Beto Richa confirmou novos nomes que comporão a equipe de governo da próxima gestão. João Carlos Gomes continua à frente da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.

O atual vice-governador do Estado, Flávio Arns vai assumir a Secretaria Especial de Assuntos Estratégicos. O deputado Ratinho Junior reassume a Secretaria do Desenvolvimento Urbano. Será a segunda passagem dele pela pasta. O parlamentar deixou o cargo no início de 2014 para concorrer a deputado estadual nas eleições deste ano.

A Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social, que substituirá a Secretaria da Família e Desenvolvimento Social, ficará a cargo de Fernanda Richa. Mounir Chaowiche seguirá na presidência da Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar)

PRIMEIROS NOMES – Na semana passada o governador Beto Richa anunciou a permanência de Norberto Ortigara na Secretaria da Agricultura e Abastecimento, de Michele Caputo Neto na Secretaria da Saúde e Paulino Viapiana na Secretaria da Cultura.

O deputado federal Fernando Francischini será o novo secretário da Secretaria da Segurança Pública e a Secretaria da Fazenda ficará sob a responsabilidade do auditor fiscal da Receita Federal Mauro Ricardo Costa.

Fonte: Governo do Paraná

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