4 maiores erros que impedem o sucesso de um coworking

Busy office workers

O ambiente de trabalho compartilhado é uma realidade no Brasil, e ganha cada vez mais força. Segundo o Censo Coworking Brasil 2018, o país já conta com 1.194 espaços compartilhados, de 50 a 5 mil metros quadrados, totalizando 88 mil estações de trabalhos e gerando 7 mil empregos diretos.

O conceito de que esses espaços atendem apenas profissionais liberais, que alugam estações de trabalho por hora para realizar um projeto ou atender um cliente, também vem mudando. “Hoje empresas estão cada vez mais aderindo a esse tipo de espaço, através da locação mensal, que é uma opção mais barata para alocar equipes”, explica a especialista Bruna Lofego, que também é CEO da rede CWK Coworking.

Abrir um coworking vem sendo também uma alternativa para donos imóveis comerciais que estão com o espaço vazio, segundo Bruna. “Os escritórios compartilhados são tendência e continuarão em ascensão, por isso são uma oportunidade de ouro para quem tem um imóvel ocioso e quer lucrar, tanto agora quanto nos próximos anos”, diz.

No entanto, a especialista ressalta que, assim como qualquer outro negócio, a abertura de um coworking deve ser muito bem estruturada e planejada para o empreendimento atingir o sucesso. Confira os quatro maiores erros cometidos por empresários que podem impedir o sucesso de um coworking, de acordo com a especialista:

Falta de um plano de negócio

Antes de abrir uma empresa é preciso fazer um plano de negócio estruturado para mapear os possíveis clientes e fazer uma análise do mercado na cidade ou região em questão, verificando se essa tendência já chegou até aquele estado e se há uma grande quantidade de profissionais que frequentariam o espaço compartilhado.

“Feito esse levantamento, é preciso definir os objetivos e o foco da empresa, para identificar quais serão os diferenciais competitivos para atrair os clientes. Será o valor? A estrutura? A localização? Salas especiais para empresas? Estações de trabalho voltadas para profissionais liberais? Tudo isso deve estar bem mapeado no plano de negócio, para que o empreendedor saiba como divulgar o seu coworking e atrair a clientela”, explica a CEO da CWK Coworking.

Descontrole no fluxo de caixa

No início, o investimento poderá ser um pouco alto, e é bem provável que o empreendedor passe alguns meses operando sem atingir resultados interessantes.

“O principal ponto nesse momento é ter controle do fluxo de caixa até conquistar clientes para chegar ao ponto de equilíbrio. Por isso, é fundamental descrever a origem (fontes) e o destino (usos) dos recursos financeiros do empreendimento, para ter uma visão precisa do movimento do seu caixa. O descontrole pode fazer o negócio naufragar”, orienta Bruna.

Segundo ela, após se estabilizar no mercado e conseguir uma boa clientela, a expectativa é que o faturamento do negócio médio cresça mensalmente. “Afinal, os gastos com funcionários serão poucos, já que um coworking pode operar com equipe enxuta, com uma recepcionista, uma secretária, uma copeira e uma pessoa para cuidar da limpeza”, diz.

Falha na prestação do serviço

A prestação de serviço nos espaços compartilhados é uma das grandes propagandas do local, além do preço. “Se um profissional locar um espaço e contar com serviços de qualidade, certamente o alugará de novo e o recomendará para os seus conhecidos”.

Por isso, é fundamental ter internet dedicada e uma linha telefônica de qualidade, além de equipamentos como TV, sistema de videoconferência, tela de projeção, monitor, projetor, entre outros. “Cada detalhe é importante no coworking, desde salas de reunião modernas e bem equipadas, até banheiros sempre limpos, máquina de café, e outros mimos que deixem o cliente confortável”, ensina Bruna.

“Qualquer falha na prestação de serviço pode gerar propaganda negativa para o coworking e, consequentemente, diminuir o número de clientes Afinal, ninguém quer trabalhar em um local com equipamentos arcaicos, e que não é bem cuidado”, comenta.

Equipe operacional despreparada

A maioria dos profissionais e empresas que opta por trabalhar em espaços compartilhados busca um local estruturado e com bom custo-benefício para baratear a operação. “Por isso, é fundamental que a equipe à frente do coworking esteja capacitada para atender ao público diversificado que ocupará o local”, explica Bruna.

“A recepcionista e a copeira, por exemplo, devem executar o serviço com excelência já que serão o ‘cartão de visita’ do local. Elas precisam estar bem treinadas para atender bem o cliente. Se o prédio contar com um serviço de estacionamento, a empresa prestadora de serviço também deve ter um bom nível de qualidade operacional”, finaliza a especialista.

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Rede mundial de fãs do Google promove dia de trabalho compartilhado em Curitiba

O próximo final de semana em Curitiba será de intensa atividade para os interessados na cultura do trabalho colaborativo e do empreendedorismo. O Google Business Group (GBG) promove no sábado (08), o Coworking Day 2015, um dia de palestras, oficinas, interação para negócios, arte e cultura. As atividades vão das 9h às 17h, na sede do Instituto Brasileiro da Qualidade e Produtividade (IBQP), à Rua Dr. Corrêa Coelho, 741, no Jardim Botânico. A iniciativa tem apoio do IBQP e do Icities, programa voltado para o desenvolvimento de Cidades Inteligentes. Inscrições em http://www.gbgcuritiba.org.

O evento terá palestras e painéis simultâneos sobre trabalho compartilhado, startups, atividades remotas, internet das coisas e exemplos do Vale do Silício, com 11 especialistas nas áreas. Paralelamente às oficinas e atividades de interação e networking, mais de uma dezena de grafiteiros estará trabalhando na cobertura dos muros do IBQP, com desenhos e inspirações relacionados à temática de Cidades Inteligentes. Até o final do dia, os 200 metros de muro estarão pintados com projeções de como devem ser os principais símbolos de Curitiba num horizonte de 50 anos.

O coworking é um modelo de trabalho baseado no uso compartilhado de espaços e recursos de escritório. Permite uma maior conexão e interatividade entre os profissionais, já que pessoas de empresas e projetos diferentes utilizam o mesmo ambiente. A modalidade favorece o surgimento de novas ideias e de outras iniciativas entre os profissionais, além do amadurecimento dos projetos já existentes.

A proposta da criação de um Coworking Day está completando uma década este ano. A ideia surgiu em São Francisco, nos Estados Unidos, quando o americano Brad Neuberg alugou um espaço e ofereceu o ambiente de trabalho para outras pessoas. Hoje é uma celebração mundial. Em Curitiba, o evento é uma promoção do Google Business Group, uma rede mundial de pessoas interessadas em aprender, trocar experiências e aprimorar a eficiência profissional. Todos são voluntários, independentes, e têm interesse na tecnologia Google para negócios. Atua totalmente independente do Google Corporation. Em todo o mundo são 170 capítulos do GBG, sendo 26 apenas no Brasil.

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Intec está com inscrições abertas para empresas inovadoras

A Incubadora Tecnológica do Tecpar (Intec) está com inscrições abertas para a segunda chamada do processo seletivo de empresas inovadoras que queiram incubar seu negócio no Instituto de Tecnologia do Paraná. São 45 vagas para empresas e empreendedores nos dois câmpus do Tecpar – na Cidade Industrial de Curitiba e em Jacarezinho, no Norte Pioneiro.

Os interessados contam com três modalidades de incubação: residente, não residente e residente coworking, em que o empreendedor compartilha as instalações da incubadora.

Em Curitiba, estão disponíveis oito vagas para incubação residente, dez para a modalidade coworking e outras dez para a incubação não residente. Já em Jacarezinho, há cinco vagas para residentes, seis para a opção coworking e seis para aqueles que optarem pela modalidade não residente.

As empresas interessadas em participar do processo seletivo da Intec devem fazer inscrição até 8 de maio, pelo site da incubadora (intec.tecpar.br/comoincubar). As propostas devem ser apresentadas por Pessoa Jurídica. É permitida a apresentação de propostas por Pessoa Física, desde que o empreendedor constitua uma empresa até a assinatura do contrato de incubação.

Há nove critérios que a empresa deve atender, entre eles a inovação tecnológica proposta e a infraestrutura em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D). Essas informações devem estar relacionadas no Plano de Negócios entregue no momento da inscrição.

CUSTOS – O valor mensal a ser pago pela empresa incubada depende do modelo de incubação e da etapa do processo de incubação em que ela se encontra.

A incubada residente, por exemplo, ao usar espaços exclusivos da Intec, tem o custo mensal de R$ 60 por metro quadrado utilizado. A empresa enquadrada na modalidade coworking deve pagar o valor-base de R$ 40 por período e por pessoa que utiliza o espaço. Já a incubada não residente pagará mensalmente o valor-base de R$ 1.160.

Durante a implantação do empreendimento, como forma de incentivo aos negócios, a Intec oferece um desconto de 70% no valor da mensalidade.

Para acessar o edital e ter mais informações sobre a Incubadora Tecnológica do Tecpar (Intec), o interessado pode acessar o site da Intec: intec.tecpar.br/comoincubar.

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