Fundação Araucária investe mais de R$ 55 milhões em bolsas, projetos de pesquisa e de divulgação científica

Buscando fomentar ainda mais o desenvolvimento da ciência e tecnologia no estado, o Governo do Paraná, por meio da Fundação Araucária (FA), anunciou o lançamento de 20 chamadas públicas para os próximos dias, totalizando o valor de R$ 55.466.800,00.

A estimativa é de que 3700 bolsas sejam lançadas, em diferentes modalidades, além da previsão do financiamento de projetos que visam aprimorar a qualificação de recursos humanos para atuação em Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I) no Paraná.

O Governador Beto Richa ressaltou a importância da aplicação de recursos direcionados aos pesquisadores e à produção científica e tecnológica do Paraná. “O avanço tecnológico é um compromisso prioritário e estamos investindo fortemente nele, assim como temos investimentos permanentes em todos os setores, especialmente educação, saúde, segurança, infraestrutura, agricultura e habitação, entre outros. O Paraná é feito agora para o presente e para o futuro”, afirmou.

Alinhada à política estadual e por acreditar no potencial do pesquisador paranaense, a Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) e a Fundação Araucária trabalham para ampliar os investimentos em bolsas e projetos de pesquisa. Resultado que vem sendo alcançado junto com o apoio de entidades regionais e de fomento.

O secretário da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, João Carlos Gomes, destaca que mais da metade do orçamento da FA é destinada à verticalização do ensino superior e à formação de pesquisadores. “O desenvolvimento do estado está diretamente ligado ao incentivo à ciência e tecnologia. E investindo nos nossos professores, pesquisadores e alunos toda a sociedade paranaense é beneficiada já que estamos aumentando o número de profissionais capacitados para atuar em áreas fundamentais para o desenvolvimento socioeconômico do estado”.

Sempre preocupada com os problemas socioeconômicos, a Fundação busca incentivar ações de mobilização e sensibilização de Instituições de Ensino Superior em políticas de inclusão social. Destacam-se, neste aspecto o Programa de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) e de Iniciação Tecnológica (PIBIT), somente nesta chamada estão sendo disponibilizadas 1700 bolsas. Além do edital de Ações Afirmativas de Inclusão Social, com a oferta de mil bolsas. Portanto, só nestas duas chamadas públicas, 2700 bolsas serão financiadas com recursos totais do Governo do Estado.

“Ficamos orgulhosos em oferecer recursos para quem mais precisa, e ao mesmo tempo, contribuir para o desenvolvimento da pesquisa, da ciência, da tecnologia e da inovação, tendo como foco a meritocracia. Estamos buscando também angariar mais parcerias para que o montante do valor obtido para o investimento em projetos e bolsas aumente cada vez mais”, afirmou o presidente da Fundação Araucária Paulo Brofman.

O apoio do Governo do Estado, aliado às parcerias, vem contribuindo para que a entidade tenha alcançado nos últimos anos o maior número de bolsas de estudos da história da Fundação Araucária. Entre os anos de 2012 e 2013, por exemplo, mais de 7 mil bolsas e aproximadamente 2 mil projetos de pesquisa foram financiados. “Somados ao aumento no número de bolsas e projetos financiados, temos garantido o repasse dos valores rigorosamente em dia às instituições conveniadas”, ressaltou Paulo Brofman.

Além dos investimentos estaduais diretos, buscando ampliar o número de bolsas e projetos financiados, a Fundação Araucária conta com parcerias com a Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), o CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), a Fundação Grupo Boticário, Parque Tecnológico Itaipu e Sanepar.

Compartilhar

Chamada pública define empresas nascentes para apoio do Start-up Brasil

Até 100 empresas nascentes de base tecnológica serão apoiadas por chamada pública do programa Start-up Brasil. O edital será lançado pelo ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, nesta quinta-feira (21), no Rio de Janeiro.

As startups escolhidas receberão recursos públicos e privados e terão o apoio de aceleradoras de empresas, que irão abriga-las durante seis meses a um ano. O período tem como objetivo o amadurecimento rápido dos projetos para sua adequada inserção no mercado.

A cerimônia no Rio terá palestra do fundador do Startup Weekend, Andrew Hyde. Participam do anúncio o prefeito do Rio, Eduardo Paes; o presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), Maurício Borges; o secretário de Política de Informática do ministério, Virgilio Almeida; o COO do Start-up Brasil, Felipe Matos.

O coordenador do programa, Rafael Moreira, mediará um painel com representantes das nove aceleradoras selecionadas em edital anterior. As nove aceleradoras selecionadas na primeira etapa do programa Start-up Brasil foram anunciadas pelo secretário de Política de Informática do Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovação (MCTI), Virgilio Almeida, em São Paulo, no dia 28 de fevereiro. Foram habilitadas as empresas 21212, Aceleratech, Microsoft, Papaya, Pipa, Wayra, Acelera MG, Outsource Brasil e Start You Up.

Após a cerimônia, as 11h30, os jornalistas presentes estarão convidados a participar da coletiva de imprensa.

O Start-up Brasil

O programa tem o objetivo de fortalecer o ecossistema de startups no país para ampliar a competitividade do Brasil e estimular o desenvolvimento econômico. Foi criado pelo MCTI como parte do Programa Estratégico de Software e Serviços de Tecnologia da Informação, o TI Maior, que se baseia em cinco pilares: Desenvolvimento Econômico e Social; Posicionamento Internacional; Inovação e Empreendedorismo; Produção Científica, Tecnológica e de Inovação; e Competitividade.

Apoio

O apoio oferecido às startups se destina a empresas nacionais (75% do total) e internacionais (25%), com até três anos de constituição, que desenvolvam produtos ou serviços inovadores, usando ferramentas de software e serviços de TI como parte da solução proposta.

Cada startup escolhida contará com R$ 200 mil na forma de bolsas para pesquisa, desenvolvimento e inovação e concedidas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI). Além disso, a aceleradora poderá investir recursos adicionais, que variam de R$ 20 mil a R$ 1 milhão, no projeto.
A aceleração é o processo, muito rápido, de desenvolvimento de um produto ou serviço direcionado ao mercado, envolvendo o suporte de mentores, investidores de risco e pesquisadores universitários, entre outros recursos.

Compartilhar