Biogás e carro elétrico: Itaipu apresenta tecnologias inovadoras no Smart City Expo Curitiba 2018

Soluções inteligentes para as cidades do futuro, com redução de impactos ambientais e melhor aproveitamento de recursos naturais e energéticos, estão entre os principais temas a serem discutidos durante o Smart City Expo Curitiba 2018. Cinco mil pessoas são esperadas para a edição brasileira do maior evento do mundo sobre cidades inteligentes, que será realizado nos dias 28 de fevereiro e 1º de março, no Expo Renault Barigüi.

Alinhada com esses temas, a Itaipu Binacional, uma das organizações parceiras do evento, vai apresentar alguns de seus projetos de maior impacto no campo da produção de energia limpa e renovável, bem como na mobilidade elétrica.

“Pelo que se observa na área de energia em todo o mundo, está em curso uma grande transformação nos modelos de produção e distribuição de energia, partindo para fontes renováveis e um modelo descentralizado, com a geração junto ao consumo, como no caso da fonte solar e do biogás”, explica o superintendente de Energias Renováveis da Itaipu, Paulo Schmidt.

Há quase 10 anos, a Itaipu, em parceria com diversas instituições, vem estimulando na Região Oeste do Paraná a produção de energia a partir do biogás, que é obtido com o tratamento de dejetos da agropecuária. Essa fonte energética pode ser utilizada tanto para a produção de eletricidade como para energia térmica ou veicular. Além de eliminar a produção de gases efeito estufa, o processo tem como subproduto o biofertilizante.

Esse sistema já é utilizado em cooperativas, agroindústrias e granjas dedicadas à suinocultura e à pecuária de leite. E o mesmo sistema pode, também, ser aplicado no tratamento de esgotos urbanos, transformando um problema (a poluição) em solução (energia limpa e renovável). “A tecnologia vai ter um papel cada vez mais determinante e as cidades tendem a se beneficiar disso à medida que perceberem e incorporarem essas mudanças”, completa Schmidt.

Veículos elétricos

A Itaipu também vem atuando há uma década anos na pesquisa e desenvolvimento de veículos elétricos, bem como no armazenamento de energia (baterias), componente que é essencial para a disseminação desse tipo de tecnologia. A binacional, inclusive, acaba de inaugurar o Centro de Pesquisa, Desenvolvimento e Montagem de Veículos Elétricos (CPDM-VE), espaço com mais de 3 mil metros quadrados de área construída e que conta com laboratórios, oficinas, ferramentaria e showroom, entre outro espaços voltados à pesquisa e inovação.

Entre os projetos que serão desenvolvidos no centro estão a segunda geração da bateria de sódio com tecnologia nacional, em parceria com a Fundação Parque Tecnológico Itaipu (FPTI); sistemas inteligentes de armazenamento de energia, com aplicação em áreas isoladas; e soluções para gestão de energia e mobilidade.

“As cidades inteligentes colocam a tecnologia da informação e a comunicação a serviço da comunidade para melhorar a qualidade de vida de seus habitantes. Nesse contexto, os veículos elétricos representam uma forte contribuição para os objetivos das cidades inteligentes, pois incorporam tecnologias inovadoras, de fácil integração, além de serem eficientes e reduzirem impactos ambientais”, afirma Celso Novais, chefe da Assessoria de Mobilidade Elétrica Sustentável de Itaipu.

Desde 2007, o projeto Veículo Elétrico viabilizou a montagem de diversos veículos movidos à eletricidade, desde automóveis a até mesmo um avião, passando por utilitário, ônibus e caminhão. Diversos carros montados na Itaipu são utilizados por empresas do setor elétrico e pela própria usina, viabilizando testes de carga na rede elétrica. Além de contar com vários automóveis elétricos em sua frota, a Itaipu também vem desenvolvendo projetos de compartilhamento e monitoramento de veículos elétricos.

Inscrições e programação

As inscrições para o Smart City Expo Curitiba 2018 já podem ser feitas. A área da feira poderá ser visitada de maneira gratuita, mediante cadastro no site www.smartcityexpocuritiba.com. Já para a área de congresso, é necessário realizar a inscrição e comprar o passaporte para os dois dias.

O Congresso do Smart City Expo Curitiba 2018 reunirá 18 palestrantes internacionais e 36 palestrantes do Brasil. Os debates ficarão concentrados em quatro temas: Tecnologias Disruptivas, Governança, Inovação Digital e Cidades Sustentáveis do Futuro.

A programação com temas detalhados e horários foi lançada pela FIRA Barcelona esta semana. As palestras abordarão temas relacionados à inovação em cidades, envolvimento governamental, participação da população em políticas públicas e serviços, economia sustentável, inclusão social, promoção de startups e desenvolvimento de ambientes urbanos sustentáveis, gestão inteligente de recursos, aplicabilidade de soluções tecnológicas e sustentáveis, entre outros.

Também estarão em debate a utilização e a aplicação de tecnologias emergentes que podem transformar as cidades, como indústria 4.0, big data, internet das coisas, robótica, blockchain, inteligência artificial e realidade virtual.

O valor do primeiro lote de ingressos para o Congresso é de R$ 900 até o dia 31 de janeiro, de R$ 1200 entre os dias 1º e 27 de fevereiro e de R$ 1500 durante os dois dias do evento. Estudantes pagam meia entrada mediante comprovação.

Inscrições e programação: https://www.smartcityexpocuritiba.com/.

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Curitiba lança edital para interessados em implantar sistema de carro elétrico compartilhado

Foto: Jader Rocha

A Prefeitura de Curitiba lançou nesta terça-feira (15) o edital de chamamento público para o Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) para implantação de um sistema de compartilhamento de carros puramente elétricos na cidade (car-sharing). Os interessados terão 90 dias, a partir da publicação do edital, para apresentar projetos e estudos técnicos, que depois serão avaliados em um prazo de 45 dias.

A gestora do projeto, a vice-prefeita Mirian Gonçalves, diz que o sistema comprovadamente diminui o número de automóveis em circulação no perímetro urbano, além de reduzir a poluição atmosférica e sonora. O secretário de Administração e Planejamento, Fábio Scatolin, é o gestor suplente do projeto.

“A ideia é dar acesso ao veículo sem a necessidade de ser proprietário. Os benefícios são os mesmos, mas sem os custos de manutenção de um carro particular. Trata-se do transporte público individual”, explica Mirian, que é coordenadora geral do Projeto Ecoelétrico.

O escopo do projeto de carro compartilhado em Curitiba atende à Política Nacional de Mobilidade, que prevê – conforme a lei 12.587/2012, art. 4 – “transporte público individual: serviço remunerado de transporte de passageiros aberto ao público por intermédio de veículos de aluguel para a realização de viagens individualizadas”.

De acordo com o edital lançado, a princípio, caberá à Prefeitura a cessão das vagas de estacionamento e espaços para instalação de eletropostos (pontos de recargas) que serão utilizados pelos veículos do sistema, como também por veículos elétricos particulares, que deverão pagar pelo uso.

Com a seleção do projeto vencedor também será definida a modalidade de contrato: parceria público-privada ou concessão. O critério será o da economicidade para o Município. A partir daí, estabelece-se se haverá ou não necessidade de aporte da Prefeitura.

O projeto selecionado deverá cumprir critérios como experiência com carros elétricos, com Parcerias Público-Privadas (PPPs) e concessões; detalhamento do Plano de Trabalho e Ação e cronograma; descrições técnicas dos veículos, eletropostos e demais equipamentos, assim como implantação de estações; disponibilização do sistema à população e plano de divulgação; relação da equipe técnica e experiência com projetos de Mobilidade Urbana; preço do estudo; período de exploração do serviço; modelagem econômica; parceria público-privada ou concessão.

Funcionamento

O funcionamento do sistema tem como premissa a facilidade de uso e o menor preço para o usuário. O carro compartilhado ficará disponível em estacionamentos específicos e estrategicamente localizados na cidade e poderá ser alugado e devolvido em qualquer um deles, onde deverá ser conectado para recarga. Cumprindo essa exigência, o usuário pode transitar e estacionar normalmente pela cidade durante o período contratado.

Para uso do sistema, o usuário deverá fazer um cadastro e o pagamento, que poderá ser por dia, semana, mês ou ano. O pagamento será por hora ou quilômetro rodado. O usuário receberá um cartão magnético ou poderá ainda utilizar um aplicativo de celular que lhe dará acesso ao serviço tanto para a retirada como para a entrega do veículo.. A conta é fechada mensalmente e debitada em cartão de crédito. Impostos, combustível, seguro e manutenção do carro, entre outros custos e obrigações, são de responsabilidade da operadora do Sistema de Compartilhamento de Veículos Elétricos.

O compartilhamento de veículos elétricos poderá funcionar de maneira integrada com outros modais de transporte, podendo, inclusive, haver estacionamentos próximos a estações de transporte coletivo ou individual, reforçando o caráter multimodal do sistema de mobilidade urbana de Curitiba.

Ecoelétrico

O sistema de compartilhamento de veículos puramente elétricos está previsto na segunda e terceira fases do Projeto Ecoelétrico, que prevê para o ano de 2020 uma integração dos elétricos aos diversos serviços de transporte público. Atualmente, o Projeto Ecoelétrico é o maior do País no que se refere à frota pública de puramente elétricos.

Após completar 18 meses de operação do Ecoelétrico, constataram-se diversos benefícios e vantagens econômicas e operacionais, dentre eles, mais de dez toneladas de CO2 poupadas, aproximadamente 13 mil viagens realizadas e mais de 80 mil quilômetros rodados utilizando apenas energia elétrica como fonte. Os dados podem ser acompanhados no sítio eletrônico: www.ecoeletrico.curitiba.pr.gov.br

O Projeto Ecoelétrico consiste na primeira ação do Município no cumprimento às recomendações do termo de compromisso para a redução das emissões de gases e de riscos climáticos, assinado em Johanesburgo, África do Sul, durante o C-40, em 2014. Na modalidade frota pública é o maior do país em veículos puramente elétricos.

Vantagens do sistema

– Cada veículo do sistema compartilhado retira de 7 a 10 veículos particulares de circulação;

– Veículos puramente elétricos, o que implica benefícios econômicos e ambientais;

– Sistema pode ser integrado ao transporte público existente (infraestrutura) permitindo viagens porta a porta;

– Número de veículos e estações deve atender aos interesses de viagens dos usuários (OD);

– Serviço prestado 24 horas;

– Veículo deve ser compacto, ocupando menos espaço público e nobre da cidade;

– Vagas exclusivas a veículos elétricos, tanto do sistema de compartilhamento público quanto de elétricos privados e particulares (estes devem pagar pela energia consumida);

– Projeto irá incentivar o uso de veículos elétricos;

– Redução de congestionamentos em regiões centrais (principalmente buscando vagas para estacionar);

– Vagas utilizadas pelos veículos elétricos serão implantadas nas já existentes em vias públicas;

ACESSE O EDITAL AQUI

Fonte: Prefeitura de Curitiba

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Alunos desenvolvem protótipo de carro movido com energia solar

Foto: HEDESON ALVES

Estudantes do 1° ano do curso técnico em Energias Renováveis do Centro Estadual de Educação Profissional Newton Freire Maia, em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, trabalham há um ano no protótipo de carro movido a energia solar. O experimento foi apresentado durante a terceira edição do “Dia de Campo e Feira de Profissões – Educação, Produção e Tecnologia” realizada pelo Centro nesta semana.

O projeto está em fase de pesquisa e adaptação. São duas baterias com capacidade de 12 volts cada, ligadas a um painel solar que pode captar até 40 volts e um carregador de carga que transfere a energia retida na placa solar para as baterias. Em seguida a energia armazenada é distribuída para uma ventoinha que faz o veículo funcionar.

O objetivo do trabalho é contribuir para pesquisas sobre energias alternativas ao uso de petróleo e outros combustíveis poluentes. As baterias carregam em aproximadamente oito horas e duram até 12 horas.

No entanto, o carro tem apenas uma redução de velocidade, o que o impede de carregar muito peso. “Estamos aprimorando a nossa pesquisa e esperamos implantar mais uma redução, já no próximo ano, para que o carro possa suportar o peso de uma pessoa adulta”, explicou o aluno Eduardo Pochapske, de 14 anos.

O trabalho é desenvolvido pelos estudantes Eduardo Pochapske, de 14 anos, Thiago Rodrigues da Rosa e Dirceu Cardoso de Almeida, ambos de 17 anos. Eles são orientados pelos professores Ricardo Strapasson e Rafael Guromazzo.

FICIÊNCIAS – Alunos de 28 escolas da rede estadual de ensino participaram da 4° edição da Feira de Inovação das Ciências e Engenharias (Ficiências), que aconteceu de terça-feira e quarta-feira (10 e 11), em Foz do Iguaçu, no Oeste do Estado. O encontro reuniu trabalhos científicos produzidos por alunos da rede estadual, particular e ensino superior.

A Secretaria de Estado da Educação é uma das parceiras da Ficiências, que é organizada pela Itaipu. A feira reúne trabalhos divididos em sete categorias: ciências exatas, ciências humanas, ciências da saúde, ciências biológicas, ciências agrárias, ciências sociais e engenharia. As pesquisas foram avaliadas examinadas por uma banca examinadora. Os trabalhos mais bem avaliados serão acompanhados por professores do ensino superior para a continuidade das pesquisas.

Além de incentivar o gosto pela pesquisa científica, a iniciativa proporciona aos estudantes e professores a oportunidade de trocas de experiências e conhecimentos com acadêmicos de cidades do Brasil, Argentina e Paraguai.

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Projeto de Mobilidade Elétrica desenvolvido em Curitiba já opera em outras cidades

Depois de Curitiba e Brasília, a cidade de Foz do Iguaçu, no interior, do Paraná é a terceira do país a contar com o Programa de Mobilidade Elétrica Inteligente (Mob-i), desenvolvido por uma parceria entre Itaipu , CEIIA (Centro de Excelência da Indústria Automóvel) de Portugal e o Instituto Curitiba de Informática. Monitorizar o sistema de veículos elétricos é uma grande contribuição para que as cidades participantes do projeto otimizem suas frotas, reduzam as emissões de CO2 e sejam cada vez mais sustentáveis.

O projeto tem ações programadas até 2020, distribuídas em etapas . A primeira fase é a da implantação de sistemas de controle e monitoramento de veículos elétricos da prefeitura de Curitiba, de Brasília e no Parque Tecnológico de Itaipu em Foz do Iguaçu. Em outras etapas, vão ser desenvolvidos modelos de compartimlhamento de veículos e bicicletas elétricas , eletropostos inteligentes e incentivos para a transformação dessa nova tecnologia em produtos para os mercados do Brasil, do Paraguai e de toda a América Latina.

O lançamento do projeto no PTI contou com a presença do diretor-geral de Itaipu Jorge Samek e do secretário de Estado Adjunto e da Economia de Portugal Leonardo Matias. A apresentação do Mob-i foi feita pela diretora executiva financeira de Itaipu Magaret Groff. Também participaram da cerimônia José Rui Felizardo, presidente do CEIIA, e Luís Mário Luchetta, presidente do Instituto Curitiba de Informática. ” Nosso sistema de gerenciamento de mobilidade urbana está pronto, maduro, testado e em pleno funcionamento, em três cidades brasileiras.Agora, é esperar a sensibilidade e agilidade dos gestores públicos para decidirem utilizar o sistema, que otimizará o uso de suas frotas, e chamar a atenção de investidores privados interessados em implantar sistemas de frotas compartilhadas de carros, motos e bicicletas, pois todos podem utilizar o sistema operado no Brasil pelo ICI, em parceria com o CEIIA”, comenta Luís Mário Luchetta.

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Projeto Ecoelétrico é apresentado como “futuro de Curitiba”

“Bem-vinda ao futuro, Curitiba”. Foi assim que o prefeito Gustavo Fruet apresentou o Ecoelétrico na sede da Prefeitura na manhã desta quinta-feira (05). O sistema de mobilidade elétrica, considerado o mais moderno do Brasil, é uma parceria do município com Itaipu Binacional, Aliança Renault-Nissan e CEIIA (Centro para a Excelência e Inovação na Indústria Automóvel) de Portugal. Desenvolvido em quatro fases, de 2014 a 2020, a operação começa já com a Copa do Mundo.

Nesta primeira etapa, o projeto conta com cinco veículos Zoe, três Kangoo Z.E, dois Twizy e três miniônibus, repassados em comodato pela Itaipu Binacional e Aliança Renault Nissan à Prefeitura por dois anos. Com exceção dos ônibus, os demais veículos já estão a serviço da Guarda Municipal, Secretaria Municipal de Trânsito (Setran) e Instituto Curitiba de Turismo. A intenção é validar a utilização dos veículos elétricos de forma compartilhada.

Na primeira fase, serão instalados 10 eletropostos. Para monitorar o desempenho da frota, um Centro de Operações de Mobilidade foi construído pelo Instituto Curitiba de Informática e conta com sala de operação, sala de apoio e gestão e outra equipada para teleconferência. O Instituto estabeleceu termo de cooperação técnica com o CEIIA em outubro de 2013. Na ocasião, as organizações desenvolveram e testaram a interoperabilidade de seus sistemas para avaliar a aplicação na área de mobilidade urbana.

A partir de agora a frota está habilitada a operar dentro do sistema de gestão de mobilidade elétrica inteligente, chamado de Mobi.me. O sistema, desenvolvido pelo CEIIA, permite o monitoramento on-line com a atualização de indicadores de energia elétrica consumida, número de viagens e distâncias percorridas. É possível ainda realizar o cálculo dos gases de efeito estufa que, com o uso dos veículos elétricos, deixam de ser lançados na atmosfera, principalmente o CO².

Coordenadora do projeto Ecoelétrico em Curitiba, a vice-prefeita e secretária de Trabalho e Emprego, Mirian Gonçalves, define: “É uma tecnologia nova e do futuro que está sendo implantada como projeto piloto, como parte do compromisso desta gestão em proporcionar mobilidade sustentável”.

Para o diretor-presidente do ICI, Luís Mário Luchetta, o piloto trará muitos benefícios para a cidade e o Instituto. “Curitiba sempre foi reconhecida por atuar na vanguarda em relação à mobilidade urbana e sustentabilidade. Este projeto reúne, além desses temas, inteligência e tecnologia da informação e comunicação, que são nossas especialidades”, comenta Luchetta, animado com a parceria com o CEIIA que tem abrangência nacional, e possibilitará mais uma frente de atuação do ICI.

O vice-presidente da Renault, Alan Tissier, classifica o Ecoelétrico como ambicioso, inovador e, principalmente, factível. Ele destacou a importância de Curitiba criar as condições para que essa ideia possa ser efetivada e transformada em um dos principais projetos de mobilidade do Brasil.

Margaret Groff, diretora financeira executiva de Itaipu, ressalta que “o projeto Ecoelétrico é bem mais que uma demonstração de uso dos veículos elétricos. Seu objetivo é o avanço na pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias para o usuário final. Por isso, são fundamentais os aspectos de integração e conectividade, que estão na essência do projeto de mobilidade elétrica inteligente”.

José Rui Felizardo, presidente do CEIIA, afirma que esse acordo de cooperação com o ICI, que na primeira fase será a implementação do Curitiba Ecoelétrico, “vai permitir, pela primeira vez, combinar a mobilidade física com a mobilidade de informação, assentadas em suportes energéticos de base sustentável, permitindo, assim, pela integração de todos os serviços de mobilidade de uma cidade, olhar a mobilidade como uma utility”.

O ICI também desenvolveu o site que apresenta todas as informações sobre o Projeto Ecoelétrico. Saiba mais em www.ecoelétrico.curitiba.pr.gov.br

Fonte: Instituto Curitiba de Informática

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Carro elétrico: ICI e CEIIA criam Centro de Operações de Mobilidade em Curitiba

O Instituto Curitiba de Informática (ICI), em parceria com o Centro para a Excelência e Inovação na Indústria Automóvel (CEIIA), está construindo um centro de operações para o programa de mobilidade urbana sustentável que está em implantação em Curitiba. O projeto Curitiba Ecoelétrico é fruto de parceria entre a Prefeitura Municipal de Curitiba, a Aliança Renault Nissan, a Itaipu Binacional e o CEIIA, de Portugal. Em sua primeira fase, vai incorporar à frota do município dez carros e três micro-ônibus movidos a eletricidade, além de 12 eletropostos.

O Instituto estabeleceu termo de cooperação técnica com o CEIIA em outubro de 2013. Neste período, as organizações desenvolveram e testaram a interoperabilidade de seus sistemas, para avaliar sua aplicação na área de mobilidade urbana.

Para o diretor-presidente do ICI, Luís Mário Luchetta, o piloto trará muitos benefícios para a cidade e o Instituto. “Curitiba sempre foi reconhecida por atuar na vanguarda em relação à mobilidade urbana e sustentabilidade. Este projeto reúne, além desses temas, inteligência e tecnologia da informação e comunicação, que é nossa especialidade”, comenta Luchetta, animado com a parceria com o CEIIA que tem abrangência nacional, e possibilitará mais uma frente de atuação do ICI.

Para José Rui Felizardo, presidente do CEIIA, esse acordo de cooperação com o ICI, que na primeira fase será a implementação do Curitiba Ecoelétrico, “vai permitir, pela primeira vez, combinar a mobilidade física com a mobilidade de informação, assentadas em suportes energéticos de base sustentável, permitindo, assim, pela integração de todos os serviços de mobilidade de uma cidade, olhar a mobilidade como uma utility”.

O CEIIA vai conceber a arquitetura fisica e tecnológica do projeto, supervisionar e acompanhar toda a operação e desenvolver, em conjunto com o ICI, serviços e produtos de mobilidade inteligente de nova geração orientados ao usuário final e diferentes partes interessadas do projeto.

A responsabilidade do ICI no projeto é viabilizar as operações conduzidas pelo CEIIA, como a instalação e manutenção da rede de eletropostos e assimilar e operar o sistema de monitoramento da gestão operacional dos veículos elétricos. Para isso, um centro de monitoramento está em construção e equipe técnica será capacitada para utilização dos sistemas. Num espaço de aproximadamente 75 m2, o Centro de Operações de Mobilidade contará com sala de operação, sala de apoio e gestão e outra equipada para teleconferência. A equipe será composta por seis pessoas, sendo um supervisor do CEIIA. A previsão é de que o projeto entre em operação em 02 de junho.

Projeto em Curitiba

O projeto Curitiba Ecoelétrico faz parte do programa de mobilidade urbana sustentável da cidade que prevê a implantação de modais de transporte de nova geração, com baixo impacto ambiental.

Os dez carros e os três micro-ônibus do projeto farão de Curitiba a cidade brasileira com a maior frota de veículos elétricos em uso no serviço público. Esses veículos serão utilizados pela Guarda Municipal, Secretaria Municipal de Trânsito e o Instituto Curitiba de Turismo.

O projeto será desenvolvido em quatro fases, de 2014 a 2020. A primeira tem foco nos serviços da prefeitura, aproveitando a oportunidade dos jogos da Copa do Mundo FIFA 2014. Para a segunda fase (2015-2017), estão previstos totens de abastecimento multifuncionais que devem agregar em um único equipamento serviços de recarga, cartão transporte, recarga dos veículos, parquímetro (Estar), câmera de monitoramento, botão de emergência, informações turísticas, bicicletas compartilhadas, wi-fi institucional. As próximas etapas (2018-2020) estabelecem estudos de integração aos diversos serviços de transporte público.

Fonte: Instituto Curitiba de Informática

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Tecpar dará suporte para produção de veículo elétrico 100% nacional

Uma empresa que planeja instalar uma planta piloto em Curitiba para fabricação de carro elétrico com 100% de tecnologia nacional terá o suporte do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) para o desenvolvimento de seu negócio. A empresa chamada VEZ – Veículo de Emissão Zero – foi aprovada em banca e teve o contrato já assinado para ingressar no processo de incubação da incubadora Tecnológica de Curitiba (Intec), do Tecpar.
A incubação será na modalidade não-residente, ou seja, a empresa não ficará instalada dentro da Intec porém receberá o mesmo suporte que obtém as empresas residentes. Orientação empresarial e jurídica, apoio operacional, acesso aos laboratórios, serviços de informação tecnológica, consultorias técnicas e treinamentos são algumas das vantagens.
O contrato de incubação foi assinado na última semana pelo diretor-presidente do Tecpar Júlio C. Felix e pelo representante da empresa Tony Saad. Felix disse que é uma satisfação para o Tecpar poder contribuir com o desenvolvimento de um veículo elétrico nacional. “Estamos satisfeitos e imbuídos em colaborar com o sucesso do negócio. Temos uma oportunidade muito boa de dar um exemplo para a sociedade paranaense e brasileira. Cabe a nós agora o esforço de traduzir isso em resultado, que significa a empresa operando no mercado com sucesso”, afirmou. Veja mais no site do Tecpar. E veja também reportagem em vídeo sobre o projeto do carro elétrico nacional.

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