Concurso Minha Ideia Muda o Mundo anuncia vencedores

Os ganhadores do 4º Concurso Minha Ideia Muda o Mundo, lançado pelo Conselho de Jovens Empresários (CJE) da Associação Comercial do Paraná (ACP) e co-execução do Founder Institute e patrocínio da Fomento Paraná, nas categorias vida, mundo e comércio foram os projetos Easy Park, apresentado por Matheus Ganzert, Polióis Vegetais, por Ricardo Tatesuzi de Souza e Listely, por Orlando Laragnoit Junior, respectivamente.

Os três projetos foram selecionados dentre os nove semifinalistas previamente indicados por uma comissão de avaliação, devendo receber como premiação uma bolsa (Fellowships) oferecida pela ACP no valor de US$ 650 para o novo semestre do Founder Institute Curitiba, que terá início no dia 18 de abril.

Da mesma forma os ganhadores terão a oportunidade de realizar a aceleração de seus projetos durante 14 semanas.

A seleção final dos projetos premiados no concurso teve lugar na sede da ACP com a participação do presidente Antonio Miguel Espolador Neto, vice-presidentes Gláucio José Geara, João Guilherme Duda e Odone Fortes Martins, Eduardo Aichinger, coordenador do Instituto ACP para Inovação, Bruno Ceschin, coordenador do concurso e Nima Kazerooni e demais representantes do Founder Institute, autores dos projetos e interessados.

Após a introdução feita pelo presidente Antonio Miguel Espolador Neto e João Guilherme Duda, vice e coordenador do CJE, Kazerooni explanou os objetivos e atividades desenvolvidas pela instituição que visa globalizar a mentalidade empreendedora consagrada no Vale do Silício, com presença física em mais de 60 países de todas as regiões do mundo e 125 cidades.

Segundo o executivo, a ideia é disseminar essa mesma mentalidade no ecossistema brasileiro de startups, visando a construção de grandes empresas e trazer benefícios para a economia local e nacional. Ele disse também que atuando dessa maneira, o Founder Institute, maior e mais abrangente programa global para a formação de empreendedores e plataforma de lançamento de startups, ajuda a formar empreendedores dentro do próprio país e a transformar sonhos em realidade.

Projetos inovadores

Os semifinalistas André Maciel (Fitness For Fun), Matheus Ganzert (Easy Park), Yuri Melo (Nexu), Ricardo Tatesuzi de Souza (Polióis Vegetais), Marcelo Moraes (Nuusga), Marcelino Canelada (TOPMarket), Julio Martins (EDUCApop), Orlando Laragnoit Junior (Listely) e Rene Castro Berardi (Uma janela para o mundo), tiveram três minutos para fazer a apresentação resumida de seus projetos, além de responder perguntas colocadas pela comissão de avaliação.

Os projetos vencedores do 4º Concurso Minha Ideia Muda o Mundo, segundo as exigências do regulamento deveriam versar sobre ideias capazes de mudar o mundo, o comércio e a própria vida.

Na categoria vida, o Easy Park foi desenvolvido por Matheus Ganzert, consistindo num aplicativo com milhares de informações e endereços de estacionamentos privados para automóveis em grandes áreas urbanas, visando a rápida localização dos mesmos com economia de tempo e dinheiro.

Com foco essencial na preservação do meio ambiente o projeto Polióis Vegetais da especificação mundo, foi defendido pelo engenheiro Ricardo de Souza como alternativa viável na substituição de petroquímicos na produção industrial.

E na categoria comércio Orlando Laragnoit Junior discorreu sobre o projeto Listely destinado a tornar mais fácil, rápida e barata a contratação de empregados por meio de um aplicativo de celular.

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Consumidor curitibano deve gastar menos com as compras de Páscoa

Receoso devido à recessão econômica, o consumidor curitibano deverá ser mais econômico com as compras para a Páscoa, de acordo com pesquisa ACP/ Datacenso, realizada entre os dias 7 e 8 de março com 200 comerciantes e 200 consumidores.

De um lado, comerciantes se preparam para uma queda nominal de 6% nas vendas com relação ao mesmo período do ano passado, percentual que sobe para 16% se considerada a inflação do período, de 10,7%. Do outro, consumidores dividem a preferência pelo tradicional formato de ovo (55%), entre opções na versão caixa de bombons (32,4%) e barras de chocolate (9,9%), alternativas ao alto preço dos ovos, que tem custo mais alto mesmo contendo a mesma gramatura das versões em chocolate simples.

O curitibano pretende presentear quatro pessoas, gastando em média R$100. Os consumidores, que em 2015 gastaram R$104, serão exigentes quanto aos preços, conforme revelou a pesquisa. Para desembolsar a quantia, farão comparação de preços pessoalmente nas lojas (55,9%), propagandas na TV (34,2%), consultando tabloides (22,5%), pela internet (17,1%) e 25,2% não pesquisarão valores. Prevenidos, a maior parte deles deve sair às compras com sete dias de antecedência (31,8%), sendo que os mais precavidos devem garantir suas opções um mês antes (7,3%), 15 dias (28,2%), três dias 21,8% e 10,9% um dia.

Para o presidente da Associação Comercial do Paraná (ACP), Antonio Miguel Espolador Neto, “a queda já era esperada, mas a expectativa é de que a inflação se estabilize, pois contamos com isso para que haja aumento de vendas. Apesar da crise, acreditamos que os consumidores manterão a tradição presenteando seus familiares, embora optando por produtos com preços mais atrativos”.

Entre os consumidores que presentearão com chocolates no formato de ovo, 82,3% revelaram o desejo de comprar o de número 15 (de 200g a 240g), 18% o número 12 (de 135g a 150g) e 8,2% o número 20 (375g). Os sabores preferidos serão chocolate puro (86,9%), branco (27,9), recheado (19,7), amargo (14,8%), crocante (4,9%) e com amêndoas (1,6%).

De acordo com o CEO do Instituto Datacenso, Cláudio Shimoyama, o consumidor curitibano, assim como o brasileiro, está cada vez menos motivado a gastar, o que consequentemente gera maior queda de vendas em datas comemorativas.”

Com a redução do poder de compra, a forma preferida de pagamento revelada pela sondagem será cartão de crédito à vista (34%), parcelado no cartão (32%), à vista em dinheiro (12%), à vista no débito (11%) e 10% ainda estão em dúvida.

Comerciantes pessimistas

A crise econômica e a alta dos preços fizeram com que quase metade dos comerciantes ouvidos (46%) se declarasse desanimada com o movimento do comércio para a Páscoa – 36,9% disseram estar preocupados, 10,2% aguardam melhoria das vendas e apenas 6,3% revelaram entusiasmo com o movimento do período. Para tentar atenuar o problema, 60% dos proprietários de estabelecimentos comerciais revelaram que prepararão algum tipo de promoção para atrair o público.

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Grupo de trabalho começa a discutir a questão dos moradores de rua

O grupo de trabalho composto por representantes de vários setores (Judiciário, Ministério Público, Assistência Social, Segurança Pública e entidades da sociedade organizada), para o estudo de alternativas de solução para o problema dos moradores de rua, cuja criação foi sugerida pelo procurador-geral de Justiça do Paraná, Gilberto Giacóia, realizou seu primeiro encontro nessa sexta-feira (29), na sede da Associação Comercial do Paraná (ACP).

O convite para a reunião foi expedido conjuntamente pela Câmara Setorial de Segurança e Conselho Comunitário de Segurança da Área Central (Conseg), respectivamente coordenados por Rafaela Lupion e Malu Gomes.

A abertura do encontro esteve a cargo do vice-presidente da ACP, Gláucio José Geara, que ressaltou a importância do debate “de um problema que não é novo e conhecido por todos, que requer uma ação conjunta dos poderes constituídos e de toda a sociedade porque envolve uma série de órgãos públicos e privados”.

A coordenação da reunião foi feita pela presidente do Conseg, Rafaela Lupion, que justificou a preocupação da sociedade com a situação dos moradores de rua e agradeceu a presença de representantes de vários órgãos e instituições interessados na questão, frisando que a ideia fundamental “era a formação de um colegiado para em encontros futuros traçar um plano de ação integrado”.

Participaram da discussão inicial a secretária Márcia Fruet, coordenadora da Fundação de Ação Social (FAS), da prefeitura de Curitiba; Rogério Andrade Mulinari, vice-reitor da UFPR; juíza Fabiane Pieruccini e a promotora Maria Aparecida Losso, ambas do setor de Audiência de Custódia do Tribunal de Justiça do Paraná; procurador Cristian Ruara, do Ministério Público Estadual; coronel PM Zanata, comandante do Batalhão de Policiamento da Capital, comandante Stempinhak, da Guarda Municipal; delegada Maritza Haisi, da Polícia Civil; Maurício Figueiredo, da Regional Matriz ; além de representantes da iniciativa privada (Abrasel e Abrabar) e cidadãos curitibanos.

De modo geral, os depoimentos e comentários dos participantes reforçaram o aspecto social da problemática, conforme sublinhou o vice-reitor da UFPR, Rogério Mulinari, tendo em vista a diferenciação das características dos moradores de rua que varia da atração exercida pelos centros urbanizados, o subemprego e o desemprego, as migrações, a precariedade da saúde mental de muitos e a drogadição, até chegar às pessoas egressas do sistema prisional.

Mulinari lembrou que a “universidade quer se somar ao esforço que está sendo proposto, pois tem condições de participar da construção de alternativas para cada um desses grupos de moradores de rua”.

O coronel Zanata, comandante do Policiamento da Capital, reconheceu a gravidade da situação e citou que “muitas vezes a intervenção da Polícia Militar em ocorrências com moradores de rua não é compreendida pela própria sociedade, sendo acusada de agressividade e violência”. Na visão do policial militar o caminho mais indicado para resolver o problema dos moradores de rua “é a sua ressocialização”.

Fonte: Associação Comercial do Paraná

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ACP quer plano conjunto das autoridades para resolver o problema dos moradores de rua em Curitiba

O presidente da Associação Comercial do Paraná (ACP), Antonio Miguel Espolador Neto, diretores e conselheiros da entidade resolveram expressar conjuntamente sua preocupação com o agravamento da questão dos moradores de rua em Curitiba. “A situação chegou a seu limite, exigindo providências imediatas a bem da cidade, do comércio e da população”, resumiu Espolador.

O problema tem gerado grande insatisfação, tendo em vista os sérios prejuízos causados ao comércio, e exige a pronta ação das autoridades constituídas. “Num período de retração econômica, os comerciantes, especialmente aqueles estabelecidos na rua XV de Novembro, como já acontece com muitos, podem ter o seu negócio inviabilizado”, comentou.

Observa-se hoje na área central de Curitiba que grande número de pessoas passou a ocupar espaços nas vias públicas, dormindo sob marquises ou nas praças, assim como ocorre também em muitos bairros.

“Essas pessoas, ao invés de perambularem ao relento deveriam ser encaminhadas a instituições aparelhadas e preparadas para oferecer-lhes abrigo digno e, acima de tudo dar a elas a oportunidade de se readequar para o convívio social”, disse.

“Os proprietários de estabelecimentos comerciais têm reclamado de prejuízos, e com razão”, argumentou Espolador lembrando que “muitas vezes os clientes evitam entrar nas lojas por causa da aglomeração de pessoas e até mesmo de animais domésticos”.

No centro, a chamada população em situação vulnerável ocupa vários espaços ao longo da rua XV de Novembro, um dos principais cartões postais de Curitiba e espaço obrigatório de circulação dos turistas que escolhem a cidade para passar parte das férias.

“Além do constrangimento social e da falta da higiene o comerciante que paga impostos tem sido altamente prejudicado porque os colchões e cobertores sujos são estendidos — e ali permanecem – a bem dizer na porta das lojas”, revelou.

Também os transeuntes e moradores das proximidades são prejudicados em seu direito de ir e vir, especialmente em se tratando de pessoas idosas, “que naturalmente temem transitar por esses locais”.

Diante da problemática, o presidente e os dirigentes da ACP apelam às autoridades e entidades representativas da sociedade no sentido da realização de um esforço concentrado para a resolução imediata de uma situação que tende a se agravar.

Segundo Espolador “não está em questão o emprego da violência, do autoritarismo ou de qualquer outro cerceamento fora de controle capaz de gerar conseqüências indesejáveis, mas do estrito cumprimento de obrigações inerentes às autoridades constituídas em termos da manutenção da ordem nos espaços públicos”.

Ao longo do tempo, Curitiba construiu pelo esforço das autoridades e população “um invejável, moderno e respeitado patrimônio urbanístico pelo qual se tornou uma cidade-modelo para o Brasil e o mundo”, lembrou o presidente da ACP, ao lamentar que infelizmente “essa imagem não mais é observada circulando pelas ruas da cidade”.

A seu ver, o que se propõe nesse momento “é a urgente convocação das autoridades e setores afins para a rediscussão do resgate imediato de Curitiba como cidade-modelo, não apenas pelo seu traçado urbano exemplar, as áreas verdes e o sistema público de transporte, além das oportunidades para estudar e empreender, mas em primeiro lugar pelo respeito merecido pelos seres humanos. Esses valores jamais poderão desaparecer”, concluiu o presidente da ACP.

Fonte: Associação Comercial do Paraná

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Vendas do Natal podem ser as piores dos últimos anos

A pesquisa ACP/Datacenso sobre a expectativa do comércio para as vendas motivadas pelas festas natalinas desse ano, realizada entre os dias 12 e 13 do corrente com 200 comerciantes e 200 consumidores, mostrou que em comparação com o mesmo período do ano passado as vendas sofrerão queda nominal de 5%, saltando para 15% de queda real ao ser o índice corrigido pela inflação acumulada em 9,93%.

Crise econômica, estagnação do mercado e aumento da inflação foram citados pelos empresários como causas básicas do sofrível desempenho esperado, mesmo que a maioria dos lojistas tenha a intenção de trabalhar com promoções especiais para a data que sempre foi a melhor oportunidade de incremento das vendas no varejo.

A maioria dos comerciantes (60%) também abriu mão de contratar mão de obra temporária e, os que vão fazê-lo (40%) optarão por reduzido número de funcionários dos quais apenas 13% serão contratados como efetivos.

Os comerciantes entrevistados revelaram também grande preocupação com o ritmo dos negócios em 2016, tendo em vista que não há nenhum sinal confiável de mudança do cenário de dificuldades que vem crescendo a cada mês.

O presidente Antonio Miguel Espolador Neto, da Associação Comercial do Paraná (ACP), reiterou que “os números exibidos pela pesquisa ACP/Datacenso confirmam a expectativa pessimista da rede comercial diante da recessão da economia e da redução do poder de compra do consumidor”, sublinhando que a entidade lançou uma campanha de estímulo às vendas de final de ano com o sorteio de um automóvel e seis caminhões carregados de prêmios.

Promoções especiais

Além disso, a entidade tem incentivado os empreendedores a lançar mão de seus próprios recursos e estratégias de vendas “com destaque para boa apresentação das lojas, a escolha de bons produtos e a preparação dos vendedores para receber bem a clientela, além das promoções especiais”.

Com relação aos consumidores a pesquisa detectou que o principal destino do 13º salário será o pagamento de dívidas acumuladas no cartão de crédito, aplicação na caderneta de poupança e, em terceiro lugar, a compra de presentes de Natal. O percentual de consumidores que pretendem usar o 13º para quitar dívidas de cartão é de 42%, ao passo que 32% vão guardar na poupança, 31% comprar presentes, 19% cobrir despesas do início do ano e 15% fazer uma viagem já programada.

Para o economista Cláudio Shimoyama, CEO do Datacenso Pesquisa, “o consumidor curitibano pretende gastar menos dinheiro do que em 2014, demonstrando estar cauteloso com a evolução do quadro econômico”. Na verdade, segundo o economista, “a expectativa do comércio para o próximo Natal é a pior dos últimos anos, desde o início da série de pesquisas feitas pela Associação Comercial do Paraná”.

Três presentes

Cada comprador relatou a intenção de presentear três pessoas com o gasto médio de R$ 85 por presente, totalizando R$ 255. Parentes (68%), filhos (49%), esposo/esposa (17%), amigos (4%) e namorado/namorada (4%), pela ordem decrescente serão os recebedores dos presentes. “No ano passado o valor médio gasto em presentes chegou a R$ 285, mostrando agora a redução de 19% no índice corrigido pela inflação”, revelou o responsável técnico pela pesquisa.

Entre os presentes mais citados estão roupas e acessórios, brinquedos, calçados, utilidades domésticas, panetones e chocolates.

A pesquisa ACP/Datacenso avaliou também o estado de espírito dos comerciantes com relação a 2016, constatando que 62% deles se mostram preocupados e apenas 19% ainda manifestam algum entusiasmo pelos negócios, enquanto 15% aguardam novas oportunidades. O índice de preocupação do empreendedor comercial apresentou o aumento de 15 pontos percentuais em comparação com o ano passado, acusando crescimento da ordem de 32%.

Para 47% dos comerciantes entrevistados o fechamento do ano de 2015 será pior do que o do ano passado. A indicação de desempenho melhor foi citada por 20%, com uma queda de 11 pontos em relação a 2014, quando registrou 31%.

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Marcos Domakoski presidirá o Pró-Paraná até 2017

O governador Beto Richa prestigiou a posse do empresário Marcos Domakoski na presidência do Movimento Pró-Paraná para o biênio 2015-2017, em solenidade realizada no auditório da Associação Comercial do Paraná (ACP), nessa segunda-feira (5). Participaram também do evento que reuniu representantes das mais importantes entidades de representação classista do setor econômico, o desembargador Paulo Vasconcellos, presidente do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ), o empresário Antonio Miguel Espolador Neto, presidente da ACP, o deputado federal Ricardo Barros e a jornalista Ana Amélia Filizolla representando seu pai, Francisco Cunha Pereira Filho, fundador e primeiro presidente do Movimento Paraná em 2001.

O novo presidente do Pró-Paraná, que também já presidiu a ACP e foi até recentemente diretor da Companhia Paranaense de Energia (Copel), substitui no cargo o empresário e professor Jonel Chede, igualmente ex-presidente da ACP, que havia se licenciado há alguns meses por motivos familiares.
A sessão foi aberta pelo presidente Antonio Miguel Espolador Neto, da ACP, uma das entidades patrocinadoras do Movimento Pró-Paraná, cujas instalações físicas estão localizadas numa ala do edifício-sede da instituição representativa do comércio e serviços.

Espolador congratulou a gestão do ex-presidente Jonel Chede, lembrando entre outras a luta pela correção das coordenadas do mar territorial do Paraná, a instalação em Curitiba do Tribunal Regional Federal da 4ª Região e, recentemente, o apoio à indicação do jurista paranaense Edson Fachin para o Supremo Tribunal Federal (STF).
Da mesma forma, desejou pleno êxito à recém-eleita diretoria do Pró-Paraná sob a presidência de Marcos Domakoski, reafirmando que “a ACP sempre estará ao lado desse importante grupo de líderes empresariais e de outros setores da sociedade, prestigiando e participando de todos os projetos que visam engrandecer ainda mais a pujança do nosso Estado”.

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Entidades lançam movimento apartidário contra tributos

Foto: Ivo José de Lima
Foto: Ivo José de Lima

Hoje (18) pela manhã, representantes de 17 entidades de classes do setor produtivo e dos trabalhadores lançaram o movimento “Menos tributos, mais respeito”. O objetivo é que a bancada vote contrário à criação da CMPF, contra a desestruturação do Sistema S e, no Paraná, condenam o PL 662/2015.

Para o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana, a elevação dos tributos afetará todos os setores da economia. “Há um claro desequilíbrio nas contas públicas e a solução não é o aumento dos impostos. Estamos sacrificando postos de trabalho, as vendas estão reduzindo e a nossa preocupação maior é com a insegurança que está por vir. Com este movimento o Paraná sai à frente e o que estamos semeando hoje renderá frutos em toda a nação”, destaca Piana.

De acordo com o presidente da OAB-PR, Juliano Breda, este movimento é uma convocação à reflexão e um recado aos governantes sobre a necessidade de amplas reformas na administração pública. Breda destaca que “as medidas anunciadas são uma punição à população e demonstram negligência e ineficácia por parte dos governantes. Os equívocos administrativos e econômicos não foram causados pelos trabalhadores e empresários. Queremos respeito, diálogo e transparência nas contas públicas”.
Segundo o presidente do Sistema Fiep e coordenador do G7, Edson Campagnolo, a população chegou ao limite da tolerância com a austeridade dos governantes. “A ânsia por arrecadar mais não tem limites. Os governantes precisam enxugar a máquina pública, vender ativos, criar mecanismos para redução de despesas e não aumentar cada vez mais a carga tributária. Não podemos continuar abastecendo a ineficiência das estatais”, pontua Campagnolo.

Entre as próximas ações do movimento estão a audiência com o governador do Paraná, Beto Richa, e o estudo das propostas encaminhadas à Assembleia Legislativa do Paraná.

Apoiam o movimento a OAB-PR; Fecomércio PR; FAEP; FIEP PR; Faciap; Fetranspar; Sistema Ocepar; Associação Comercial do Paraná; Sescap PR; CRECI PR; CRC PR; Movimento Pró-Paraná; Instituto dos Advogados do Paraná; Instituto Democracia e Liberdade, União Geral dos Trabalhadores; Fetiep e Sinduscom PR.

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ACP: vendas de Dia dos Pais devem cair 14%

Na esteira da crise que tem derrubado o movimento do varejo, a expectativa de vendas no comércio para o Dia dos Pais em Curitiba é negativa em 6% com relação ao mesmo período do ano passado. O índice tem uma queda de 14% com a correção de 8,89% da inflação. Os dados foram revelados pela pesquisa ACP/ Datacenso, que ouviu 200 consumidores e 200 comerciantes entre os dias 30 e 31 de julho.

As vendas para a data na capital já vêm de uma queda – em 2014 foi registrado o pior Dia dos Pais dos últimos quatro anos. De acordo com 42% dos empresários participantes da sondagem, a previsão negativa de vendas é explicada, principalmente, pela crise econômica enfrentada pelo país. Os reflexos da conjuntura econômica que desemboca na queda do consumo devido ao alto grau de endividamento dos consumidores e queda do poder aquisitivo, são representados na pesquisa pela preferência de 42% das intenções de pagamento na forma parcelada no cartão de crédito. Os outros 68% pretendem pagar à vista no crédito (22%), à vista no débito (20%), à vista em dinheiro (12%), a prazo com carnê (4%) e a prazo com cheque (1%).

Em 2015, o valor médio de gastos estimado pelos consumidores será de R$ 110, sendo 4% menor que no ano passado, ou seja, acusando a queda nominal de 4% e real de 12%. A pesquisa confirma também que o consumidor curitibano pretende gastar menos do que no ano passado com os presentes, pois ele está inseguro com o desempenho da atual economia.

Do total de consumidores ouvidos, 73% revelaram que comprarão presentes e apenas 27% optarão por não presentear na data. Entre os inclinados a colocar a mão no bolso, 41% optarão por comprar roupas, 22% perfumes, 7% calçados, 3% joias/relógios, 3% ferramentas, 2% almoço/jantar, 2% bolsas/acessórios, 2% celular/smartphones, 2% eletrônicos, 7% não sabem ainda e 4% outros itens.

Do outro lado do balcão

Para driblar a queda nas vendas, 58% dos comerciantes ouvidos estão preparando promoções para atrair o público e tentar incrementar a receita do mês. Descontos para pagamento à vista serão a opção de 26%, distribuição de brindes/sorteio de prêmios de 11%, promoção do tipo pague 1 e leve 2 será a opção de 7%, enquanto 5% estão confiando na campanha nacional de publicidade da marca.

O perfil do consumidor curitibano entrevistado está equilibrado quanto ao gênero (42% masculino e 56% feminino), com faixa etária entre 18 a 35 anos e renda familiar mensal entre R$ 1.867,00 a R$ 6.220,00.

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Vendas do comércio em junho tiveram queda de 8%

O volume de vendas do comércio de Curitiba durante o mês de junho último apresentou, em média, a queda de 8% em relação a maio, com um índice de elevação de 300%. A queda significativa tem como causas principais o aumento de preços, os juros altos, a inadimplência e a diminuição do poder de compra das famílias.

A maioria dos 200 comerciantes (62%) ouvidos pelo Instituto Datacenso registrou movimento inferior em relação ao mesmo período de 2014, confirmando a retração econômica dos últimos meses. No entanto, quase a metade (42%) dos comerciantes espera a melhoria das vendas em julho, ou pelo menos a manutenção do índice do mês anterior.

A queda mais significativa em junho foi verificada no setor de comercialização de veículos automotivos e reparação, cosméticos e perfumaria, jóias/relógios e vestuário. Os segmentos que apresentaram movimento positivo (4%) foram os de móveis e eletros, artigos esportivos e farmácias

O consumidor que foi às compras em junho (77%) preferiu utilizar o cartão de crédito na modalidade a prazo (58%) e à vista (21%).

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Associação Comercial do Paraná completa 125 anos de história

Neste dia 1º de julho a Associação Comercial do Paraná, importante entidade representativa do setor produtivo paranaense, com expressiva atuação em defesa dos interesses da classe empresarial e da sociedade, completará 125 anos de fundação.

A comemoração da data será realizada em três etapas nesta quarta (1º). No início do dia os funcionários da ACP serão recepcionados com um café da manhã de confraternização. No início da tarde às 13h30, tendo como representante seu presidente, Antonio Miguel Espolador Neto, a entidade receberá uma homenagem alusiva aos 125 anos durante a sessão plenária da Assembleia Legislativa do Paraná, em proposição do presidente da Casa, deputado Ademar Traiano.

Às 19h, um ato festivo no Espaço ACP marcará o descerramento oficial do retrato do ex-presidente da ACP, Edson José Ramon, que esteve à frente da entidade entre anos de 2010 e 2014.

Fonte: Associação Comercial do Paraná

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Governo do Paraná firma parcerias com entidades que fornecerão o software para a NFC-e

Foto: Orlando Kissner/AENPr

O governador Beto Richa assinou nesta terça-feira (23), no Palácio Iguaçu, em Curitiba, termo de cooperação com a Associação Comercial do Paraná (ACP), com a Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Paraná (Faciap) e com a Associação das Micro e Pequenas Empresas de Curitiba (Microtiba) para a disponibilização de software gratuito de emissão de Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica (NFC-e).

A intenção é reduzir custos dos empresários e facilitar o acesso ao novo modelo que está sendo implantado no Estado. Assinaram o termo o governador Beto Richa, o secretário estadual da Fazenda, Mauro Ricardo Costa, e os presidentes da ACP, Antônio Miguel Espolador Neto; da Faciap, Guido Bresolin Junior, e da Microtiba, Armando Santos Lira.

Richa destacou que a parceria com as entidades para a emissão da NFC-e faz parte de uma série de ações do governo para desburocratizar os processos junto ao setor produtivo. “É um importante avanço na desburocratização, agilidade, transparência e eficiência do poder público. A Nota Fiscal Eletrônica vai ajudar a combater a sonegação, a inadimplência e a concorrência desleal. É um processo em que todos saem ganhando”, ressaltou.

O secretário Mauro Ricardo Costa explicou que a NFC-e facilita a vida tanto do consumidor como do empresário porque ambos receberão as notas pela internet, sem ter mais a necessidade de imprimir o documento. “Além dessa facilidade, a ferramenta permitirá um controle maior por parte do governo, evitando a sonegação fiscal e aumentando a arrecadação pública”, disse.

DEMANDA – O uso da NFC-e vai resultar em aumento na demanda dos contribuintes em adquirir software de emissão do documento eletrônico. Para facilitar a adesão das empresas, a Secretaria da Fazenda publicou, em seu portal, um comunicado convidando instituições interessadas no desenvolvimento de aplicativo gratuito de emissão do documento.

As entidades de representação de classe que se mostraram interessadas foram a ACP, em parceria com a empresa desenvolvedora Inventti; a Faciap, em parceria com a Koinonia Sofware, e a Microtiba, em parceria com a Safeweb. Os aplicativos serão disponibilizados para download no site da Fazenda aos contribuintes paranaenses interessados.

ASSOCIADOS – A Associação Comercial do Paraná já disponibiliza o programa para seus associados desde 2010 e a Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica é emitida desde o ano passado. “Nosso software faz o gerenciamento não apenas da nota fiscal, mas também de estoques e da parte financeira das empresas”, explicou Antônio Miguel Espolador. “Isso facilita, principalmente, para as micro e pequenas empresas, que não têm estrutura e dinheiro para fazer este investimento”, disse ele. “O mais importante deste sistema é a legalidade situação. A tendência é que as empresas se legalizem e que diminua a informalidade, tornando a concorrência mais leal”, afirmou.

REGISTRAR – O presidente da Faciap, Guido Bresolin Junior, lembrou que o sistema já é utilizado por outros estados. “O empresário vai poder registrar toda a sua movimentação, o que facilita para controlar o que foi vendido e até no momento de pagar os impostos”, disse ele.

“Estamos bem confiantes com esta nova ferramenta, que pode ser utilizada tanto online como offline. Em casos de falta de energia ou de acesso a internet, por exemplo, o comerciante pode emitir a nota e transmitir no final do dia”, explicou o presidente da Microtiba, Armando Lira.

PRESENÇAS – Participaram da solenidade o diretor-geral da Secretaria da Fazenda George Hermann Rodolfo Tormin; o Diretor da Coordenação da Receita do Estado (CRE), Gilberto Calixto; a presidente do Conselho Regional de Contabilidade do Paraná (CCR-PR), Lucélia Lecheta; o deputado estadual Guto Silva, diretores e gerentes das ACP, Faciap e da Microtiba, além de dirigentes e diretores das empresas parceiras.

POSTOS DE COMBUSTÍVEL SERÃO OS PRIMEIROS A SUBSTITUIR

A obrigatoriedade do uso da Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica seguirá um cronograma que terá início no dia 1º de julho próximo. Os postos de combustíveis são os primeiros que terão de substituir o cupom fiscal e a nota fiscal de venda ao consumidor pelo novo documento, que tem existência apenas digital e é emitido e armazenado eletronicamente.

De acordo com o cronograma da Receita Estadual, a adesão de todas as empresas do Estado deve acontecer até janeiro de 2016.

A partir de agosto, restaurantes, comércios varejistas de livros, jornais, óticas e lojas de armas e munições passarão a emitir o documento. Comércios de calçados, tecidos, gás, artesanatos e similares aderem ao sistema em setembro. Já em outubro, será a vez das padarias, joalherias, lojas de informática, eletrodomésticos e telefonia.

A partir de novembro, passarão a emitir a NFC-e os comércios varejistas de vestuário, materiais de construção e similares. As lojas de departamentos, comércios de bebidas e padarias utilizarão o sistema a partir de dezembro. E, em janeiro, aderem à NFC-e os supermercados, farmácias, açougues, peixarias e mercearias.

Independentemente do cronograma de obrigatoriedade, as empresas podem antecipar sua adesão à NFC-e. Para adotar o novo modelo o contribuinte precisa ter um certificado digital, padrão ICP-Brasil, possuir um sistema emissor de NFC-e (que poderá ser gratuito) e formalizar o respectivo pedido de uso do sistema na área restrita do Portal da SEFA (www.fazenda.pr.gov.br).

Fonte: Governo do Paraná

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