Depois de Curitiba e Brasília, a cidade de Foz do Iguaçu, no interior, do Paraná é a terceira do país a contar com o Programa de Mobilidade Elétrica Inteligente (Mob-i), desenvolvido por uma parceria entre Itaipu , CEIIA (Centro de Excelência da Indústria Automóvel) de Portugal e o Instituto Curitiba de Informática. Monitorizar o sistema de veículos elétricos é uma grande contribuição para que as cidades participantes do projeto otimizem suas frotas, reduzam as emissões de CO2 e sejam cada vez mais sustentáveis.
O projeto tem ações programadas até 2020, distribuídas em etapas . A primeira fase é a da implantação de sistemas de controle e monitoramento de veículos elétricos da prefeitura de Curitiba, de Brasília e no Parque Tecnológico de Itaipu em Foz do Iguaçu. Em outras etapas, vão ser desenvolvidos modelos de compartimlhamento de veículos e bicicletas elétricas , eletropostos inteligentes e incentivos para a transformação dessa nova tecnologia em produtos para os mercados do Brasil, do Paraguai e de toda a América Latina.
O lançamento do projeto no PTI contou com a presença do diretor-geral de Itaipu Jorge Samek e do secretário de Estado Adjunto e da Economia de Portugal Leonardo Matias. A apresentação do Mob-i foi feita pela diretora executiva financeira de Itaipu Magaret Groff. Também participaram da cerimônia José Rui Felizardo, presidente do CEIIA, e Luís Mário Luchetta, presidente do Instituto Curitiba de Informática. ” Nosso sistema de gerenciamento de mobilidade urbana está pronto, maduro, testado e em pleno funcionamento, em três cidades brasileiras.Agora, é esperar a sensibilidade e agilidade dos gestores públicos para decidirem utilizar o sistema, que otimizará o uso de suas frotas, e chamar a atenção de investidores privados interessados em implantar sistemas de frotas compartilhadas de carros, motos e bicicletas, pois todos podem utilizar o sistema operado no Brasil pelo ICI, em parceria com o CEIIA”, comenta Luís Mário Luchetta.
Em assembleia encerrada no final da tarde de hoje (18), os empregados da Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná (Celepar) aceitaram a contraproposta da empresa. O reajuste salarial será o mesmo que o Governo do Estado concedeu aos servidores públicos.
Os serviços que a companhia presta à população e à administração estadual foram operados normalmente durante a paralisação de dois dias. A Celepar responde pelo desenvolvimento de soluções de inteligência às secretarias de Estado e suas vinculadas.
As vésperas do leilão da faixa de 700 mhz, a Copa do Mundo está expondo as mazelas e improvisações do sistema de telefonia móvel brasileiro. Segundo informações do SinditeleBrasil, 74% do tráfego de dados utilizados na abertura da Copa foi suportado pela rede 3G, e apenas um quarto das comunicações trafegou pela rede 4G.
Tal fato não é novidade para quem utiliza o serviço de dados nas grandes cidades, que ainda possuem poucas torres de suporte ao serviço 4G, e, na prática, conta mesmo com a rede 3G para mandar e-mails, acessar a internet – mesmo com o congestionamento e indisponibilidade em horários de pico.
Tal sorte não tiveram os expectadores que foram ao estádio da Ponte Preta, em Campinas, São Paulo, no dia 12 para assistir ao treino da seleção de Portugal. Segundo informações do Correio Popular, a rede 3G, que atende ao estádio teve momentos de congestionamento intenso e em alguns momentos, indisponibilidade.
A diferença entre os estádios comuns das cidades onde as seleções estão treinando para as arenas da Copa, é justamente a infraestrutura de fibra ótica e quantidade de antenas, que interligam a arena à diversas outras torres no entorno do estádio para vazão das demandas de tráfego de voz e dados.
Em suma, sem a rede 3G não existe telefonia móvel no Brasil, nem dentro nem fora dos estádios. Essa deficiência, segundo Maurício Fernandes, chefe da área de análise de investimento do Bank of America Merrill Lynch, inviabiliza o retorno sobre o investimento de uma rede construída do zero por um novo “player” no mercado de telefonia móvel brasileiro.
O Ministro Paulo Bernardo declarou recentemente que a banda larga móvel ainda tem muito espaço para crescer no Brasil e, além disso, no leilão de 700 MHz não haverá metas de cobertura, assim o operador poderá escolher as áreas em que irá atuar.
Tal anúncio, se por um lado incentiva novos players a concorrerem no leilão que deve ocorrer em agosto, por outro, não estimula a oferta de serviços de qualidade para as populações fora dos grandes centros, em especial para as regiões rurais, que necessitam de maciços investimentos em infraestrutura para desenvolvimento de importantes setores da indústria do agronegócio.
Embora seja salutar para o ambiente de competição novos players nos grandes centros, para as áreas rurais tal política não surtirá efeitos positivos, haja vista a oferta de serviços ser precária e em muitos casos apenas com serviços de voz, sem redes de dados em banda larga 3G.
Eis porque a Copa do Mundo, evento assistido por quase um terço da população do planeta, mais de 2 bilhões de pessoas, traz a tona a realidade nua e crua do Brasil, não somente no âmbito das telecomunicações.
Dane Avanzi é vice-presidente da Aerbras, diretor superintendente do Instituto Avanzi, advogado especializado em telecomunicação e autor dos livros “Radiocomunicação digital: sinergia e produtividade” e “Como gerenciar projetos”.
Com um game chamado “Liaison” e que tem como temática principal a colaboração, quatro estudantes de curitiba, no Paraná, formam a equipe que representará o Brasil na final mundial da Imagine cup 2014, em Seattle (EUA). O evento acontece entre 29 de julho e 2 de agosto e vai reunir 35 times de 34 países.
O time conquistou a vaga de finalista brasileiro da Imagine cup 2014 com um jogo bem estruturado, que trata da amizade entre um menino e seu cão, em meio à exploração de um ambiente desafiador em que eles têm de decifrar enigmas. Cada um possui habilidades diferentes e eles precisam trabalhar juntos para resolver os desafios. Quanto mais se distanciam e deixam de colaborar entre si, mais sombrio o ambiente do jogo se torna, dificultando a conclusão das tarefas.
“Nosso maior desafio era desenvolver uma mecânica que, além de ser instigante, também transmitisse uma mensagem. Achamos que isso é algo que falta nos jogos em geral e decidimos apostar nisso como diferencial”, afirma Luiz Henrique Monclar, membro da equipe Liaison. Além dele, o time é formado por Eduardo Schildt, Rhandros Dembicki e Robson Sewo. Todos são alunos do curso de pós-graduação de aplicativos em jogos digitais da Universidade Positivo e tiveram a mentoria do professor Michael Bahr.
O jogo tem como público-alvo adolescentes e jovens adultos e foi desenvolvido para PC e Xbox, o console de videogame da Microsoft. O game ainda não está aberto ao público em geral, etapa que os estudantes pretendem alcançar em breve. O prêmio de US$ 50 mil para o vencedor da Imagine cup 2014 pode ajudar a acelerar esse estágio, segundo Monclar. “Chegar até aqui já foi uma vitória enorme e estamos confiantes com o que vamos apresentar em Seattle”, disse.
Os membros da Liaison também contaram com o apoio de Rafaela Costa, coordenadora do curso de pós-graduação de aplicativos em jogos digitais da Universidade Positivo e veterana na Imagine cup. Rafaela disputou a final da edição 2011, em Nova York, e levou o primeiro lugar na categoria ‘Game e Design para Xbox’. “Ter participado da Imagine cup abriu muitas portas na minha carreira e, sempre que posso, estimulo alunos a participarem”, diz Rafaela.
Para ocupar a vaga de finalista brasileiro, o time Liaison passou por uma disputa nacional e uma semifinal mundial. A equipe também participou de desafios online da Imagine cup e venceu um deles em primeiro lugar na categoria de games, conquistando um prêmio de US$ 3 mil em dinheiro. Já em outra disputa online, a equipe ficou entre os 10 melhores projetos do mundo, o que lhe rendeu uma menção honrosa.
“A Microsoft nasceu com o objetivo de estimular inovação tecnológica e é impressionante ver que, a cada ano, esse espírito se renova com projetos ainda mais interessantes”, afirma Luciana Lancerotti, Líder de Marketing para Audiências Técnicas da Microsoft Brasil.
A Imagine cup foi criada em 2007 e, desde então, já recebeu inscrições de mais 200 mil brasileiros. Este ano, o CEO da Microsoft, Satya Nadella, será um dos jurados do evento. Uma das equipes finalistas também terá a chance de ter uma reunião com Bill Gates, co-fundador da Microsoft.
Curitiba receberá o prêmio internacional Hermès de l’Innovation 2014, concedido na França pelo Instituto Europeu de Estratégias Criativas e de Inovação e pelo Clube de Paris de Diretores de Inovação. O prêmio reconhece empresas, organizações e cidades que desenvolvem produtos e serviços que contribuem para o desenvolvimento da sociedade.
A cidade venceu na categoria “Qualidade de Vida das Cidades”, pelo conjunto mobilidade, respeito e manutenção do centro histórico, parques e áreas verdes. A premiação será nesta terça-feira (17), em Paris. Desde a criação desta modalidade em 2009, somente cidades europeias foram premiadas Elsinque (2010), Barcelona (2011), Copenhague (2012) e Viena (2013).
O presidente da Câmara Municipal de Curitiba, vereador Paulo Salamuni, representará o prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet, na premiação. “Vamos aproveitar este reconhecimento e mostrar para os empresários da área de inovação e tecnologia tudo o melhor que a nossa cidade tem para oferecer. Com os seus 321 anos, Curitiba respeita a história, trabalha o presente e pensa o futuro unindo qualidade de vida e desenvolvimento sustentável”, disse Salamuni.
A presidente da Agencia Curitiba de Desenvolvimento, Gina Paladino, foi convidada como palestrante para participar no dia 18 do painel Vida na Cidade. Ela fará a apresentação Curitiba Cidade Inovadora. “A repercussão do Prêmio Hermés nos segmentos empresariais e de inovação certamente contribuirá para divulgar ainda mais o nome de Curitiba, tornando-a mais atrativa aos investidores, turistas e pessoas talentosas de todo o mundo”, afirma.
O Instituto Europeu de Inovação e Estratégias Criativas foi criado em 2003, por Marc Giget, um dos maiores especialistas em inovação do mundo. O Instituto atua como articulador de ideias, centro de pesquisa, de reflexão e de suporte metodológico às estratégias de inovação e renovação na Europa e no mundo.
O critério para escolha dos premiados é do próprio Instituto. A entrega do Hermès de l’Innovation 2014 acontecerá durante o 7º Encontro Nacional de Diretores de Inovação, que será realizado nos dias 17 e 18 de junho, em Paris, e que reunirá em torno de mil profissionais de inovação e diretores de grandes empresas de todo o mundo.
O LaserWay é a mais nova tecnologia da fabricante Furukawa, uma solução de rede óptica dedicada a atender as demandas de comunicação de redes corporativas com vantagens econômicas, tecnológicas e de gestão.
A novidade foi apresentada a clientes da Delta Cable e da Qualityware com direito a jantar italiano. Veja como foi o evento na reportagem em vídeo do programa de tv Valor Agregado e saiba mais sobre o LaserWay em http://www.qualityware.com.br/laserway-o-futuro-das-redes-opticas/
A AMD – fabricante de processadores e placas gráficas – anuncia a nomeação de Roberto Brandão como novo Diretor-Geral da companhia no Brasil. O executivo, que atua há mais de dez anos na corporação, antes respondia pela Gerência de Engenharia e Produtos da AMD na América Latina.
No novo cargo, Brandão tem o desafio de replicar no mercado brasileiro a estratégia global da AMD de ampliar a atuação em novos mercados, por meio de soluções customizadas para diversas indústrias. Outra meta do executivo é reforçar as ofertas de soluções para o mercado corporativo, por meio de computadores e servidores com tecnologia AMD.
“Eu assumo a Diretoria-Geral em um momento excelente para a AMD no Brasil e no mundo. Nos últimos anos, a empresa passou por um profundo processo de evolução com foco nas novas demandas de mercado, pelo qual transformou-se em uma companhia mais eficiente e preparada para atuar em mercados que vão além do PC. E agora começamos a colher os resultados dessa estratégia”, afirma Roberto Brandão. “Minha meta é acelerar ainda mais o crescimento no mercado brasileiro”, complementa.
Com forte formação na área de Tecnologia da Informação, incluindo o Doutorado em Ciência da Computação pela Unicamp, Brandão acumula mais de 20 anos de experiência nos mercados de tecnologia brasileiro e internacional.
A HP anuncia a família HP Apollo de sistemas computacionais de alto desempenho (HPC, sigla em inglês para High Performance Computing), capaz de oferecer até quatro vezes o desempenho de servidores tradicionais em rack(1) usando menos espaço e energia.
As novas ofertas redefinem as expectativas de datacenter combinando um design modular inovador com técnicas revolucionárias de distribuição de alimentação e de refrigeração. Essas inovações permitem que o portfólio de HP Apollo ofereça desempenho e densidade superiores a um custo total de propriedade mais baixo.
Tradicionalmente a tecnologia HPC tem sido usada para acelerar inovações nas áreas de ciência e engenharia, permitindo a instituições governamentais e educacionais fazer a transição da pesquisa do laboratório físico para o mundo digital de simulações e análise computacional. Inovações recentes na tecnologia, no entanto, vem tornando esses programas e aplicações acessíveis ao mercado corporativo, que os estão usando para melhorar seus esforços de pesquisa e desenvolvimento, além de ganhar vantagem competitiva.
O HP Apollo aproveita o legado da companhia em liderança e inovação de servidores, sendo a empresa responsável pela criação de servidores x86, servidores blade e servidores HP Moonshot definidos por software, de consumo de energia extremamente baixo. O novo portfólio HP Apollo inclui:
• O sistema HP Apollo 6000 refrigerado a ar, que maximiza a eficiência do desempenho e torna os recursos de HPC acessíveis a uma ampla variedade de clientes corporativos.
• O sistema HP Apollo 8000, um supercomputador que combina altos níveis de capacidade de processamento com um design de refrigeração à água revolucionário para um consumo muito baixo de energia.
• Serviços HP Apollo abrangentes, que tornam a HPC mais acessível por meio de financiamento, serviços de avaliação, implantação e suporte do HP Datacenter Care.
“A demanda por aplicações de HPC nos diferentes setores de negócios está crescendo rapidamente e os datacenters atuais não estão bem equipados para lidar com o excesso de espaço, alimentação e infraestrutura necessários para operar esse nível de capacidade de processamento”, afirma Antonio Neri, vice-presidente sênior e gerente geral da área de Servidores e Rede da HP. “Apenas a HP tem a propriedade intelectual, o portfólio, os serviços e a oferta de suporte para transformar o mercado de supercomputadores hoje e acelerar o ritmo da inovação com foco no amanhã.”
Sistema HP Apollo 6000: desempenho de HPC para empresas
O sistema HP Apollo 6000 apresenta um design de rack flexível que oferece uma ampla seleção de adaptadores e redundância de alimentação, permitindo aos clientes otimizar seus sistemas de acordo com as necessidades específicas de uma grande variedade de cargas de trabalho, como automação de design ou análise de risco de serviços financeiros.
Aproveitando o design avançado de rack de servidor com refrigeração a ar, compartimento de alimentação externo e o HP Advanced Power Manager, o sistema HP Apollo 6000 comporta até 160 servidores por rack. Quando comparado com as soluções de blade competitivas, esses servidores podem oferecer melhor desempenho e maior eficiência em menos espaço, enquanto consomem 46% menos energia e reduzem o custo total de operação.(3)
“Estamos observando um aumento de 35% no desempenho das nossas cargas de trabalho de aplicações de automação de design eletrônico”, diz Kim Stevenson, CIO da Intel. “Implantamos mais de 5 mil desses servidores baseados na arquitetura Intel, obtendo melhor densidade de rack e maior eficiência de energia, ao mesmo tempo em que entregamos maior desempenho de aplicativos para nossos engenheiros de design.”
Sistema HP Apollo 8000: acelerando a ciência da supercomputação
Como um meio de refrigeração, os líquidos oferecem uma eficiência 1.000 vezes maior que a do ar. No entanto, complexidades do design e risco de danos aos caros sistemas de HPC desestimulam a adoção da refrigeração por líquidos. A HP deixou para trás esses obstáculos com novas tecnologias patenteadas, que possibilitam a refrigeração por líquidos sem o risco.
O sistema HP Apollo 8000 é o primeiro supercomputador 100% refrigerado por líquidos do mundo com tecnologia integrada que protege o hardware. Montado em um design de rack escalável para até 144 servidores por rack, o sistema pode oferecer quatro vezes os teraflops por rack comparado com design refrigerado por ar. Além disso, o design de eficiência de energia ajuda as organizações a eliminar até 3,8 mil toneladas de resíduo de dióxido de carbono do datacenter por ano.(4)
Os clientes também podem reciclar a água morna usada para resfriar o sistema como fonte de calor para outras instalações. O NREL (U.S. National Renewable Energy Labs) aproveitou o design único do supercomputador para criar um dos datacenters mais ecológicos do mundo, usando o calor residual do seu supercomputador para aquecer a área de escritórios e laboratórios adjacentes.
“Aproveitando a eficiência do HP Apollo 8000, esperamos economizar US$ 800 mil em gastos operacionais por ano”, conta Steve Hammond, diretor do Centro de Ciências Computacionais do NREL. “Como estamos capturando e usando aquecimento residual, estimamos que conseguimos economizar outros US$ 200 mil que seriam usados para aquecer o edifício. Assim, economizamos US$ 1 milhão por ano em gastos operacionais em um datacenter que custa menos para construir que um datacenter tradicional”, finaliza.
Simplificação de acesso ao HPC
Para tratar da crescente demanda por HPC, a HP também lançou o HP Helion Self-Service HPC, uma solução de nuvem privada baseada na plataforma de nuvem do HP Helion OpenStack® que oferece um portal de autosserviço contendo recursos computacionais de alto desempenho por meio de uma interface de aplicação facilitada. Os clientes têm a opção de autogerenciar a solução ou selecionar a HP para gerenciar o sistema com um modelo de pagamento pelo uso.
A plataforma de troca de tempo Bliive, é a grande vencedora do Desafio Intel 2014, uma competição que estimula o empreendedorismo, impulsionando a criação de projetos de negócios tecnológicos entre jovens universitários. Com o anúncio, a startup será uma das representantes da América Latina no YouNoodle Camp, um programa de aceleração de negócios que acontece em julho no Vale do Silício, nos EUA.
A startup foi escolhida por uma bancada de juízes especialistas nos mercados de venture capital e tecnologia, que avaliaram com base em critérios como inovação no conceito, produto oferecido, competitividade de mercado, capacidade de execução do plano estratégico e qualificação e experiência do time.
“Fui surpreendido pelo resultado, o nível dos participantes era muito alto”, disse Zeh Fernandes, cocriador da startup. “O interessante de ganhar um prêmio como o Desafio Intel é ter a certeza que algo está sendo feito certo para merecer o reconhecimento. Nossa expectativa para o YouNoodle Camp é validar e testar o Bliive em diferentes cenários e com pessoas com uma vivência totalmente diferente”.
Bliive é uma rede social de troca de tempo, criada por quatro brasileiros. Seu objetivo é usar talentos para criar uma economia colaborativa e incentivar usuários a compartilhar experiências com seus amigos e comunidades. Os usuários oferecem serviços em troca de créditos (moeda) dentro da rede social. Esses créditos servem para contratar novos serviços oferecidos por diferentes usuários.
A rede foi lançada em 2013 e hoje tem cerca de 30 mil usuários. Para os fundadores da startup, todas as atividades dentro do Bliive são iguais e o uso do tempo como medida ajuda a horizontalizar os serviços oferecidos. Há uma variedade de propostas que vai desde aulas de música a lições de língua estrangeira, até fazer companhia para uma festa ou uma hora de ombro amigo.
O Desafio Intel é uma competição global voltada para empreendedores em nível universitário que visa estimular o desenvolvimento do ecossistema empreendedor no Brasil, impulsionando a criação de projetos de negócios tecnológicos nas universidades. Nove edições do Desafio já foram realizadas no Brasil.
O edital Concurso Cultura 2014, promovido pelo Ministério da Cultura, premiou diversos segmentos culturais diferenciados, entre eles o Curitiba AudioWalk, contemplado na categoria patrimônio. O aplicativo de smartphone propõe uma caminhada sonora por diversos pontos do Centro Histórico da capital paranaense, com base em pesquisas e depoimentos de artistas e personalidades ligadas à vida cultural urbana.
“O uso de fones de ouvido conectados a um aparelho com o aplicativo, possibilita uma experiência imersiva pelos sons das ruas, praças e monumentos”, explicam os criadores do projeto. O app foi idealizado pela sound designer Lilian Nakahodo e pelo turismólogo Yure Lobo, e desenvolvido em parceria com a empresa PepperBox Studio.
“O projeto busca aproximar as novas tecnologias e a experiência turística por meio de novas mídias e processos sociais. O conteúdo é rico e baseado em diversos pontos de vista de pessoas que conhecem e amam o centro da cidade. É uma maneira criativa e estimulante de conhecer a cidade, além de contribuir para a valorização do seu patrimônio material e imaterial”, explica o Yure Lobo.
Para fazer o tour audioguiado, é preciso baixar o aplicativo gratuito em um dispositivo móvel, como o smartphone, tablets e utilizar fones de ouvido. O passeio sonoro, com duração aproximada de 1h30 é conduzido pela voz de Michelle Pucci, atriz, cantora e apresentadora. São 14 trechos sonoros, identificados em um mapa interativo, numa rota pré-estabelecida, com fotos e tecnologia de localização. O download pode ser feito para celulares Android e pode demorar um pouco, pois todas as informações ficam disponíveis offline. Inicialmente será feito o download de todo conteúdo e instalado no seu telefone.
A Indústria Brasileira de TI está posicionada em 7º lugar no ranking mundial, com um investimento de US$ 61,6 bilhões, resultado 15,4% superior ao registrado em 2012, de acordo com o mais recente estudo realizado pela IDC (International Data Corporation), em parceria com a Associação Brasileira das Empresas de Software (ABES). Já se considerarmos somente os investimentos em Software e Serviços de TI, o investimento somou US$ 25,1 bilhões, representando um crescimento de 10,1% sobre o ano anterior.
“O crescimento de 15,4% dos investimentos em TI superaram as mais otimistas expectativas, impulsionado principalmente pelo crescimento da venda de novos dispositivos móveis (tablets e smartphones). Já a indústria de software e serviços cresceu 10,1%, impactada pela apreciação do Dólar frente ao Real”, destaca Jorge Sukarie, presidente da Associação Brasileira das Empresas de Software (ABES).
Ao considerar isoladamente o mercado de software, o faturamento atingiu no ano passado a marca de US$ 10,7 bilhões. Já o mercado de serviços registrou um montante na ordem de US$ 14,4 bilhões em 2013.
Dados Regionais do Mercado de Software e Serviços no Brasil
O estudo trouxe também a concentração regional dos investimentos do mercado de TI no país. Analisando apenas o segmento de software, a região sudeste do país reuniu o maior volume de recursos alocados para o setor em 2013, com 64,6% de participação. O Norte do país foi o que menos investiu no setor, com o percentual de 2,2% de participação; o Nordeste registrou 8,6%; o Sul 13,4% e Centro-Oeste 11,03%.
No segmento de serviços, o sudeste do Brasil foi também a região com o maior volume de investimentos com participação de 63,1%, seguido da região Centro-Oeste (13,7%), Sul (12,4%), Nordeste (8,5%) e Norte (2,1%).
Perfil das empresas da Indústria de Software e Serviços no Brasil
De acordo com a pesquisa, o mercado brasileiro de software e serviço é liderado por micro e pequenas empresas, com participação de 43,9% e 49,6%, respectivamente. Os negócios de médio porte tem representação de 5,2% e as grandes apenas 1,3%.
Software por segmentação
Em 2013, o segmento de aplicativos manteve a liderança com participação de 43,5% dos softwares desenvolvidos. Ambientes de desenvolvimento representaram 31,5%, infraestrutura 23,1% e software para exportação 1,9%.
“O alto índice do segmento de aplicativos está atrelado à Terceira Plataforma que prevê a multiplicação da disponibilidade de aplicativos para atender ao crescimento de dispositivos móveis no país. Esses novos dispositivos são consumidores vorazes de aplicativos, o que abre uma grande oportunidade aos desenvolvedores de software”, comenta Sukarie.
Principal comprador de Software e Serviços
Em relação à aquisição de software por setores da economia, o segmento de Finanças foi o principal comprador com 26,3% de participação. “É um setor que para atender a sua regulamentação e oferecer serviços automatizados a seus clientes, aposta cada vez mais em automação e mobilidade. Por isso, é quem mais demanda o uso da tecnologia”, pontua Jorge Sukarie. O segundo setor que mais adquiriu software em 2013 foi Telecom, com 24,4%, e na sequência a Indústria, 20,2%.
Resultado do Mercado de TI
Segundo o estudo da IDC, o mercado de TI no Brasil, incluindo hardware, software e serviços, cresceu 15,4%, superando a expectativa de 14,5%, indicada no ano passado. Em 2013, foram investidos, mundialmente, US$ 2,05 trilhões em TI. No ranking mundial, o Brasil se manteve na 7ª posição, com investimentos na ordem de US$ 61,6 bilhões. Os Estados Unidos manteve a liderança com 659 bilhões de dólares investidos. Comparando apenas os investimentos entre os países da América Latina, o Brasil foi o que mais investiu no mercado de TI, representando 47,4% de todo o investimento em TI da região.
Novas tendências para o Mercado de TI
Jorge Sukarie destaca que as tendências do mercado de TI apontam que em 2014, a tecnologia de cloud compunting deve movimentar US$ 560 milhões e os investimentos em Big Data devem alcançar neste ano a marca de US$ 394 milhões, com a atenção à capacitação.
Segundo o estudo, 40% das empresas vão apostar em 2014 em dispositivos pessoais, os denominados BYOD (sigla em inglês para bring your own device), como estratégia integral de mobilidade.
A empresa Ciss Software e Serviços, da cidade de Dois Vizinhos, no sudoeste do Paraná, é a primeira a se beneficiar com a linha de crédito Inovacred, operacionalizada pela Fomento Paraná com recursos da Finep (Inovação e Pesquisa), empresa pública vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia. O contrato de financiamento foi assinado no Palácio Iguaçu, em Curitiba, e vai permitir aos clientes da Ciss a sistematização da legislação tributária, com controle gerencial, de estoque, financeiro e contábil das empresas.
Com o crédito (R$ 4,5 milhões de um projeto total de R$ 5,6 milhões), a empresa vai implantar um sistema de gestão tributária, que possibilitará armazenar informações tributárias para operações de compra, venda, transferência e devoluções, realizadas em todo o território nacional. A proposta do sistema é manter atualizados os cenários fiscais dos produtos de acordo com a legislação vigente em cada estado, de forma automática on line.
O público alvo deste serviço são os estabelecimentos varejistas no ramo de supermercados e de lojas de materiais de construção. “Utilizaremos o valor para automatizar nossos processos e criar o CISSMart, que englobará todos os sistemas tributários do Brasil e terá 100% de eficácia no pagamento de tributos por parte das empresas”, afirma Gilson Tedesco, fundador e administrador da empresa. “Se não fosse a atuação da Fomento, sem esse apoio, não seria viável desenvolver esse sistema”, completa ele.
“Isso mostra um novo olhar do Governo do Estado para os empreendedores. E também um novo olhar da Finep, descentralizando a análise do crédito. Com isso, podemos incentivar de perto a inovação no estado”, comenta Juraci Barbosa, presidente da Fomento Paraná. “A Ciss demonstra a força do interior e mostra que o Paraná é um celeiro de inovadores”, completa ele. De acordo com o superintendente de fomento e novos negócios da Finep, Paulo Resende, pensar a inovação como valor garante a sustentabilidade do empreendimento.
CENÁRIO DE TRIBUTAÇÃO – Com mais de três mil clientes distribuídos por todos os estados do país, a Ciss atende supermercados e lojas de materiais de construção com um sistema de informação que realiza a gestão de produtos, de compra e venda dos estabelecimentos. Segundo Gilson, haverá uma grande melhora para os clientes. “Cada item de um mercado, por exemplo, tem uma tributação diferente, com alíquotas diferentes. Hoje, muitas vezes, o empresário paga imposto errado por desconhecimento. Com o nosso novo sistema, o CISSMart, a chance de erro será nula”, explica ele.
“O Brasil tem um dos cenários tributários mais complexos do mundo. Só com nossos clientes, são mais de 15 milhões de combinações possíveis em pagamentos de impostos”, enfatiza Adriano Onofre Cagnini, diretor de operações da Ciss. “Nosso objetivo com o novo sistema, é englobar todos os cenários possíveis, diminuindo a chance de pagamento errado de tributos, o que é bom para a empresa, para o governo e para a sociedade como um todo”, complementa Gilson.
A empresa acaba de mudar para uma nova sede, maior e mais moderna, que comporta até 1.300 funcionários (hoje a Ciss emprega 370 pessoas da cidade). Além da expansão do quadro funcional e do faturamento, a empresa pretende aumentar a base de clientes. “Com esse novo sistema, mais ágil e completo, teremos pelo menos mais dois mil novos clientes. E para isso, precisaremos contratar mais gente. É o crédito em benefício da sociedade”, afirma Robson Tedesco, diretor administrativo da unidade.
Para o prefeito de Dois Vizinhos, Raul Camilo Isoton, a empresa é um exemplo a ser seguido. “É um orgulho ter a Ciss aqui, uma das maiores do país no ramo. Desenvolve tecnologia e exporta”, comenta. Segundo Isoton, o crédito que Fomento Paraná está intermediando vai ajudar muito a cidade. “A empresa já é de extrema importância para a região pelo que contribui. Esse crédito vai fomentar a economia do município, vai girar dentro do comércio de Dois Vizinhos e isso é excelente para a economia”, completa o prefeito.
TECNOLOGIA DE PONTA – A Ciss completa 25 anos em junho de 2014. Esteve nos últimos três anos entre as 100 melhores empresas do país para trabalhar em Tecnologia da Informação. Atualmente, conta com 370 funcionários (50 novos contratados para desenvolver o CISSMart). Possui uma universidade interna, em que capacita funcionários e também a desenvolve a população local, por meio do Sudotec (Associação para o Desenvolvimento Tecnológico e Industrial do Sudoeste do Paraná), com cursos voltados à área de tecnologia. Gilson também viabilizou, junto à unidade de Dois Vizinhos, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), a criação de um curso de Engenharia de Software, que começa a ser ofertado na cidade a partir de agosto deste ano.
EVENTO TÉCNICO – Ao longo do dia, a Fomento Paraná e a Finep promovem um evento técnico para discutir o processo de difusão a linha de crédito Inovacred no Paraná.
O encontro, que será realizado no Gabinete de Gestão integrado (GGI), no Palácio Iguaçu, deve reunir representantes de universidades, centros de pesquisa, federações e secretarias de estado, entre outros organismos ligados à promoção da inovação e do desenvolvimento tecnológico.
INOVACRED – O objetivo do Programa Inovacred é oferecer financiamento a empresas que tenham receita operacional bruta anual ou anualizada de até R$ 90 milhões. Os recursos devem ser aplicados no desenvolvimento de novos produtos, processos e serviços, ou no aprimoramento dos já existentes, ou ainda em inovação em marketing ou inovação organizacional visando a ampliar a competitividade das empresas no âmbito regional ou nacional.
Esse apoio financeiro é concedido de forma descentralizada, por meio de agentes financeiros, que atuarão em seus respectivos estados ou regiões, assumindo o risco das operações.
A Fomento Paraná é agente financeira da Finep para a linha Inovacred desde o início de 2014 e para estas operações conta com um limite de R$ 80 milhões. A instituição recebeu e está analisando um conjunto de propostas que podem ser enquadradas nessa linha de crédito e que somam aproximadamente R$ 50 milhões.