TJPR passará utilizar plataforma de mediação online para os processos judiciais

“A Justiça não vai parar” com esse mote o Tribunal de Justiça do Paraná inicia parceria com o MOL (Mediação Online), que permitirá a todos os órgãos integrantes do Poder Judiciário, de forma gratuita, o uso da Plataforma MOL, solução tecnológica cadastrada no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e vencedora do seu prêmio “Conciliar é Legal”, no ano de 2018, voltada à autocomposição de conflitos por intermédio da realização de audiências de mediação e/ou conciliação em ambiente virtual.

O objetivo dessa parceria é viabilizar uma alternativa tecnológica eficiente para que o Poder Judiciário prossiga com a realização de eventos de autocomposição de conflitos por intermédio de interação em tempo real, em ambiente virtua” destaca a CEO da MOL, a advogada Melissa Gava. Outro aspecto relevante dessa parceria é a contribuição dada às recomendações de saúde pública sobre a necessidade temporária de isolamento social e de restrições de locomoção em todo o território nacional.

Como será a implantação da plataforma MOL

Por meio de um agendamento inteligente, conforme disponibilidade informada pelos atores, se efetivarão as audiências, com envio automatizado de lembretes e convites às partes, que participarão de videoconferências e chat para as audiências com gravação das sessões,. Em caso de acerto entre as partes, será emitido Termo de Acordo ou, em caso contrário, um Termo de Tentativa Infrutífera de Acordo.

A tecnologia que suporta a plataforma da MOL é compatível com os navegadores e sistemas operacionais atualmente disponíveis e utilizados no Brasil. Pelo acordo firmado, os mediadores ou conciliadores responsáveis pela atuação nas audiências promovidas a partir dessa parceria ficarão sob a responsabilidade do Tribunal de Justiça do estado.

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BRF tem 200 vagas abertas em Francisco Beltrão

Uma das maiores companhias de alimentos do mundo, a BRF está com seleção aberta para ocupação imediata de 200 vagas para a posição de Operador de Produção em sua unidade de Francisco Beltrão, no Paraná. Para facilitar o acesso às oportunidades de trabalho, a empresa realiza nesta sexta-feira (17) um Dia Especial de Contratações, na SER Sadia (Avenida Ardelino Martini, 667), das 8h às 15h.

Podem se candidatar pessoas com mais de 18 anos e com Ensino Fundamental incompleto. Interessados devem levar RG, CPF, Carteira de Trabalho e comprovante de endereço.
Como parte das iniciativas da Companhia para promover a diversidade e a inclusão, há oportunidades para pessoas com deficiência. A BRF oferece salário compatível com o mercado e benefícios como assistência médica e odontológica, vale-alimentação, vale-transporte, refeitório no local e previdência privada, além de plano de carreira na empresa.

Durante a seleção, todas as medidas sanitárias de prevenção e combate ao novo Coronavírus (Covid-19), como uso de máscara, distanciamento social e higienização das mãos, deverão ser observadas. Informações também podem ser obtidas pelo whatsapp (46) 98832-4310.

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Azul irá operar 14 rotas novas no Paraná durante a alta temporada de Verão

De olho na chegada da alta temporada de verão deste ano, que promete ser uma das mais movimentadas dos últimos tempos para o setor de turismo e aviação, a Azul se antecipou e desenvolveu uma malha com voos inéditos que conectarão cidades paranaenses a 14 novas rotas em todo o país.

Com isso, Curitiba passa a contar com três novos destinos para quem quiser viajar do Aeroporto Afonso Pena: Porto Seguro, Maceió e Natal, três dos mais procurados e famosos paraísos à beira-mar da costa nordestina. A capital paranaense terá ainda mais opções de voos para Campinas (SP) e Campo Grande (MS).

Já quem embarca em Londrina poderá voar para Navegantes e desfrutar das praias catarinenses ou, ainda, em conexão direta, para Cuiabá, porta de entrada do Pantanal. Maringá também passa a contar com conexões para a capital matogrossense, Navegantes (SC), além de Rondonópolis e Porto Seguro.

Importante destino turístico do país, Foz do Iguaçu, que já recebe voos da companhia provenientes de Campinas, Curitiba, Florianópolis e Porto Alegre, terá incrementos de frequências inéditas, durante a alta temporada, para BH, Cuiabá, Porto Seguro, Navegantes e Salvador.

As passagens para os novos voos, que seguirão os rígidos protocolos de higiene implementados pela companhia desde o início da pandemia, já estão à venda em todos os canais oficiais da Azul.

“Estamos nos preparando para um período de retomada importante na tradicional alta temporada de fim de ano. Com essa nova malha, o Paraná ficará ainda mais conectado com outras regiões do país pela Azul, com ligações diretas, inclusive, para três dos balneários mais visados nas férias de Verão do litoral nordestino. A procura aumenta nos meses de dezembro e janeiro pelo desejo das pessoas de aproveitar as férias, reencontrar parentes e amigos já vacinados e relaxar nos merecidos dias de folga, então fazemos um movimento de reorganizar nossa malha de modo a atender melhor esses anseios e de trazer mais conveniência ao nosso Cliente. Só a Azul é capaz de criar uma malha tão diversa e inédita como essa e estamos animados com isso” celebra Vitor Silva, gerente de planejamento de malha da Azul.

Confira abaixo a programação detalhada dos voos inéditos no estado paranaense:

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LGPD no mercado financeiro: por quanto tempo os dados devem ficar armazenados?

Por Tamíris Guidugli , consultora de Data Privacy da ICTS Protiviti

Agora é para valer. A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que entrou em vigor em setembro de 2020, já tem recursos para sancionar as empresas, tanto públicas quanto privadas, com advertências e multas. Criada para proteger os dados pessoais, seu foco envolve qualquer tipo de informação que torne uma pessoa física identificável, incluindo não somente os dados associados aos cadastros de clientes, como nome, CPF, endereço e telefone, mas também os perfis comportamentais, financeiros e dados sensíveis, ou seja, aqueles que podem gerar algum tipo de discriminação, como as informações relacionadas à saúde, religião e orientação sexual.

As instituições atuantes no mercado financeiro devem abordar a LGPD com prioridade. Afinal, as consequências legais do não cumprimento dessa legislação vão muito além do prejuízo financeiro com as multas, que podem ser aplicadas pelo descumprimento da nova regulamentação. Estamos falando de danos à reputação e perda de confiança dos seus clientes e investidores, já que ambas são de extrema importância para a manutenção da notoriedade da instituição financeira no mercado e recurso essencial nas relações com os clientes e investidores.

Neste mercado competitivo e repleto de regulamentações, a LGPD junta-se a outras normas já existentes, reguladas principalmente pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), formado por órgãos supervisores, como BACEN, CVM, B3 e Anbima, que proporcionam ao consumidor transparência e segurança aos tratamentos realizados com os seus dados.

Tendo em vista o próprio direito do titular, na qual o cliente pode revogar o consentimento em relação ao tratamento dos seus dados pessoais e pedir o descarte deles e a exigência de deleção dos dados, ambos previstos pela LGPD, é de extrema importância ter bem definido dentro das instituições financeiras não somente a finalidade do tratamento do dado pessoal, com o seu respectivo embasamento legal, mas, também, o prazo de retenção e o processo de deleção dos dados.

As próprias exigências do CMN e as demandas oriundas da Justiça, embasadas nos Códigos Civil e Penal, nas leis de Proteção à Lavagem de Dinheiro, bem como em quebra de sigilos bancários, advindas de investigações fiscais, tributárias e instaurações de CPIs (Comissões Parlamentares de Inquérito), servem de base para definir qual é o tempo máximo de retenção, de maneira correta e efetiva, tornando-se um grande desafio perante esta emaranhada teia de leis e regulamentações em que vive o mercado financeiro atualmente.

Os dados pessoais contidos nas atividades de processamentos realizadas pelas instituições financeiras, em sua grande maioria, devem se manter à disposição do Banco Central pelo período mínimo de dez anos, contados a partir do primeiro dia do ano seguinte ao término do relacionamento com o cliente. Esse mesmo prazo vale para os registros de todas as operações realizadas, contado o prazo a partir do primeiro dia do ano seguinte ao da realização da operação.

A própria instituição financeira pode utilizar os dados dos seus clientes como forma de estudar e fazer projeções futuras de negócio, por isso o interesse no armazenamento dos dados. Esses históricos dos clientes, assim como os de transações, operações e análises de créditos ajudam o setor a identificar perfis para desenvolver novos produtos e serviços, possibilitando a continuação do negócio. Adicionalmente, estes dados também são utilizados em Cálculos de Capitais Regulatório e Econômico, determinados pelo Acordo de Basileia.

Em resumo, as legislações brasileiras não estabelecem um tempo máximo de retenção para os dados. Algumas apontam para o tempo mínimo e outras não especificam este período, deixando-o em aberto, possibilitando discussões jurídicas sobre o assunto. Vale ressaltar que, se uma instituição considera o tempo mínimo de retenção como tempo máximo, há o risco deste período não ser suficiente caso haja uma demanda de um órgão fiscalizador que não determina um tempo específico de retenção.

Apesar da LGPD prever que os dados precisam ser deletados após o encerramento da finalidade da atividade de processamento, as instituições também precisam continuar armazenando-os para o cumprimento de obrigações legais ou regulatórias, já que a Legislação Brasileira não estipula um tempo máximo de requerimento de informações.

Como alternativa para esta falta de clareza e de amadurecimento em relação a um assunto que ainda é novo e desafiador, a melhor solução para as instituições é a criação de uma tabela de temporalidade, definindo internamente quais serão os períodos mínimos e máximos de retenção que serão adotados. Mas, isso requer ampla divulgação, deixando claro ao titular e aos reguladores e fiscalizadores quando eles serão aplicados, garantindo a transparência e a segurança, princípios fundamentais dentro do competitivo mercado em que vivemos atualmente.

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NÓS: aplicativo da UTFPR para quem quer ajudar instituições está disponível

Fazer a ponte entre instituições e entidades que precisam de doações de insumos básicos para o enfrentamento da pandemia de Coronavírus e potenciais doadores essenciais em Curitiba e RMC foi o mote para que a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) criasse, por meio de projeto coordenado pelas professoras Eunice Liu, do Departamento Acadêmico de Desenho Industrial (DADIN), e Simone Crocetti, do Departamento Acadêmico de Eletrônica (DAELN), o aplicativo Nosso Olhar Solidário – ou NÓS!

Em um esforço conjunto que mobilizou diversos alunos e professores, o aplicativo se destacou e, recentemente, recebeu o IF Word Design Guide – Social Impact Prize 2021, o Oscar internacional de design! Participaram do projeto membros da UTFPR e mais de 46 voluntários.

No começo da pandemia, a UTFPR entrou em quarentena e as aulas foram interrompidas. A comunidade se mobilizou para pensar no que poderia ser feito para ajudar nesse momento crítico: “Se lembrarmos no começo da pandemia, faltavam insumos hospitalares no Brasil e itens básicos como máscaras e álcool em gel e outras necessidades que foram surgindo. Foi então que começamos com a ideia do aplicativo”, lembra uma das coordenadoras, Eunice Liu.

Doadores e instituições: uma união possível pela tecnologia

Diferente do que se possa imaginar, o NÓS não recebe e nem mesmo transporta as doações. A ideia é unir as duas pontas de uma mesma cadeia que estavam sem um apoio eficiente.

Diversas instituições tinham necessidades básicas, enquanto muitas pessoas queriam ajudar e não sabiam como. O aplicativo então fez a ponte, conectou e assim viabilizou essa união de interesses:

“A ideia é cadastrar instituições que tenham necessidades reais. Nós levantamos quais são essas necessidades e fazemos a verificação da idoneidade, seguindo protocolos sérios usando bases legais com informações da Receita Federal, para conferir se a instituição está com suas obrigações em dia. O voluntário realiza sua ação com quem precisa e está com tudo em ordem” explica a professora Eunice.

Criado pela força de vontade em tempo recorde

Da ideia inicial até o aplicativo estar disponível para downloads, o maior desafio foi mobilizar alunos e professores, em tempo recorde, tão logo a pandemia se instaurou no Brasil. O lançamento aconteceu um mês e meio depois do começo da pandemia por uma versão MVP (sigla em inglês que em tradução livre significa o Mínimo Possível para Viabilização) que já tinha as funções básicas de conectar. 

Com o passar do tempo, diversos alunos comandados por professores ampliaram o projeto até o modelo que temos hoje: “O projeto tem sido mantido por uma rede de voluntários que querem ajudar e, é por isso, que deu tão certo”, acredita Eunice.

O atual desafio, segundo a docente, é uma maior divulgação do aplicativo. O ideal é que esta iniciativa seja amplamente divulgada para que mais pessoas saibam do NÓS e possam ajudar:

“O que faz qualquer aplicativo funcionar é ele ser cada vez mais popular. No caso do NÓS, para ele ser um sucesso, é preciso que as doações efetivamente cheguem ao seu destino. A necessidade é sempre muito maior do que o número de pessoas dispostas a ajudar. A ideia é contribuir para mobilizar constantemente esta rede de voluntários”.

App premiado

O app ganhou o iF World Design Guide – Social Impact Prize 2021, um dos prêmios mais icônicos do design mundial, e foi contemplado com apoio financeiro junto a outros projetos globais de relevância social. A vontade de se criar algo funcional para ajudar instituições trouxe o reconhecimento: “Foram horas e semanas trabalhadas em cima do projeto e ficamos muito felizes com o prêmio. Esperamos que este reconhecimento seja convertido em mais pessoas e instituições beneficiadas e cadastradas.”

Evolução do APP e novidades

No instante em que a sociedade passa por momentos de crise, há uma desestruturação dos sistemas convencionais. A coordenadora do projeto afirma que, agora, a solidariedade mantém muitas coisas funcionando:

“Esperamos que o aplicativo possa contribuir com esta conexão para suprir necessidades. Obviamente, esperamos que este momento passe e o aplicativo siga fazendo o bem de outras formas”

Para esta evolução do aplicativo, Eunice já antecipa as novidades ainda para 2021:

“Estão previstos o lançamento de campanhas pelo aplicativo e um sistema independente de cadastro de instituições, que vai facilitar o mapeamento. A ideia é dobrar o banco de dados com essas ações”.

O aplicativo Nosso Olhar Solidário (NÓS) está disponível nas principais lojas de aplicativos Android (http://bit.ly/nosandroid) e Apple (http://bit.ly/nosapple) .

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Mitos e Verdades sobre o 5G no Brasil

Por Francisco Gomes Júnior, Presidente da Associação de Defesa de Dados Pessoais e do Consumidor (ADDP)

O 5G pode prejudicar a saúde das pessoas? O 5G extrai dados do seu celular? Somente as áreas ricas terão acesso ao sinal? Advogado especialista em telecomunicações explica estas e outras dúvidas

Dizem que o 5G representará uma revolução digital em nossas vidas, através da mais moderna tecnologia de funcionamento para as redes móveis e de banda larga. Para a implementação do 5G no país, muitos passos ainda deverão ser percorridos, explica o advogado especialista em telecomunicações, Francisco Gomes Junior: “inicialmente a Anatel irá publicar o edital de licitação, com as condições de “venda” das frequências que serão utilizadas no 5G no país. Isso deverá ocorrer nas próximas semanas, após o edital ter sido revisado pelo TCU (Tribunal de Contas da União). ”

Após a publicação do edital, alguns procedimentos deverão ser observados pelas empresas interessadas em adquirir as licenças para a exploração do 5G. Depois disso, teremos o leilão e aquisição das licenças pelas empresas, com previsão inicial de implementação do 5G no país a partir de julho de 2022.

A primeira consequência da implementação do 5G, diz Francisco, “será o aumento da velocidade de navegação, que surgirá pelo aumento da banda, que com maior largura transfere dados de forma muito mais veloz. As redes 5G utilizam ondas de rádio de frequência mais alta do que as usadas pelas redes móveis anteriores. ”

Isso quer dizer que ainda não temos o 5G em operação no país e que publicidades em sentido contrário são incorretas.  De acordo com o especialista “algumas empresas informam erroneamente que já estão oferecendo o serviço móvel 5G. Na realidade trata-se de uma rede 4G maximizada por meio de DSS (compartilhamento dinâmico do espectro) mas bem distante da tecnologia 5G ou funcionando em 1.200 MHz na faixa de 6GHz, serviço conhecido nos EUA como Wi-fi 6E que permite a navegação com maior velocidade e latência (tempo entre dar um comando em um site ou app e a sua execução) ”.

Saliente-se de que a afirmativa de que a implementação será rápida, também não pode ser tomada como totalmente verdadeira. Isso porque para o funcionamento do 5G será necessária a instalação de milhares de antenas por todo país e existem muitas dificuldades para tal instalação. “Embora legislar sobre a instalação de antenas seja competência da União, muitos Estados e Municípios criam legislações próprias que criam obstáculos burocráticos e atrasam bastante o cronograma de implementação das empresas”, salienta Gomes.

“Outros mitos que carecem de qualquer prova e portanto não devem ser levados em consideração são: de que a rede 5G poderia prejudicar a saúde das pessoas (testes científicos concluíram que não); que a rede 5G representa uma invasão de privacidade (a rede 5G funciona como a rede 4G, só que em diferente frequência e maior velocidade, não representa nenhum risco à privacidade, além dos já existentes) e que o 5G extraí dados do seu celular (como dito, a rede funciona como o 4G atual e não oferece nenhum risco, que já não exista, de hackeamento ou invasão de dispositivo)”.

Recentemente, surgiu a narrativa de que o 5G somente cobriria áreas ricas e que as populações periféricas continuarão a ter internet de baixa qualidade, ou mesmo terão ausência de sinal. Francisco explica que “as dificuldades de sinal nas periferias não advêm da implementação do 5G, mas de legislações restritivas, sobretudo dos Municípios, dificultando a instalação de antenas e obrigando as operadoras a compartilharem as já existentes. Se houver maior facilidade para a instalação de novas antenas, o sinal irá melhorar automaticamente. ”

Vemos que muitos passos ainda são necessários até a implementação do 5G no país e que não podemos nos atrasar tecnologicamente em relação aos demais países, dada a velocidade com que as mudanças tecnológicas se dão na era digital. “Tivemos um atraso no cronograma inicial para o leilão, por conta da pandemia que prejudicou testes em campo, mas agora devemos acelerar para garantir os prazos previstos pela Anatel”, finaliza o especialista.

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Klabin dá início à operação de Terminal Ferroviário de Contêineres no Paraná

Foto: Rafael Chui

A Klabin, maior produtora e exportadora de papéis para embalagens e embalagens de papel do Brasil, deu início, nesta quarta-feira, 15 de setembro, à operação do Terminal Ferroviário de Contêineres no Paraná. Com capacidade de levar 125 mil toneladas de celulose e papel em contêineres por mês das unidades Puma, em Ortigueira (PR), e Monte Alegre, em Telêmaco Borba (PR), até o Porto de Paranaguá, o projeto nasce como o maior em capacidade de transporte em volumes para uma única empresa do mundo. Além disso, seu potencial de distribuição pela linha férrea diminui o trânsito nas rodovias, aumenta a eficiência operacional da empresa no Paraná e colabora com a sustentabilidade diminuindo as emissões de CO2.

O projeto foi desenhado a partir do ramal construído na Unidade Puma inaugurada em 2016 e até então o maior investimento privado da história do Paraná, com R$ 8,5 bi, que dobrou a capacidade produtiva da Klabin em três anos. Em 2021, com o novo investimento de R$ 12,9 bi no Projeto Puma II, a Companhia está adquirindo mais quatro locomotivas e 460 vagões para o transporte do volume adicional gerado pela nova fábrica. Para colocá-los em operação, o ramal passou por uma expansão, a construção de trincheira na PR-340, que liga Telêmaco Borba a Ortigueira, contemplando, além do transporte por ferrovia de celulose, o transporte de papel. O terminal foi construído ao lado da fábrica de Ortigueira e vai centralizar os volumes de exportação das unidades Monte Alegre e Puma, que serão transportados até o Porto de Paranaguá.

Com capacidade para o armazenamento de 2.000 contêineres, este pátio contém duas novas linhas férreas internas e teve investimento em terminais de última geração, como quatro RTGs, sigla em inglês para Pórtico para Contêineres sobre Pneus, usado nos setores de equipamentos portuários e móveis para transportar cargas pesadas e complexas que possuem eficiência 70% maior quando comparada aos demais equipamentos. Estes novos equipamentos vão substituir o uso de combustíveis fósseis e contam com um sistema de automação que regula as manobras do operador, proporcionando mais segurança para os colaboradores.

O terminal intensifica o desenvolvimento da infraestrutura logística no Brasil, pois diversifica e permite o uso de outros modais, além do rodoviário, para o deslocamento de cargas, o que torna o processo mais simples. Também incrementa a segurança das rodovias, diminui em 25% os custos logísticos da Companhia no estado do Paraná e, por evitar a emissão de mais de 15.000 toneladas de CO2, o equivalente a emissão de 2.692 carros, está inserido nos KODS, os Objetivos Klabin para o Desenvolvimento Sustentável, definidos com base na Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU).

“Este Terminal é parte de uma grande solução logística planejada para suportar o novo ciclo de expansão da Companhia no Paraná. Essa operação consolidada, será uma das maiores operações logísticas do mundo. O Terminal Contêineres da Klabin oferece uma solução multimodal de ponta a ponta e fortalece o compromisso da Klabin em buscar iniciativas que promovam o desenvolvimento sustentável, alinhado às metas ASG, e beneficiando as comunidades em que que estamos inseridos”, afirma Sandro Ávila, diretor de Planejamento Operacional, Logística, Suprimentos e TI da Companhia.
O projeto foi desenvolvido em parceria com as empresas Brado Logística e TCP (Terminal de Contêineres de Paranaguá), também operadora do Terminal, parceiros estratégicos da Klabin com grande expertise logística.

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Curitibana 4Results e americana Planisware anunciam parceria para acelerar transformação digital de empresas com base em gerenciamento de projetos

Em um mundo completamente transformado por uma pandemia, as empresas correm em busca de melhorias e adaptação rápida a novos cenários. A digitalização dos negócios deu um grande salto e a inovação tem sido primordial para a sobrevivência e crescimento das corporações.

Para alcançar sucesso, é necessário contar com ferramentas tecnológicas muito eficientes. Para isso, a empresa de tecnologia brasileira 4Results anuncia parceria com a americana Planisware, um fornecedor global com mais de 25 anos de experiência em desenvolvimento e implantação de soluções de gerenciamento de portfólio de projetos. 

A 4Results é parceira Microsoft Gold com experiência em soluções de negócios e transformação digital e premiada pela Microsoft como “Partner of the Year 2019 para Brasil e América Latina” em Dynamics. Tem grande expertise em serviços e licenciamento de qualquer produto Microsoft (desde Office, Power BI até o Dynamics). Também está alinhada com a chamada “Nova Economia”, possibilitando que seu time apresente soluções inovadoras.

A Planisware é um fornecedor global de software com mais de 25 anos de experiência em desenvolvimento e implantação de soluções de gerenciamento de portfólio de projetos e conta com duas grandes soluções:

  • Planisware Enterprise, que tem apoiado organizações globais para gerenciar pipelines de projetos, reunindo orçamentos, previsões, cronogramas, recursos e horas trabalhadas. 
  • Orchestra Planisware, que foca em empresas de médio porte e conta com rápida implementação e muita facilidade para priorizar, programar e controlar portfólios em tempo real. 

Jeremy J. Scully, head da Planisware para a América Latina, afirma que  “toda organização é baseada em projetos. E que as soluções Enterprise e Orchestra  possibilitam definir um planejamento estratégico, alinhar o portfólio rapidamente a metas definidas e gerenciar pesquisas, produtos, custos, definindo quais projetos priorizar e fazendo a execução da melhor maneira”.

Ele cita exemplos ligados à pandemia de coronavírus para mostrar a eficiência da Planisware em momentos que exigiram mudanças radicais de planos. “Uma grande fabricante de medicamentos usou nossas soluções para acelerar o desenvolvimento e apresentação de uma vacina eficaz. Rapidamente, conseguiu reunir informações que possibilitaram a transferência de recursos financeiros e  esforços em pesquisas para poder ser a primeira no mundo a oferecer vacina para Covid-19″.

“Com restrição de atividades presenciais, muitas empresas precisaram vender online imediatamente. Com nossas soluções, companhias que planejavam aumentar participação em e-commerce em uma década, tinham a possibilidade de acelerar projetos e torná-los viáveis em poucos meses”, completa Jeremy.

A 4Results tem cases de sucesso em empresas médias e grandes do setor de manufatura (motores, veículos, indústria química, nutrição animal e cosméticos) e serviços (federações, locação de veículos, concessionárias e linha branca).

Para a CEO Cristiane Werner, a expertise da 4Results na gestão de grandes projetos de soluções de negócios, como ERP e CRM, permitem que os conhecimentos da equipe sejam um diferencial na implementação das soluções Planisware Enterprise e Planisware Orchestra.

“Atualmente, grandes empresas no Brasil já utilizam estas soluções e agora passam a contar com um time especializado no nosso país. A 4Results e a Planisware possuem propósito e foco em negócios complementares”, explica Cristiane.

A Planisware se destaca pela eficiência desde a fase estratégica até a execução final de projetos e é reconhecida por analistas do Gartner, consultoria internacional de tecnologia, como líder em gerenciamento de portfólio de projetos. Também tem a qualidade apontada por outras companhias renomadas como IDC, Forrester e Info-Tech.

Jeremy Scully aponta o Brasil como principal alvo na expansão da Planisware na América Latina pelo tamanho da economia local e pelo grande número de empresas que podem demandar soluções eficientes para gerenciamento de portfólio de projetos.

Cristiane Werner destaca que a  Planisware tem ajudado mais de 500 clientes de grande porte, a alcançar excelência estratégica, inovação e tomada de decisões comerciais sólidas para aumentar o valor de seu portfólio, em diversos países. Agora, tem um representante no Brasil, que é a 4Results”. 

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Microsoft e IFC realizam workshop sobre aceleradoras e treinamentos para Startups

A Microsoft e a International Finance Corporation (IFC), membro do Grupo Banco Mundial, realizam, no dia 22 de setembro, o décimo primeiro workshop da série de eventos on-line desenvolvida para fomentar o empreendedorismo feminino no setor de tecnologia do Brasil. O objetivo da iniciativa é transmitir conteúdos relevantes para o aperfeiçoamento do modelo de gestão de negócios e a ampliação das oportunidades de captação futura das startups. Os encontros começaram em março e seguirão até outubro de 2021.

O Workshop #11 “Aceleradoras e treinamentos: como escolher as melhores opções” será ministrado por Itali Collini, diretora da 500 Startups no Brasil. Durante a sessão, Itali abordará como selecionar as melhores alternativas de acordo com as necessidades e o momento das startups. Itali Collini possui vasta experiência na elaboração de programas para acelerar empreendedoras e atua como Conselheira da Wishe, mentora da Aceleradora B2Mamy e membra do Emerging Venture Capital Fellows.

O workshop, gratuito e online, acontecerá no dia 22 de setembro às 16h (horário de Brasília)Os interessados devem se cadastrar no site oficial do evento. Para acompanhar o cronograma completo de workshops basta acessar à plataforma de eventos do Microsoft Reactor

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Como acelerar a Transformação Digital por meio da Inteligência Artificial?

Por Thiago Mascarenhas, head de Data e Arquitetura da Engineering

“Só se pode gerenciar aquilo que se mede”. Essa máxima da administração empresarial, no processo de Transformação Digital, é observada sob o seguinte viés: sem informação digitalizada não há transformação e inovação.

A digitalização dos dados corporativos remonta à década de 70, na qual o setor bancário contratou digitalizadores para inserir manualmente nos sistemas computacionais os dados de transações locais. Como esse processo ocorreu sem considerar qualquer estruturação futura à integração corporativa global, ao longo do tempo gerou-se uma grande complexidade de armazenamento, na busca e no compartilhamento desta informação, intra e extra corporação.

No mundo físico já existiam sistemas para organizar essas informações, como arquivos e bibliotecas, e avançamos na mesma direção no universo digital. Um importante passo nessa jornada foi o processo de estruturação dos dados digitais nos chamados “schemas”. Tratam-se de estruturas predefinidas com a tipificação e a localidade específica de cada dado, que permitiu a diversos sistemas o compartilhamento, a busca e o armazenamento das mesmas informações. Pense em um e-mail, que detém estruturas predefinidas, como o assunto, o horário, a data do envio e o remetente por exemplo, compondo um padrão de envio, ou seja, um “schema” que permite receber e enviar mensagem de diversos sistemas de e-mails, como o Outlook, Gmail e Yahoo.

Analisando este mesmo e-mail, temos outro atributo, o “corpo do e-mail”, isto é, a informação mais importante que ele contém, a mensagem de fato que está sendo transmitida, porém essa informação não está estruturada digitalmente, não possui um “schema”, logo, não pode ser interpretada pela máquina, somente por humanos. Nós, humanos, reconhecemos em questão de segundos a urgência de um e-mail de acordo com sua escrita e entonação dentro da mensagem.

É nesse caminho que chegamos à Inteligência Artificial (IA) como habilitadora da digitalização, ou seja, aplicada numa ação de classificação de informações não estruturadas, como textos, vídeos, imagens e sons, e, posteriormente, na realização de predições e otimizações sobre essas informações digitais contextualizadas e padrões de sinais.

A IA aprende essa classificação de dados não estruturados por meio de exemplos categorizados por humanos ou detectando padrões inerentes aos dados sem auxílio humano (aprendizado não supervisionado), como, por exemplo, a descoberta de tópicos latentes dentro de um texto do corpo do e-mail para classificar essa mensagem sob seus tópicos principais.

Para a Transformação Digital, a primeira grande importância da IA é exatamente criar uma série de interpretadores inteligentes que permitam receber sinais e contextualizá-los à operação. Hoje, existe uma quantidade imensa de dados não estruturados que percorrem as empresas por e-mail, WhatsApp, SMS, imagens, banners, vídeos e áudios, em volumes cada vez maiores, que simplesmente não são analisados e contextualizados, pois a escala de sua coleta e processamento humano é inviável.

Uma área promissora da IA que vem despontando como grande habilitadora da digitalização contextualizada é a Computação Visual, que se utiliza de imagens para processar e classificar dados não estruturados, bem como as Assistentes Virtuais, que interpretam sinais da fala humana e traduzem em comandos digitais operacionais.

A segunda grande vantagem para a Transformação Digital é o processamento dessa IA em grande escala. Devido aos constantes avanços e barateamento dos custos de processamento computacionais, principalmente alavancados pelas nuvens públicas, já é uma realidade de mercado a IA processando informações não estruturadas e sensíveis às corporações, substituindo ou diminuindo o capital humano aplicado em processos repetitivos e sem valor agregado, como receber, analisar, extrair, classificar e imputar determinadas informações em sistemas computacionais, a fim de liberá-los para atividades mais estratégicas e criativas, dedicando a IA como auxiliar à inteligência humana e não concorrente.

Esse processo de digitalização, classificação, agregação, contextualização e previsão das informações ajuda a criar a simbiose homem-máquina necessária ao processo Data Driven, e, consequentemente, a realização eficiente da Transformação Digital.

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Ministro Fábio Faria reforça que leilão do 5G promoverá inclusão para 40 milhões de brasileiros

Durante abertura do Painel Telebrasil 2021, titular do Ministério das Comunicações destacou que o valor arrecadado será aplicado na ampliação da conectividade no país


Ao passo que avança a análise do edital do leilão do 5G, o país fica mais perto de garantir conectividade a todos os brasileiros. De acordo com o ministro das Comunicações (MCom), Fábio Faria, a realização do certame é importante para conectar 40 milhões de pessoas que ainda vivem sem qualquer opção de acesso à internet. A afirmação foi feita, nesta terça-feira (14/9), durante a abertura oficial do Painel Telebrasil 2021 com a abordagem do tema “5G: Conexão para o Futuro”.


“Quanto mais rápido realizarmos o leilão, mais rápido conseguiremos fazer com que essas pessoas sejam conectadas e que a gente dê uma condição mínima de inclusão digital e social para esses brasileiros”, pontuou o ministro. O Painel Telebrasil 2021 é o principal encontro digital sobre conectividade e inovação do Brasil.


O ministro Fábio Faria explicitou ainda que a ampliação da cobertura será possível porque o leilão do 5G — o maior leilão de radiofrequências da história — será não arrecadatório. Ou seja, o valor arrecadado será investido na ampliação da infraestrutura de telecomunicações no Brasil. “Cada dia conta para essas pessoas que estão sem acesso à internet”, destacou o ministro.


Além das perdas sociais, o atraso na realização do leilão do 5G também gera prejuízos para a economia brasileira, conforme explicou Faria, ao citar estudos internacionais. “A estimativa é que com o leilão, o Brasil vai atrair US$ 1,2 trilhão em investimentos nos próximos 15 anos. Por outro lado, temos estudos que apontam a perda de R$ 2,8 bilhões de perda a cada mês que a gente passa sem o 5G”.


A análise do edital do leilão do 5G já está em processo final na Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). A nova tecnologia de redes móveis pode chegar a todas as capitais brasileiras até julho de 2022. Progressivamente, a cobertura se estenderá aos municípios.

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Siagri e Datacoper anunciam fusão

Juntas, as duas empresas buscam liderar o setor de tecnologia e inovação para o agronegócio

O Grupo Siagri, focado no desenvolvimento de softwares para o agronegócio, e a Datacoper, líder em CRM para o mesmo setor, estão consolidando um processo de fusão. Essa parceria ocorre com o apoio do Fundo BTG Pactual. Juntas, as companhias passam a se chamar ALIARE.

Por meio do seu Fundo de Impacto, o BTG busca fazer investimentos em companhias com alto potencial de retorno positivo para o país. A parceria com Siagri e Datacoper concretiza essa estratégia, alinhada com dois objetivos do BTG: digitalização e aproximação do agro.

Há mais de 20 anos no mercado, o Grupo Siagri oferece softwares para gestão de negócios agrícolas e, em 2019, lançou o Conexa, um hub de inovação para o agronegócio. Até o momento, seis startups foram lançadas, num movimento que ajuda a colocar o Centro-Oeste na mira da inovação tecnológica no Brasil.

Parceira do Grupo Siagri, a paranaense Datacoper é pioneira em soluções para gestão do relacionamento com o cliente, conhecidas como CRM, sigla para Customer Relationship Management. Anualmente, mais de 43 bilhões em insumos agrícolas são transacionados pelos produtos da empresa.

Após a fusão, a ALIARE contará com mais de 52 mil usuários, atendendo 4 mil clientes. Além disso, as empresas somarão aproximadamente 700 colaboradores, com estimativas de breve expansão. Grupo Siagri e Datacoper possuem um catálogo de soluções complementares e unem forças para oferecer o portfólio mais completo de gestão, inovação e tecnologia para o agronegócio.

“A parceria com Datacoper e BTG nos ajuda a acelerar o crescimento para consolidarmos a maior plataforma tecnológica para o agro. São duas empresas com cultura parecida com a nossa, além da estratégia focada em inovação”, diz Carlos Barbosa, presidente do Grupo Siagri.

Para Cezar Bernardon, CEO da Datacoper, essa fusão representa o que há de melhor nos dois lados. “Temos sinergia de projetos e sonhos grandes de crescimento. Queremos gerar ainda mais valor para toda a cadeia produtiva”, afirma o CEO.”

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