Lactec faz aporte na Fohat Corporation e inicia parceria visando transição energética no país

O Lactec, um dos maiores centros de pesquisa e tecnologia do Brasil com mais de 60 anos de atuação, é o mais novo investidor da Fohat Corporation, think tank de inteligência energética curitibana especializada em pesquisa e criação de modelos de negócios digitais e também produtos e serviços de inovação para empresas que atuam no Mercado Livre de Energia no país. A parceria foi consolidada com aporte financeiro realizado pelo Lactec, em modelo de mútuo conversível em ações da companhia paranaense. 

Com a iniciativa no âmbito financeiro inaugura-se uma fase estratégico-operacional a partir deste ano, com o desenvolvimento de projetos em conjunto, visando a modernização do setor elétrico nacional, unindo a expertise do Lactec em desenvolvimento e pesquisa de hardware, e a expertise em soluções digitais em regime de open innovation da Fohat eTech Global, a energytech da Fohat Corporation.

O Lactec tem um longo histórico de atuação junto às empresas do setor elétrico para suprir as carências tecnológicas em toda a cadeia de valor – da geração à distribuição de energia. Fundada em Curitiba em 2017, a Fohat Corporation foge ao modelo recorrente do ecossistema de inovação, porque é organizada em unidades de negócios. Além da think tank, que fica na unidade corporativa, a companhia controla outras duas unidades, as energytechs Fohat eTech Global (que têm foco no mercado brasileiro e latino-americano), com as quais se tornoureferência internacional na aplicação de inteligência brasileira em soluções para as demandas de transição energética, baseada na agenda de 3Ds Energy (descarbonização, descentralização e digitalização) e ESG (Environmental, Social and Governance), que se traduzem em mitigação de riscos econômicos, redução de custos de operação, autossuficiência energética, além da viabilização de infraestrutura para certificação de geração de energia renovável. E a Fohat eTech Australia, focada na gestão do relacionamento e networking com parceiros institucionais, que alavancaram o projeto de aceleração realizado no país australiano, no biênio 2018/2019, e que nos permitem janelas de conhecimento e acompanhamento daquele mercado, mais maduro do que o do Brasil e América Latina.

Em apenas quatro anos de fundação, a Fohat Corporation vem se mantendo, desde 2018, no TOP10 no Brasil como fornecedora de grandes empresas em regime de open innovation, pelo Ranking 100 Open Startups. É a única companhia, em estágio de startup, associada a Energy Web Chain e Corda Enterprise, as principais redes de blockchain do mundo dos setores de Energia e Financeiro, respectivamente. É considerada a TOP4 no mundo em soluções para microrredes pela StarUs Insights, e TOP300 em solução ESG pelo ranking da ACE Cortex/Exame Invest, além de chancelada pela Founder Institute e Startbootcamp, duas das maiores aceleradoras globais.

De acordo com o presidente do Lactec, Luiz Fernando Vianna, a parceria com a Fohat Corporation tem o objetivo de gerar valor agregado para todo o mercado energético no país, sobretudo no que diz respeito ao desenvolvimento de conhecimento e propostas de soluções para o processo de transição energética no Brasil e a ampliação do Mercado Livre de Energia “A transformação digital já em curso no setor, aliada à disseminação dos recursos energéticos distribuídos, tais como geração solar fotovoltaica, sistemas de armazenamento e veículos elétricos, por exemplo, impactará de maneira profunda o mercado de energia, demandando o desenvolvimento de novas soluções inteligentes para integração dos diversos sistemas, mercados e profissionais envolvidos”, destaca.

Para o fundador e CEO da Fohat Corporation, Igor Ferreira, a parceria tem enorme peso. “A decisão do Lactec chancela a importância da área de inteligência energética dentro da indústria de Energia, assim como representa o reconhecimento do nosso potencial como player do mercado de energia”, ressalta. “Também nos abre uma enorme oportunidade para explorar as expertises soluções que se antecipam às demandas da abertura do Mercado Livre de Energia, que será acelerada a partir deste ano”, complementa. 

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