Empresas brasileiras participam de imersão sobre inovação em Israel

O objetivo da imersão é promover mais conhecimento e troca de experiências para que a indústria brasileira se torne cada vez mais moderna
 

Aconteceu nesta última semana, a primeira edição internacional de 2022 do Programa de Imersões em Ecossistemas de Inovação da Confederação Nacional da Indústria. Entre os dias 12 e 16 de junho, somente cerca de 40 brasileiros representantes de empresas, órgãos públicos e da academia, foram para Israel – país referência mundial em investimentos e avanços na agenda de ciência, tecnologia e inovação (CT&I) – conhecer o que há de mais avançado em inovação no país do Oriente Médio.
 

Essa imersão foi uma iniciativa da Mobilização Empresarial pela Inovação (MEI) e organizada pela CNI em parceria com o SOSA, empresa global de inovação aberta que mantém uma das maiores plataformas de inovação aberta do mundo. Segundo a diretora de Inovação da CNI, Gianna Sagazio, a intenção do Programa de Imersões em Ecossistemas de Inovação é promover a interação entre empresários, executivos, gestores de inovação, pesquisadores, acadêmicos e representantes do governo brasileiro com atores estratégicos dos principais ecossistemas de inovação do mundo.
 

Os participantes passaram, durante os cinco dias da imersão, por quatro cidades: Tel Aviv, Rehovot, Haifa e Jerusalém e tiveram a oportunidade de acesso ao panorama da Startup Nation, onde os principais temas em discussão foram: agritech; sustentabilidade e meio ambiente; inovação aberta; inteligência artificial; mobilidade e automação; e segurança cibernética. O presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, ressaltou a importância da imersão para levar mais conhecimento e troca de experiências para que a indústria brasileira se torne cada vez mais moderna. “O objetivo da CNI e da MEI é levar a cultura inovadora para dentro das empresas”, completa.
 

Imersão no país de grande referência em inovação
 

Israel tem a maior concentração per capita de startups do mundo: uma a cada 400 pessoas. Estima-se que a cada ano, 1,4 mil startups nasçam em Israel — o que representa uma a cada 6 horas. O Embaixador do Brasil em Israel, general Gerson Menandro, revela que Israel responde hoje por 21% do comércio exterior brasileiro para o Oriente Médio, estando em primeiro lugar na região, com destaque para equipamentos elétricos, calçados e cosméticos. “Existe sim potencial para produtos industrializados e nada melhor do que essa comitiva que veio à Israel para estimular isso”, afirmou Menandro.
 

A programação da imersão em Israel
 

Extensa e diversificada, a programação da imersão à Israel, além de ter contado com visitas técnicas, houve o alinhamento conceitual – momento em que a delegação foi apresentada ao ecossistema visitado: pilares, principais players e seus papéis; experiências públicas e privadas de sucesso; e principais fontes de financiamento.
 

O roteiro incluiu também visitas a centros públicos e privados de PD&I, universidades de referência, grandes empresas, startups, aceleradoras, fundos de investimento, agências de governo, entre outras instituições que fazem parte do ecossistema e que se destacam em sua área de atuação.
 

Para Jonathan Santos, Diretor de Mercado da Software House Maringaense TecnoSpeed e um dos representantes que participou da imersão de inovação em Israel, o país adota uma postura protagonista na resolução dos problemas e assim se torna extremamente inovador. “Estar em Israel e poder conhecer de perto parte das inovações que surgiram ao longo do tempo e entender como o cenário, a cultura e a religião contribuem para que esse país continue sendo referência em inovação, certamente trouxe várias lições que podem e devem ser aplicadas nas empresas”, destaca.
 

Empresa Maringaense marcou presença na imersão
 

Com o mercado cada vez mais competitivo, inovar tornou-se uma questão de sobrevivência. Jonathan Santos conta que a TecnoSpeed compreende que é necessário procurar soluções que fogem do comum e tragam consigo avanços antes não imagináveis para entregar sempre o melhor aos seus clientes.
 

Para solucionar esse desafio, a TecnoSpeed investiu na criação de um laboratório de inovação, o Speedlabs, que tem como principal objetivo gerar mudanças – sejam elas em forma de novos produtos, serviços, ferramentas e negócios ou mesmo reformulando processos. A partir dos laboratórios de inovação, é possível apostar em projetos e obter agilidade no processo de aprovação e implementação das ideias.
 

“Desenvolver um modelo de inovação organizacional é, hoje, essencial para conquistar vantagem competitiva no mercado. Mas, para isso, é fundamental se manter atualizado e por dentro das tendências. Vou levar o que aprendi na imersão em ecossistemas de inovação de Israel para potencializar ainda mais a inovação na TecnoSpeed e, por consequência, toda nossa rede de parceiros que sempre se beneficia dessas inovações”, finaliza Santos.

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