Desenvolvimento humano como ferramenta para melhorar a produtividade dos colaboradores e a competitividade das empresas

A Covid-19 trouxe uma mudança radical, não apenas em nossa maneira de encarar a vida em questões relacionadas à saúde, mas também em nossos hábitos regulares e na maneira como trabalhamos, fazemos negócios e até aprendemos. 

Ainda que este não seja o momento de abraçar, nunca foi tão importante acolher.  Até mesmo do ponto de vista corporativo, o cenário sinaliza mudanças. Afinal, quando o colaborador enfrenta um problema pessoal e não encontra acolhimento, ou aquele chamado ombro amigo, esse problema cresce e acaba prejudicando o desempenho dele no trabalho, além das consequências de cunho social, familiar e pessoal (que já são de conhecimento público).  

As perguntas que ficam são: o que podemos fazer para avançar e continuar a ter sucesso em um mundo que está passando por mudanças constantes e desafiadoras? O que a marca empregadora pode fazer para ajudar os colaboradores no trabalho e a empresa na hora de atrair novos talentos? 

Para responder a essas perguntas, a Buysoft, uma das maiores empresas de licenciamento de software e soluções em TI do Brasil, decidiu criar um novo setor de Desenvolvimento Humano na empresa. Com perfil multidisciplinar, o novo setor será liderado por Ruti Pedrini, ex-diretora financeira da empresa que migrou para a Psicologia, área que atualmente estuda.  

Para Ruti, é preciso dar voz ao que às vezes está engasgado. “A gente vem com uma proposta dentro do desenvolvimento humano de ter esse olhar de 360º, envolvendo desde Recursos Humanos até as operações, proporcionando caminhos para que os colaboradores se desenvolvam tanto pessoalmente, quanto profissionalmente”.  

Ela conta que o novo setor ainda está em construção para levar conhecimento em diversas áreas, incluindo palestras de conhecimento profissional e da área de saúde, bem como uma comunicação mais assertiva para ampliar o cuidado com o indivíduo enquanto pessoa integral – dando uma nova visão sobre bem-estar e saúde mental para o setor de Recursos Humanos e, por consequência, gerando novidades para toda a empresa.  

Como um trabalho multidisciplinar, ela aponta vários focos de ação – tanto da parte do colaborador como também do setor de Desenvolvimento Humano. “É muito importante o querer. A pessoa precisa querer ser ajudada. E para isso é preciso criar um ambiente no qual o colaborador possa falar sem medo de ser demitido ou de perder a credibilidade”, diz. E reforça ainda sobre o amparo que as organizações podem oferecer: “sabemos que os problemas existem e cabe a cada um de nós criarmos soluções. Pensando em incentivar essas pessoas, dentro da empresa podemos oferecer uma rede de segurança social”, conclui Ruti.   

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