Conheça os 4 pilares de uma empresa totalmente automatizada

Uma empresa totalmente automatizada é quando o trabalho de back-office se torna invisível, todos os colaboradores têm acesso a robôs e a inteligência artificial (IA) se espalha e melhora cada processo. Será que isso é possível? Sim. E quem ganha com isso? Todos. 

“A principal diferença entre uma empresa totalmente automatizada e uma empresa tradicional são as abordagens à automação. Enquanto a primeira adota uma abordagem proativa para a automação, a segunda é reativa”, diz Edgar Garcia, diretor comercial da UiPath para a América Latina. A UiPath é a líder global na automação via a tecnologia RPA (Robotic Process Automation), que vem auxiliando empresas no mundo todo a automatizar tarefas e processos repetitivos. Segundo ele, a abordagem proativa é aquela que planeja a aplicação da automação no processo que faz mais sentido, ou seja, onde a tecnologia pode exercer o maior impacto, encontrando equilíbrio entre o que os robôs de software fazem e o que os humanos são liberados para se concentrar.

Os benefícios dessa abordagem, segundo a UiPath, perpassam pelo menos três grandes ganhos: maior desempenho, ROI e competitividade. No que diz respeito ao ROI, relatório recente da Capgemini, por exemplo, demonstrou que os 20% das empresas com melhor desempenho em sua pesquisa sobre automação estão obtendo consideravelmente mais retornos de negócios do que os 20% inferiores. “Em outras palavras, o dinheiro investido em automação gera mais receita”, diz Edgar Garcia. Já nos quesitos competitividade e desempenho, embora muitas organizações agora reconheçam o valor das tecnologias de automação individuais, empresas totalmente automatizadas estão colhendo benefícios ao combiná-las. De acordo com a Harvard Business Review, aquelas que já combinam RPA e IA, por exemplo, tiveram um aumento médio de 9% na receita, enquanto as empresas que não os combinaram tiveram um aumento de apenas 3%. 

Mas o  que faz uma empresa totalmente automatizada funcionar? Conheça abaixo os quatro pilares da automação completa e bem sucedida, listados pela UiPath, líder global neste mercado.  

  • Atribuição do trabalho burocrático a robôs de software –  aqui estamos falando das tarefas repetitivas que passaram a dominar o trabalho da gestão das informações nos últimos 50 anos: entrada de dados, consolidação de dados e processamento de dados. Por décadas, as empresas reservaram esse tipo de trabalho para o back office, atribuindo aos humanos a tarefa desinteressante e sujeita a erros de mover informações de um sistema para outro.  Para se ter uma ideia, um estudo da McKinsey apresenta duas estatísticas importantes: só nos Estados Unidos (EUA), cerca de 2,6 trilhões de horas de trabalho por ano são automatizadas; e trinta por cento das atividades em quase dois terços de todos os trabalhos são automatizáveis. Uma empresa totalmente automatizada implementa robôs que podem assumir o trabalho de back-office existente. Os 30% das atividades automatizáveis que o estudo cita são automatizadas, deixando os humanos fazerem o trabalho para o qual são adequados – um trabalho criativo, gratificante e valioso.
  • Possibilidade de oferta de um robô para cada pessoa na empresa – no relatório da IDC “Um robô para cada trabalhador”, 71% dos funcionários relataram se sentir otimistas sobre como a automação afetaria seu trabalho diário. Além disso, 80% dos tomadores de decisão que adotaram a automação ofereceram a seus funcionários as ferramentas para ajudá-los a automatizar seu trabalho – provavelmente alimentando esse otimismo. “Uma empresa totalmente automatizada reconhece o desejo dos profissionais por automação e permite que eles aproveitem os recursos dos assistentes de robôs diretamente de seus desktops. Assim, os colaboradores podem então se concentrar em seus trabalhos em vez de lutar com a tecnologia”, diz Garcia. 
  • Democratização  do desenvolvimento para que usuários avançados possam construir rapidamente novas automações e aplicativos – Uma empresa totalmente automatizada oferece ferramentas de baixo código que permitem a todos os trabalhadores trazer novas ideias de aplicativos rapidamente. “Ou seja, ela permite que seus profissionais se tornem desenvolvedores da automação, capazes de construir suas próprias ideias”, resume Garcia. O problema é que as companhias mais tradicionais tendem a subestimar o potencial de seus colaboradores. É o que sugere o estudo da McKinsey, que descobriu que as organizações de sucesso tendem a ser mais propensas a colocar a responsabilidade de entregar esforços de automação nas mãos de colaboradores ou unidades de negócios. Diferentemente das organizações menos bem-sucedidas, que apresentam mais do que o dobro de probabilidade de tornar uma equipe central inteiramente responsável pela entrega da automação. “Em resumo, os funcionários querem aprender e as empresas que atribuem responsabilidades de automação a eles têm mais sucesso”.
  • Aplicação da IA a todas as facetas do trabalho, expandindo a pegada da automação em processos cognitivos para automatizar mais –  Com a mineração de processos, a IA pode descobrir oportunidades de automação que os humanos podem ter negligenciado, ajudando a informar um sistema contínuo de observação e ideação. A IA adiciona automações cognitivas que exigem julgamentos que os robôs normais não podem fornecer. Os robôs usam modelos de aprendizado de máquina ou habilidades em tempo real para automatizar processos cada vez mais sofisticados, expandindo o universo da automação. Em uma empresa totalmente automatizada, os cientistas de dados podem usar dados do mundo real para informar seus modelos e implantar esses modelos mais rapidamente do que em empresas tradicionais.
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