Com eureciclo, empresas já compensaram quase 3 mil toneladas de embalagens no PR

Atualmente, todos os atores (fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes) dividem a responsabilidade de reciclar e retornar as embalagens ao ciclo produtivo após o consumo, com o objetivo de diminuir o impacto ambiental do descarte incorreto. Para garantir uma atuação alinhada à legislação, o Estado do Paraná fiscaliza as empresas por meio da SEDEST (Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo) e o não cumprimento pode ocasionar suspensão de licenças, aplicação de multas (de até R$ 50 milhões) e, ainda, responsabilização criminal dos responsáveis.

O Acordo Setorial para Implantação do Sistema de Logística Reversa de Embalagens em Geral instituiu a meta de pelo menos 22% de compensação de toda a massa de embalagens de papel, plástico, alumínio, aço ou vidro colocadas no mercado. Por isso, a realização de um sistema de logística reversa (LR) é um assunto importante e que deve ser tratado como prioridade por todas as marcas que comercializam produtos na região. “Além de estar em conformidade com a lei, é uma maneira de promover a conscientização ambiental e prezar pela saúde do meio ambiente, um tema cada vez mais discutido em todo o mundo”, explica Jessica Doumit, diretora de Relações Institucionais & Jurídico da eureciclo, maior certificadora de logística reversa de embalagens do país.

Para facilitar e viabilizar o processo, a certificadora promove a compensação ambiental desses resíduos e repassa os Certificados de Reciclagem aos clientes, documento com validade legal onde há Termos de Compromisso firmados. Isso faz com que uma massa equivalente ao material de cada companhia seja efetivamente reciclada e reinserida no ciclo produtivo, garantindo que não cheguem a aterros sanitários ou lixões.

Resultados que inspiram

Atualmente, a certificadora conta com 605 empresas parceiras no Estado. Desde 2017 elas já compensaram quase 3 mil toneladas. Apenas em 2020 foram quase 2 mil. O total de repasse aos operadores de triagem e cooperativas foi de cerca de R$200 mil, sendo R$130 mil apenas no ano passado. Esse valor pôde ser empregado na melhoria da infraestrutura e no investimento em maquinário ou pessoas, um auxílio fundamental para que esses profissionais executem seu trabalho com mais conforto e consigam elevar as taxas de reciclagem no país.

“Essa apresentação simplifica o processo de comprovação pelas organizações, já que elas não precisam se preocupar com essa questão burocrática”, diz Doumit. “A evolução das conversas leva, consequentemente, à criação de alternativas interessantes, como a da compensação ambiental. Tudo que possa nos ajudar, como empresa ou como pessoa, a promover o cuidado com a natureza deve ser valorizado”, completa.

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