Jogo sobre venda de picolé ensina conceitos de empreendedorismo para profissionais de todas as áreas

Ter noções de administração e visão empreendedora é importante para qualquer área de atuação, principalmente em tempos de recessão, quando qualquer atitude pode definir o sucesso ou fracasso de um projeto. Pensando em simplificar o aprendizado desses conceitos empreendedores, um grupo de estudantes do curso de Jogos Digitais do Centro Tecnológico Positivo criou um jogo que, por meio de um vendedor de picolés começando seu negócio, ensina noções administrativas de maneira prática e divertida. O aluno Jordy Adan explica que o jogo é uma forma lúdica e descomplicada de desenvolver habilidades empreendedoras e ampliar a percepção e conhecimento sobre gestão, planejamento e ação.

A ideia é transformar-se em uma empresa grande e de sucesso em um mês – e, para isso, o jogador tem um carrinho de picolé e uma assinatura do jornal diário da região fictícia de Meeplelândia. Informações importantes contidas no jornal influenciam diretamente nas vendas e devem ser levadas em conta na hora do planejamento da rota. “A concentração de público em determinado horário pode ser prevista na notícia de um evento, por exemplo”, explica o estudante. O clima e a temperatura também podem interferir, já que interferem na preferência de sabores do consumidor. “Por isso, a informação pode ser decisiva na administração do estoque e lucratividade do dia. O jogo trabalha ainda ferramentas de divulgação, reputação da marca, logística, avaliação de riscos, manutenção, infraestrutura, entre outros conceitos.

Além de Adan, fazem parte do projeto os estudantes Renata Silvério, Christhian Gruhn e Cássio Vinicius. Eles contam que trabalharam durante dois meses no desenvolvimento do jogo, utilizando diversos conteúdos aprendidos no curso, como programação, arte, documentação e game design. “Desde o início do projeto, buscamos desenvolver um jogo que unisse diversão, conhecimento e empreendedorismo, por meio de uma mecânica principal que fosse fundamentalmente simples de ser compreendida e permitisse ao jogador sentir-se parte daquele universo de empreendedorismo que estávamos propondo”, conta Adan.

O jogo foi premiado no Desafio Universitário Empreendedor, do Sebrae, e, em breve, estará disponível gratuitamente no site da entidade. Segundo os alunos, o projeto pode ser facilmente levado para a plataforma mobile, como um aplicativo para smartphones.​

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Evento online de games reúne palestrantes de diversos países

Já estão abertas as inscrições para o maior evento online de desenvolvimento de jogos do país: o Game Experience Brazil 2016 (GX Brazil 2016). A maratona de palestras e eventos acontecerá de 26 a 30 de março e será transmitida pela internet para todo o mundo. No ano passado o evento teve ao todo mais de cinco mil participantes e um deles levou para casa um Xbox One novinho em folha.

As inscrições podem ser feitas no site www.gxbrazil.com. Neste endereço também estão todas as informações a respeito dos horários e conteúdos das palestras e sobre a distrubuição de 15 celulares e vários outros prêmios para os participantes. Entre os brindes mais divertidos estão roupões do Pokémon, The Walking Dead e do Sub-Zero do Mortal Kombat.

Esse ano o GX será transmitido ao vivo pelo Channel 9, canal online da Microsoft que acompanha os maiores eventos da empresa. Serão três palestras por dia, com especialistas renomados de diversos países, como Marientina Gotsis, Research Assistant Professor of Interactive Media & Games da University of Southern California, e Kadri Ugand, co-founder da GameFounders, os dois já com as participações confirmadas.
A possibilidade de interação com esses grandes expoentes da indústria de games acontece durante todo o evento através de chats e perguntas no hot site do Game Experience. A tradução de perguntas e respostas é feita em real time pela equipe de organização. Os temas abordados contemplam vários aspectos do desenvolvimento de jogos, como arte, música, game design, e-learning e programação.

O GX Brazil é organizado pelo Centro de Inovação da Microsoft (MIC CWB) com apoio da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), com o patrocínio da Signum Game Studio, Microsoft, Unity, Bradesco e Brasil Mais TI.

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Dominar técnicas de Java é fundamental para programação

Ser um programador é estar em uma profissão em franca ascensão, uma área está passando por rápidas mudanças. Daí o fato de que os programadores são muito bem vistos pelo mercado, pois além de adaptáveis às demandas, esses profissionais trabalham com computadores e tecnologias que estão presentes em praticamente todos recursos que utilizamos, desde os aplicativos para crianças em celulares até as ferramentas de planejamento mais sofisticadas para governos e empresas multinacionais. E, para ter sucesso nessa carreira, é preciso conhecer e dominar o funcionamento dos sistemas operacionais.

Mas o que são e qual a importância dos sistemas operacionais de computadores? Os sistemas operacionais são uma parte essencial de qualquer computador, da mesma forma que a disciplina de sistemas operacionais é obrigatória em qualquer curso de ciência da computação.

Com o objetivo de preparar melhor os futuros programadores e atualizá-los sobre os mais recentes estudos da área, a Elsevier está trazendo para o Brasil a tradução da oitava edição do livro Sistemas Operacionais com Java, escrito pelos renomados Abraham Silberschatz, Peter Baer Galvin e Greg Gagner.

Trata-se de um livro-texto referência que foi atualizado para abranger os assuntos e aplicações mais atuais, e projetado para ajudar o aluno de computação a conhecer o tema, desde conceitos até implementações. Integrando o modelo cliente-servidor, o texto inteiro acompanha todos os principais aspectos da programação. De acordo com os autores: “Escrevemos este livro como texto para curso introdutório em sistemas operacionais em nível de graduação básico ou profissional, ou no nível de primeiro ano de pós-graduação. Porém, nada impede também seja útil para profissionais.”

Os conceitos são apresentados por meio de descrições intuitivas. São abordados resultados teóricos importantes, mas as provas formais são omitidas. As notas bibliográficas contêm indicações para trabalhos de pesquisa, nos quais os resultados foram inicialmente apresentados e comprovados, além de referências a materiais para leitura adicional. No lugar de provas, figuras e exemplos são usados para sugerir porque devemos esperar que o resultado em questão seja verdadeiro.

A oitava edição:

De acordo com os autores, o livro foi todo reescrito, atualizando a parte mais antiga e removendo aquilo que não era mais de interesse ou relevância.

EDITORA ELSEVIER
Categoria: Computação
Formato: Impresso – 21×28 cm
Páginas: 808
Preço: R$ 269,90

Abraham Silberschatz é professor da cátedra Sidney J. Weinberg e diretor do Departamento de Ciência
da Computação na Universidade de Yale.

Peter Baer Galvin é tecnólogo chefe da Corporate Technologies (www.cptech.com), uma empresa de revenda e integração de instalações de computação.

Greg Gagne é diretor do Departamento de Ciência da Computação no estminster College, em Salt Lake City, onde leciona desde 1990.

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Governo do Paraná assina protocolo para expansão da Aldo Componentes Eletrônicos

Governador Beto Richa assina protocolo de intenções com a empresa Aldo Componentes Eletrônicos Ltda, ao lado do diretor-presidente da empresa, Aldo Pereira Teixeira.Foto: Pedro Ribas/ANPr
Governador Beto Richa assina protocolo de intenções com a empresa Aldo Componentes Eletrônicos Ltda, ao lado do diretor-presidente da empresa, Aldo Pereira Teixeira.Foto: Pedro Ribas/ANPr

O governador Beto Richa assinou, nesta terça-feira (23), o protocolo de intenções para inclusão da Aldo Componentes Eletrônicos no programa de incentivos Paraná Competitivo. A empresa vai investir R$ 33,5 milhões na expansão das operações em Maringá, no Noroeste do Estado.

Fabricante e distribuidora de equipamentos de informática, a Aldo vai construir uma nova fábrica de computadores, investir em um projeto de reciclagem de lixo eletrônico e concentrar a importação de peças e equipamentos pelo Paraná.

“Esse é mais um investimento que atesta o bom momento do Paraná, que vive o maior ciclo industrial da sua história. Conseguimos retomar a credibilidade com o setor produtivo e o Paraná Competitivo foi coroado com um sucesso além das nossas expectativas”, disse o governador.

Richa ressaltou a importância do investimento privado e do programa de incentivos para geração de empregos e tributos. “São empresas que estão se instalando e ampliando operações, desenvolvendo novos produtos, com geração de novas vagas. Em um momento em que o Brasil vive uma recessão, com dois milhões de desempregados, esse projetos mostram que o Paraná caminha na contramão do restante do País”, disse ele ao lembrar que o Paraná foi eleito, no ano passado, pelo grupo The Economist, o segundo estado mais competitivo do País, atrás apenas de São Paulo.

PROJETO – A ampliação da Aldo deve gerar 20 novos empregos em 2016 e mais 60 em 2017. A empresa calcula que o número de empregos indiretos pode chegar ao dobro dos diretos.

A nova fábrica terá o triplo do tamanho da atual, que opera a 100% da capacidade, de acordo com o diretor presidente da Aldo, Aldo Pereira Teixeira.

A unidade industrial, com 18 mil metros quadrados de área construída, será erguida em um terreno de 23 mil metros quadrados, a 150 metros da atual.

“O Paraná Competitivo foi fundamental para a realização do projeto. Em um momento em que a crise econômica coloca todos os empresários para baixo, estamos assumindo um compromisso de crescimento com o Estado e o País”, afirmou Teixeira.

Para o secretário da Fazenda, Mauro Ricardo Costa, o programa Paraná Competitivo permite que o empresário invista, crie emprego, amplie o desenvolvimento e contribua com a geração de riquezas.

“O investimento da Aldo mostra a solidez do Estado em atrair novos projetos de investimento. Mesmo com a crise econômica, o Estado aprova pelo programa Paraná Competitivo, em média, dois novos projetos de investimento por mês”, disse.

CRESCIMENTO – De acordo com Teixeira, a Aldo investe porque está conseguindo crescer mesmo com a retração do mercado. Levantamento do IDC, consultoria especializada em dados do setor, mostra um recuo de 31% nas vendas de desktops em 2015 na comparação com 2014. A previsão da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) é de uma queda de 18% nas vendas em todo o País em 2016.

A Aldo, no entanto, registrou um crescimento de 49% nas vendas em 2015, com 44,3 mil máquinas comercializadas. A previsão para 2016 é de um acréscimo de 65%, para 73,5 mil unidades, e de 75% em 2017, para 128 mil máquinas.

De acordo com Teixeira, o crescimento da Aldo se ampara na entrada de categorias inovadoras, como desktops compactos e dispositivos compute stick, que tem tamanho de um pendrive, mas permite transformar qualquer monitor ou TV com HDMI em um computador.

IMPORTAÇÕES – Além da indústria de computadores – fabrica as marcas Ultratop e Centrium – a empresa revende equipamentos de outros grandes fabricantes. Um dos objetivos é centralizar a interiorização das importações pelo Paraná. Até então, isso era feito por meio de um escritório da empresa no Espírito Santo, que será desativado, de acordo com Teixeira. A empresa vai retomar as importações de processadores da Intel por meio de voos entre Miami e Maringá.

Para o secretário de Planejamento e Coordenação Geral, Silvio Barros, o projeto da Aldo vai fazer com que Maringá reforce o seu polo de informática e também aeronaútico, com a vinda de mais voos de cargas.

SUSTENTABILIDADE – O projeto da Aldo está inserido em um programa de sustentabilidade, com construção de uma usina fotovoltaica com capacidade para 170 KW, que deixará a empresa autossuficiente em energia.

A empresa também vai reaproveitar a água da chuva e firmou o compromisso de reciclar oito toneladas de lixo eletrônico gerados em 2016. “Esse projeto está em andamento, conseguimos reciclar seis toneladas de lixo eletrônico no ano passado”, diz Teixeira.

Fundada em 1982 em Maringá, a Aldo espera aumentar o faturamento de R$ 260 milhões registrado no ano passado para R$ 380 milhões em 2016. “O nosso objetivo é chegar a R$ 400 milhões em 2017 e R$ 420 milhões em 2018”, acrescenta.

Acompanharam o evento a vice- governadora Cida Borghetti, o presidente da Agência Paraná Desenvolvimento, Adalberto Netto, a deputada estadual Maria Victória e técnicos de secretarias.

Fonte: Agência de Notícias do Paraná

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Oi tem 200 vagas para início imediato em Curitiba

A BT Call Center, empresa do grupo Oi, está selecionando agentes de televendas para sua unidade em Curitiba (PR). Ao todo, são mais de 200 vagas para início imediato, após a conclusão do processo seletivo. Os candidatos não precisam ter experiência profissional, desde que sejam maiores de 18 anos, tenham ensino médio completo, conhecimento básico em informática e disponibilidade para trabalhar nos períodos vespertino e noturno, em turnos que variam de 4:10 até 6:20. A companhia oferece treinamento especializado e remunerado, vale transporte, vale refeição ou alimentação, auxílio creche, plano de saúde e outros benefícios, além de oportunidade de crescimento, priorizando seus colaboradores no preenchimento de vagas internas. A BT também possui plano de carreira para os colaboradores desenvolverem seus talentos, com promoção anual de aproximadamente 350 colaboradores do quadro geral.

A empresa também está contratando Pessoas com Deficiência. Todos os interessados devem acessar o site da empresa na internet em www.btcallcenter.com.br e se inscreverem nas vagas disponíveis para Curitiba.

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Intenção de Consumo do paranaense mantem-se negativa, mas acima da média nacional

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A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) registrou mais uma queda no Paraná, ao passar de 91,1 pontos em janeiro para 90,6 pontos em fevereiro. Os dados são da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR). Na comparação com fevereiro de 2015, quando era de 127,6 pontos, a redução chega a 29%. Os quesitos acesso ao crédito, nível de consumo atual e perspectiva de consumo são os fatores mais críticos e têm puxado o indicador para baixo.

Mesmo assim, a ICF paranaense está acima da média nacional, que marca 78,7 pontos em fevereiro. Ambos os indicadores permanecem em um nível abaixo de 100 pontos, ou seja, abaixo da zona de indiferença, o que representa uma percepção de insegurança e insatisfação com a situação econômica atual, extremamente desmotivadora para o consumo.

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Emprego

Para boa parte dos participantes (47,1%), a situação atual no emprego está semelhante ao ano passado, enquanto 33,5% estão mais seguros sobre o trabalho e 16,9% sentem-se menos seguros. De acordo a pesquisa, a insegurança é mais acentuada entre as famílias com renda de até dez salários mínimos, em que 32,4% acreditam estar mais seguras em relação ao emprego, ante 38,5% nas classes A e B.

Quanto à perspectiva profissional, 46,3% dos entrevistados possuem percepção negativa, enquanto 40% esperam uma promoção ou aumento salarial nos próximos seis meses. Novamente, as famílias com renda até dez salários mínimos estão menos otimistas sobre algum tipo de melhora no emprego, com 39,3%, opinião compartilhada por 43,2% das famílias com renda acima de dez salários.

Situação da renda e acesso ao crédito

Apesar de tudo, a situação da renda atual é considerada melhor para 66,5% dos consumidores em comparação ao mesmo período de 2015.

Porém, o acesso ao crédito está mais difícil para 50,5% dos paranaenses. Somente para 23,5% ficou mais fácil conseguir um empréstimo, o que representa redução de 8,28% na variação mensal e de 42,7% na variação anual.

Consumo

A maioria das famílias (57,1%) estão comprando menos do que no mesmo período do ano passado. O percentual daqueles que está comprando mais representa 18,8% e os que continuam gastando da mesma forma correspondem a 24,1%. Houve melhora de 8,65% neste quesito ante janeiro, mas na comparação com fevereiro de 2015, a redução chega a 42,5%.

Diante do cenário econômico e político brasileiro, 82% dos paranaenses planejam gastar menos; apenas 10,4% devem consumir mais e 7,4% têm perspectiva de manter o mesmo nível de consumo. Este quesito teve uma das reduções mais expressivas, com baixa de 70,1% nos últimos 12 meses. A perspectiva de consumo é menor entre as classes C, D e E, com 82,7% planejando conter os gastos. Já entre as famílias com renda superior a dez salários mínimos, 78,7% pretendem consumir menos do que no ano passado.

Para 50,7% das famílias, este ainda é um bom momento para a aquisição de bens duráveis. Em fevereiro do ano passado esse percentual era de 69,1%. Essa situação representa a falta de capacidade ou coragem do consumidor para se endividar, visto que os bens duráveis são produtos de valores mais expressivos e em geral necessitam de crédito para facilitar sua aquisição.

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10 Tendências para o Varejo em 2016

As perspectivas para 2016 não são das melhores em quase todos os setores da economia. Inflação e taxa de desemprego em alta afetam diretamente o setor varejista. De acordo com a coordenadora do Laboratório de Varejo da Universidade Positivo (UP), Fabíola Paes, o setor precisa pensar em novas estratégias para poder atrair e engajar o público. “O principal efeito da crise é no comportamento do consumidor, que fica mais seletivo. Por isso, é preciso minimizar os efeitos da crise econômica e ajudar o cliente a comprar o melhor e da melhor forma”, explica.

As principais tendências para o varejo em 2016 foram apresentadas na Pós NRF, evento promovido pela Posigraf, na última semana, em Curitiba (PR). O encontro trouxe um resumo do que foi exposto na última NRF Retail’s Big Show 2016, maior evento mundial do varejo, realizado em Nova Iorque. Confira as principais tendências para este ano:

1. Globalização

Cada vez mais o varejo é internacional. Em 2013, 15 das 250 maiores varejistas do mundo estavam presentes no Brasil. Já em 2016, o número deve subir para 33. Ou seja, em dois anos, a presença de marcas internacionais no território nacional subiu – e esse é o maior sinal da globalização. Mesmo que o mercado de um país para outro seja diferente, as marcas precisam se adaptar à cultura local para aumentar a presença global.

2. Experiência

A geração Y, também conhecida como millennials, é a geração da experiência. Os jovens nascidos na década de 80 valorizam mais a experiência e felicidade do que a posse de “coisas”. Uma pesquisa da JC Penney mostra que 100% deles usam a internet para buscar informações antes da compra, mas que 75% consideram a loja física a principal experiência com a marca. Por isso, é necessário que o posicionamento esteja focado no estilo de vida e não mais nas categorias tradicionais.

3. Eficiência e Produtividade

A produtividade do brasileiro está bem abaixo da média mundial. Para se ter uma ideia, são necessários quatro trabalhadores para conseguir a mesma produtividade de um norte-americano. Os processos e estratégias do varejo não são das mais eficazes. “O que não se mede, não se gerencia” – a famosa frase de William Edwards Deming define bem o que é necessário fazer: planejar e medir a eficiência do quadro de trabalho no Brasil.

4. Internet das Coisas

Relógios, geladeiras, carros e óculos inteligentes. Acessórios até então simples, mas com o objetivo de se conectar a internet. A “Internet das Coisas” está cada vez mais presente no dia a dia e surge para complementar o mundo físico e integrar com o digital. Entretanto, para muitos casos, ainda é preciso inovar, para tornar o produto mais “usável”.

5. Zero Atrito

Cada vez mais simplificar o relacionamento e zerar o atrito existente entre marca e cliente é necessário para que o consumidor tenha a melhor experiência com a marca. Hoje em dia, a internet é a maior aliada pois, por meio do digital, é possível dar informações em tempo real para o público. Muitas vezes, o cliente espera o vendedor voltar com uma informação ou produto – e é justamente durante esse pequeno período em que ele analisa se a compra é realmente necessária. Esse é um dos maiores atritos, por isso, é preciso pensar em estratégias e até mesmo no uso da tecnologia para diminuir esse impacto.

6. Colaboração

Em um ano desafiador para todos os setores da economia brasileira, o varejo precisa do engajamento dos colaboradores e de todos os envolvidos no processo para somar forças e se manter forte.

7. Omnichannel

O mundo digital está cada vez mais presente no dia a dia, transformando e impactando a forma de se relacionar. Segundo pesquisa feita pelo Google, no Brasil, 86% das pessoas fazem pesquisas de compras pelo smartphone. Ou seja, o digital cria oportunidades, mas também traz grandes desafios para o varejo. O novo conceito omnichannel, advindo do multicanal, provoca o setor a pensar estratégias para gerar vantagem competitiva, alta performance e inovação nos negócios.

8. Repensar Loja Física

As lojas precisam se reinventar para se adaptar ao estilo de vida, principalmente dos millennials, que buscam experiências de compras – e não apenas um produto. É preciso alinhar o mundo físico com o digital para estimular o desejo do consumidor.

9. Big Data

Com tantas mudanças, é preciso, mais do que nunca, obter dados para gerar informação relevante para a empresa. Além disso, é essencial saber o propósito, para ser efetivo nas ações.

10. Propósito e Cultura

Para sobreviver, a empresa precisa ter uma razão de existir, para motivar e engajar o público, que está cada vez mais preocupado com alguma “causa”. É preciso pensar fora da caixa, mas com a cabeça do cliente.

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Sage lança nova plataforma para fornecedores independentes de software

A Sage, multinacional líder de mercado para sistemas de pagamento, contabilidade e folha de pagamento, lança hoje o “Sage Marketplace”, uma nova plataforma global de distribuição para que fornecedores independentes de software (ISVs, na sigla em inglês) possam apresentar seus suplementos às soluções já oferecidas pela Sage.

O “Sage Marketplace” é um site global único que reúne os aplicativos desenvolvidos como complementos aos produtos da marca Sage, incluindo o Sage One e o Sage Live. As soluções serão disponibilizadas a todos os clientes da Sage, que poderão adquirir os suplementos em contato direto ao fornecedor independente.

A novidade sucede o lançamento do Programa Global de Parcerias da Sage (GPP, na sigla em inglês), um modelo reinventado que proporciona benefícios e incentivos de nível internacional para parceiros, contribuindo para a conquista de novos clientes e ao desenvolvimento dos negócios, por meio do crescente portfólio global, que inclui os produtos Sage One, Sage Live, Sage Impact e Sage X3. Disponível a partir de hoje, o GPP introduziu um modelo simplificado de engajamento para todos os parceiros, incluindo integradores de sistemas, revendedores (incluindo revendedores de valor agregado), ISVs e desenvolvedores.

“Este é apenas o início para o ‘Sage Marketplace’. Muitos fornecedores independentes estão se juntando à Sage no desenvolvimento de extensões ao nosso portfólio online, agregando valor aos clientes em soluções globais, como o Sage One e o Sage Live, com a criação de suplementos que enriquecem o produto para além da sua função principal. É uma excelente oportunidade para que fornecedores independentes passem a integrar a nossa comunidade em crescimento, ampliando seus negócios com a Sage”, diz Michael De Jongh, vice-presidente Global de ISV e Programa de Desenvolvimento.

Já estão disponíveis no Sage Marketplace suplementos que vão desde suporte para fluxo de caixa até extensões para e-commerce. Para mais informações, visite www.sage.com/marketplace.

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BRDE terá mais de R$ 1,3 bilhão para financiamentos no Paraná em 2016

Cooperativa Copacol. Foto: Divulgação
Cooperativa Copacol.
Foto: Divulgação

A agência paranaense do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) tem um orçamento de R$ 1,33 bilhão para financiamentos em 2016. As contratações devem ser puxadas por projetos do agronegócio, energia e infraestrutura para municípios.

O montante previsto para este ano é superior ao orçamento inicial de 2015, de R$ 1 bilhão, que acabou sendo superado ao longo do ano pela forte procura por financiamentos, principalmente pelo agronegócio. Ao fim do ano, o BRDE fechou com o recorde de R$ 1,53 bilhão em contratações, 60% superior ao de 2014.

“O ano de 2015 foi muito bom, influenciado pela vocação econômica do Estado para o agronegócio. A meta de R$ 1 bilhão foi praticamente cumprida no primeiro semestre e aumentamos os volumes. Para 2016, apesar das incertezas do cenário econômico nacional, acreditamos que será mais um ano com volume bom de contratações” diz Paulo Cesar Starke Junior, superintendente da agência de Curitiba.

A QUEM PRODUZ – O foco para 2016, de acordo com o diretor de operações, Wilson Quinteiro, será reforçar a missão de apoio ao desenvolvimento do Estado. “Somos uma instituição de apoio para quem produz. Além do agronegócio e dos setores de energias renováveis, queremos apoiar a inovação, a infraestrutura dos municípios e também os negócios dos pequenos empreendedores”, diz.

O agronegócio deve ser, novamente, o destaque dos negócios do banco. Mesmo com a crise econômica, que vem provocando o adiamento e o cancelamento de projetos de investimentos em todo o País, o setor continua a apresentar bons resultados , embalado pela safra de grãos, avicultura e suinocultura e pelo câmbio favorável às exportações.

Pelo menos 70% das operações do BRDE no Paraná estão relacionadas, de alguma maneira, à cadeia do agronegócio. “Isso inclui desde a indústria metalmecânica que produz silos para armazenagem de grãos, ao produtor de sementes e ao pequeno aviário”, observa Starke Júnior.

PARTICIPAÇÃO – O Paraná respondeu por 45,58% das contratações e 38,7% dos desembolsos totais BRDE – que atua nos três Estados do Sul e mais o Mato Grosso do Sul – no ano passado. Foram cerca de 1,9 mil contratos no Estado.

Do total contratado no Paraná em 2015, 30% foram financiamentos a produtores rurais, operações que somaram R$ 455,1 milhões. Micro e pequenas empresas ficaram com R$ 135,4 milhões. Médias empresas, com R$ 115,5 milhões e grandes empresas, incluindo cooperativas, com R$ 824,1 milhões.

FONTES – Um dos destaques do BRDE Paraná, de acordo com Starke Júnior, foi a diversificação de fontes, trazendo para o Estado recursos da FINEP e FGTS e também operacionalizando o Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) no Mato Grosso do Sul.

Do total contratado pela agência, R$ 58,5 milhões foram com recursos de FGTS, R$ 59,4 milhões com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) e R$ 18,5 milhões através de repasse da FINEP, pela linha Inovacred.

Somente em Inovação, a contratação total foi de 23,4 milhões com empresas e mais R$ 154,9 milhões com produtores rurais que investiram em modernização de instalações.

A operação de maior relevância em termos de infraestrutura foi no valor de R$ 58,5 milhões, destinada à ampliação do saneamento do Litoral paranaense. Já os maiores contratos foram para armazenagem e novas plantas industriais. Para micro e pequenas empresas foram financiados 134 projetos.

No ano passado, o BRDE lançou uma linha voltada para investimentos nos municípios e já foram contratados R$ 40,46 milhões no Paraná e mais R$ 20 milhões estão orçados para 2016.

Segundo maior repassador do BNDES no Sul

Graças ao bom resultado de 2015, o BRDE já é o segundo maior repassador de recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES) na região Sul, segundo ranking divulgado pelo banco nacional. Em 2015, o BRDE respondeu por 13,5% dos desembolsos na região, atrás apenas do Banco do Brasil, com 18,6%.

Em termos nacionais, mesmo com a operação concentrada no Sul, o BRDE passou da nona para a sexta colocação nos desembolsos, com 4,1% de participação. Foram R$ 2,68 bilhões, com 6.850 operações aprovadas.

“Esses bons resultados do banco, que só crescem, enquanto outras instituições financeiras estão retraindo o crédito, comprova do BRDE como importante indutor do desenvolvimento econômico e social do Sul do Brasil”, diz o diretor administrativo do banco no Paraná, Orlando Pessuti.

O avanço do BRDE no Paraná contrasta com o desempenho do próprio BNDES, que registrou queda tanto nas contratações como nos desembolsos em 2015. Os desembolsos somaram R$ 136 bilhões em 2015, 28% abaixo do observado no ano anterior. As aprovações de empréstimos caíram 47% no mesmo período, para R$ 109,4 bilhões.

Duramente afetado pela queda nos projetos de infraestrutura e o adiamento de investimentos, o BNDES também viu minguar o número de consultas, que recuaram 47% em 2015 na comparação com 2014, para R$ 124,6 bilhões. As consultas são uma espécie de “termômetro” da disposição das empresas em investir.

No Paraná, houve um aumento de 81% nas consultas em relação a 2014, ano afetado também por restrições orçamentárias. Mesmo em relação a 2013 houve um aumento de 35%. Em 2015, as consultas somaram R$ 2,9 bilhões no Paraná, das quais R$ 1,75 bilhão avançaram no processo de análise. Ao fim do ano, com mais o estoque de 2014, o banco somou R$ 1,53 bilhão em contratos.

De acordo com Paulo Cesar Starke Júnior, o desempenho de 2015 também pode ser creditado à postura mais ativa do banco na captura de clientes.

“Do total de contratações no ano passado, 55,15% vieram de prospecção ativa da agência. Fomos para a rua, estreitamos contato com o setor produtivo”, diz ao lembrar do apoio a alguns setores, como a avicultura. “Há 15 anos apoiamos esse setor. Já financiamos mais de mil aviários no Estado”, acrescenta.

Fonte: Governo do Paraná

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Universidade Positivo abre inscrições para 26 cursos de Pós-Graduação em TI

Com início em março, os cursos de pós-graduação da Universidade Positivo já estão com as inscrições abertas. São mais de 150 opções de cursos de especialização em Curitiba (PR), Paranaguá (PR), Ponta Grossa (PR), Pato Branco (PR) e São Paulo (SP), em 17 áreas diferentes. Segundo o coordenador de Pós-Graduação da Universidade Positivo, Leandro Henrique de Souza, os cursos mais procurados são os relacionados à Tecnologia da Informação (TI). São 24 opções de especialização e dois MBA’s ligados ao setor. “O setor passa por transformações constantes e a atualização é indispensável para o domínio das novas tecnologias”, justifica.

Segundo Souza, o número de profissionais matriculados na área de TI em 2016 deve ser 30% maior que em 2015. Isso porque o setor passa longe da crise que assombra o Brasil e deve crescer 7,3%, segundo a IDC Brasil – bem acima da média mundial, que é de 3,4%. Dados da consultoria Catho mostram que, somente neste ano, o número de vagas no setor aumentou 44,2%. Um estudo da Brasscom revela que o mercado nacional emprega, atualmente, 1,3 milhão de profissionais de TI e até 2016 esse número deve aumentar em 30% – enquanto mais de 50 mil postos de trabalho estão esperando por um profissional qualificado. Até 2022, a Softex projeta um déficit de 400 mil profissionais no Brasil. Atualmente, empresas demoram até 70 dias para preencherem suas vagas, tempo que pode gerar um significativo impacto na operação de uma organização.

Quem pensa que para atuar na área é preciso ser graduado em TI, Souza esclarece que existem especializações em tecnologia para as mais diversas profissões. “Os profissionais que vivenciam a mudança tecnológica no seu dia a dia possuem duas opções: ou se atualizam ou estão fora do mercado”, afirma. Para quem é da área de saúde, por exemplo, a Pós-Graduação em Bioinformática oferece ferramentas para a compreensão da genética molecular e o desenvolvimento de novas soluções, como medicamentos e suplementos.

Arquitetos e engenheiros podem pensar em inovações para cidades inteligentes com a Pós-Graduação Smart Cities – Ênfase em Projetos. Inédito no Brasil, o curso traz conceitos e exemplos mundiais para a solução de problemas comuns dos cidadãos, como mobilidade, ocupação do território urbano, sustentabilidade e qualidade de vida. Já a especialização em Propriedade Intelectual e Direito Digital é voltada a advogados que desejam conhecer a legislação sobre crimes cibernéticos, como pornografia infantil, pedofilia, racismo, neonazismo, intolerância religiosa, apologia e incitação a crimes contra a vida, homofobia, fraudes em cartão de crédito, invasão e roubo de dados. A lista completa de cursos, mais informações e inscrições estão no site www.up.br/pos.

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ICI realiza a gestão de 50 mil itens de informática para Prefeitura de Curitiba

Diariamente, uma equipe formada por mais de 30 profissionais do ICI dedica-se a realizar o suporte técnico para atender os servidores municipais curitibanos. Alocados na Coordenação de Assistência Técnica do ICI, os colaboradores prestam uma média de 150 atendimentos diários, que englobam solicitações de hardware e software em todos os locais da Prefeitura de Curitiba.

Ao todo, o grupo presta assistência técnica de hardware para mais de 50 mil itens de informática utilizados pela administração direta e indireta da gestão pública curitibana. “De janeiro a dezembro de 2015, foram mais de 29 mil atendimentos prestados”, comenta o coordenador da área, Elto Luiz Provenzi.

Fluxo de atendimento e níveis de serviço

Todos os equipamentos cobertos pelo contrato do ICI com a prefeitura passam por cadastramento periódico, que inclui a descrição de dados técnicos, patrimoniais e administrativos. Quando um usuário solicita atendimento ao ICI, o que é feito via telefone ou portal na web, a equipe classifica esta solicitação e encaminha para atendimento, que pode ser feito remotamente ou presencialmente. O equipamento em questão também pode ser levado ao ICI para assistência técnica especializada quando necessário.

Para atender os requisitos contratuais com a Prefeitura de Curitiba, o ICI compromete-se a realizar o atendimento de 90% das solicitações em até 32 horas. “No ano de 2015, 65% das solicitações foram atendidas em até oito horas”, divulga Elto.

Inventário

A gestão do inventário dos equipamentos de TI é outra tarefa atribuída aos técnicos do Instituto. Segundo o coordenador, o cadastro de equipamentos e softwares é ferramenta fundamental para a gestão e governança de TI, contém dados técnicos, patrimoniais e administrativos dos equipamentos e softwares neles instalados.

Este serviço possibilita à Prefeitura de Curitiba solicitar a qualquer momento inventários de equipamentos em tempo real, com informações como: equipamentos que estão conectados a uma determinada rede, softwares instalados em computadores e ainda dados sobre a atualização de informações das grandezas de memória, processador e disco de computadores.

“Além disso, a gestão municipal curitibana pode dispor das informações técnicas, patrimoniais e administrativas do seu parque de equipamentos quando necessário, as quais são fundamentais para planejamento na área de TI, balizando investimentos em adequação e modernização”, complementa Elto, reforçando que o trabalho realizado pelo ICI é essencial para esse planejamento.

Novo serviço

Neste ano, uma nova atividade integra as responsabilidades da Coordenação de Assistência Técnica do ICI. Trata-se do atendimento aos equipamentos da Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba, que estão distribuídos em cerca de 150 novos endereços, como unidades básicas de Saúde, unidades de Pronto Atendimento, distritos regionais, SAMU, entre outros.

“Esse novo serviço deve aumentar a média em mais 60 atendimentos diários”, comenta o coordenador.

Fonte: Instituto Curitiba de Informática

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A sabedoria do caipira – Por José Pio Martins

Em meados dos anos oitenta, fui secretário do Planejamento do município de Londrina, quando era prefeito o Dr. Wilson Moreira. O “velho”, como era chamado, tornou-se uma figura lendária na região. Mineiro, formado em Engenharia, empresário comercial, agricultor e pecuarista, era homem de moral irretocável e de grande sabedoria, apesar de ele mesmo se dizer um caipira.

Muitas ideias que hoje leio em autores norte-americanos, eu já tinha ouvido do Dr. Wilson. Lá em seu mundo de interior, longe dos holofotes e da fama, com sua fala mansa e modos simples, ele dizia coisas que, se tivessem sido publicadas, não ficariam nada a dever a certos gurus de administração.

Lembro que, quando um secretário começava a falar sobre a solução para algum problema, ele pegava uma folha, anotava quatro perguntas e dizia: “volte a seu gabinete, estude essas quatro perguntas e só retorne aqui quando tiver as respostas e suas justificativas”.

As perguntas eram:

a) Qual é concretamente o problema?

b) O que precisa ser feito?

c) Qual é o plano de ação?

d) Quanto vai custar?

As perguntas acima faziam parte do método de planejamento do “velho”, e elas dizem respeito ao foco da situação (qual é concretamente o problema), às decisões (o que precisa ser feito), às soluções (qual o plano de ação) e aos recursos (quanto vai custar). Muitos autores inventam frases rebuscadas para dizerem a mesma coisa. O Dr. Wilson era um estudioso e vivia ensinando a nós todos, seus secretários. Por onde andasse, ele tinha o hábito de ensinar, e dizia que sua frustração era não ser professor.

Os que falavam demais, ele costumava censurar dizendo: “Falatório comprido é bom para sessão de brainstorming. Mas frente a um problema específico, precisamos ter foco, ser objetivos e pragmáticos”. Quando alguém queria dar uma opinião, ele perguntava: “Você conhece esse problema ou, pelo menos, se dedicou a estudá-lo?”. Se a resposta fosse “não”, ele dispensava o palpite.

Falando sobre gestão para estudantes do ensino médio, abandonei os gurus estrangeiros de nomes pomposos e lhes contei a história do Dr. Wilson: um menino pobre e franzino, que se tornou empresário bem-sucedido e prefeito aplaudido. Falei das ideias e teorias dele, muitas das quais estão por aí, ditas por gurus como se fossem novas e revolucionárias.

alar ideias velhas e teorias antigas ditas por algum filósofo ou algum escriba do passado. Respaldados por terem nascido nos Estados Unidos – nação admirável quando se trata de ciência, tecnologia e sucesso empresarial –, eles nos oferecem livros fantásticos, mas também nos enfiam obras requentadas e de baixa qualidade.

Nós brasileiros muitas vezes agimos como colonizados mentais, não conseguimos fazer distinção entre pérolas e lixo, tomamos como novo e verdadeiro tudo o que vem do exterior e deixamos de valorizar coisas boas que temos por aqui. Uma das razões é que o Brasil – nação fantástica, mas recheada de pobreza e maus exemplos – dificulta a credibilidade dos nativos daqui.

O Dr. Wilson faleceu em 2008, aos 84 anos, e deixou um exemplo de sabedoria e de retidão moral. Para quem se autoproclamava um caipira, ele era, na verdade, um homem notável. Pena que suas ideias não tenham sido registradas em livro.

*José Pio Martins é economista e reitor da Universidade Positivo.

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