Três pilares podem impactar economicamente uma granja de suínos

Alta produtividade dos animais está diretamente ligada à alimentação equilibrada, manejo sanitário correto e genética de qualidade

A longevidade de uma empresa no mercado em que atua está diretamente ligada a sua boa gestão financeira. Reconhecer os gargalos, enxugar custos e buscar a máxima eficiência na produção são pontos fundamentais para o sucesso. Em uma granja produtora de suínos a premissa é a mesma, e por isso é preciso que o criador conheça detalhadamente todas as etapas de seu processo.

Segundo o zootecnista João Cella, gestor comercial da Topgen, marca brasileira especializada em genética suína, três são os principais pilares da produtividade que geram impactos econômicos em uma granja: alimentação, manejo sanitário e genética. A alimentação, primeiramente, precisa ser dividida e administrada de acordo com as fases de cada categoria animal. “Os alimentos precisam atender as necessidades de cada fase dos suínos dentro do sistema produtivo”, diz.

A formulação da dieta é um dos segredos para um bom desempenho dos animais, afinal, ela deve ser balanceada, com minerais e vitaminas. É preciso ingredientes de boa qualidade, principalmente em relação à quantidade e disponibilidade de nutrientes e à pureza (livres de micotoxinas e de contaminantes). Também é fundamental monitorar a qualidade e a correta conservação dos ingredientes, pois qualquer tipo de fungo pode ser suficiente para causar uma contaminação.

A aquisição de núcleos, premixes e outros produtos a serem utilizados no preparo das rações precisam também de cuidados. O recomendado é sempre verificar se a empresa está registrada no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, (Mapa) e que, portanto, correspondam às especificações legais e técnicas e seguem as normas de boas práticas de fabricação de produtos para alimentação animal.

Quando falamos em matrizes, é precioso um controle rígido na uniformidade da camada de gordura e o escore corporal. Afinal, fêmeas muito gordas expressam problemas no parto, e muitas vezes não produzem leite suficiente por não obterem um consumo de ração eficiente no pós-parto; já aquelas abaixo do peso podem ter a fertilidade comprometida.

Sanidade

No manejo sanitário é preciso se atentar aos protocolos de vacinas, seguindo rigorosamente as indicações técnicas. Além disso, os medicamentos também têm influência sobre o comportamento dos animais. O uso de antibióticos cada vez mais precisa ser focado apenas em tratamentos pontuais. Os cuidados devem ser estendidos também para os colaboradores, veículos, roedores e tudo que possa trazer agentes infecciosos para dentro do sistema, pois eles podem afetar a segurança e a saúde dos suínos, comprometendo a biosseguridade da granja como um todo. “Um manejo sanitário mal realizado, além de tirar a competitividade do animal pode levá-lo até a óbito”, cita o gestor comercial.

Entre as doenças que acometem os suínos, as entéricas têm como principal sinal clínico a diarreia intermitente, mais comum em animais jovens. Estas podem ser causadas por diversos agentes etiológicos que agem sozinhos ou em associação, dentre os principais pode-se citar: infeccioso (bactérias, vírus, fungos) e coli, clostridios e coccídios que são os mais comuns. Podendo também ser de origem nutricional e parasitário. As diarreias no período pré-desmame, por exemplo, acarretam prejuízos significativos à suinocultura, pois promovem um aumento substancial na mortalidade, piora a conversão alimentar e o ganho de peso, diminuindo o peso ao desmame, além disso, eleva os custos com medicamentos.

Há ainda as doenças respiratórias, que causam também prejuízos econômicos, com destaque para a pneumonia micoplasmática e a influenza suína. Além destas duas, existem ainda outras que ocorrem com menos frequência, mas que também causam problemas em muitas granjas, como a pleuropneumonia suína e a pasteurelose pulmonar, e que muitas vezes são confundidas pela sintomatologia parecida. Existem ainda duas doenças importantes que cursam com sinais clínicos respiratórios, porém, são doenças sistêmicas, que são a circovirose e a doença de Glasser. “Portanto, é fundamental ter atenção com a limpeza, desinfecção, vazio sanitário das granjas, todos estes procedimentos são importantes para a saúde dos animais”, diz.

Genética

Nos últimos anos, os programas de melhoramento genético focaram na seleção de animais com menos gordura e maior conversão em carne, os quais são mais eficientes economicamente. Isso fez com que aumentassem as linhagens 100% adaptadas ao ambiente brasileiro (clima, instalações), plantel estabilizado e uniforme.

Na Topgen, os diferenciais competitivos são proporcionados ao produtor, consumidor e frigorífico. Para os criadores, o trabalho desenvolvido ao longo dos últimos anos pode garantir alta rentabilidade da granja (animais dóceis, rusticidade e longevidade, produtividade, e eficiência da progênie). “A nossa matriz é a mais completa e equilibrada do mercado, porque consegue entregar um número alto de animais nascidos, aliado à autossuficiência no desmame, além de passar sua resistência para os leitões. Outro destaque se dá pela quantidade de leite que produz, desmamando-os com excelente peso e qualidade”, diz Cella. “Concluímos que um quilo de suíno terminado pela nossa matriz é mais barato do que as concorrentes. Por isso o produtor tem que fazer as contas”, avalia o profissional.

O especialista acrescenta ainda que o mercado consumidor tem a garantia de carne saborosa e gordura intramuscular em níveis ótimos, aliada aos padrões mundiais mais exigentes e, por sua vez, os frigoríficos têm a certeza do rendimento de carcaça superior e uniformidade de cortes, agregando valor e rentabilidade nessa fase.

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Empresas nativas digitais promovem agricultura baseada em dados e Inteligência Artificial

Agrobit, Agrotools e GHT impulsionam a democratização da agricultura inteligente para produtores da América Latina

A agricultura é essencial para o ser humano. É a fonte de subsistência e contribui para a segurança alimentar e a saúde de todas as nações. Por isso, devido ao crescimento populacional, o mundo precisará aumentar a produção de alimentos em 50% a 70% até 2050, segundo a Organização das Nações Unidas  

Os 28% da superfície do planeta adequada para o cultivo estão na América Latina, e existem desafios significativos como a conectividade rural, o uso da água, o aumento de gases de efeito estufa e, finalmente, o impacto da mudança climática, já levando a uma redução de pelo menos 21% na produção global de alimentos.

Com 576 milhões de hectares de terras agricultáveis, a América Latina contribui com 14% da produção agrícola mundial e com 23% das exportações agrícolas. Além disso, há cerca de 15 milhões de agricultores.

Para Herbert Lewy, Gerente Geral de Agricultura Inteligente e Bioeconomia para a Microsoft na América Latina, hoje essa região tem a oportunidade de alimentar o mundo de forma sustentável, aumentando a produção e ganhando eficiência especialmente com a agricultura orientada por dados: “Empresas nativas digitais como Agrobit, Agrotools e GHT estão impulsionando a democratização da agricultura inteligente para todos os produtores da América Latina.”

Soluções para melhorar a agricultura

A tecnologia tem tido um papel essencial para impulsionar a agricultura e transformá-la em agronegócio, ou Agtech, que começa com a melhoria dos processos de plantio, colheita e distribuição, passando pela digitalização, contando com inteligência artificial (IA) para prever futuros pedidos de produtos, até o desenvolvimento de soluções para gerenciar riscos.

A América Latina concentra exemplos importantes de como as empresas nativas digitais promovem a agricultura por meio de soluções inovadoras que aumentam as capacidades dessa indústria.

No Brasil, a Agrotools nasceu da visão de promover a agricultura por meio da geotecnologia e da inteligência de dados. Direcionada para indústrias que compram matérias-primas para agricultura, pecuária, indústria de insumos, instituições financeiras, como bancos e cooperativas de crédito para agricultura, entre outras, a empresa possui um ecossistema completo de aplicativos, ferramentas, APIs (Application Programming Interface), dashboards e outras soluções prontas para uso, que permitem que essas empresas façam as coisas de forma mais rápida,  tenham melhor gerenciamento de riscos e atendam aos aspectos regulatórios.

“Somos uma empresa multicloud, com infraestrutura baseada na Microsoft, aproveitamos o Planetary Computer para nossas soluções e trabalhamos lado a lado com a equipe da Microsoft Research para desenvolver novos produtos”, afirma Lucas Tuffi, diretor de estratégia da Agrotools.

Os benefícios oferecidos por suas soluções são variados. Como, por exemplo, a redução do tempo que um banco leva para realizar a avaliação de uma garantia que pode ser uma fazenda. Anteriormente, era preciso enviar uma pessoa para receber as informações presencialmente e depois validá-las. Esse processo, às vezes, pode levar até um mês e, graças a um produto desenvolvido pela Agrotools, essa avaliação passou a ser feita em minutos, de forma remota, o que proporciona mais agilidade e custa 10 vezes menos do que uma avaliação presencial.

Em relação à gestão de riscos, a Agrotools possui soluções que permitem às empresas monitorar e avaliar instantaneamente de onde vem a matéria-prima que adquirem, seja de um frigorífico ou de uma trading de commodities, e saber se o produto tem origem em uma região crítica para a política global da empresa. “Todas as empresas, independentemente do seu setor, têm riscos ao operar em negócios agrícolas, esses riscos podem ser sociais, ambientais, morais, climáticos, biológicos. Nós os ajudamos a acompanhar todos esses risco”, afirma Tuffi.

Para a conformidade regulatória, a Agrotools criou um algoritmo que usa IA, e permite que uma cooperativa de crédito gere coordenadas geodésicas de uma fazenda instantaneamente e monitore todo o desenvolvimento de sua lavoura, que são enviadas a um Banco Central para aprovação de um empréstimo para um agricultor. Esse processo, que é uma regulamentação obrigatória, anteriormente, era feito à mão, onde um analista desenhava e coletava todas as coordenadas e depois as enviava ao Banco Central.

Coleta de informações

A Agrotools mudou a forma como as empresas trabalham por meio de suas soluções. Com o GIX, um aplicativo mobile, eles oferecem aos seus clientes, sejam instituições financeiras, empresas de nutrição animal ou fornecedores de matéria-prima, um processo facilitado de coleta de informações das fazendas. Essas informações antes eram coletadas em notebooks e com câmeras, agora, graças ao GIX, eles podem coletar evidências e melhorar sua análise de forma remota, mesmo que não tenham conexão com a internet.

Mas eles também têm flexibilidade para adaptar suas soluções para empresas de diferentes portes.  “Quando falamos sobre nossas soluções, pensamos nelas como se fossem um conjunto de blocos de construção”, diz Tuffi. Os clientes maiores podem comprar o conjunto completo, o que os ajudará a atingir seus objetivos. Mas, empresa de médio ou pequeno porte podem comprar um ou dois blocos, apenas os que precisam para atender necessidades específicas.

Para Tuffi, “a inovação vem de cenários que, em sua maioria, têm caos”. Ele tem a visão de que, quando há muitos desafios, como falta de conectividade e poucos dados, ou informações disponíveis, é preciso deixar a inovação entrar no negócio, para que ela mude todos os processos.

Flores de qualidade da Colômbia para o mundo

Segundo dados da Statista, a Colômbia é o segundo maior exportador de flores do mundo, atrás da Holanda e acima do Equador, e a GHT, empresa colombiana que agrupa 50 empresas de floricultura sob seu nome, é um dos maiores players desse setor. Em um ano, eles podem enviar um bilhão de flores e suas flores estão presentes em algumas das maiores redes de varejo dos Estados Unidos.

Para manter esse nível de consistência e qualidade e garantir que o produto chegue no prazo e bem apresentado aos clientes, é preciso contar com a tecnologia. “Quando você tem no mesmo cluster 50 empresas que competem e colaboram entre si, você deve ter a sua cadeia de suprimentos sincronizada, manter uma certa qualidade, ter bons prazos de entrega, e isso sem tecnologia seria impossível de alcançar”, diz Luis Suárez, vice-presidente de serviços empresariais e transformação da GHT.

Por 15 anos, a GHT trabalhou lado a lado com a Microsoft e usou sua tecnologia para desenvolver um sistema que integra sua cadeia de suprimentos. De acordo com Suarez, eles tentaram diferentes soluções do Visual Studio, .NET, ferramentas para RPA, Power Apps e muito mais. “Somos pioneiros em Business Intelligence, esse produto se tornou o oráculo da organização, chamamos de Verdade Única”, diz Suárez, sobre a suíte de business intelligence onde estão centralizadas todas as suas informações, relatórios e dados de todas as fazendas e que, para ele, é um forte exemplo de como democratizar a tecnologia em uma organização e permitir que ela passe para o próximo nível.

Mas antes de ter a Verdade Única, tudo era feito manualmente, com lápis e papel. “A parte mais difícil foi tentar convencer as pessoas a largarem a caneta e o papel e usar os dados que viam na tela do computador”, diz Luisa Ortega, responsável por processos de qualidade e pós-corte do GHT.

Graças à implementação da tecnologia, a GHT faz a rastreabilidade completa de todos os seus processos e, agora, consegue saber o que é plantado em cada fazenda, saber se há pragas e doenças nas estufas e até a estimativa de quanto será produzido. Possuem total visibilidade dos processos de produção, pós-colheita e vendas. Além disso, conseguiram reduzir significativamente a porcentagem de flores não utilizadas que acabavam virando fertilizantes. Antes, esse percentual estava em 8%, agora, graças à implementação da tecnologia eles representam apenas 1%.

“Vendemos sensações, sentimentos, então saber quais cores de flores temos na produção é de vital importância para o departamento comercial”, diz Ortega. Para ele, tem sido de grande ajuda utilizar uma tecnologia que permite controlar que apenas o que eles aprovaram é plantado e nas proporções previamente definidas.

Mas a tecnologia não só beneficiou a GHT, como também beneficiou o cliente final. Segundo Suárez, a tecnologia aumentou a vida útil do vaso, o tempo que a flor de corte mantém suas qualidades decorativas e termina quando aparecem sintomas claros do envelhecimento. “Quando uma pessoa compra rosas, elas duram pelo menos dez dias como se fossem novas. Com a tecnologia, conseguimos massificar as previsões de produção e ter flores quase que instantaneamente, ganhando mais três ou quatro dias de vida em vaso”, diz Suárez.

Na GHT eles sabem da importância da inovação para a continuidade dos negócios. Dentro da empresa, eles têm equipes de implementação para desenvolver aplicativos fáceis de gerenciar. A empresa possui uma área voltada especificamente para low code, que visita as fazendas e as capacita em sistemas RPA (automação robótica de processos), Power Apps, Power BI e outros, que têm permitido o desenvolvimento de soluções, inclusive para as mesmas pessoas do fazendas. Essas soluções de baixo código são implementadas no Web Flowers, o pacote principal do GHT.

A transformação digital da GHT foi um processo que começou de dentro para fora, eles começaram a padronizar seus processos através da tecnologia e graças aos seus desenvolvimentos, suas flores parecem mais duradouras nos vasos dos seus clientes.

A transformação digital do campo argentino

A Agrobit, é uma empresa argentina de tecnologia que começou com software agrícola há 40 anos e, em 2019, usou IA e aprendizagem de máquina para criar o primeiro sistema de agricultura inteligente do país. A Agrobit trabalhou com a Microsoft para desenvolver uma plataforma personalizável, baseada em nuvem e, em seguida, acelerar sua certificação e entrada no mercado para levá-la aos agricultores e viticultores mais rapidamente.

A Argentina é uma potência agrícola, considerada uma das principais fornecedoras de alimentos do mundo, especializada em vinho, carne bovina, soja, entre outras culturas. Portanto, os viticultores e agricultores do país têm uma grande influência na produção global de alimentos.

A Agrobit trabalhou com a Microsoft para criar uma plataforma personalizável baseada no Azure e, em seguida, acelerar sua certificação e entrada no mercado para levá-la aos agricultores e produtores de vinho mais rapidamente. A Microsoft já tinha experiência no setor por meio de seus projetos FarmBeats  e FarmVibes, que usam dados de sensores, drones, satélites, tratores conectados e outros equipamentos da fazenda para alimentar ferramentas e algoritmos com inteligência artificial que transformam dados em inteligência.

A primeira plataforma habilitada para IA da Agrobit se concentrou em soja, milho e trigo, e se expandiu para ajudar a gerenciar outras 50 culturas diferentes, incluindo limões, tomates e abacates, todos cultivados em cerca de 7 milhões de acres das fazendas de seus clientes.  “O sistema está em constante aprimoramento, ajudando os produtores a obter maior produção e reduzindo insumos, como sementes, água e fertilizantes, colocando quantidades precisas em locais precisos para criar um modelo mais sustentável de produção de alimentos”, diz Horacio Balussi, CIO e fundador da Agrobit.

Com a plataforma da Agrobit, os agricultores podem executar diferentes cenários para anos secos ou úmidos e adicionar mudanças nas regulamentações governamentais, avaliações de mercado e taxas de câmbio, combinando todos os requisitos específicos de safra e colheita para cada tipo de cultura e, desta forma, chegar rapidamente a planos e orçamentos completos para ajudar na tomada de decisões, diz José Avalis, tecnólogo da Agrobit.

O sistema pode até sugerir um tipo diferente de cultura que pode funcionar melhor para uma determinada temporada com base em todos esses parâmetros. E os aplicativos funcionam em computadores conectados no escritório, bem como dispositivos offline no campo. “Os clientes da Agrobit veem uma economia geral de custos de até 30% quando implementam recomendações de sistemas”, afirma Avalis.

Por meio de sensores, satélites e algoritmos, sob a tutela de agrônomos, cientistas de dados e desenvolvedores de software, sistemas como o da Agrobit monitoram as condições do ar e do solo e as previsões para o campo e enviam alertas aos agricultores sobre quando é o melhor momento para plantar, regar, adubar, capinar e colher uma cultura específica.

A cada passo do satélite, o sistema monitora o crescimento das plantas e sugere ações. E o aprendizado de máquina ajuda o sistema a aprender continuamente as melhores práticas para cada região e melhorar cada temporada para ajudar os agricultores a aumentarem a qualidade, a eficiência e a economia de custos. Isso ajuda os produtores a acompanharem remotamente, oferecendo a capacidade de cultivar áreas maiores e liberando tempo para outras atividades.

A tecnologia democratiza o acesso a informações, soluções e plataformas que ajudam a melhorar os processos internos e externos da agricultura, para torná-la mais eficiente, rentável e ambientalmente sustentável. Na Microsoft, estamos comprometidos em continuar a impulsionar o setor agrícola por meio de nossas soluções, para ajudar nossos clientes a desenvolver soluções que continuem a permitir a transformação digital em um setor tão essencial para o desenvolvimento das pessoas.

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NIC.br lança prêmio para reconhecer instituições que se destacaram na implantação do IPv6

Iniciativa, que celebra os 15 anos do projeto IPv6.br, recebe inscrições até 31 de julho

O IPv6.br, sítio de iniciativa do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br) que abriga múltiplas ações em prol da adoção do Protocolo de Internet versão 6 (IPv6) no Brasil, completa 15 anos em 2023. Para celebrar esse marco, o NIC.br criou o Prêmio IPv6, que visa incentivar e reconhecer os esforços de provedores e instituições para a disseminação no país dessa tecnologia, fundamental para que a rede siga crescendo e evoluindo. Interessados em participar devem preencher o formulário de inscrição até 31 deste mês. Os vencedores serão anunciados durante a edição especial de 15 anos do Fórum Brasileiro de IPv6, que acontecerá no dia 8 de dezembro em conjunto com a 13ª Semana de Infraestrutura da Internet no Brasil.

O prêmio possui duas categorias: na primeira, será contemplada a instituição que mostrar o maior índice de adoção de IPv6 em novembro de 2023. Na segunda, aquela que apresentar o maior avanço percentual na implantação durante o período de 1º de agosto até 1º de dezembro desse ano. Os candidatos terão seus sítios e redes avaliados por meio das medições do TOP e SIMET, ambas iniciativas do NIC.br.

Os ganhadores das duas categorias receberão, cada um, bolsa para participar do evento do Registro de Endereços da Internet para a América Latina e o Caribe (LACNIC) no primeiro semestre de 2024. A bolsa consiste em passagens aéreas (ida e volta) e diárias de hotel. Serão ainda beneficiados com uma cota de patrocínio em 2024 para os cursos BCOP, IX Fóruns Regionais, Lives Intra Rede e Semanas de Capacitação Online, promovidos pelo Centro de Estudos e Pesquisas em Tecnologias de Redes e Operações (Ceptro.br) do NIC.br. Já os candidatos que alcançarem 75% de adoção de IPv6 ganharão certificado de honra ao mérito e serão mencionados na premiação.

“O prêmio é uma maneira de estimular as instituições a avançarem com a implantação do IPv6 em suas redes. É ainda uma oportunidade para que elas se destaquem no cenário tecnológico e, por meio da adoção ao protocolo e das melhores práticas de configuração de suas redes, contribuam com a evolução da Internet em território nacional”, explica Antonio Moreiras, gerente de projetos e desenvolvimento do NIC.br.

Por que o IPv6 é importante?

Para compreender melhor a importância da versão 6 do Protocolo Internet é preciso voltar ao início da década de 1990, quando a rede começava, aos poucos, a deixar o ambiente controlado das universidades e centros de pesquisa para ser usada também pela população. Diante daquele contexto, o IPv4, que havia suportado o funcionamento da Internet desde 1983, chegava ao limite. Era preciso pensar num substituto para essa tecnologia, o que passou a ser feito a partir de 1994, assim como algumas soluções temporárias para estender o uso da versão 4 do protocolo.

“Em 1998, o IPv6 finalmente foi padronizado na RFC 2460, mas hoje, 25 anos depois, a transição do IPv4 para o IPv6 ainda enfrenta desafios. Atualmente, cerca de 45% dos usuários da Internet globalmente adotam o IPv6. O nível de implantação varia bastante de um país para o outro, mas no Brasil, ele acompanha a média mundial. É preciso conscientizar empresas e instituições sobre a importância da adoção do IPv6 para o desenvolvimento saudável da Internet, investir em capacitação técnica, trocar equipamentos, entre outros pontos”, salienta Milton Kashiwakura, diretor de Projetos Especiais e de Desenvolvimento do NIC.br.

Atualmente, ambas as tecnologias – IPv4 e IPv6 – estão em uso. O IPv4 não suporta mais o crescimento da rede, sendo preciso a adoção de uma técnica paliativa, o compartilhamento de endereços, para que continue com alguma expansão. O IPv6, por sua vez, que foi projetado de forma a não interoperar diretamente com seu antecessor, teve sua implantação gradativa – vem sendo utilizado lado a lado com a versão 4, até que esteja em 100% dos dispositivos.

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Empreendedores paranaenses faturam 29% a mais com vendas online no 1° semestre de 2023

Os negócios online estão cada vez mais presentes no cotidiano dos consumidores: nos seis primeiros meses do ano, os pequenos e médios empreendedores online paranaenses tiveram um crescimento de 29% no faturamento em comparação com o mesmo período do ano passado, alcançando R$ 74,5 milhões. É o que aponta o levantamento semestral realizado pela Nuvemshop, plataforma para criação de lojas online que é líder na América Latina.
 

“O varejo online é impulsionado pela conveniência de comprar, pela variedade de produtos, comodidade nas entregas em domicílio e a inovação tecnológica oferecida pelas lojas virtuais, constantemente se adaptando às necessidades dos consumidores”, explica Guilherme Arantes, especialista em e-commerce da Nuvemshop. “O crescimento demonstrado no Paraná em cada levantamento que fazemos comprova que o e-commerce deve continuar crescendo no estado nos próximos anos”, complementa.
 

Moda (R$23,5 milhões), Saúde & Beleza (R$6,5 milhões) e Joias (R$5,5 milhões) se destacaram no ranking do estado conquistando a primeira, segunda e terceira posições dos segmentos que mais faturaram no período, respectivamente.
 

Durante todo o primeiro semestre, foram vendidos 1,2 milhão de produtos no Paraná, valor 20% superior ao registrado no ano passado (1 milhão). O ticket médio por compra chegou a R$265,10. Além disso, o número de pedidos registrados pelos lojistas online passou de 215,7 mil para 281,5 mil – crescimento de 30,5%. Em todo o Brasil, as PMEs faturaram R$ 1,5 bilhão com varejo online, um crescimento de 25% em relação a 2022.
 

Para a análise, foram consideradas as vendas realizadas entre janeiro e junho de 2022 e 2023 de toda a base de lojistas brasileiros da Nuvemshop.

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Cibersegurança: o que acontece com as empresas que demoram a se recuperar de um ataque?

Aproximadamente 83% das empresas sofreram mais de uma violação de dados. É o que revela o mais recente relatório Cost of Data Breach Report 2022, da Ponemon Institute, consultoria do mercado de cibersegurança, que entrevistou 550 organizações em 17 países e 17 setores diferentes. O estudo apontou que cerca de 60% das violações de dados levaram a aumentos de preços para os clientes. O custo médio de uma violação foi o recorde histórico de US$ 4,35 milhões, o que representa um aumento de 2,6% em relação ao ano anterior e um aumento de 12,7% em relação a 2020, representando uma grande perda de lucro em todos os setores.

Diante dessa realidade, a Quest Software, fornecedora global de software de gerenciamento de sistemas, proteção e segurança, em parceria com a Forrester Consulting, conduziu o estudo Total Economic Impact™ (TEI) para examinar o retorno potencial sobre o investimento (ROI) das empresas com a implantação do RMAD DRE – Recovery Manager for Active Directory Disaster Recovery Edition da Quest Software. A solução consegue realizar a restauração de toda uma floresta de AD para sistema operacional limpo, além de detectar malwares diminuindo o tempo de normalização dos sistemas.

“O Active Directory (AD) é o alvo favorito dos criminosos. Nenhuma ofensiva é tão confiável ou oferece uma recompensa tão grande quanto o AD. Backups de sistemas críticos são agora um foco dos invasores e, como resultado, a exposição deve ser minimizada e o risco precisa ser reduzido. Quanto maior o nível de penetração, maior perda de dados e impacto nos negócios”, afirma o diretor LATAM Quest para Microsoft Platform Management Director, Thiago Lopes.

O estudo da Forrester mostra que com o RMAD DRE, da Quest Software, a restauração de desastres do AD é reduzido de 30h para 3h, ou seja, 90% mais rápido e chegando em uma economia de US$ 19,7 milhões após um ataque de ransomware. Ao longo de três anos, as organizações também conseguem reduzir em cerca de US$ 470.000 em mão de obra de TI e suporte técnico.

RMAD DRE

Com o Recovery Manager for Active Directory Disaster Recovery Edition, é possível restaurar o  AD de maneira muito mais rápida. Um dos motivos é a ampla automação que reduz o risco de erros humanos e a necessidade de recomeçar por causa desses erros. O Recovery Manager também protege backups do AD e elimina o risco de uma nova infecção por malware, além de ser adaptável a qualquer desastre.

“As empresas precisam aumentar a visibilidade de quem tem acesso a seus sistemas críticos. Reduzir sua exposição, seu risco e também, claro, despesas com segurança e compliance, além de simplificar sua arquitetura de cibersegurança. Quanto mais ágil é a recuperação, menor o dano financeiro e, principalmente à reputação das companhias”, avalia Thiago Lopes.

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Febraban: região sul está mais otimista com a economia do país

O Brasil melhorou em relação ao ano passado e a situação da economia já começa a ser vista com mais otimismo, apesar da percepção de que os preços continuam em alta.
 

Esse é o resultado da última pesquisa RADAR FEBRABAN IPESPE regional, Pesquisa Febraban-Ipespe, realizada entre os dias 22 e 29 de junho na região Sul e em todo o país.
 

Para 35% da população da região, a economia do Brasil está melhor em relação a 2022, enquanto 32% acha que a situação continua igual e 30% acredita que a situação econômica piorou.
 

Mesmo mais otimista do que pessimista, a visão da região Sul é a segunda menos positiva do país, ficando abaixo apenas da região Norte, onde 34% acham que o país está melhor em 2023 do que em 2022.
 

Os que apostam que a economia do país deve melhorar até o final do ano são 47%, acima daqueles que entendem que a situação permanecerá a mesma (17%) ou piorar (33%).
 

Mesmo otimista, a maior parte das pessoas (63%) disse que os preços aumentaram muito. Para 47%, a inflação e o custo de vida vão aumentar; 24% pensam que permanecerá igual e 27% entendem que irá diminuir.
 

Quanto à expectativa de melhoria na vida pessoal e familiar, a pesquisa diz que traz que 33% acham que a vida melhorou, 42% acreditam que está na mesma e 23% disseram que está pior. O Sul é a região com menor percepção positiva nesse aspecto (na média, 43% dos brasileiros acham que a vida está melhor em 2023).
 

Em contrapartida, para 58% dos entrevistados essa situação pessoal melhora ainda este ano. Os que acreditam que fica na mesma são 21% e outros 17% temem que a situação piore até o final de 2023.
 

A pesquisa revela ainda qual a opinião da população sobre como será o comportamento de alguns aspectos da economia nos próximos seis meses.
 

Para 36% dos entrevistados, o desemprego vai diminuir; 34% pensam que vai aumentar e 25% entendem que ficará igual.
 

Para 44% dos entrevistados, o acesso ao crédito das pessoas e das empresas deve aumentar; 27% acreditam que esse acesso fica na mesma e 22% apostam que irá diminuir.
 

Ainda segundo a pesquisa, o poder de compra das pessoas deve aumentar no entendimento de 32% dos entrevistados; 26% pensam que fica na mesma, enquanto 38% avaliam que esse poder diminuirá.
 

Os que acham que a taxa de juros Selic ainda vai aumentar atingem 51%, enquanto 25% acreditam que permanecem na mesma e 20% apostam que a taxa vai cair.
 

Em tempos de reforma tributária, 55% acham que os impostos vão aumentar; 28% entendem que ficarão na mesma, enquanto 14% avaliam que eles devem cair.
 

No Sul, 47% das pessoas se declararam endividadas. Aqui, 48% das pessoas souberam do programa Desenrola. Entre os endividados, 56% disseram que pretendem participar desse programa de refinanciamento de dívidas.

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67% dos desenvolvedores que se capacitam conseguem criar aplicações mais complexas, revela pesquisa inédita

Estudo realizado pela edtech Full Cycle aponta ainda que 45% dos profissionais evoluíram as suas habilidades em até três meses

Uma pesquisa inédita realizada pela Full Cycle junto a mais de 670 desenvolvedores brasileiros – com mais de dois anos de experiência no mercado – revela que 67% deles conseguiram desenvolver aplicações mais críticas e complexas após iniciarem cursos de capacitação. O levantamento contou com a participação de líderes, especialistas e analistas de diversas empresas e foi realizado para compreender os motivos que levam estes profissionais a investirem no aperfeiçoamento de suas skills.

Quando perguntados sobre as motivações de buscar novos cursos para o desenvolvimento de suas carreiras, 38,9% dos respondentes disseram que desejavam se atualizar sobre as tendências do setor. Já 37,7% afirmaram que gostariam de aprender a desenvolver aplicações mais críticas, enquanto 13,1% ressaltaram que almejavam uma promoção na atual companhia.

Segundo Wesley Willians, CEO e fundador da Full Cycle, os resultados da pesquisa revelam um fato que ele acompanha no dia a dia dos profissionais – os desenvolvedores não querem ficar para trás.“Grande parte deles têm receio de não estar suficientemente atualizado com o que há de mais novo no setor e, principalmente, os que já possuem 10 anos de experiência, buscam fortemente reconhecimento na empresa onde já estão empregados, e veem na capacitação a oportunidade de mostrar uma vantagem a seus superiores.Além disso, a questão de evolução a curto prazo está alinhada com os módulos iniciais, que são preparados para fortalecer o conhecimento a técnicas chaves, de modo a acelerar a evolução do profissional e permitir que ele mostre resultados importantes logo de cara. Esse é o grande diferencial para que eles entendam a geração de valor do investimento”, comenta o executivo. 

Carreira em ascensão 

Questionados sobre os sentimentos gerados durante o período de estudos, 41,5% relataram a sensação de estar compreendendo conceitos e tecnologias até então desconhecidos. Outros 31,4% dos respondentes declararam que começaram a se sentir um profissional melhor preparado para os desafios do setor, enquanto 19,4% consideram as aulas fundamentais para o seu crescimento profissional na área.

Ao longo dos cursos, 45,6% dos entrevistados afirmaram terem levado apenas entre um e três meses para apresentar uma evolução na qualidade de suas aplicações. Outros 18,3% relataram ter aprimorado seus conhecimentos após um intervalo de quatro a seis meses.

Esse progresso acaba sendo refletido na remuneração desses profissionais, já que 22,8% informaram ter conseguido aumento salarial. Dentre os que conseguiram o aumento, 72,8% responderam que o crescimento foi entre 10% e 50%, enquanto 12,2% dos entrevistados relataram um salto superior a 50%. 

Ainda segundo o levantamento, 52,4% dos programadores que buscam qualificação recebem acima de R$ 10 mil, enquanto 17,4% ganham entre R$ 8 mil e R$ 10 mil, 12,7% embolsam entre R$ 6 mil e R$ 8 mil. Já 10,8% apontam que seus vencimentos estão entre R$ 4 mil e R$ 6 mil.

Para o CEO da Full Cycle, a área de TI vem evoluindo de forma muito acelerada nos últimos e isso vem sendo refletido no mercado de trabalho. “Até há pouco tempo, cada profissional era responsável por uma função na criação de uma aplicação. Hoje todos precisam entender o ciclo de vida completo de um sistema. Quem não se adaptar e buscar atualizações tende a ficar fora das grandes empresas”, conclui.

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Grupo Madero fatura R$ 220 mil por mês com logística reversa do óleo

O Grupo Madero, uma das principais empresas do setor gastronômico do país, evidencia em seus valores a preocupação em minimizar o impacto ambiental, como o causado pelo descarte inadequado do óleo de cozinha. A logística reversa é um poderoso aliado nesta luta, pois o óleo de cozinha que seria despejado após o término de sua vida útil, se torna um produto 100% reciclado.
 

“O resíduo do óleo de cozinha industrial é um item potencialmente poluidor quando descartado de maneira inadequada, sendo necessárias alternativas que possibilitem a sua reciclagem. Por isso, a parceria com a BSBios neste processo de logística reversa é importante para promovermos equilíbrio não só ambiental, mas também econômico”, cita Junior Durski, CEO do Grupo Madero.
 

No mês de março de 2023, a BSBIOS e o Grupo Madero firmaram um contrato de compra e venda de Óleo de Cozinha Usado (UCO, na sigla em inglês) das cozinhas dos restaurantes do Grupo Madero. A matéria-prima residual é destinada para a produção de biodiesel, configurando um modelo de Economia Circular – quando o desenvolvimento sustentável se dá por meio de modelos de negócios que priorizam insumos recicláveis e renováveis.
 

Antes da parceria, o grupo desembolsava cerca de R$ 150 mil para o abandono adequado e ecológico do óleo de cozinha. No entanto, graças à implementação, o correto descarte desse insumo se transformou em uma fonte lucrativa, gerando uma receita mensal de aproximadamente R$ 220 mil. Representando um notável aumento no retorno financeiro desse processo.
 

O Brasil, maior produtor mundial de soja, atingiu um recorde na produção do grão em 2021, ultrapassando a marca de 138 milhões de toneladas. De acordo com a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (ABIOVE), estimativas indicam que aproximadamente 7% da produção de soja desse mesmo ano foi destinada à fabricação de óleo de cozinha, totalizando 9,4 milhões de toneladas. No entanto, o descarte inadequado do óleo vegetal acarreta inúmeras consequências para o meio ambiente.
 

O recolhimento envolve os 275 restaurantes do Grupo Madero, incluindo Madero Container, Madero Steak House e Jeronimo Burger, em todo o país. O contrato prevê o recolhimento de 55 mil litros de UCO por mês. Os resíduos são cuidadosamente reservados, cumprindo os requisitos da regulamentação vigente, e são recolhidos pelos mesmos veículos que abastecem os restaurantes com suprimentos. O óleo utilizado retorna à Cozinha Central do Madero, em Ponta Grossa (PR), de onde segue para a unidade da BSBIOS em Marialva (PR).
 

Logística eficiente e sustentável
 

O Madero também possui uma logística altamente eficiente e sustentável, com um processo verticalizado que envolve a produção e transporte de insumos a partir da cozinha central em Ponta Grossa. A empresa realiza a entrega para todas as unidades do Grupo, utilizando sua própria frota.
 

A logística do transporte dos insumos apresenta desafios devido à sensibilidade dos produtos orgânicos à temperatura. Por isso, é essencial controlar rigorosamente a temperatura durante o trajeto.
 

Os caminhões do Madero transportam três tipos de produtos: congelados, resfriados e secos, incluindo itens como guardanapos, uniformes e pratos. Suas cabines refrigeradas possuem divisórias para separação dos diferentes tipos de produtos. A maioria dos produtos é transportada em engradados sustentáveis, que podem ser reutilizados.
 

A tecnologia desempenha um papel fundamental na gestão do processo logístico do Madero. Os caminhões estão equipados com tecnologia de ponta, proporcionando agilidade, controle, higiene e padronização. O rastreamento em tempo real dos veículos é realizado por meio de um dos melhores sistemas disponíveis no Brasil. Além disso, a refrigeração utilizada segue os padrões de países desenvolvidos, garantindo que os produtos cheguem frescos e saborosos aos seus destinos.

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Prêmio Equilibrista 2023 já tem data marcada e está com inscrição de cases aberta

Os profissionais interessados em concorrer ao Prêmio Equilibrista 2023 devem inscrever seus cases até o dia 31 de julho

Foto: Antônio More

A premiação acontece no dia 19 de outubro e reconhece os executivos financeiros do Paraná que se destacaram no último ano

A tradicional celebração, realizada pelo Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças – IBEF Paraná, também conhecida como o Oscar das Finanças, o Prêmio Equilibrista 2023 chega a sua 38ª edição e acontece no dia 19 de outubro, deste ano. O evento reconhece executivos financeiros do estado e valoriza talentos locais na busca por melhores soluções e inovações no setor.

Os profissionais interessados em concorrer ao Prêmio Equilibrista 2023 devem inscrever seus cases até o dia 31 de julho, no site do IBEF Paraná, detalhando os projetos e as ações implementadas, as mudanças de processos e a mensuração dos resultados alcançados. Para concorrer a categoria Equilibrista é preciso ser o head de Finanças na empresa onde trabalha e estar alocado no Paraná. 

“Na edição anterior, tivemos o nosso grande reencontro, após realizar o evento em diferentes formatos por conta da pandemia, e superamos as expectativas. Por isso, para este ano, o nosso grande desafio é fazer um evento ainda mais grandioso e prestigiar os profissionais que atingiram resultados incríveis em suas companhias. Nos últimos anos, temos visto a resiliência dos executivos financeiros em driblar as adversidades do cenário econômico e tenho certeza que nesta edição não será diferente”, destaca Ricardo Pereira, Presidente do IBEF Paraná.

“Os CFOs e profissionais da área de finanças do nosso estado têm no Prêmio Equilibrista uma excelente oportunidade para apresentarem os seus cases, divulgando o seu trabalho e sua empresa para a sociedade paranaense e ajudando a fortalecer e desenvolver o nosso ambiente de negócios”, complementa Carlos Peres, 1º Vice-Presidente do IBEF Paraná.

Prêmio Revelação em Finanças

Em sua 6ª edição, o Prêmio Revelação em Finanças foi criado pelo IBEF Paraná para reconhecer e incentivar futuros CFOs. Essa categoria é destinada a profissionais da área de finanças que ainda não são heads de empresas. O prêmio visa fortalecer os profissionais em início de carreira, apresentando seus cases de sucesso para o mercado e identificando talentos.

Assim como o Prêmio Equilibrista, os cases para a categoria Revelação devem ser inscritos no site do Instituto, até 31 de julho, apresentando seu projeto e mensurando os resultados.

Escolha dos vencedores

Após receber as inscrições, o Comitê de Finanças do IBEF-PR avalia com base nos critérios: o protagonismo do executivo de finanças; a relevância para os stakeholders; a efetividade dos resultados; e a aderência à premiação. Na sequência, são escolhidos cinco cases candidatos a categoria Equilibrista e três para a categoria Revelação, em que os autores são convidados para defender o projeto em um encontro online aberto ao público. Só então, os finalistas passam pela votação, destinada apenas para os associados da instituição.

Em 2022

Na edição anterior, o Equilibrista 2022 foi conquistado por Adriano Fedalto, Diretor Administrativo e de Participações da Copel GeT. Ele liderou a gestão financeira da empresa durante a maior crise hídrica dos últimos 90 anos, alcançando excelentes resultados. “Com 20 anos de casa e 30 de carreira, ser reconhecido pelo maior prêmio do setor do estado foi a coroação de um ano maravilhoso”, afirmou ele.

Na categoria Revelação em Finanças, Denise Cristina Tozo Baron, Gerente Financeira na Lar Cooperativa Agroindustrial, recebeu o reconhecimento. “Fiquei muito feliz com o reconhecimento do case, mas para mim foi também o reconhecimento de toda uma trajetória profissional e trazer o protagonismo feminino para este momento foi uma alegria muito grande”, afirma ela.

Os Destaque em Finanças 2022 foram Celeste Druszcz, CFO na empresa Brose do Brasil e Guilherme Baptista, CFO da Branco Motores. Ambos apresentaram cases com resultados surpreendentes. “Durante todo o evento no passado, eu fiquei bastante nervosa, pois é um evento grandioso para homenagear você, é algo extremamente importante”, declara Celeste Druszcz.

Neste ano, o evento conta com o patrocínio de Gaia, Silva e Gaede Advogados, Valore Elbrus, TOTVS e Grant Thornton, na categoria Ouro. A empresa Valuup também patrocina o Prêmio Equilibrista 2023, na modalidade Prata. Além da Gazeta do Povo como media partner.

Serviço38º Prêmio Equilibrista IBEF Paraná

Data: 19 de outubro de 2023

Local: Castelo do Batel – Av. do Batel, 1323, Batel – Curitiba//PR

Prazo para inscrições de cases: até 31 de julho de 2023

Link para inscrições: https://www.ibefpr.com.br/evento/equilibrista-2023-incricoes/ 

Edital: https://drive.google.com/file/d/1ewvD2aRVPTVjuYazt04KU3ZDf3gwLCDx/view?usp=sharing

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Copel contrata sistema de geração solar para comunidade da Ilha do Mel

Foto: José Fernando Ogura/Arquivo AEN

A Copel vai construir um sistema de geração solar fotovoltaica para atender a comunidade tradicional da Ponta Oeste, na Ilha do Mel. A solução foi escolhida por ser a tecnologia mais efetiva, sustentável e com menor impacto ambiental para fornecer energia às famílias desta comunidade, que se localiza em uma Área de Proteção Ambiental (APA). Nesta segunda-feira (3), a companhia lançou o edital para contratar a empresa que será responsável pela construção das centrais solares.

Sem custos de instalação para a população, o sistema será formado por painéis fotovoltaicos que totalizam 62 quilowatts-pico (kWp) – unidade que mede a capacidade máxima de potência do sistema – e um contêiner com baterias que possuem 75 quilowatts (kW) de potência e capacidade para armazenar 450 (quilowatts-hora) kWh.

Projetado para gerar energia renovável, sem emissão de poluentes e de forma a minimizar os impactos ambientais, o sistema terá capacidade para atender a localidade com energia e possibilitar, além da iluminação, o uso de eletrodomésticos, como geladeira, televisão e ventilador, dentre outros.

Conhecido tecnicamente como Microssistema de Distribuição de Geração Distribuída (MIGDI), o conjunto formado pelas centrais solares e baterias proporciona geração renovável e consiste em uma solução moderna e adequada para atendimento com energia a áreas de proteção ambiental.

    “Para armazenar a energia gerada será instalado um sistema de baterias que poderá atender a comunidade por alguns dias, mesmo que não haja sol”, afirma o superintendente de Smart Grid e Projetos Especiais da Copel, Júlio Omori. “Trata-se de um sistema de baterias de lítio que, além de atender a demanda da comunidade, conta com tecnologia que possibilita o acompanhamento remoto de seu funcionamento. Assim, um eventual problema poderá ser identificado instantaneamente e solucionado com mais rapidez”.

    Paralelamente, a Copel vai instalar um sistema para aquecimento de chuveiro junto a cada residência. A estrutura é formada por um reservatório térmico de água (também conhecido como boiler) que utiliza o calor do sol para esquentar a água que será utiliza pela ducha de cada casa, mantendo o aquecimento da água sem gasto adicional de energia.

      OUTRAS INICIATIVAS – Ao longo dos últimos anos, a Copel investiu para reforçar o atendimento à Ilha do Mel e minimizar o impacto ao meio ambiente. Em 2022, a companhia substituiu uma rede convencional por rede compacta na Ilha do Mel. Foram investidos R$ 302,93 mil na instalação de postes de fibra e na substituição de 4,17 km de cabos. Os cabos compactos instalados são mais resistentes a galhos e outros objetos, garantindo maior qualidade no fornecimento de energia. A melhoria permite, ainda, reduzir a área de poda e o impacto sobre a arborização.

      A Ilha do Mel também será beneficiada, em 2024, pelo programa Rede Elétrica Inteligente, que vai trocar gratuitamente os medidores dos consumidores locais por medidores digitais inteligentes. Com os novos equipamentos, que se comunicam de forma remota com o Centro de Operações na Copel, eventuais desligamentos serão restabelecidos mais rapidamente.

      A leitura do consumo, assim como o desligamento por inadimplência e a religação após o pagamento das contas são feitos a distância, sem a necessidade de deslocamento de um profissional até o domicílio do cliente. Até agora, o programa instalou mais de 500 mil medidores em quase 80 municípios de todo o Paraná.

      Fonte: Agência Estadual de Notícias

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      Aeroporto de Curitiba ganha Sala VIP na área de embarque internacional

      Com o objetivo de ofertar cada vez mais conforto e comodidade a seus passageiros, o Aeroporto Internacional de Curitiba (CWB), administrado pela CCR Aeroportos, passa a contar com uma nova Sala VIP a partir do dia 4 de julho. 

      O novo Advantage VIP Lounge, localizado no embarque internacional, possui 100m², com capacidade para 45 passageiros, em um ambiente moderno e confortável, que inclui buffet com oferta variada, bebidas quentes e frias e carta de vinhos, além de outras facilidades para garantir ainda mais conveniência durante a permanência no aeroporto. 

      O acesso à Sala VIP ocorre de forma direta através dos programas Priority Pass, Lounge Key e outros benefícios oferecidos por operadores de cartões de crédito. Também é possível adquirir acesso avulso pelo valor de R$150  para o período de 2 horas. 

      “É uma enorme satisfação abrir um novo lounge no Aeroporto Afonso Pena e ampliar nossos serviços para a área internacional, oferecendo toda comodidade aos nossos clientes. É mais um fruto dessa parceria com a CCR Aeroportos e esperamos que possamos sempre caminhar juntos”, diz Rute Scheliga, Diretora Comercial da Advantage Vip Lounge.

      “Melhorar a experiência do passageiro é o foco principal no desenvolvimento comercial nos Aeroportos CCR. O reforço desta parceria com a Advantage, que já opera lounge doméstico de CWB, é um passo importante para melhorar cada vez mais a oferta de serviços aos passageiros que embarcam conosco”, destaca Natalia Oliveira, Coordenadora Comercial da CCR Aeroportos.

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      Entregas de fertilizantes caem 4,4% no acumulado de janeiro a abril

      As entregas de fertilizantes ao mercado brasileiro, no acumulado de janeiro a abril de 2023, de 10,87 milhões de toneladas, tiveram queda de 4,4% ante as 11,36 milhões de toneladas registradas em igual período do ano passado. As informações são da Associação Nacional para Difusão de Adubos (ANDA).
       

      As entregas referentes a abril de 2023 somaram 2,32 milhões de toneladas, significando redução de 14,5% em relação ao mesmo mês de 2022, quando o volume foi de 2.713 mil toneladas.
       

      O Estado de Mato Grosso, líder nas entregas ao mercado, concentra o maior volume no quadrimestre, com 2,67 milhões de toneladas, ou 24,6% do total. Seguem-se: Paraná (1,38 milhão), Goiás (1,33 milhão), Minas Gerais (1,02 milhão), São Paulo (996 mil) e Rio Grande do Sul (708 mil).
       

      Produção Nacional

      A produção nacional de fertilizantes intermediários encerrou abril de 2023 com 540 mil de toneladas. O volume representa retração de 22,9% ante o mesmo mês de 2022.
       

      No acumulado do primeiro quadrimestre de 2023, foram 2,24 milhões de toneladas. Trata-se de recuo de 12,7% em relação a igual período do ano passado, quando se produziram 2,56 milhões de toneladas.
       

      Importação

      De acordo com a Anda, as importações de fertilizantes intermediários continuam chegando ao Brasil, alcançando, em abril, 3,15 milhões de toneladas, com crescimento de 22,6%. No acumulado de janeiro a abril, o total foi de 10,89 milhões de toneladas, significando redução de 3,7% em relação ao mesmo período de 2022, quando foram importadas 11,31 milhões de toneladas.
       

      No porto de Paranaguá, principal porta de entrada dos fertilizantes, ingressaram 2,84 milhões de toneladas, com redução de 20,4% em relação a 2022, quando desembarcaram 3,57 milhões de toneladas. O terminal representou 26,1% do total importado por todos os portos (fonte: Siacesp/MDIC)
       

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