A Era do Profissional 4.0

Por Márcio Viana

Produtos inovadores, que são desenvolvidos de forma automatizada, com processos otimizados que aumentam a produtividade. Essa já é a realidade de muitas indústrias de todo o mundo: a indústria 4.0, ou quarta revolução industrial, que engloba tecnologia de ponta e noções de Internet das Coisas, da computação em nuvem e da robótica, chegou para ficar e já coleciona adeptos.

No Brasil, apesar da grande repercussão do tema, a implantação ainda é tímida, mas desafiadora. Segundo a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), em 2018 menos de 2% das empresas estavam inseridas nesse conceito. A expectativa é que, em dez anos, pelo menos 15% já estejam seguindo essa tendência.

As mudanças que acompanham todo esse processo têm impacto não só na forma de produção, mas no perfil dos profissionais inseridos (ou não) nesse mercado. A tendência é que, ao longo dos anos, pessoas com maior qualificação e diferentes habilidades ocupem mais espaço e tenham mais oportunidades de negócios. O profissional não ficará limitado a uma única função. Será preciso entender e fazer parte de todo o processo. Um líder, por exemplo, será responsável por todo o alinhamento das atividades e da produtividade da equipe, e não só pela quantidade de horas trabalhadas, como é feito (ou era) tradicionalmente.

Nos próximos 20 anos, de acordo com uma pesquisa realizada pela Roland Berger, mais de 200 milhões de profissionais estarão em falta para atender a essas novas demandas. Mas isso não quer dizer que eles não terão oportunidades. Para estar alinhado às necessidades do mercado, será preciso não só desenvolver novas competências, mas aprimorar as já existentes.

Isso faz parte do processo de inovação: estar capacitado para perceber novas oportunidades e estruturar novas situações, tornando os processos mais eficazes e simplificados, com bons resultados; criar novas ideias e incorporar esse conhecimento no dia-dia da empresa.

Visão multidisciplinar e contínua, flexibilidade e facilidade para se adaptar às mudanças, além do foco no resultado e na produtividade, é o que se espera desse profissional 4.0. Esse desenvolvimento pode começar na vida escolar e acadêmica, focando em ensinar aos jovens assuntos relevantes para o mercado, como inteligência artificial, Machine Learning, Big Data, programação, entre outros. Temas que geram impacto, também, na economia do País.

Enquanto não houver essa mudança comportamental, continuaremos com profissionais que só se preocupam com o salário e com o cargo, deixando de lado o foco no resultado, a real produtividade e a capacidade de assumir riscos.

* Márcio Viana é diretor executivo da TOTVS Curitiba

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Prati-Donaduzzi está entre as empresas mais inovadoras do Sul

Aconteceu ontem (16) no Parque Tecnológico da Unisinos, em São Leopoldo (RS), a cerimônia de premiação da 15ª edição do concurso Campeãs da Inovação da Região Sul.
Na pesquisa, a Prati-Donaduzzi, maior produtora de doses de medicamentos genéricos do Brasil*, foi classificada como “líder no setor Química” e figura na 9ª posição no ranking geral.

O concurso premia as 50 empresas mais inovadoras, juntamente com as líderes por dimensões, as campeãs setoriais, além dos destaques nas categorias Ensino & Pesquisa, Estatais e Filantrópicas e Micro e Pequenas Empresas.

Os questionários da pesquisa foram processados na central do IXL-Center, nos Estados Unidos. Cerca de 400 companhias tiveram acesso ao teste que deu origem a uma lista das 50 empresas mais inovadoras do Sul.

Segundo Eder Fernando Maffissoni, Diretor-Presidente da Prati-Donaduzzi, o reconhecimento é fruto dos esforços e investimentos da empresa realizados nos últimos anos.
“Ficamos lisonjeados com o reconhecimento, pois ele ressalta nossa estratégia de crescimento e melhoria contínua dos processos, principalmente na ampliação do portfólio de produtos, investimentos destinados para a área de Pesquisa, Desenvolvimento & Inovação e abertura de novos mercados”, afirma o executivo.

Projetos inovadores

Em busca de inovação e de novas oportunidades de mercado, a Prati-Donaduzzi investiu para estruturar uma unidade de produção de Insumos Farmacêuticos Ativos (IFA’s) em Toledo, Oeste do Paraná. A estreia da indústria paranaense no mercado de IFA’s será com um produto pioneiro no mundo, o Canabidiol sintético.

O produto tem como principal vantagem seu alto grau de pureza, excluindo a presença do tetrahidrocanabidiol (THC), uma substância psicoativa que causa dependência química.

Simultaneamente, a Prati está em fase final dos testes do Myalo®, medicamento à base de canabidiol – este produzido a partir do extrato purificado da planta, indicado para controle de crises de epilepsia refratária (grau mais crítico da doença, cuja incidência é maior em crianças). A pesquisa está sendo produzida em parceria com o Hospital das Clínicas da USP, campus de Ribeirão Preto.

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ConectarAGRO chega para conectar o campo brasileiro de forma definitiva

Um dos principais problemas enfrentados pelo agricultor hoje no Brasil é a falta de conectividade no campo. Para resolver essa questão, AGCO, Climate FieldView, CNH Industrial, Jacto, Nokia, Solinftec, TIM e Trimble se reuniram para viabilizar o ConectarAGRO, uma iniciativa que visa contribuir para consolidar e expandir o acesso à internet nas mais diversas regiões agrícolas brasileiras.

O ConectarAGRO buscará promover tecnologias abertas, abrangentes a soluções de automação no campo, conectando máquinas e pessoas, permitindo, dessa forma, mais liberdade e flexibilidade ao agricultor usuário final dessas tecnologias. Esse conceito é o diferencial do ConectarAGRO em relação às demais soluções tecnológicas disponíveis no mercado, que atualmente são fechadas, limitadas e trazem maior insegurança ao agricultor que as utiliza, dificultando sua adoção em larga escala.

O produtor rural poderá usufruir, de forma completa, dos recursos disponíveis hoje de agricultura de precisão, digital e automação, além de ter acesso a uma infinidade de novos produtos e serviços habilitados com a existência da conectividade, podendo, assim, otimizar o seu negócio. Cada empresa que integra essa iniciativa contribuirá com suas valiosas expertises e experiências de mercado para ajudar a criar um ecossistema favorável e melhorar ou desenvolver as condições para a conectividade no campo no âmbito do ConectarAGRO, mas não haverá desenvolvimento, produção ou comercialização conjunta de equipamentos, produtos ou serviços no mercado pelas empresas, que continuarão a atuar de forma independente, sem qualquer combinação de atividades econômicas e sem o compartilhamento de riscos e resultados.

Dessa forma, o ConectarAGRO será peça importante para o agronegócio brasileiro aumentar ainda mais a sua competitividade no cenário internacional.

A diversidade, a competência e o interesse comum das empresas envolvidas numa inciativa inédita de combinação de esforços cria um ambiente para melhor entender o problema de conectividade no campo brasileiro, por seus diversos ângulos, gerando uma estratégia efetiva para solucioná-lo, beneficiando o agronegócio nacional.

A estrutura para a implementação dessa iniciativa está sendo definida baseada em todas as práticas e necessidades legais vigentes no Brasil.

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Amcham Curitiba realiza seminário de Employee Experience

Nesta quarta-feira (17) a Amcham Curitiba (Câmara Americana de Comércio) vai promover o Seminário de Employee Experience – evento interativo e inovador que abordará a temática da qualidade no ambiente de trabalho como vantagem competitiva.

A partir das 8h30 os participantes poderão assistir à palestra, participar de um painel e de um workshop pocket com especialistas no assunto, que irão demostrar a aplicabilidade do Employee Experience em diferentes contextos organizacionais.

Os seis especialistas que confirmaram presença são Claudia Malschitzky, diretora da Regional Paraná da Great Place to Work; Vanderlei Schiller, CEO do HR Office; Guilherme Gomide, CEO da Mirum Agency; Lucas Furtado, gerente de Vendas Sr. no Linkedin; Guilherme Krauss, fundador da Humans At Work e Camila Bastos, co-fundadora da Gelatina Hub.

O encontro é gratuito e exclusivo para associados. Informações pelo telefone (41) 2104-9350.

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Grupo DB1 se prepara para expansão internacional

O Grupo DB1, hub de empresas de tecnologia sediadas em Maringá – PR, tem crescimento estimado em 40% para 2019, superando todas as incertezas que o nosso país e o mercado internacional possam apresentar. A empresa não para de crescer e uma de suas políticas é oferecer as melhores condições de trabalho por considerar os colaboradores o seu maior patrimônio.

Com crescimento acelerado, o Grupo DB1 se prepara para o processo de aceleração e de conquista de mercados internacionais de forma competitiva, com oportunidades em diversos mercados: desde países vizinhos do Mercosul, até mercados mais tradicionais, como América do Norte e Europa.

As soluções da Grupo DB1 atendem a diversos setores e o primeiro passo é a contratação de um coordenador de expansão internacional, que será responsável por desenvolver estratégias para contribuir com o projeto de internacionalização, em especial da DB1 IT Services, sendo responsável pelas seguintes atividades:

Análise e validação de mercado;
Validação de preço;
Abertura de canais e parcerias;
Análise de concorrentes.

REQUISITOS:

Inglês fluente;
Vivência em estratégias de vendas e expansão.
Para detalhes da vaga e envio de currículo, basta acessar http://vagasdb1.recruiterbox.com/jobs/fk0joam/

Uma das políticas da empresa é oferecer as melhores condições de trabalho por considerar os colaboradores o seu maior patrimônio. A DB1 recebeu as melhores avaliações do Instituto Great Place to Work: em 2017, ficou entre as 20 melhores médias empresas para se trabalhar no Brasil, foi classificada como a 11ª melhor média empresa de TI para se trabalhar e eleita a 6ª melhor empresa para se trabalhar no Paraná e com a melhor colocação no setor de TI. Já a revista Você S/A classificou a empresa entre as 45 melhores para se começar carreira no país.

Quem se interessar em participar de um processo seletivo terá a possibilidade de trabalhar em uma empresa com metas desafiadoras, poderá atuar em projetos de grande porte, além de contar com a ajuda da empresa para colocar em prática projetos inovadores.

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Para fomentar o empreendedorismo jovem, Feira premia melhores projetos criados por estudantes de todo Brasil

Ter seu próprio negócio é uma opção cada vez mais frequente entre os jovens. Segundo uma pesquisa realizada pelo Sebrae, 1 em cada 3 empresários (32%) já teve algum tipo de pensamento nesse sentido antes de completar 18 anos. Com intuito de fomentar ainda mais o “espírito” do jovem empreendedor, a rede de ensino CEBRAC, Centro Brasileiro de Cursos, promove a 7ª edição da Feira Nacional do Empreendedorismo (FNE), que acontece no dia 26 de abril, em Londrina (PR). São esperados cerca de 2000 visitantes no evento, que premia os melhores projetos de empresas fictícias por seus alunos.

Nesta edição, o evento contará com mais de 200 alunos de todo o país para apresentar mais de 60 projetos inovadores. Os projetos são divididos em três categorias: Indústria, Comércio e Prestação de Serviços, e o melhor de cada uma das áreas será premiado. O objetivo da iniciativa é aprimorar os conhecimentos adquiridos nos cursos, com foco na promoção e disseminação de ideias de negócios relacionados ao empreendedorismo e à sustentabilidade.

Durante as aulas e oficinas, os alunos das unidades do CEBRAC de todo Brasil são convidados a gerir empresas fictícias, estruturadas de forma a abordar temas como responsabilidade social, sustentabilidade e uso de tecnologias. Um grupo de jurados avalia os projetos levando em consideração itens como: qualidade do produto, layout, elementos de divulgação, postura empreendedora, inovação e preocupação com sustentabilidade.

As melhores empresas receberão um prêmio da franqueadora. “O aluno terá um motivo a mais para trabalhar a gestão de suas empresas com qualidade e o educador para desenvolvê-los, um verdadeiro trabalho de parceria”, diz Patrícia Gomes, supervisora pedagógica do CEBRAC.

Inspiração

Um hambúrguer feito de casca de banana. Esse foi um dos projetos premiados na última edição da FNE, em 2018. Os estudantes de João Pessoa, Paraíba, foram os vencedores na categoria Produto Inovador.

Para este ano, o evento irá contar com mais projetos inovadores e sustentáveis. Dentre eles, estão uma empresa que aproveita materiais recuperados de construções demolidas para a produção de móveis e objetos decorativos. Além de um modelo de negócio que oferece vários tipos de impressos feitos a partir de um papel a base de semente, que pode ser usado para a confecção de convites personalizados, cartões de visita, panfletos, etiquetas de produtos e papéis personalizados.

Confira as unidades participantes:

Norte

Belém (PA), Manaus (AM) e Santarém (PA).

Nordeste

Aracaju (SE), Camaçari (BA), Caruaru (PE), Feira de Santana (BA), Imperatriz (MA), Itabuna (BA), Luís Eduardo Magalhães (BA), Maceió (AL), Natal (RN), Petrolina (BA), Salvador (BA), São Luís (MA) e Vitória da Conquista (BA).

Centro Oeste

Anápolis (GO), Campo Grande (MS), Cuiabá (MT), Goiânia (GO) e Rondonópolis (MT).

Sudeste

Araraquara (SP), Belo Horizonte (MG), Betim (MG), Botucatu (SP), Cabo Frio (RJ) Campos dos Goytacazes (RJ), Franca (SP), Governador Valadares (MG), Itapevi (SP), Jaú (SP), Juiz de Fora (MG), Lençóis Paulista (SP), Mauá (SP), Montes Claros (MG), Ourinhos (SP), Patos de Minas (MG), Petrópolis (RJ), Ribeirão das Neves (MG), Ribeirão Preto (SP), Santa Luzia (MG), São Gonçalo (RJ), São José do Rio Preto (SP), Serra (ES), Taboão da Serra (SP), Teófilo Otoni (MG), Uberaba (MG), Uberlândia (MG), Ribeirão das Neves (MG) e Taboão da Serra (SP).

Sul

Apucarana (PR), Arapongas (PR), Campo Mourão (PR), Cascavel (PR), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Foz do Iguaçu (PR), Itajaí (SC), Joinville (SC), Lages (SC), Londrina (PR), Maringá (PR), Paranaguá (PR) e Ponta Grossa (PR).

Feira Nacional do Empreendedorismo

Data: 26 de abril

Local: Rua São Salvador, 998 – Vila Ziober – Londrina/PR.

Horário: 8h00 às 17h00

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Intel reconhece ALDO como Distribuidor Inovação Américas

A ALDO, uma das maiores distribuidoras de soluções de Energia Solar, TI e Drones, foi reconhecida pela Intel Corporation, uma das maiores empresas de semicondutores do mundo, com o Troféu DISTRIBUIDOR INOVAÇÃO AMÉRICAS 2018.

A premiação consolida a parceria de 17 anos entre a Intel e ALDO e é fruto do reconhecimento aos investimentos da ALDO em inovação. Em 2018 inaugurou sua nova sede com 17.000 m2 construídos, sendo 800 m2 dedicados exclusivamente para manufatura de servidores e computadores. Na Sala Limpa, totalmente climatizada, com controle do ar, umidade e ventilação, que evita a contaminação por partículas presentes no ar, são fabricados servidores, desktops e ultratops, todos eles com processadores Intel. Além disso, uma sala-cofre na nova sede da empresa abriga o novo data center da Aldo que conta com tecnologia 100% Intel.

A entrega do prêmio aconteceu durante o encontro anual de distribuidores Intel em Denver, Colorado, nos Estados Unidos e foi recebido por Laís Michels Teixeira, diretora de Vendas e Marketing ALDO.

A Intel é conhecida mundialmente pela produção de processadores utilizados na montagem de computadores e outros equipamentos. A empresa está constantemente inovando e explorando novas maneiras de fazer com que a tecnologia evolua continuamente para possibilitar mais coisas, tornar tudo mais fácil, mais inteligente e mais conectado. Outra característica da Intel é o compromisso contínuo com a responsabilidade corporativa, traçando metas ambiciosas e fazendo investimentos estratégicos para conduzir melhorias em sustentabilidade ambiental e responsabilidade da cadeia de fornecimento.

A ALDO, por sua vez, se destaca por estar sempre à frente dos concorrentes, trazendo para o Brasil o que há de mais atual em termos de soluções e equipamentos de TI.

As visões das duas empresas se cruzam uma vez que a ALDO vem se tornando uma das maiores distribuidoras de equipamentos para a exploração de energia mais limpa e barata por meio da Aldo Solar.

“Com muita alegria, emoção e orgulho agradecemos o reconhecimento da Intel e compartilhamos com todos os nossos clientes e colaboradores. Esse prêmio é resultado de uma Aldo constantemente inovadora”, comemora Aldo Pereira Teixeira fundador e presidente da empresa.

“Ter parcerias estratégicas é essencial para o desenvolvimento e distribuição de nossos produtos”, comenta Reginaldo Rodrigues, diretor de canal e distribuição da Intel Brasil. “Estamos em um momento transitório na Intel, cada vez mais queremos nos voltar para dados e, assim, estabelecer uma nova relação com o mercado. Isso é inviável sem parceiros como a ALDO que está apostando em servidores no país e contribuindo para moldar o mercado com inovação constante”, reforça o executivo.

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Gartner identifica as 10 principais tecnologias para o ensino superior em 2019

O Gartner Inc., líder mundial em pesquisa e aconselhamento para empresas, anuncia quais são as 10 principais tecnologias estratégicas que impactarão o ensino superior em 2019. O Gartner destacou as tecnologias que os Chief Information Officers (CIOs) do setor de ensino superior devem ter em seus radares este ano, especialmente à medida que buscam melhorar sua vantagem competitiva e apoiar os modelos de negócios emergentes.

“As instituições que buscam prosperar no ecossistema de educação em expansão devem aproveitar a tecnologia desde o início para permitir que se tornem mais inovadoras”, diz Glenda Morgan, Diretora Sênior de Pesquisa e Analista do Gartner.

Segundo o Gartner, as 10 principais tecnologias estratégicas que impactam o ensino superior em 2019 são:

Segurança de última geração e gerenciamento de riscos – Há uma ampla variedade de fatores, como aconformidade regulatória global, crescimento do cenário da Internet das Coisas (IoT) e a expansão do portfólio desoftware como serviço (SaaS), que estão começando a forçar as instituições de ensino superior a tratarem de questões de segurança e risco com uma estratégia multidimensional. “A segurança da próxima geração deve oferecer novas abordagens que apoiem os negócios digitais e os objetivos acadêmicos, de pesquisa e de negócios das instituições”, afirma Glenda. “O aluno moderno espera experiências personalizadas sem descontinuidades e, portanto, os objetivos típicos de segurança de confidencialidade, integridade e disponibilidade devem se expandir para incluir privacidade, segurança e confiabilidade à medida que as instituições se tornam mais digitais”.

Interface de Conversação de Inteligência Artificial (IA) – As interfaces de conversação baseadas em Inteligência Artificial são um subconjunto das chamadas Interfaces de Usuário Conversacional, nas quais as interações entre usuário e máquina ocorrem na linguagem natural falada ou escrita do usuário. Essas interfaces colocam a máquina para aprender o que o usuário quer, ao invés de fazer com que os usuários tenham que aprender a utilizar o software. Assim, essas soluções permitem economizar o tempo dos estudantes, aumentando a satisfação dos alunos e estando disponível para uso 24 horas, sete dias por semana. “As Interfaces de Usuário Conversacional deverão ter um crescimento explosivo no ensino superior”, diz Glenda. De acordo com o estudo “2019 CIO Agenda Survey”, a porcentagem de instituições de ensino superior que implantaram ou têm planos de implantar o uso dessas soluções saltou de 18 para 38% em apenas um ano.

 Campus Inteligente – Um campus inteligente é um ambiente físico ou digital no qual as pessoas e os sistemas tecnológicos conseguem interagir para criar experiências imersivas e automatizadas, com serviços que atendam todos os públicos de uma universidade. Iniciativas inteligentes no campus ainda estão nos estágios iniciais, mas tem havido um crescente interesse em instituições de ensino superior. “O campus inteligente impulsionará o crescimento de soluções como as voltadas para a automação de processos robóticos (RPA) e para realidade aumentada e virtual (AR / VR) no ensino superior. A eficiência do campus será aprimorada e o aprendizado dos alunos será enriquecido com os novos recursos que eles trazem. É uma conquista completa, exceto pelas implicações de segurança de dados que vêm com a maioria das iniciativas de tecnologia hoje em dia”, afirma a diretora.

Análise preditiva – A análise preditiva usa dados históricos para reconhecer padrões e avaliar resultados prováveis ​​usando técnicas estatísticas ou de aprendizado de máquina. Eles podem ajudar em tudo, inclusive calcular a demanda dos alunos por um determinado curso ou identificar alunos em risco de reprovar, desistir ou transferir sua matrícula. “A análise preditiva pode ser uma ferramenta particularmente poderosa para os CIOs do setor de ensino superior”, afirma Glenda. “Os céticos podem alegar que os resultados da análise preditiva – como identificar uma possível desistência de um aluno – poderiam ter sido determinados de outra forma, mas seu poder real vem da forma como esses sistemas de análise realizam a previsão avaliando uma série de fatores para solucionar o problema”.

Nudge Tech – O Nudge tech é uma coleção de tecnologias – Nuvem, móvel, social e de dados – que trabalham juntas para obter interação personalizada e rápida com alunos, funcionários e corpo docente, como um lembrete de texto em tempo real (SMS) para a turma. “A ideia por trás de ‘cutucar’ (nudge, em inglês) é que as instituições usem os dados para causar impacto no comportamento, como estabelecer bons hábitos de estudo ou ter tempo para fazer exercícios físicos entre as aulas”, afirma Glenda. “Acima de tudo, o Nudge Tech é um exemplo concreto de como conseguir personalização em escala, o que está se tornando uma vantagem competitiva fundamental em um ecossistema de educação digital e cada vez mais global”.

Tecnologias de Credenciamento Digital – As credenciais digitais são uma evolução natural das credenciais tradicionais para a eliminação de fraudes. A maturidade de tecnologias como o blockchain e a criptografia de dados, e a evolução de sites de redes profissionais estão impulsionando uma mudança na entrega de credenciais de ensino superior. Os alunos, o corpo docente e as instituições de ensino superior das quais fazem parte estão começando a esperar a capacidade de trocar credenciais de forma rápida e gratuita para aprimorar o processo de verificação e recrutamento. “De muitas maneiras, as credenciais emitidas por uma instituição de ensino são a única evidência tangível do ensino superior. Eles devem ser considerados a moeda do ecossistema educacional”, diz a analista. “Essas soluções realmente permitem que as universidades aproveitem a tecnologia para melhorar a experiência do aluno, dando-lhes mais controle sobre suas informações. O único obstáculo é uma falta geral de compreensão das tecnologias de credenciamento digital e aversão ao risco na natureza de alto risco do mercado de ensino superior”.

Plataformas de Integração Híbrida – Instituições educacionais estão adotando cada vez mais aplicativos de negócios baseados em Nuvem, resultando em um portfólio híbrido de sistemas Cloud e local. Além da complexidade dos vários recursos de integração exigidos pela abordagem híbrida, há a presença das ferramentas do gerenciador de relacionamento com o cliente (CRM) e do sistema de gerenciamento de aprendizado (LMS) da instituição de ensino. Uma plataforma de integração híbrida (HIP) aproveita as melhores abordagens de integração em ambientes baseados em Nuvem e no ambiente local e está rapidamente se tornando a estrutura de referência para a infraestrutura de integração da próxima geração.

Software de carreira – A importância do software de carreira está atingindo seu pico global, à medida que as instituições educacionais estão se tornando cada vez mais responsáveis ​​pelos resultados de seus alunos após a graduação. “Historicamente, o software de carreira foi encontrado nos escritórios de escolas profissionais, como negócios ou engenharia, mas estamos vendo as instituições explorarem a opção de implantar uma única ferramenta centrada na carreira no nível corporativo”, diz Glenda. “O mercado de software de carreira é grande e diversificado, por isso as universidades precisam investir tempo nas ferramentas que atendem às suas necessidades e ecossistema específico.”

CRM do ciclo de vida entre alunos – Os CRMs do ciclo de vida dos alunos criam uma visão de 360° em toda a vida dos alunos – incluindo suas principais fases educacionais, começando com o pré-curso e passando pelos status de candidato, inscrito, graduado e ex-aluno. Historicamente, a maioria das implantações de CRM de ensino superior foi impulsionada a partir das necessidades funcionais dos departamentos individuais, sem possibilitar uma visão única do aluno.

Tecnologias de apresentação sem fio – As tecnologias de apresentação sem fio permitem que os usuários projetem material de um computador ou dispositivo móvel em uma tela usando uma rede sem fio, em vez de conexões tradicionais. É provável que as tecnologias de apresentação sem fio se tornem mais importantes, à medida que as instituições de ensino superior avançam para permitir que os alunos e professores possam trazer seus próprios dispositivos (BYOD) e à medida que o uso de tecnologias móveis, como tablets, aumenta.

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Fusões e aquisições no Paraná crescem no último ano, segundo KPMG

O estado do Paraná obteve uma significativa crescente em fusões e aquisições em 2018, obtendo um total de 52 operações, 27 a mais em relação ao mesmo período do ano anterior. O resultado consta na pesquisa realizada pela KPMG.

As transações domésticas em 2017 foram 15, já em 2018 aconteceram 33 operações, representando um aumento de mais de 100%. Outro destaque foram transações de compra de estrangeiros no Brasil (CB1) que tiveram um aumento de 85,7%, passando de sete (2017) para 13 (2018).

O aumento no Paraná refletiu nos números da região Sul, aquecendo a economia de toda a região. Outro fator relevante foram as operações no setor de TI que subiram 76%, passando de 17 (2017) para 30 (2018).

Já as fusões e aquisições na região Sul tiveram um aumento considerável em 2018, em relação ao ano anterior. Com um crescimento de 34%, as operações em 2017 foram de 96, contra 129, em 2018, com destaque para o aumento nas operações domésticas que passaram de 61 (2017) para 82 (2018).

F&A no Paraná

Ano

Doméstica

CB1

CB2

CB3

CB4

CB5

Total

2018

33

13

4

2

52

2017

15

7

1

2

25

F&A na Região Sul

Ano

Doméstica

CB1

CB2

CB3

CB4

CB5

Total

2018

82

36

8

3

129

2017

61

29

2

4

96

Legendas

Transações Domésticas: entre empresas de capital brasileiro

CB1: Empresa de capital majoritário estrangeiro adquirindo, de brasileiros, capital de empresa estabelecida no Brasil.

CB2: Empresa de capital majoritário brasileiro adquirindo, de estrangeiros, capital de empresa estabelecida no exterior.

CB3: Empresa de capital majoritário brasileiro adquirindo, de estrangeiros, capital de empresa estabelecida no Brasil.

CB4: Empresa de capital majoritário estrangeiro adquirindo, de estrangeiros, capital de empresa estabelecida no Brasil.

CB5: Empresa de capital majoritário estrangeiro adquirindo, de brasileiros, capital de empresa estabelecida no exterior.

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Atos anuncia nova gestão em Londrina

A Atos, líder global em transformação digital, anuncia que agora terá um novo gestor na sua unidade em Londrina. Conrado Rosa passa a compor o time apoiando a expansão da companhia a partir do trabalho desenvolvido na região. Além da experiência técnica, o novo executivo traz um conhecimento sobre peculiaridades que só quem é da cidade pode oferecer.

Com uma sólida experiência em ferramentas e tecnologias para a nuvem, virtualização, big data, inteligência artificial, dentre outras, Conrado Rosa também atuou como executivo em multinacionais de Telecom e de Segurança da Informação. Graduado em ciência da computação, é mestre em modelagem computacional e possui MBA e doutorado em administração de empresas.

Além de posições executivas, o gestor também já atuou como professor universitário e acredita que esta experiência pode dar suporte no relacionamento e parcerias que a Atos mantém com universidades. “Eu acredito na conexão entre escola e empresa para a formação de uma mão de obra capacitada. O apoio aos times da Atos, universidades e órgãos de fomento presentes no município contribui diretamente nos resultados do nosso trabalho e no perfil dos profissionais da cidade como um todo”, e completa: “O trabalho em conjunto com o time técnico, demais equipes e parceiros será direcionado para manter Londrina como uma cidade de referência em tecnologia, inovação e prestação de serviço de qualidade. É muito gratificante se integrar a tudo isso”.

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Escassez de mão de obra de TI em Maringá aproxima academia e mercado

Em Maringá o setor de Tecnologia da Informação não para de crescer com expectativa de faturamento de R$ 1.2 bi em 2019. Para continuar crescendo o setor necessita de mão de obra. Hoje, há 600 vagas em aberto esperando para serem preenchidas.

Frente a essa necessidade, a UniCesumar em parceria com a Software by Maringá, entidade setorial criada em 2007 e que hoje conta com mais de 100 associados entre empresas e startups, criaram uma ação emergencial e que se transformou em um projeto piloto, que visa a aproximação das empresas com os universitários, acelerando o fomento do mercado de trabalho e a atração de talentos.

Para Luis Marcos Campos, presidente da Software By Maringá, “aproximar a academia das empresas é fundamental. Queremos que essa proximidade tenha reflexos não só para a formação de mão de obra qualificada, que é o nosso principal insumo, mas também por meio atração de talentos. Preencher essas 600 vagas será fundamental para o crescimento do setor de TI de Maringá e região”.

Marcello Bonfim, coordenador dos cursos de Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Engenharia de Software e Redes de Computadores da UniCesumar, comenta sobre a importância dessa aproximação entre academia e mercado. “Com o mercado de trabalho cada vez mais competitivo é fundamental proporcionarmos aos alunos, desde o início da formação, o contato com empresas do setor. Esse evento contribuirá ainda mais para a inserção de nossos alunos no mercado de trabalho e ajudará o setor no que tange a necessidade de mão-de-obra. Também serve de motivação para os alunos no momento em que percebem o mercado aquecido e a possibilidade de ainda durante o curso conseguir uma colocação”.

Neste sentido, hoje, dia 03/04, aproximadamente 300 alunos da UniCesumar, receberão a visita de seis empresas ligas à SbM no campus da universidade. As empresas se revezarão em seis salas e apresentarão, durante 30 minutos, a cultura organizacional, oportunidades e perfil de vagas abertas.

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O que fazer para preparar o sucessor da empresa

Um dos grandes desafios para a longevidade das empresas familiares brasileiras, a sucessão do comando do negócio ainda é pouco discutida no meio corporativo. Para Tiago Melo, consultor e assessor do mercado financeiro especializado em sucessão empresarial e proteção patrimonial, preparar os herdeiros não é algo simples de fazer, mas se bem avaliado entre os sócios, podem garantir a continuidade do negócio.

“Preparar herdeiros para a sucessão não é algo muito simples. Tem que ser avaliado entre os sócios, qual é a ligação direta com seus herdeiros naturais. Eles são maiores de idade? Se são, já é um caminho. Segundo: será que eles estão dispostos a participaram da forma efetiva como o dono do negócio começou tudo está? Será que eles vão ter a mesma vontade? Porque acontece muito hoje, em muitas famílias, é que os filhos não querem assumir os negócios dos pais. Então nós temos outro problema.”

Tiago explica que, se o herdeiro tem vontade e idade para participar do negócio da família, a grande questão passa a ser se ele tem preparo intelectual, técnico e conhecimento de mercado, porque isso demandará certo tempo para ser construído. “O fundador da empresa familiar tem que pensar esse seu herdeiro – na maioridade ou na casa dos 16 anos para cima – e ir preparando ele aos poucos, para que ele assuma o cargo de presidência de uma companhia, o posto daquela pessoa que fundou o negócio”.

Essa preparação é um processo que não ocorre rapidamente, mas demora anos para que o sucessor tenha expertise e o feeling necessário para a tomada de decisão no mundo dos negócios. Tiago Melo explica que é preciso que o herdeiro da empresa se inteire de todas as área do negócio como o dono faz, ou do contrário, deve-se buscar alternativas.

“Se isso não acontece, o fundador da empresa tem que pensar no seu planejamento sucessório em buscar pessoas fora desse mercado e estar preparando para que essa pessoa trabalhe em prol da família”, comenta o consultor, que fala de uma necessidade no planejamento sucessório: contar com uma apólice de seguro de vida sucessória, para que as partes envolvidas, a empresa e a família, não tenham a situação dificultada.

“A apólice garante que, na ausência do fundador do negócio, por qualquer motivo, os proventos da empresa tenham dois caminhos: a de liberar uma receita para a família do sócio que se ausentou e que a empresa tenha capital suficiente para buscar um talento no mercado a peso de ouro, para que possa trabalhar como o fundador trabalhou”, finaliza.

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