10 Tendências para o Varejo em 2016

As perspectivas para 2016 não são das melhores em quase todos os setores da economia. Inflação e taxa de desemprego em alta afetam diretamente o setor varejista. De acordo com a coordenadora do Laboratório de Varejo da Universidade Positivo (UP), Fabíola Paes, o setor precisa pensar em novas estratégias para poder atrair e engajar o público. “O principal efeito da crise é no comportamento do consumidor, que fica mais seletivo. Por isso, é preciso minimizar os efeitos da crise econômica e ajudar o cliente a comprar o melhor e da melhor forma”, explica.

As principais tendências para o varejo em 2016 foram apresentadas na Pós NRF, evento promovido pela Posigraf, na última semana, em Curitiba (PR). O encontro trouxe um resumo do que foi exposto na última NRF Retail’s Big Show 2016, maior evento mundial do varejo, realizado em Nova Iorque. Confira as principais tendências para este ano:

1. Globalização

Cada vez mais o varejo é internacional. Em 2013, 15 das 250 maiores varejistas do mundo estavam presentes no Brasil. Já em 2016, o número deve subir para 33. Ou seja, em dois anos, a presença de marcas internacionais no território nacional subiu – e esse é o maior sinal da globalização. Mesmo que o mercado de um país para outro seja diferente, as marcas precisam se adaptar à cultura local para aumentar a presença global.

2. Experiência

A geração Y, também conhecida como millennials, é a geração da experiência. Os jovens nascidos na década de 80 valorizam mais a experiência e felicidade do que a posse de “coisas”. Uma pesquisa da JC Penney mostra que 100% deles usam a internet para buscar informações antes da compra, mas que 75% consideram a loja física a principal experiência com a marca. Por isso, é necessário que o posicionamento esteja focado no estilo de vida e não mais nas categorias tradicionais.

3. Eficiência e Produtividade

A produtividade do brasileiro está bem abaixo da média mundial. Para se ter uma ideia, são necessários quatro trabalhadores para conseguir a mesma produtividade de um norte-americano. Os processos e estratégias do varejo não são das mais eficazes. “O que não se mede, não se gerencia” – a famosa frase de William Edwards Deming define bem o que é necessário fazer: planejar e medir a eficiência do quadro de trabalho no Brasil.

4. Internet das Coisas

Relógios, geladeiras, carros e óculos inteligentes. Acessórios até então simples, mas com o objetivo de se conectar a internet. A “Internet das Coisas” está cada vez mais presente no dia a dia e surge para complementar o mundo físico e integrar com o digital. Entretanto, para muitos casos, ainda é preciso inovar, para tornar o produto mais “usável”.

5. Zero Atrito

Cada vez mais simplificar o relacionamento e zerar o atrito existente entre marca e cliente é necessário para que o consumidor tenha a melhor experiência com a marca. Hoje em dia, a internet é a maior aliada pois, por meio do digital, é possível dar informações em tempo real para o público. Muitas vezes, o cliente espera o vendedor voltar com uma informação ou produto – e é justamente durante esse pequeno período em que ele analisa se a compra é realmente necessária. Esse é um dos maiores atritos, por isso, é preciso pensar em estratégias e até mesmo no uso da tecnologia para diminuir esse impacto.

6. Colaboração

Em um ano desafiador para todos os setores da economia brasileira, o varejo precisa do engajamento dos colaboradores e de todos os envolvidos no processo para somar forças e se manter forte.

7. Omnichannel

O mundo digital está cada vez mais presente no dia a dia, transformando e impactando a forma de se relacionar. Segundo pesquisa feita pelo Google, no Brasil, 86% das pessoas fazem pesquisas de compras pelo smartphone. Ou seja, o digital cria oportunidades, mas também traz grandes desafios para o varejo. O novo conceito omnichannel, advindo do multicanal, provoca o setor a pensar estratégias para gerar vantagem competitiva, alta performance e inovação nos negócios.

8. Repensar Loja Física

As lojas precisam se reinventar para se adaptar ao estilo de vida, principalmente dos millennials, que buscam experiências de compras – e não apenas um produto. É preciso alinhar o mundo físico com o digital para estimular o desejo do consumidor.

9. Big Data

Com tantas mudanças, é preciso, mais do que nunca, obter dados para gerar informação relevante para a empresa. Além disso, é essencial saber o propósito, para ser efetivo nas ações.

10. Propósito e Cultura

Para sobreviver, a empresa precisa ter uma razão de existir, para motivar e engajar o público, que está cada vez mais preocupado com alguma “causa”. É preciso pensar fora da caixa, mas com a cabeça do cliente.

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Varejo do Paraná fecha 2015 com queda de 8,79%

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O varejo paranaense fechou com queda de 8,79% em 2015. Nem mesmo a alta de 19,36% nas vendas de dezembro na comparação com novembro conseguiu alavancar o desempenho do comércio. Isso porque esse foi o pior Natal dos últimos sete anos, com faturamento 12,58% menor do que em dezembro de 2014. Os dados são da Pesquisa Conjuntural elaborada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio PR).

Os únicos setores que obtiveram resultado positivo no ano passado foram os supermercados e as livrarias e papelarias, com aumento de 6,82% e 4,86%, respectivamente. Os demais ramos amargaram perdas. As quedas mais expressivas foram registradas pelas concessionárias de veículos (-26,58%), autopeças (-17,31%) e lojas de departamentos (-13,38%).

O quadro funcional sofreu redução em 2015, felizmente não na mesma proporção da queda no faturamento, e foi 2,54% menor do que em 2014. Os dados relativos à folha de pagamento mostram que praticamente não houve alteração nos salários dos trabalhadores do comércio, que tiveram leve baixa de 0,37% no acumulado do ano. Como reflexo, os lojistas contiveram as compras para formação de estoques em 11,32%.

Natal

Tradicionalmente, as vendas de dezembro são superiores às de novembro, o que ocorreu mesmo com a crise, gerando alta de 19,55%. Os setores que mais se beneficiaram com esta época do ano foram o de calçados (108,71%), vestuário e tecidos (72,02%), lojas de departamentos (49,47%) e as livrarias e papelarias (45,47%). Os bons resultados ocorreram porque além das vendas de Natal, muitos lojistas aproveitaram para fazer promoções, que alavancaram ainda mais as vendas. Para dar conta do movimento extra, as empresas optaram

por estimular e aproveitar ao máximo seu próprio quadro funcional, o que resultou em contenção de 8,12% na contratação de temporários na comparação com dezembro de 2014.

Análise regional

O desempenho do comércio no acumulado do ano foi negativo em todas as regiões pesquisadas pela Fecomércio PR. Maringá teve a menor queda, com -1,02%. Na sequência ficou Ponta Grossa (-5,4%), região Oeste (-6,5%), Sudoeste (-9,07%), Londrina (-10,06%), Curitiba e Região Metropolitana (-10,45).

A região Oeste teve um Natal com baixa de 4,19% em comparação com dezembro de 2014. Nas demais regiões, as vendas de dezembro foram de -17% em Londrina; -14,59% em Curitiba e Região Metropolitana; -12,52% no Sudoeste; -8,4% em Ponta Grossa e -3,81% em Maringá.

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Vendas do varejo caem em todas as regiões do Paraná

As vendas do varejo apresentaram queda de -17,78% em novembro na comparação com o mesmo mês de 2014 segundo a Pesquisa Conjuntural da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio PR). Essa baixa fez os empresários reduzirem as compras de estoques em -21,35% e tivessem que readequar o quadro funcional, que teve queda de -6,72%.
Na comparação com outubro houve diminuição de -2,27% nas vendas do comércio. E no acumulado de janeiro a novembro a retração chegou a -8,23%.

Apesar do cenário de queda generalizada no faturamento em todas as regiões do Estado, Maringá apresentou o resultado menos desfavorável em novembro, com redução de -3,5% ante o mesmo mês de 2014. O mercado imobiliário da região puxou as vendas dos setores de materiais de construção, que teve alta de 18,95%, e de móveis, decorações e utilidades domésticas, com elevação de 13,33% no movimento. Em Maringá, também tiveram bom resultado os ramos de vestuário e tecidos (13,79%) e autopeças (5,75%).
As demais regiões registraram baixas superiores a dois dígitos na maioria dos setores: Londrina (-23,86%), Sudoeste (-20,64%), Curitiba e Região Metropolitana (-18,63%), Ponta Grossa (-10,82%) e região Oeste (-14,3%).

Na análise setorial, poucos setores tiveram aumento das vendas. Na soma estadual, apenas os supermercados ficaram no positivo, com alta de 1,6%. Vestuário e tecidos também manteve alta em algumas regiões como Oeste, Maringá, Ponta Grossa e Sudoeste.

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Veja o desempenho das vendas por setor em http://www.fecomerciopr.com.br/sala-de-imprensa/noticia/vendas-do-varejo-caem-em-todas-as-regioes-do-parana/

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Setor varejista do Paraná deverá emitir NFC-e a partir de janeiro

A partir de 1º de janeiro, entra na obrigatoriedade de emissão de Nota Fiscal do Consumidor eletrônica (NFC-e) no Paraná a categoria de comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios (hipermercados). Esta é a última categoria do varejo do estado a entrar na lista de obrigatoriedades. O Paraná conseguiu colocar em prática um cronograma ágil e, em apenas seis meses, todos os contribuintes do comércio varejista foram incluídos na emissão do documento fiscal eletrônico do varejo.

Para acelerar o processo de adaptação dos varejistas ao novo modelo fiscal eletrônico, a Associação Comercial do Paraná (ACP) colocou à disposição dos associados, desde julho, o software gratuito myrp varejo para emissão da NFC-e. O download do sistema pode ser feito diretamente no link http://www.acpr.com.br/varejo e também no site da Secretaria Estadual da Fazenda do Estado do Paraná, na opção NFC-e. A ferramenta garante a emissão de NFC-e com agilidade, de maneira segura e eficiente.

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Compra Curitiba promove ambiente de negócios

Fecomércio PR, o Sebrae e a Faciap realizam dia 1º de outubro, o Compra Curitiba, uma oportunidade de promover negócios entre micro e pequenos empresários com o setor público. Será realizado no Sesc da Esquina, com abertura às 9h. A participação é gratuita.

Esta é a segunda edição do evento. No ano passado contou com a participação de 500 empresas, dessas 20% prospectaram negócios por meio de licitações com empresas do setor público.

Pela manhã, serão palestras no Teatro do Sesc da Esquina, sobre lucratividade e inovação, e tratamento diferenciado para as micro e pequenas empresas, conforme explica o coordenador regional de Ambiente de Negócios do Sebrae PR Regional Leste, Vinicius Milani. “Os editais de até R$80 devem ser abertos para esta modalidade, assim como as compras divisíveis em até 25% dos lotes”.

À tarde os participantes seguem para o ambiente de negócios, com estantes das empresas no hall do auditório do Sesc da Esquina. Entre elas: o Sistema Fecomércio Sesc Senac, o Sistema Fiep Sesi Senai, Sebrae, Correrios, Exército Brasileiro, Secretaria de Administração de Curitiba, e o Governo do Estado do Paraná por meio do setor de compras e a Pontifícia Universidade Católica (PUC).
Inscrições pelo 0800 570 0800.

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Hackathon, varejo, turismo, e-commerce e ex-presidente do BC estão entre principais atrações do ParanáTIC 2015

Uma palestra com o economista Gustavo Loyola vai abrir o ParanáTIC 2O15, principal evento de Tecnologia da Informação do sul do Brasil, que acontece dias 12 e 13 de novembro na cidade paranaense de Foz do Iguaçu.

Loyola presidiu o Banco Central no governo de Fernando Henrique Cardoso e foi responsável pela reestruturacão do sistema bancário brasileiro. O sócio-diretor da Tendências Consultoria vai falar sobre o atual cenário de crise no país e perspectivas para o empresariado no futuro.

Uma das novidades deste ano é a realização de Trilhas de Varejo e Turismo. Serão várias palestras e debates sobre integração de ferramentas tecnológicas para um melhor desempenho de empresas ligadas aos dois setores. Essa integração com verticais faz parte do Plano Estratégico do setor de TI do Paraná de aproximação e oferta de soluções para as mais variadas atividades econômicas.

Entre as palestras de destaque, João Ricardo Mendes, fundador do Hotel Urbano, vai falar sobre “Encontrar Conforto no Desconforto”. O Hotel Ubano é o maior site de vendas de diárias de hotéis e pacotes aéreos pela internet no Brasil. Dílton Felipini, especialista em comércio eletrônico, vai tratar de formas para superar a crise com vendas pela internet. Cláudio Navarro, do Instituto CESAR, participa de Painel de Inovação, Graziela Mota fala sobre o futuro varejo com auxílio de ferramentas de tecnologia. Ainda para falar sobre vendas, o ParanáTIC também vai contar com Eduardo Terra, presidente da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo.

A aproximação com o mundo acadêmico vai ser garantida com uma maratona de programação e também com o Prêmio Talento Acadêmico, atividade científica e cultural promovida pela Assespro-Paraná. Em parceria com instituições de ensino superior conveniadas e/ou parceiras, tem como objetivo identificar, reconhecer e divulgar projetos científicos na área de tecnologia da informação que representem uma importante contribuição para a inovação tecnológica brasileira.

Neste ano, o ParanáTIC vai ganhar projeção internacional. A Assespro Nacional, Federação das Associações das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação, já confirmou a participação de representantes de 14 regionais da entidade para conhecer o trabalho do movimento paranaense de TIC, que conta com seis Arranjos Produtivos Locais. A participação internacional vai ser viabilizada pela ALETI, Federação Ibero-americana de Entidades de Tecnologías da Informação, que conta com 21 associações empresariais em 19 países.

Realizado em parceria da Assespro-Paraná com o Sebrae, o ParanáTIC reúne empresários, pesquisadores, professores, estudantes e profissionais da área de Tecnologia da Informação e Comunicações, com o objetivo de promover a integração de pessoas visando a criação de empresas, produtos e serviços inovadores. Tem como desafio articular iniciativa privada, poder público e academia para consolidar o Paraná como referência em inovação tecnológica no Brasil.

SERVIÇO: ParanáTIC 2015

Dias 12 e 13 de novembro
Hotel Mabu, Foz do Iguaçu, Paraná
Acompanhe as novidades sobre o evento em http://www.paranatic.com.br
Mais informações sobre o Paranátic: 41 33371014 ou mailto:executivo@assespropr.org.br

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Hackathon, varejo, turismo, e-commerce e ex-presidente do BC estão entre principais atrações do ParanáTIC 2015

Uma palestra com o economista Gustavo Loyola vai abrir o ParanáTIC 2O15, principal evento de Tecnologia da Informação do sul do Brasil, que acontece dias 12 e 13 de novembro na cidade paranaense de Foz do Iguaçu.

Loyola presidiu o Banco Central no governo de Fernando Henrique Cardoso e foi responsável pela reestruturacão do sistema bancário brasileiro. O sócio-diretor da Tendências Consultoria vai falar sobre o atual cenário de crise no país e perspectivas para o empresariado no futuro.

Uma das novidades deste ano é a realização de Trilhas de Varejo e Turismo. Serão várias palestras e debates sobre integração de ferramentas tecnológicas para um melhor desempenho de empresas ligadas aos dois setores. Essa integração com verticais faz parte do Plano Estratégico do setor de TI do Paraná de aproximação e oferta de soluções para as mais variadas atividades econômicas.

Entre as palestras de destaque, João Ricardo Mendes, fundador do Hotel Urbano, vai falar sobre “Encontrar Conforto no Desconforto”. O Hotel Ubano é o maior site de vendas de diárias de hotéis e pacotes aéreos pela internet no Brasil. Dílton Felipini, especialista em comércio eletrônico, vai tratar de formas para superar a crise com vendas pela internet. Cláudio Navarro, do Instituto CESAR, participa de Painel de Inovação, Graziela Mota fala sobre o futuro varejo com auxílio de ferramentas de tecnologia. Ainda para falar sobre vendas, o ParanáTIC também vai contar com Eduardo Terra, presidente da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo.

A aproximação com o mundo acadêmico vai ser garantida com uma maratona de programação e também com o Prêmio Talento Acadêmico, atividade científica e cultural promovida pela Assespro-Paraná. Em parceria com instituições de ensino superior conveniadas e/ou parceiras, tem como objetivo identificar, reconhecer e divulgar projetos científicos na área de tecnologia da informação que representem uma importante contribuição para a inovação tecnológica brasileira.

Neste ano, o ParanáTIC vai ganhar projeção internacional. A Assespro Nacional, Federação das Associações das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação, já confirmou a participação de representantes de 14 regionais da entidade para conhecer o trabalho do movimento paranaense de TIC, que conta com seis Arranjos Produtivos Locais. A participação internacional vai ser viabilizada pela ALETI, Federação Ibero-americana de Entidades de Tecnologías da Informação, que conta com 21 associações empresariais em 19 países.

Realizado em parceria da Assespro-Paraná com o Sebrae, o ParanáTIC reúne empresários, pesquisadores, professores, estudantes e profissionais da área de Tecnologia da Informação e Comunicações, com o objetivo de promover a integração de pessoas visando a criação de empresas, produtos e serviços inovadores. Tem como desafio articular iniciativa privada, poder público e academia para consolidar o Paraná como referência em inovação tecnológica no Brasil.

SERVIÇO: ParanáTIC 2015

Dias 12 e 13 de novembro
Hotel Mabu, Foz do Iguaçu, Paraná
Acompanhe as novidades sobre o evento em http://www.paranatic.com.br
Mais informações sobre o Paranátic: 41 33371014 ou mailto:executivo@assespropr.org.br

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Hackathon desenvolve soluções inovadoras para varejo e serviços

Um aplicativo chamado Brick, que ajuda o consumidor a encontrar soluções para a suas necessidades dentro de lojas de autosserviço, foi a ideia vencedora do Hackathon Retail + Service, uma maratona de empreendedorismo promovida pelo Sebrae/PR, Universidade Positivo (UP) e ParkShopping Barigüi, que aconteceu na última semana, em Curitiba (PR). A solução promete resolver o problema de 2 em cada 3 compradores do autosserviço, que não encontram as informações que precisam e acabam saindo das lojas frustrados. “O Brick ajuda as pessoas em todas as etapas da compra, da identificação da necessidade à sugestão de produtos alternativos”, afirma Fabrício Toledo, desenvolvedor da equipe vencedora. Além dele, a equipe é composta por Matheus Moro, Kethleen Teixeira, João Felipe Oliveira Floriano de Souza e Rodrigo Sasi.

De 26 a 30 de agosto, foram 27 participantes, 20 horas de visitas técnicas, 12 horas de treinamento e capacitação e apenas 12 horas para o desenvolvimento de seis startups que resolvessem problemas sugeridos pelas empresas apoiadoras do evento: Slaviero Hotéis, Lafort, Inove, Condor, Confidence Cambio, Balaroti, C&A e Grupo Boticário. Para a consultora do Sebrae/PR e coordenadora regional, do Programa Startup PR, Marielle Rieping, “as visitas técnicas foram um grande ganho aos participantes, pois permitiram diagnosticar os gargalos existentes em alguns processos e serviram de insumo primordial para os insights, além do entendimento do mercado”.

O estudante de Administração de Empresas e participante do Hackathon Retail + Service, Reginaldo Pacheco, destacou o poder de relacionamento de eventos como esse: “vimos seis projetos maravilhosos que emergiram da rede. Tenho certeza que, com o potencial de cada um e com as conexões sendo criadas e ficando cada vez mais fortes, esse movimento de startups vai impactar o mundo, muito além do cenário econômico. Todo esse movimento é capaz de promover uma mudança na estrutura como a gente acaba se relacionando, gerando um impacto social muito grande”.

Além do troféu e das medalhas, a equipe vencedora ganhou uma bolsa de estudos na Pós-Graduação da UP, a incubação da startup no Laboratório de Varejo da UP e a vaga garantida no Epifania Sebrae, o programa de aceleração de startups do Sebrae/PR, em 2016. Para a coordenadora do Laboratório de Varejo da UP, Fabíola Paes, a escolha da startup vencedora foi muito difícil, pois todas as soluções desenvolvidas surpreenderam os mentores e os jurados na inovação, qualidade e escalabilidade apresentadas. “Espero que as seis equipes deem continuidade ao desenvolvimento dessas ideias, alavancando o empreendedorismo no varejo e serviços”, afirmou.

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Primeiro semestre de quedas no varejo paranaense

O varejo do Paraná fechou o primeiro semestre com queda de -3,56% em relação ao mesmo período do ano passado de acordo com a Pesquisa Conjuntural da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio PR). A baixa nas vendas fez com os empresários reduzissem os estoques em -4,28%. O nível de emprego também caiu -2,23% no semestre. O único indicador positivo diz respeito à folha de pagamento, que mostrou aumento de 2,2% nos salários pagos aos trabalhadores do comércio. A pesquisa também registrou redução de -5,18% nas vendas na comparação com maio e de -3,76% ante junho de 2014.

Os melhores desempenhos no acumulado do ano foram apresentados pelos setores de livrarias e papelarias (13,35%), supermercados (6,38%), farmácias (4,64%), combustíveis (4,41%) e pelas lojas de departamentos (2,2%). Já os ramos que tiveram as maiores baixas no faturamento foram as concessionárias de veículos (-23,87%), autopeças (-13,82%), calçados (-9,13%) e vestuário e tecidos (-4,67%).

Conforme analisa o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR, Darci Piana, a repercussão sobre as vendas relativas ao Dia dos Namorados é menor do que em outras datas comemorativas e se mostrou ainda mais fraca este ano. “A conjuntura econômica atual do país tem trazido restrições nas vendas do comércio nessas datas. Verifica-se até o momento no corrente ano, a ausência de fatores de aquecimento, o que impede uma melhora na economia”, avalia. Segundo o dirigente, instaurou-se no país uma combinação de variáveis macroeconômicas que repercutem, direta ou indiretamente, de forma a restringir o varejo, tais como: inflação maior que a do mesmo período de 2014, juros crescentes do Banco Central e do sistema financeiro, queda no desempenho da indústria, balança comercial do país negativa, desemprego crescente, redução na criação de novas oportunidades de trabalho, queda da massa de salários na economia e as restrições do poder de compra do consumidor.

Dados regionais

A análise regional mostra queda no varejo em todas as regiões pesquisadas durante os primeiros seis meses do ano. O pior índice foi observado na região de Ponta Grossa, que teve redução de -9,77%. Na sequência ficaram o Sudoeste (-5,05%), Londrina (-4,08%), região Oeste (-3,39%), Curitiba e Região Metropolitana (-3,37%) e Maringá (-1,81%).

Na variação mensal, a região Sudoeste foi a única a apresentar alta nas vendas de 2,3% em relação ao maio. Na comparação com junho de 2014, ainda que timidamente, Maringá mostrou elevação de 0,62% no faturamento do varejo, enquanto as demais regiões ficaram no negativo.

Captura de Tela 2015-08-13 às 15.52.13

Confira os dados completos da pesquisa e o resultado de cada região:

PARANÁ

CURITIBA E RM

LONDRINA

MARINGÁ

OESTE

PONTA GROSSA

SUDOESTE

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Bematech tem receita líquida histórica em 2014

A Bematech S.A. (BM&FBovespa: BEMA3) provedora de soluções completas de tecnologia para o varejo, food service e hospitality, divulga seus resultados financeiros referentes ao último trimestre de 2014 (4T14) e consolidado anual. No ano de 2014 – que marca a consolidação do posicionamento estratégico da companhia e sua atuação acertada e direcionada às verticais alvo, a empresa alcançou novo recorde de receita líquida – registrando R$ 425,6 milhões, valor 16,5% superior ao resultado consolidado de 2013. No 4T14, esse crescimento foi de 13,6%, alcançando R$ 114,8 milhões, contra R$ 101,1 milhões no 4T13.

Acentuando o crescimento estável e o sucesso da execução do planejamento desenhado para a companhia, o EBITDA no ano avançou para R$ 88,2 milhões, valor 18,3% acima do registrado em 2013, com margem de 20,7%. Quando comparamos os dois últimos trimestres de 2014 e 2013, a evolução do índice foi de 11,6%, atingindo 23,4 milhões no 4T14.

A rentabilidade da companhia seguiu em ascensão, atingindo R$ 179,8 milhões de lucro bruto, contra R$ 143,6 milhões em 2013 – evolução de 25,2%. No tri, o lucro bruto totalizou R$ 48,5 milhões, 21,9% superior ao mesmo período do ano passado. Quando olhamos para o lucro líquido, a evolução no consolidado do ano foi de 25,9%, registrando R$ 54 milhões em 2014 contra R$ 42,9 milhões em 2013. No 4T14, o lucro líquido foi de R$ 12,4 milhões, em linha com o mesmo período do ano passado.

Ao longo de 2014 os investimentos da companhia totalizaram R$ 17 milhões, correspondendo a 4% da receita líquida total, valor 6,9% superior ao registrado em 2013. Desse montante, 67% destinou-se ao desenvolvimento de novos produtos e 33% aos ativos para manutenção das operações.

Resultado por verticais

Varejo

O desempenho da vertical de varejo no 4T14 foi impactado positivamente pelos efeitos da sazonalidade, uma vez que os estabelecimentos buscam se preparar para o aumento das vendas impulsionado no período pelo Natal e Black Friday.

Com seu portfólio diferenciado – que combina equipamentos, sistemas de gestão, serviços de suporte e manutenção, meios de pagamento e soluções fiscais – a Bematech avançou fortemente tanto em novos projetos dentro dos clientes, quanto na conquista de novos estabelecimentos. É importante ressaltar ainda o aspecto da fidelização, uma vez que, com o portfólio completo e a ampla capacidade de atendimento e distribuição da Bematech, os clientes conseguem ter todo suporte em seu crescimento, o que os mantém ainda mais fiéis à marca.

Food Service

No 4T14, a vertical de food service impactou a receita da companhia de forma positiva. O lançamento no 3T14 da versão web do Bematech Chef, comercializada como SaaS (Software as a Service), em conjunto com os novos produtos colocados no mercado, como a comanda eletrônica e o GDI (Gestor de Indicadores), impulsionaram o resultado da vertical.

Com o portfólio mais robusto, foi possível perceber o avanço de vendas por parte das revendas, que passaram a levar soluções com mais funcionalidades aos seus clientes, ampliando as oportunidades de receita recorrente por meio de inovações que agregam valor às soluções. A expansão do número de revendas também contribuiu para os resultados do segmento, fortalecendo ainda mais a capilaridade da companhia. O treinamento desses canais é outro diferencial da Bematech, principalmente se considerarmos o processo de expansão e interiorização das novas redes. No trimestre também houve avanço no mercado corporativo de redes e franquias, tanto de redes nacionais, como internacionais.

Acompanhando o futuro do varejo, a Bematech está concluindo a integração do sistema de gestão da vertical com os aplicativos de delivery que estão ganhando espaço em bares, restaurantes e lanchonetes.

Hospitality

Como nas demais verticais, 2014 também foi positivo para hospitality. Em Hotéis, a Bematech registrou aumento do número de clientes, tanto pela expansão da base existente – que continua com a abertura de novas unidades, principalmente no interior – como pela conquista de novas redes, sendo algumas internacionais, que iniciaram em 2014 seus primeiros investimentos no Brasil. Além disso, diferentes fontes de receita têm surgido com o lançamento de novas funcionalidades e produtos – como as soluções de mobilidade – e a prestação de serviços e consultorias.

A receita do sistema de reservas manteve a evolução dos últimos trimestres, principalmente pelo aumento de reservas efetuadas pelos GDSs (Global Distribution Systems) e OTAs (Online Travel Agencies).

Já no setor de transportes, a receita foi impactada pelo aumento de venda de soluções e cross-selling nos clientes, como também pela continuidade da evolução das vendas de micro-seguros e serviços de IaaS (Internet as a Service). Outros destaques do 4T14 foram as vendas dos terminais de autoatendimento com sistema de gestão embarcado e as vendas de soluções fiscais, fazendo frente à resolução nº 4.282 de 17/02/14 da Agência Nacional de Transporte Terrestres (ANTT).

Ainda nesse mercado, cujo foco é automação do ponto de venda, ingressamos em um novo segmento de transportes terrestres, com destaque para a conquista de um novo cliente no mercado do Chile, bem como novas perspectivas que se abrem no cenário nacional.

Operações de Venda e Cobertura Comercial

O ano teve sua sazonalidade afetada pela Copa do Mundo. Diferentemente do tradicional – no qual o primeiro semestre é mais fraco para o varejo e o segundo semestre mais aquecimento dado a preparação para o final do ano – 2014 registrou um pico no primeiro trimestre, com evoluções mais amenas ao longo dos demais períodos.

Ainda assim, passado o período de Copa do Mundo e eleições presidenciais, as vendas no 4T14 se mantiveram estáveis. A diversificação e amplitude das revendas com as quais a Bematech trabalha fizeram uma importante diferença nesse trimestre, mantendo os impactos positivos sobre a receita total da companhia. Ainda no 4T14 houve destaque para o lançamento do Bemacash, solução de automação comercial baseada em mobilidade, software na nuvem e integrada com meios de pagamento com a parceira Rede, destinada aos pequenos varejistas.

Meios de Pagamento

As soluções de meios de pagamento mantiveram bom ritmo de vendas no 4T14. O lançamento do TEF mobile para tablets e smartphones, anunciado no 3T14 intensificou a presença da companhia nesse mercado. Com o desenvolvimento de novos canais de vendas participantes do programa Bematech Mais, a base instalada do BemaTEF tem aumentado significativamente e, atrelado ao portfólio completo de soluções, continua alavancando os negócios das revendas e da Bematech.

Soluções Fiscais

As mudanças sobre as futuras soluções fiscais se intensificaram ao longo de 2014. Atualmente, cinco Estados já iniciaram as mudanças para a NFC-e, são eles: Acre, Amazonas, Mato Grosso, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.

Por meio de sua Plataforma Fiscal, lançada no 2T14, a Bematech tornou-se capaz de atender, com uma única solução, a todos os modelos presentes no mercado – ECF, NFC-e e SAT. As diferentes exigências por Estado estimularam as vendas dessa solução principalmente no mercado corporativo de franquias e grandes redes, que precisaram se adequar aos modelos fiscais nos diversos Estados em que atuam.

Além disso, mais uma vez a capilaridade tem feito diferença, pois o número de revendas e sofware houses homologadas e treinadas a comercializar a solução tem aumentado significativamente tri a tri.

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