Varejo paranaense vende 5,13% a mais no primeiro semestre

O varejo paranaense acumulou alta de 5,13% no primeiro semestre de acordo com a Pesquisa Conjuntural da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR). Concessionárias de veículos e materiais para construção concentraram o maior crescimento do período, com aumento no faturamento de 33,29% e 13,43%, respectivamente.
O mês de junho foi 2,47% melhor do que o mesmo mês de 2017. Já na comparação com maio, as vendas do varejo foram 0,68% menores, em função da paralisação dos caminhoneiros. O setor de combustíveis acumulou queda de 11,15% de janeiro a junho e teve redução de 28,19% na comparação de junho com o mesmo mês de 2017.
Dados regionais
A região Oeste foi a que mais se destacou no primeiro semestre, com aumento de 19,25% nas vendas. O crescimento expressivo do comércio da região foi motivado principalmente pelas concessionárias de veículos (79,67%), que além dos automóveis, venderam muitos veículos pesados devido a promoções e oferta de crédito; materiais de construção (40,3%), pela retomada do setor de construção civil; e calçados (39,85%), em função das promoções dos estoques de inverno.

Londrina aparece com o segundo melhor desempenho do estado, com elevação de 9,18%, incentivada pelos ramos de veículos (18,57%), lojas de departamentos (16,37%) e materiais de construção (8,18%).
O comércio de Maringá mostrou elevação de 1,65%, com destaque para as concessionárias de veículos (40,04%), lojas departamentos (16,37%) e materiais de construção (14,61%).
Em Ponta Grossa houve crescimento de 1,11% no acumulado de janeiro a junho, equilibrando altas nas vendas de calçados (30,67%), veículos (29,54%) e lojas de departamentos (24,85%), com perdas em setores como vestuário de tecidos (-15,09%), óticas, cine-foto-som (-9,85%) e combustíveis (-9,75%).
Curitiba e Região Metropolitana tiveram crescimento mais tímido, de 0,42%, no primeiro semestre do ano, pois apesar do aumento nas vendas das concessionárias de veículos (32%), observa-se queda nos segmentos de combustíveis (-29,27%) e autopeças (-13,17%).
O Sudoeste é a única região que não teve melhora nas vendas e manteve o mesmo ritmo do ano anterior, com 0,01%. A região sofre com a falta de capitalização dos clientes, que estão deixando de comprar produtos de maior valor como automóveis (-0,95) e materiais de construção (-8,66%).

Empregos e folha de pagamento
O comércio do Paraná manteve o número de postos de trabalho no primeiro semestre, com 0,16%. As lojas de departamentos (10,19%), farmácias (6,05%) e materiais de construção (5,19%) foram as que mais contrataram no período. As regiões Oeste (6,01%) e Ponta Grossa (1,74%) foram as únicas com saldos positivos de empregos.
Já a remuneração dos trabalhadores do comércio teve aumento de 3,35% no acumulado de janeiro a junho, principalmente nos setores de lojas de departamentos (16,07%), óticas-cine-foto-som (11,65%), calçados (9,93%) e supermercados (8,97%).
Estoques
Prevendo vendas superiores às de 2017, os comerciantes aumentaram em 6,82% os estoques ao longo do primeiro semestre, sobretudo as concessionárias de veículos (32,42%), lojas de departamentos (14,92%) e de materiais de construção (12,55%).

Total das Vendas
Acumulado do ano Jan-jun/2018 em relação a Jan-jun/2017
SETORCURITIBA E RMLONDRINAMARINGÁREGIÃO OESTEPONTA GROSSASUDOESTEPARANÁ
CONCESSIONÁRIAS DE VEÍCULOS32%18,57%40,04%79,67%29,54%-0,95%33,29%
LOJAS DE DEPARTAMENTOS9,35%16,37%21,13%-14,54%24,85%26,50%6,82%
ÓTICAS, CINE-FOTO-SOM3,96%-0,46%-14,68%3,27%-9,85%-8,66%-2,64%
MAT. DE CONSTRUÇÃO3,24%8,18%14,61%40,30%-4,48%-5,36%13,43%
SUPERMERCADOS2,23%-0,10%4,56%2,67%1,10%2,28%2,38%
FARMÁCIAS0,13%-3,73%-5,44%-3,56%-3,33%-8,15%-2,46%
CALÇADOS-7,60%-7,17%39,85%30,67%1,24%-3,34%
VESTUÁRIO E TECIDOS-8,25%-1,86%-20,46%-6,22%-15,09%-1,19%-11,59%
LIV. E PAPELARIA-8,51%-13,30%-2,06%20,65%4,15%-6,38%
MÓVEIS, DEC. E ÚTIL. DOM.-10%-3,11%-1,95%2,68%8,20%-7,44%
AUTOPEÇAS-13,17%-24,17%3,16%-5,85%3,66%-6,87%
COMBUSTÍVEIS-29,27%13,63%-7,12%-9,75%-4,95%-11,15%
TOTAL0,42%9,18%1,65%19,25%1,11%0,01%5,13%
Mesmo mês do ano anterior jun/2018 em relação a jun/2017
SETORCURITIBA E RMLONDRINAMARINGÁREGIÃO OESTEPONTA GROSSASUDOESTEPARANÁ
AUTOPEÇAS-4,52%-44,37%-3,70%-3,23%1,54%-9,80%
CALÇADOS-3,69%-2,07%54,09%-1,26%2,75%2,01%
COMBUSTÍVEIS-42,21%4,77%-25,79%-17,85%-11,57%-28,19%
CONCESSIONÁRIAS DE VEÍCULOS34,95%-12,05%82,36%87,44%11,54%-25,97%27,92%
FARMÁCIAS-1,27%-9,36%-3,21%-2,74%-4,29%-8,88%-4,60%
LIV. E PAPELARIA-10,35%-38,31%-1,61%17,39%-10,36%-17,47%
LOJAS DE DEPARTAMENTOS-3,25%22,65%22,50%-14,68%26,88%40,67%1,21%
MAT. DE CONSTRUÇÃO4,46%24,63%20,51%39,61%-12%-30,53%21,24%
MÓVEIS, DEC. E ÚTIL. DOM.-8,74%15,25%-18,01%-12,30%52,23%-7,20%
ÓTICAS, CINE-FOTO-SOM9,68%13,59%-20,86%6,13%-21,32%22,94%0,69%
SUPERMERCADOS2,93%-0,70%7,75%2,33%2,71%9,35%3,24%
VESTUÁRIO E TECIDOS-1,48%4,88%-39,85%-1,97%-26,91%8,23%-15,10%
TOTAL-0,26%3,54%-3,82%16,12%-0,83%-10,24%2,47%
Mês anterior jun/2018 em relação a mai/2018
SETORCURITIBA E RMLONDRINAMARINGÁREGIÃO OESTEPONTA GROSSASUDOESTEPARANÁ
AUTOPEÇAS17,54%-27,66%-2,01%16,10%7,54%1,20%
CALÇADOS5,85%4,40%29,18%7,59%-0,47%6,53%
COMBUSTÍVEIS-24,08%-21,51%-2,71%3,05%-7,43%-6,52%-16,09%
CONCESSIONÁRIAS DE VEÍCULOS5,89%-13,25%-4,24%31,36%-23,98%-12,31%4,19%
FARMÁCIAS1,73%-4,25%-10,50%-1,92%-5,89%-2,14%-2,71%
LIV. E PAPELARIA-2,18%-7,29%6,64%5,12%5,15%-0,49%
LOJAS DE DEPARTAMENTOS5,32%-3,33%4,02%2,23%10,55%-3,33%2,76%
MAT. DE CONSTRUÇÃO-1,42%18,06%-0,39%-22,81%-22,70%-21,92%0,30%
MÓVEIS, DEC. E ÚTIL. DOM.7,12%7,29%-2,70%-3,69%20,79%5,42%
ÓTICAS, CINE-FOTO-SOM-1,25%22,47%19,10%-9,61%-10,77%20,87%8,10%
SUPERMERCADOS-6,31%-1,65%-0,90%-0,90%-1,12%0,98%-4,22%
VESTUÁRIO E TECIDOS8,61%11,80%5,31%14,98%-8,56%-15,45%8,41%
TOTAL-1,17%1,38%-1,73%-0,49%-3,58%-5,86%-0,68%
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Comércio do Paraná acumula alta de 6,34%

O varejo paranaense acumula alta de 6,34% de janeiro a abril, o que indica a retomada da economia do Estado. Os dados são da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR). Apesar da queda de 6,13% na comparação com março, as vendas foram 8,48% em relação ao mês de abril de 2017.

No acumulado do ano, os setores de maior destaque foram as concessionárias de veículos (37,15%), as lojas de departamentos (10,16%) e de materiais de construção (9,89%). Por outro lado, observa-se redução nas vendas nos ramos de vestuário e tecidos (-8,54%), móveis, decorações e utilidades domésticas (-7,06%), óticas, cine-foto-som (-5,52%) e combustíveis (-5,2%).

Na comparação com o mesmo mês de 2017, as concessionárias também se sobressaíram, com elevação de 55,76% nas vendas, principalmente na região Oeste, onde o setor apresentou crescimento de 116,41%, bem como em Ponta Grossa (73,52%), Londrina (63,76%) e Curitiba e Região Metropolitana (43,76%). O setor de materiais de construção também mostrou recuperação expressiva ante o ano passado, com aumento de 29,89% no faturamento, especialmente nas regiões Oeste (49,58%) e em Maringá (43,66%).

Análise Regional
O varejo da região Oeste continua se destacando e apresentou crescimento de 20,08% no acumulado do ano. A região também teve o melhor desempenho na análise interanual, com aumento de 25,22% nas vendas de abril deste ano ante o mesmo mês de 2017. Os bons resultados derivam do movimento adicional nos setores de concessionárias de veículos, materiais de construção e calçados.

No acumulado do ano, Londrina registrou alta de 13,66% nas vendas, seguida pelo Sudoeste (4,27%), Maringá (3,62%) e Ponta Grossa (1,75%). O faturamento do varejo de Curitiba e região permaneceu estável, com 0,32%.

Funcionários e folha de pagamento
O número de funcionários do varejo paranaense teve pouca alteração no acumulado de janeiro a abril, com 0,13%. Na região Oeste, as contratações aumentaram 3,73%; em Ponta Grossa, 1,36%, e na Capital, 0,21%. Já no Sudoeste houve redução de 6,97% nos postos de trabalho do setor terciário, bem como em Maringá (-2,34%) e em Londrina (-0,99%).

A folha de pagamento dos trabalhadores do varejo teve alta de 4,73% entre os meses de janeiro e abril. Na comparação com abril do ano passado, os salários e comissões ficaram 4,23% maiores.

Formação de estoques
Diante do aumento no faturamento, os comerciantes estão ampliando seus estoques, que foram ampliados em 9,17% no acumulado do ano e 22,54% na comparação com abril de 2017.

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SetaDigital promove a integração entre a indústria e o varejo no setor calçadista

A SetaDigital, companhia de Tecnologia da Informação especializada no setor calçadista, apresenta sua solução de inteligência de negócio para o varejo que, além de trazer indicadores de vendas de cada loja e estatísticas de mercado baseadas nas informações do varejo calçadista, ainda promove um processo de colaboração entre o varejo e a indústria. A solução, que é disponibilizada no modelo SaaS (do inglês, Software as a Service), proporciona a facilidade de acesso às informações por estar na nuvem.

Denominada IMC, a ferramenta disponibiliza três módulos com informações em tempo real. O primeiro módulo fornece aos lojistas análises sobre suas vendas, proporcionando indicadores relacionados ao faturamento, ao tíquete médio por venda e por produto. Já o segundo módulo traz estatísticas de mercado baseadas nas informações processadas pela SetaDigital, tais como os movimentos de vendas em datas comemorativas e o comportamento do consumidor em relação à procura por produtos mais caros ou mais baratos, que são indicadores usados para a comparação entre a loja usuário do sistema e o varejo calçadista em geral.

O terceiro módulo, que é a grande novidade no setor, envolve um processo colaborativo entre a indústria e o varejo. O sistema permite que o lojista autorize o acesso da indústria ao portal IMC e acompanhe informações como estoque, mark-up, cobertura de vendas, entre outras. Com isso, a indústria consegue apoiar o varejista no processo de compra, por exemplo, evitando a ruptura de produtos com maior demanda, assim como suporta a logística de estoque, proporcionando uma operação próxima ao just in time na reposição de produtos.

“A indústria e o varejo passam a atuar de forma colaborativa, promovendo uma relação de sucesso em que ambos ganham e, consequentemente, reflete no consumidor, que passa a usufruir de melhores condições na hora da compra”, explica o CEO da SetaDigital, Vanderlei Kichel.

A nova solução será lançada durante a 27ª edição do Salão Internacional do Couro e do Calçado (SICC), evento em que a SetaDigital levará seu portfólio de inovações que apoiam os lojistas a tomarem as melhores decisões relacionadas à compra e à venda, bem como proporcionarem uma experiência de compra diferenciada aos consumidores. O evento, exclusivo para lojistas, acontece de 21 a 23 de maio no Serra Park em Gramado, no Rio Grande do Sul, e nesta edição trará os lançamentos da primavera-verão.

Inteligência Omnichannel

Outro destaque da companhia será a ferramenta denominada Inteligência Omnichannel, que visa flexibilizar a operação de venda, integrando todas as informações entre os universos físico, virtual e móvel. A novidade é que agora, além de fazer a integração das informações, o sistema analisa e sugere quais são as melhores opções do ponto de vista fiscal, logístico e comercial.

“Com a rápida evolução da tecnologia, uma das grandes tendências no mercado do varejo é dispor de uma plataforma que atenda ao consumidor Omnichannel, que está presente em praticamente todos os canais de compra, como internet, televisão, rádio etc”, pontua Kichel.

Carteira Digital

Para a frente de loja, os destaques são as tecnologias que agilizam os pagamentos para minimizar as filas nos caixas e garantir uma melhor experiência para o cliente. O Check out móvel, por exemplo, permite que o próprio vendedor finalize a venda no salão. Basta passar os produtos no aplicativo, efetuar o pagamento com cartão de crédito e imprimir a nota fiscal em uma impressora conectada à rede.

Já as Moedas Digitais, por sua vez, finalizam o pagamento por proximidade. Basta aproximar o celular da máquina de cartões. “Uma pesquisa recente mostrou que 53% dos usuários se importam com o serviço de caixa e que ele deve ser rápido. O cliente pode demorar uma hora para escolher o produto, mas na hora de pagar ele geralmente está com pressa. Por isso, focamos nossos esforços para que o caixa seja muito rápido com o objetivo de atender o desejo do consumidor”, revela o CEO.

Loja laboratório presente no SICC

Todas as inovações poderão ser testadas pelos lojistas na M-Store, protótipo da loja laboratório da SetaDigital – a Sapati Concept Store, localizada em Cascavel, no interior do Paraná – que foi especialmente desenvolvida para o SICC em parceria com a Merkator Feiras e Eventos, promotora da feira.

Além de todas as tecnologias, uma Vitrine Interativa, conectada a sensores de movimento, permitirá que o cliente, do lado de fora da M-Store, interaja com a tecnologia. “Vamos apresentar a opção de como se vestir. O cliente passa na frente da vitrine e com um toque pode visualizar opções de looks para vestir com o calçado exposto”, acrescenta a gestora de expansão da SetaDigital, Rubia Vitt.

Presente no evento pelo terceiro ano consecutivo, a M-Store tem como missão inspirar os lojistas com tecnologias que inovam o negócio. “Nossa proposta é desenvolver novas práticas de gestão e de vendas, que são testadas na Sapati e transferidas para o setor, beneficiando todo o ecossistema”, finaliza Kichel.

27ª Salão Internacional do Couro e do Calçado (SICC)

Quando: De 21 a 23 de maio de 2017

Horário: das 9h às 19h

Local: Serra Park

Endereço: Rua Viação Férrea, 100 – Três Pinheiros, Gramado – RS

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Varejo do Paraná tem alta de 4% no primeiro bimestre

O varejo paranaense acumula alta de 4,04% no primeiro bimestre. Os dados são da Pesquisa Conjuntural da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR), que traz o desempenho do comércio no mês de fevereiro. Na comparação com o mesmo mês de 2017, o crescimento foi de 4,75%. Já em relação a janeiro houve queda de 10,25% nas vendas em fevereiro, fato natural em função do Carnaval e da menor quantidade de dias úteis.

Os bons resultados foram motivados principalmente pelas concessionárias de veículos, que tiveram aumento de 28,16% nas vendas no acumulado de janeiro a fevereiro ante o mesmo período de 2017. As lojas de departamento registraram faturamento 13,89% maior e o comércio de materiais de construção cresceu 5,52% no primeiro bimestre.

O varejo do interior se sobressaiu nos dois primeiros meses do ano. Colhendo os reflexos da safra, a região Oeste teve aumento de 17,31% nas vendas, juntamente com o Sudoeste (7,81%), Londrina (6,84%) e Maringá (3,27%). Como a colheita é mais tardia na região de Ponta Grossa, o comércio dos Campos Gerais apresentou elevação de 1,15%. Curitiba e Região Metropolitana foi a única a ficar no negativo, com queda de 0,56%.

Funcionários e folha de pagamento

Os salários dos trabalhadores do comércio tiveram acréscimo no primeiro bimestre do ano, com alta de 3,14%, principalmente nas lojas de departamentos (16,1%), vestuário e tecidos (9,56%), móveis, decorações e utilidades domésticas (9,02%) e supermercados (8,8%). A região de Ponta Grossa teve incremento de 9,26% na folha de pagamento e, mesmo com a redução nas vendas, o varejo de Curitiba e Região elevou 5,27% os salários dos funcionários.

O número de postos de trabalho no comércio paranaense teve leve diminuição de 0,51%, mas registrou expansão em algumas regiões: Oeste (4,26%), Ponta Grossa (1,64%) e Maringá (0,24%).

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SetaDigital apresenta tecnologias para a gestão de lojas de calçados durante a 40 Graus

A SetaDigital, software house especializada no varejo calçadista, leva para a 40 Graus, feira de calçados e acessórios para lojistas, suas tecnologias de gestão que atuam em processos chaves do setor, tais como compras, estoque e vendas. O evento acontece de cinco a sete de março em Natal, no Rio Grande do Norte.

Há 12 anos estudando e desenvolvendo soluções que apoiam o varejo de calçados, contando inclusive com um loja laboratório – a Sapati – Sapataria Inteligente – para testar suas novidades, a SetaDigital entende que uma das principais dores dos lojistas está relacionada ao acúmulo de estoques em suas lojas devido às dificuldades no planejamento de compras, que interfere diretamente nas vendas. “A consequência deste cenário é um fluxo de caixa apertado, que prejudica o resultado do negócio”, explica o CEO da SetaDigital, Vanderlei Kichel,

Pensando em melhorar este gargalo, a companhia propõe aos lojistas uma revisão dos principais processos do negócio com a inserção de tecnologias que apoiem a gestão, entre elas o elas o SetaApp Inventário. O aplicativo realiza a contagem de produtos no estoque por meio da câmera do celular ou de um leitor de código de barras bluetooth. O diferencial da aplicação é que, por ser integrada ao sistema de gestão empresarial da SetaDigital, é possível exportar o inventário para o ERP e acertar o estoque com um clique. Além disso, agiliza e facilita a contagem de estoque.

Para a frente de loja, a solução apresentada para agilizar o processo de venda e diminuir ou extinguir as filas dos caixas é o SetaApp Pré-Venda. O aplicativo dinamiza o processo de vendas para pagamentos em dinheiro ou pode ser finalizado no próprio app no caso de pagamentos com cartão.

Outra ferramenta de gestão apresentada pela Seta é o SetaApp. O aplicativo que permite demonstrar as análises de vendas e compras para a tomada de decisão no momento da compra dos calçados, tendo como diferencial a possibilidade de salvar a consulta off-line dentro do próprio aplicativo. Algumas possibilidades de análises são: vendas e compras por loja ou grupos de lojas; itens vendidos e comprados; ticket médio; total e markup das vendas por vendedor; vendas e compras por ano ou mês, entre outras.

“A partir da nossa loja laboratório entendemos melhor as dificuldades dos lojistas, propondo as ferramentas exatas para ajudá-los a encontrar soluções de forma mais fácil, com foco em produtividade e melhores práticas”, finaliza Kichel.

40 Graus – Feira de Calçados e Acessórios

Quando: De 05 a 07 de março de 2018

Horário: das 10h às 18h

Local: Centro de Convenções de Natal

Endereço: Av. Sen. Dinarte Mariz, 6664-6704 – Ponta Negra, Natal – RN

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Oi amplia mercado no varejo com novas lojas no Paraná

Giovani da Silva, Diretor de Mercado Varejo da Oi na loja “Oi Atende”

A Oi inaugura quinta-feira (31) duas novas franquias em Curitiba, com novo conceito de marca e atendimento e com foco no atendimento ao cliente. Com 160m2, a nova loja de multisserviços “Oi Atende” localizada na Rua Visconde de Nassau, 1440, no centro da cidade, contará com 10 funcionários preparados para atender as demandas de clientes relativos a todos serviços da Oi. A outra franquia “Oi Atende” será aberta na Rua João Dembinski, 3427, Bairro Cidade Industrial. Na “Oi Atende” é possível obter atendimento para venda e pós venda de serviços Oi, resgate de aparelhos com Oi Pontos, cancelamentos e outros serviços. E ainda facilita a vida dos clientes como segunda via de faturas, informações sobre contas e venda de todos os produtos convergentes da Oi (telefonia fixa, móvel, internet e OiTV). As demais franquias “Oi Atende” no Paraná estão localizadas em Curitiba (2), Cascavel (1), Foz do Iguaçu (1), Londrina (1) e Maringá (1). Segundo o diretor de Varejo da Oi na Região Sul, Giovani da Silva, “o mercado paranaense é estratégico para a companhia que investe constantemente na abertura de novos pontos de venda. A iniciativa reforça o posicionamento da Oi de proporcionar aos seus clientes experiência de alta qualidade no atendimento, reforçando assim os principais atributos de marca da companhia, como Inovação, Qualidade, Convergência, Presença e Força no Mercado.

Um dos principais focos da Oi para este ano no Paraná é a ampliação do numero de lojas (próprias e franquias) para aproximar, principalmente no interior do Estado, o atendimento direto ao cliente Oi. Para isso, diversas lojas foram inauguradas nos últimos meses. A companhia conta agora com 4 Lojas Próprias, 17 Franquias, 8 lojas Oi Atende e 5 Agex. Com as novas lojas e estratégias de venda focada na evolução do portfólio do serviços da companhia, a Oi tem como carro chefe o produto convergente “Oi Total”, o combo da Oi que agrega móvel, banda larga, TV por assinatura e fixo. A contratação do pós-pago dentro do combo Oi Total pode gerar uma economia de até 30% ao consumidor, sendo o melhor custo x benefício do mercado. “A meta no próximo semestre é ampliar em 30% o número de franquias e lojas próprias e em 40% o número de clientes no combo “Oi Total”, ressalta Giovani.

Investimos ampliados no Paraná

A Oi investiu R$ 105,6 milhões no Paraná no primeiro semestre de 2017, o que representa um aumento de 30% em relação a igual período de 2016. Já foram mais de R$ 430 milhões nos últimos dois anos e meio. A operadora está priorizando investimentos em suas redes de telecomunicações como uma das estratégias do plano de transformação operacional da companhia para melhoria da qualidade do serviço aos clientes em todas as regiões. No mesmo período foi implantado 1 novo site de telefonia móvel e outros 78 foram ampliados ou modernizados. Além disso, 5.283 novas portas para o serviço de banda larga fixa também foram implantadas. Sites são locais onde ficam as antenas que realizam a transmissão do sinal do serviço móvel.

A Oi oferece cobertura 4G nas cidades de Almirante Tamandaré, Apucarana, Arapongas, Araucária, Campo Largo, Cascavel, Colombo, Curitiba, Foz do Iguaçu, Guarapuava, Londrina, Maringá, Paranaguá, Pinhais, Ponta Grossa, São José dos Pinhais, Toledo e Umuarama. No Paraná, a Oi conta com aproximadamente 2,87 milhões de clientes, sendo 1,06 milhões na telefonia móvel, 1,17 milhão na telefonia fixa, 535 mil em banda larga fixa e 103 mil em TV por assinatura.

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Especialista indica opções para varejista driblar fim do e-Sedex

No último mês, o fim do e-Sedex, serviço oferecido pelos Correios, causou preocupação entre os varejistas, principalmente os de e-commerce. Muitos alegaram que, além da mudança abrupta no prazo de entrega, o frete subiria mais de 30%.

Recentemente, Lemuel Silva, chefe do departamento de Soluções Logísticas dos Correios, disse que há planejamento para novas reformulações no Sedex e no PAC. Além disso, existe a possibilidade da reativação do serviço, pois os Correios consideram o e-Sedex “uma marca forte”, segundo nota divulgada pela própria empresa em julho.

Para o especialista Bruno de Oliveira, criador do Ecommerce na Prática.com, o caso do e-Sedex expõe uma profunda falta de informação por parte dos comerciantes virtuais brasileiros, pois a mudança não irá impactar os negócios online tanto quanto se imagina.

“Na verdade, creio que vai ficar até melhor sem o e-Sedex. Nos últimos anos, o serviço já não tinha a mesma qualidade do no início”, analisa ele.

O especialista ensina dicas para contornar a situação de forma simples:

Use as novas modalidades dos Correios

O e-Sedex era uma modalidade apenas para quem tinha contrato com os Correios, com o faturamento mínimo de R$ 1.000. “Esse valor deixava, os empresários preocupados, mas tinha uma tarifa diferenciada, de 20% a 25%. Quem faturava R$ 800, por exemplo, ‘desperdiçava’ R$ 200 todos os meses”, explica Oliveira.

Segundo ele, os Correios se prepararam para a mudança. “Existe uma nova modalidade de Sedex para e-commerce, com três modalidades. Quanto maior a tabela, menos você paga”, afirma.

Para se ter uma ideia dos valores, um Sedex local de até 300 g custa aproximadamente R$ 14,70. O extinto e-Sedex cobraria algo em torno de R$ 11. “No ‘e-commerce 1’, modelo que vai enquadrar a maioria dos e-commerces, o mesmo pacote sai por menos de R$ 7,40. Procure seu gerente dos Correios e pergunte sobre o código 0416-2″, aconselha.

Informe-se sobre outros serviços de entrega

Apesar de os Correios terem o know how da logística no Brasil, vários problemas podem acontecer desde o momento em que o produto é enviado pelo varejista até chegar ao consumidor final. Existem casos de furtos que, apesar do seguro, acabam atrasando a entrega do produto.

“Um dos grandes medos em relação ao prazo de entrega são as greves dos Correios. Mesmo que o Sedex seja vantajoso financeiramente, é importante conhecer outras empresas de entrega. Existem alguns nomes de peso na concorrência, como Total Express e FedEx”, cita Oliveira.

Segundo ele, para quem vende produtos pesados (acima de 30 kg, por exemplo), as transportadoras são ótimas opções, por não terem restrição de peso. “Já pacotes pequenos, entregues na mesma cidade, podem ser levados por motoboys”, sugere o especialista.

Conhecimento (realmente) é poder

O anúncio dos Correios de que o e-Sedex seria extinto foi feito originalmente em 2016, e o seu fim estava agendado para o dia 2 de janeiro deste ano. A data foi prorrogada por liminar. Ou seja, o término do serviço era de conhecimento público havia mais de um ano. Os varejistas tiveram tempo suficiente para se informar e planejar novas estratégias.

“A mudança já era anunciada e muita gente nem usava mais o e-Sedex, era um serviço para uma minoria de contratos. Havia muitas exigências e a abrangência era pequena. Conheci vários lojistas que não conseguiam incluir o e-Sedex no contrato”, avalia o especialista.

As empresas menores sentem mais o impacto dessas mudanças por serem dependentes desse serviço para a logística, mas, segundo Oliveira, não há motivo para “pânico”. “Não é o fim para o pequeno empreendedor, e sim para as pessoas do e-commerce que estão mal informadas”, conclui.

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SetaDigital investe R$ 1,5 milhão para internacionalizar operação

A SetaDigital, software house especializada no varejo calçadista, acaba de anunciar investimentos da ordem de R$ 1,5 milhão para expandir o seu atendimento para países da América Latina, como Peru, Chile, México e Argentina, e também para os Estados Unidos. Em um segundo momento, a ideia é replicar o modelo para a Europa.

O anúncio faz parte de investimentos para o biênio 2016-2018, que veio ao encontro da demanda observada durante o último Salão Internacional do Couro e do Calçado (SICC), ocorrido em maio. “Pudemos trocar experiências com executivos de outros países que vislumbraram a oportunidade de adotar soluções especialistas, já que em suas regiões de origem há apenas softwares genéricos, ou seja, que não atendem ao setor de ponta a ponta”, explica o CEO da SetaDigital, Vanderlei Kichel.

Para implementar o processo de internacionalização, a empresa está investindo no lançamento do seu sistema de gestão empresarial em multi-idiomas e com conectores para softwares fiscais das regiões para onde pretende expandir, além de outras localizações, bem como na abertura de canais nas regiões alvo. A restruturação interna também já está em produção e inclui contratação de profissionais de idiomas e a consultoria especializada do Sebrae para a parte jurídica.

Com a internacionalização, a empresa espera chegar mais perto de sua meta, que é atender um bilhão de novos consumidores de calçados até 2030. No ano de 2016, esse montante fechou em 50 milhões. Hoje, aproximadamente duas mil lojas de calçados utilizam as soluções da software house no Brasil. Para os próximos dois anos, a meta é triplicar essa cifra.

Além do know how de mais de dez anos no setor calçadista, a SetaDigital é uma das empresas que mais investem no desenvolvimento do varejo calçadista no País. Somente neste ano, a empresa já lançou soluções de realidades virtual e aumentada, omnichannel, business intelligence com reconhecimento facial, bem como aplicativos para os processos de inventário, pré-venda e tomadas de decisão em tempo real.

“Devido ao cenário político e econômico, as empresas estão buscando maior eficiência e redução de custos. O crescimento está mais lento e exige uma reestruturação com investimento em tecnologias que permitam um crescimento sustentável”, aponta Kichel sobre o apoio das novas ferramentas diante do atual cenário do mercado local.

A inovação na experiência de compra e o modelo de autoatendimento da Sapati, loja laboratóro de calçados da SetaDigital que foi criada com a missão de inovar o varejo calçadista, sendo referência em soluções inteligentes, também estão entre os alvos de expansão e poderão ser replicados em lojas de outros países. Inicialmente, o foco será nos EUA, país onde há o maior consumo per capita de calçados, chegando a dez pares, enquanto no Brasil o número é de quatro pares por pessoa.

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Repercussões no Paraná das primeiras mudanças na economia brasileira – Por Darci Piana

Verifica-se atualmente a ocorrência de fatores conjunturais no país que apontam para o início de inversão de tendência no cenário econômico. São indicadores de desempenho que permitem inferir alterações no ritmo da economia, com expectativas positivas importantes junto aos agentes econômicos.

É um ambiente no qual não se pode esquecer a necessidade de adoção de decisões posteriores que impliquem na formulação de outras políticas públicas – destinadas a compor um leque de alterações no “status quo” das políticas vigentes, visando mudanças em áreas estratégicas como previdência social, tributação, contas públicas e inovações em segmentos produtivos.

Nesse contexto, as mudanças podem ser entendidas como a demarragem de um processo da consolidação das políticas em âmbito nacional, mas que repercutem e se refletem em termos regionais, com impactos importantes na economia paranaense.

Algumas similaridades entre o desempenho brasileiro e o do Paraná podem ser identificados em áreas importantes. A balança comercial do Brasil no primeiro semestre de 2016 superou o desempenho de todo o ano de 2015. No Paraná a tendência foi semelhante: no primeiro semestre deste ano, a balança comercial superou o obtido no mesmo período de 2015 (US$ 23,7 milhões e US$ 19,7 milhões, respectivamente). A melhoria das relações comerciais com o MERCOSUL, em especial com a Argentina, permitiu a reativação das exportações do Paraná, que no ano de 2015 enfrentou dificuldades em relação à manutenção do fluxo de comércio.

O mercado de trabalho no Paraná apresentou em junho de 2016 números ainda negativos, mas melhores que os do mesmo mês de 2015. É uma mudança que, se permanecer, poderá elevar a massa de salários e o poder de compra da população. A criação de empregos tem potencial de crescimento com a melhoria das exportações.

A indústria dispõe de estoques não comercializados, o que influencia em adiamento da expansão da produção de alguns ramos, no início de uma recuperação. No entanto, é uma situação que pode contribuir para limitar a inflação. A comercialização de imóveis apresenta contenção do crescimento dos preços, também associado aos estoques.

Os indicadores de inflação poderão se beneficiar da taxa de câmbio atual, em que o dólar vem apresentando queda em relação ao real. Se a situação prevalecer por mais alguns meses, permitirá redução nos preços de insumos e bens finais importados. No primeiro semestre, a inflação acumulada no país atingiu 4,42%; em 2015, no mesmo período, a inflação atingia 6,17%. Desde que mantidas as condições atuais, as projeções apontam para continuidade da queda no segundo semestre de 2016. A cotação do dólar acima de R$ 3,10 ainda não constitui fator de contenção das exportações.

O Produto Interno Bruto do Paraná vem se destacando pelas taxas de crescimento que, na média do biênio 2014-2015, superaram o PIB do Brasil, sendo merecedor de destaque o espaço ocupado pela agropecuária e agronegócio.

A conscientização dos agentes econômicos quanto à superação da fase mais crítica da crise política no país, associada a elementos que convergem para alterações nas relações e forma de contratos e negócios entre setor público e empresas privadas, especialmente grandes empreiteiras, constitui embasamento importante da melhoria de phentermine expectativas para o novo cenário. Decorre daí um efeito psicológico positivo vinculado às alterações das expectativas da sociedade em relação aos novos padrões de comportamento desses agentes que passaria a prevalecer. Tanto que as autoridades monetárias já acenam com um PIB em crescimento na casa de 1,6%, bem acima do 1,1% estimados anteriormente.

Na economia mundial, há grande liquidez e disponibilização de dólares. Prevalece na sociedade brasileira a expectativa de que, na sequência do esgotamento da crise política atual, haja a convergência de parcela desses dólares para o país, na forma de capital produtivo, permitindo ampliar e agilizar novos investimentos, acompanhados dos efeitos multiplicadores positivos complementares.

Darci Piana, presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR

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Os primeiros sinais da virada de ciclo do mercado

Observa-se um início de inversão de tendência onde as quedas mais profundas já ocorreram no segundo semestre de 2015 e o primeiro trimestre de 2016. Embora a expectativa para o produto interno bruto (PIB) do segundo trimestre ainda seja negativo, há sinais de início de retomada para o segundo semestre. Basta ver os dados indicados pela pesquisa do IBGE sobre a retomada do varejo para a região Sudeste no mês de junho. São Paulo cresceu 1,7%; Minas Gerais, 1,4%; e Espírito Santo, 0,5%. Não será espetacular e nem de um dia para o outro, mas irá acontecer – e a região Sudeste, a principal do País, iniciará esse caminho.

O mais importante para o mercado como um todo, é que estamos no fim de um ciclo ruim, no entanto a velocidade para que esta retomada seja sentida no comércio varejista deve ainda ser lenta – reflexo de algumas incertezas com relação à aprovação dos ajustes fiscais no campo político/econômico, e que refletem diretamente na confiança para a retomada do investimento e, consequentemente, na geração de emprego. Os fundos de investimentos estrangeiros estão interessados no Brasil e aguardam apenas que a situação política fique mais estável para começar a dar os primeiros passos, ou a retomada dos mesmos.

Acredito que o último trimestre de 2016 apresentará recuperações mais consistentes no comércio, embora ainda pontuais. Vale ressaltar que setores que não são de primeira necessidade deverão ter um início de recuperação somente para 2017. Ainda este ano a previsão para o setor supermercadista é de apresentar uma ligeira recuperação, fruto da inflação de alimentos que ainda deve continuar em alta e, principalmente, pelo comportamento do consumidor que em cenários de retração econômica preservam os seus gastos com os itens de primeira necessidade.

Portanto a retomada ainda não ocorrerá de forma generalizada. Teremos dois extremos no mercado brasileiro nos próximos meses, um com os supermercadistas, com expectativas de ligeiro crescimento, um pouco mais acelerado e rápido que os demais; e no outro extremo os segmentos automobilístico, eletroeletrônicos, linha branca, material de construção, vestuário e calçados, que tem uma perspectiva de melhora e recuperação somente para 2017.

É preciso ânimo e estratégias eficazes para voltar a crescer. Aproveitar o otimismo do mercado consumidor requer experiência e sabedoria para retomar o desenvolvimento de uma empresa, independendo do segmento. Por isso, o empresário que ficar se lamentando pela crise, perderá a boa vontade da retomada. Que tal apostar no otimismo para os próximos meses?

Artigo de Luiz Melo, especialista em Gestão de Produtos & Supply-Chain e sócio-diretor da 360 Varejo

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Empresários paranaenses recuperam expectativa favorável

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A 30ª Pesquisa de Opinião do Empresário do Comércio, Serviços e Turismo, realizada semestralmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR), revela que o otimismo voltou ao Paraná. Ao todo, 45% dos empresários têm expectativas favoráveis para o segundo semestre de 2016, índice superior ao verificado na pesquisa do primeiro semestre deste ano, para quando apenas 31% dos empresários estavam otimistas. Desde o primeiro semestre de 2014 esse indicador estava em queda.

Segundo o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac Paraná, Darci Piana, o indicador pode ser analisado como a volta da esperança do empresário no mercado e na economia. “A pesquisa demonstra que a confiança do empresário melhorou. A mudança de governo trouxe novo ânimo ao setor produtivo em meio à crise política e econômica que tanto afeta nosso país”, acredita.

A segunda maior parte dos empresários (29,7%) ouvidos pela Fecomércio PR não sabe o que esperar para o segundo semestre. Essa opção de resposta demonstra a insegurança dos gestores com relação ao futuro. Esse foi mais um indicador de melhora nas perspectivas empresariais, mostrando que os empresários já começam a ter uma visão mais clara do futuro. Na pesquisa anterior o índice de indefinição foi 38%.

Os que consideram que o próximo semestre será desfavorável apontam 16,3%. Na Pesquisa de Opinião relacionada ao primeiro semestre deste ano, os empresários com visão mais pessimista apontavam 25%. Os que estão indiferentes, que pensam que tudo permanecerá igual, são 8,5%. Na edição anterior da pesquisa, eram 6%.

Comércio X Serviços X Turismo

Dos setores representados pela Fecomércio PR, o turismo é o que se mostra mais otimista, com 62,9% dos entrevistados que esperam um bom faturamento para o segundo semestre. Isso em parte devido à queda do dólar, que motiva o consumidor para viagens ao exterior. Na edição anterior, esse setor também foi o mais otimista dos três. No comércio e nos serviços, a expectativa é favorável para 44,4% e 43,6% respectivamente.

Expectativas por Regiões

Das seis principais regiões do Estado, observa-se que os empresários de Londrina e os da região Oeste são os que apresentam maiores índices de expectativa favorável, com 57,9% e 53,1% respectivamente. No Sudoeste, os otimistas são 44,8%, bem acima do último levantamento, que apresentava índice de 17%. Já em Curitiba e Região Metropolitana, 43,4% dos empresários acreditam que será um semestre com faturamento melhor, o que no levantamento anterior era 30%.

Em Maringá, que estava inserida na região Norte no semestre anterior, a expectativa é vista como favorável para 38,8% dos empresários. Já Ponta Grossa, que apesar de ser a menos otimista dentre as regiões pesquisadas, o índice de expectativa favorável (36,4%) teve aumento desde a última pesquisa (13%).

Veja a pesquisa completa no site www.fecomerciopr.com.br/servicos/pesquisas.

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Frio continua a impulsionar o comércio no Paraná

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Emprego

Apesar do nível de emprego não ter variado significativamente de abril a maio (-0,58%), no comparativo anual (maio/2016 em relação a maio/2015), todas as regiões do Paraná apresentaram queda, com média de -7%. Dois dos setores mais afetados foram combustíveis (-22,5%) e concessionárias de veículos (16,7%). Os mesmos setores lideram as perdas de emprego no acumulado do ano (janeiro a maio/2016 em relação ao mesmo período de 2015). src=”https://www.technewsparana.com.br/wp-content/uploads/2016/07/view.aspx_.jpg” alt=”view.aspx” width=”520″ height=”280″ class=”aligncenter size-full wp-image-438″ />

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