Os diferenciais das empresas do Vale do Silício – Por Alexandre Slivnik

No Vale do Silício, apresentar somente uma ideia brilhante não vale nada. O que conta, é demonstrar a ideia já em execução, qual será o seu impacto e como se dará a sua viabilização. Qualquer negócio que você queira criar, deve começar a resolver um problema para alguém. Quanto maior o problema, maior sua empresa poderá ser. O dinheiro é o último item deste processo. Primeiro tenha o projeto, execute, capilarize e só então busque investimentos para globalizar.

Um dos segredos desse lugar brilhante é compartilhar. A medida que fazem isso, recebem como moeda de troca o conhecimento, inclusive com os concorrentes. E, por esse motivo, escutam todo mundo, mas sempre levando em consideração a intuição, que nada mais é do que a junção de momentos e aprendizados que se adquirem ao longo da vida, algo fundamental para a tomada de qualquer decisão.

Em um ambiente colaborativo, quanto mais compartilhamentos e ajuda ao próximo, as chances de crescimento aumentam de forma significativa. Basta olharmos para as chamadas empresas disruptivas. Esse “rompimento com o mercado tradicional” acontece quando são oferecidos melhores serviços por menores preços, assim como já ocorre com o Netflix, Uber, Airbnb eWhatsApp. Por isso que a “rebeldia” (querer fazer diferente), conhecimento e capital são os três pilares fundamentais que possibilitarão novas alternativas de consumo.

O mundo está mudando em uma velocidade nunca antes experimentada. Pesquisas indicam que cerca de 65% das crianças da educação básica hoje trabalharão em profissões que ainda não existem. Pense como isto pode impactar diretamente todas as referências de empregos bem-sucedidos que a população em geral leva consigo.

A empresas tradicionais que se cuidem. Essas, devem se preparar cada vez mais para ofertar e criar uma fantástica experiência. Sem um envelope sedutor, o consumidor não o considerará “prime” e com apenas alguns “cliques”, vai para o concorrente.

A perenidade tão sonhada e desejada só virá se o gestor souber os caminhos da fidelização, item fundamental para sobreviver em um mundo em que cada vez mais a diferença no relacionamento com o seu cliente se torna fator de decisão para a aquisição produto ou serviço.

E quem faz a mágica acontecer? A orquestra tocar em harmonia? As companhias prosperarem? O colaborador. Mantenha a equipe engajada, dê voz e ouvidos afinal as pessoas gostam e precisam ser ouvidas. Assim como os grandes nomes do Vale do Silício, invista em capital humano, não apenas com técnicas de atendimento e sim, no comportamento fazendo com que eles estejam prontos para exceder as expectativas dos seus clientes.

Soma-se a isto uma cultura forte, construída através de um DNA muito bem definido e, principalmente, disseminado entre todos. Encontrar e manter novos talentos tem se tornado um desafio para os gestores. Para superá-lo, algumas empresas estão apostando no intraempreendedorismo, que permite que o colaborador tenha projetos pessoais paralelos para se inspirar. Acredito e recomento fortemente. Particularmente, não acredito em separação de vida pessoal e profissional. Hoje, nossas “vidas” estão conectadas, e essa mescla é uma tendência e, melhor, propicia resultados extraordinários!

Se essa totalização de fatores não acontecer, não adianta investir milhões em marketing e ter muitos clientes no curto prazo. Essa empresa, possivelmente, morrerá em breve. É preciso tirar verba de marketing e investir em fidelização, pois somente assim, a empresa terá resultados sustentáveis e crescimento no médio e longo prazos!

Alexandre Slivnik é autor de diversos livros, entre eles do best-seller O Poder da Atitude.

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Startup paranaense participa de imersão no Vale do Silício

A empresa curitibana Paas MDMA é a única representante paranaense entre as 19 startups selecionadas no projeto InovAtiva Brasil, da Secretaria de Inovação do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), que começam nesta segunda-feira (13) uma semana de imersão em Mountain View, no Vale do Silício (EUA). Os diretores das startups selecionadas conhecerão a experiência de inovação de empresas como Google e Badgeville.
Entre as 19 selecionadas há nove representantes de São Paulo, três do Rio Grande do Sul, dois do Rio de Janeiro, dois de Minas Gerais, uma de Pernambuco e um de Santa Catarina.

Foram 1.635 inscritos na primeira fase do programa que começou em janeiro de 2013. Para se chegar às 19 startups, foram feitas três fases de seleção com acesso a ações de capacitação, como sessões de coaching com especialistas e empreendedores experientes, além de apresentações sobre obtenção de recursos para financiar empresas, incluindo as formas de captação via financiamento público e as várias linhas de crédito existentes para fomento à inovação.

Entre os inscritos da primeira edição, o setor com maior representatividade foi o de internet e software (43% do total), seguido pelo de varejo e serviços (21%), meio ambiente (4%), indústria de transformação (3%), biotecnologia e fármacos (2%) e eletrônicos (2%).

Fonte: Gazeta do Povo

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Brasileira cria local no Vale do Silício que oferece hospedagem e programação diversificada para estimular novos negócios

A hospitalidade e vocação para acolher pessoas da brasileira Andrea Litto foram essenciais para, em conjunto com Henrique Setton, fundar a SiliconHouse, um ambiente criado para receber empreendedores, estudantes e executivos, propício para geração de negócios, construção de parcerias e desenvolvimento de propostas ousadas e inovadoras no Vale do Silício. Segundo Andrea, a paixão por conectar pessoas vem do ambiente no qual foi criada no Brasil, “meu pai, americano radicado no Brasil há 53 anos, sempre recebia pessoas do mundo todo, cientistas, artistas, políticos e aventureiros; ele era um exemplo de anfitrião”. Leia a reportagem completa.

Fonte: www.tibrasileira.com.br

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