Oi amplia mercado no varejo com novas lojas no Paraná

Giovani da Silva, Diretor de Mercado Varejo da Oi na loja “Oi Atende”

A Oi inaugura quinta-feira (31) duas novas franquias em Curitiba, com novo conceito de marca e atendimento e com foco no atendimento ao cliente. Com 160m2, a nova loja de multisserviços “Oi Atende” localizada na Rua Visconde de Nassau, 1440, no centro da cidade, contará com 10 funcionários preparados para atender as demandas de clientes relativos a todos serviços da Oi. A outra franquia “Oi Atende” será aberta na Rua João Dembinski, 3427, Bairro Cidade Industrial. Na “Oi Atende” é possível obter atendimento para venda e pós venda de serviços Oi, resgate de aparelhos com Oi Pontos, cancelamentos e outros serviços. E ainda facilita a vida dos clientes como segunda via de faturas, informações sobre contas e venda de todos os produtos convergentes da Oi (telefonia fixa, móvel, internet e OiTV). As demais franquias “Oi Atende” no Paraná estão localizadas em Curitiba (2), Cascavel (1), Foz do Iguaçu (1), Londrina (1) e Maringá (1). Segundo o diretor de Varejo da Oi na Região Sul, Giovani da Silva, “o mercado paranaense é estratégico para a companhia que investe constantemente na abertura de novos pontos de venda. A iniciativa reforça o posicionamento da Oi de proporcionar aos seus clientes experiência de alta qualidade no atendimento, reforçando assim os principais atributos de marca da companhia, como Inovação, Qualidade, Convergência, Presença e Força no Mercado.

Um dos principais focos da Oi para este ano no Paraná é a ampliação do numero de lojas (próprias e franquias) para aproximar, principalmente no interior do Estado, o atendimento direto ao cliente Oi. Para isso, diversas lojas foram inauguradas nos últimos meses. A companhia conta agora com 4 Lojas Próprias, 17 Franquias, 8 lojas Oi Atende e 5 Agex. Com as novas lojas e estratégias de venda focada na evolução do portfólio do serviços da companhia, a Oi tem como carro chefe o produto convergente “Oi Total”, o combo da Oi que agrega móvel, banda larga, TV por assinatura e fixo. A contratação do pós-pago dentro do combo Oi Total pode gerar uma economia de até 30% ao consumidor, sendo o melhor custo x benefício do mercado. “A meta no próximo semestre é ampliar em 30% o número de franquias e lojas próprias e em 40% o número de clientes no combo “Oi Total”, ressalta Giovani.

Investimos ampliados no Paraná

A Oi investiu R$ 105,6 milhões no Paraná no primeiro semestre de 2017, o que representa um aumento de 30% em relação a igual período de 2016. Já foram mais de R$ 430 milhões nos últimos dois anos e meio. A operadora está priorizando investimentos em suas redes de telecomunicações como uma das estratégias do plano de transformação operacional da companhia para melhoria da qualidade do serviço aos clientes em todas as regiões. No mesmo período foi implantado 1 novo site de telefonia móvel e outros 78 foram ampliados ou modernizados. Além disso, 5.283 novas portas para o serviço de banda larga fixa também foram implantadas. Sites são locais onde ficam as antenas que realizam a transmissão do sinal do serviço móvel.

A Oi oferece cobertura 4G nas cidades de Almirante Tamandaré, Apucarana, Arapongas, Araucária, Campo Largo, Cascavel, Colombo, Curitiba, Foz do Iguaçu, Guarapuava, Londrina, Maringá, Paranaguá, Pinhais, Ponta Grossa, São José dos Pinhais, Toledo e Umuarama. No Paraná, a Oi conta com aproximadamente 2,87 milhões de clientes, sendo 1,06 milhões na telefonia móvel, 1,17 milhão na telefonia fixa, 535 mil em banda larga fixa e 103 mil em TV por assinatura.

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4 sinais de que seu smartphone requer um update

Brasileiros conferem o celular 78 vezes diariamente. É o que diz uma pesquisa realizada com 2 mil pessoas entre 18 e 55 anos pela consultoria Deloitte. Com tanta intensidade no uso, é necessário que o aparelho esteja apto a cumprir as necessidades dos usuários. Por isso, aqueles que apresentam lentidão ou outros problemas, talvez não sirvam mais para aguentar o tranco do cotidiano. Mas quando é a hora certa de levar ao suporte técnico? Confira o raio-X dado pela nerd2.me, empresa que funciona como um Uber dos técnicos de TI e saiba identificar:

1. Travamento: memória insuficiente por excesso de apps e arquivos armazenados, interferência no sistema operacional por programas como Root (Android) e JailBreak (IOS), atualizações de apps, vírus, programas rodando em segundo plano ou no fundo de tela, como por exemplo, papéis de parede animados, são algumas das razões para que seu dispositivo deixe de funcionar repentinamente. Esses são alguns dos principais motivos para resolver levar o objeto a um especialista que o deixará como novo.

2. Bateria não dura: hoje em dia o telefone não serve apenas para realizar ligações, mas também para tirar fotos, fazer vídeos, ouvir música, atualizar as redes sociais e se comunicar por mensagens com a lista de contatos. Tudo isso exige bastante da bateria. Aprender com um especialista a manter seu celular funcional e gerenciar o consumo de energia desligando configurações de Wi-Fi, Bluetooth e GPS, atualizações frequentes, redução de brilho da tela e widgets são soluções mais baratas do que substituí-lo.

3. Desliga sozinho: algumas causas desse problema podem ser excesso de calor, conflitos de hardware ou software ou ainda peças mal encaixadas. Outro sintoma é quando o aparelho não carrega, mesmo estando horas ligado à tomada, pode ser resolvido simplesmente com a troca do cabo do carregador ou com a limpeza da entrada da fonte de energia.

4. Comportamento estranho: não é incomum ver donos de smartphones perdendo a cabeça com seus aparelhos. Muitas pessoas chegam a ‘maltratar’ fisicamente seu celular quando ele começa a ter um comportamento ‘rebelde’: programas às vezes não abrem, param do nada, não atualizam e até reiniciam o smartphone tornando praticamente impossível usá-lo. A nerd2.me oferece um atendimento de apenas 15 minutos por celular, whatsapp ou e-mail por um valor acessível e abaixo do mercado, em que seria possível resolver essa questão.

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Digital Agro reúne maiores referências tecnológicas em soluções agropecuárias

O campo sempre utilizou as principais tecnologias desenvolvidas, do plantio à colheita, da criação à industrialização, implementando novidades que aumentassem a capacidade produtiva e simplificassem o trabalho na terra. Mesmo em 2017, os desafios permanecem, mas estão adaptados a questões atuais, como produzir mais na mesma área, reduzir custos para ampliar a margem de renda e otimizar a mão de obra.

Para oferecer soluções que atendam essas e outras necessidades, a Frísia Cooperativa Agroindustrial realiza, nos dias 21 e 22 de setembro, a Digital Agro, que apresentará alternativas tecnológicas para o agronegócio. A feira será realizada no Parque de Exposições Frísia, em Carambeí (PR), município localizado a 140 km de Curitiba.

A feira consistirá em paineis promovidos pelos principais nomes da tecnologia digital – não necessariamente ligados ao agronegócio, mas que também podem ser usadas no segmento – e na participação de empresas e que desenvolvem ou estão criando conceitos para ser utilizados futuramente. Essas duas questões irão se integrar às discussões e indicações de tendências rurais. A Digital Agro tem a coordenação técnica da Fundação ABC, uma das principais entidades de pesquisa e desenvolvimento agropecuário do Brasil.startups

Aplicação

De acordo com o superintendente da Frísia, Emerson Moura, a feira é um facilitador para o produtor rural fazer mais e melhor, sempre buscando a redução dos custos e o cuidado ambiental. “O que se busca é a simplificação das tecnologias, o simples é mais bem aceito pelo produtor”.

Nesse sentido, lembra Moura, a feira será uma interface entre o campo e a cooperativa. “Iremos mostrar aos visitantes como as tecnologias devem ser usadas, preparar o cooperado e, para isso, os colaboradores também devem ser capacitados”.

Segundo Mário Dykstra, gerente de Negócios Agrícolas, a importância da feira está em permitir conhecer antecipadamente as tecnologias que serão usadas no futuro e as novidades que já estão no mercado. “O agricultor tem a oportunidade de saber o que as empresas convidadas estão estudando de forma mais aprofundada”.

Dykstra lembra que as tecnologias se tornam importantes se o produtor conseguir verificar suas necessidades e como as novidades podem ser usadas.

Outro dado que torna a Digital Agro diferente de outras feiras do segmento é o fato dela acontecer na “casa” do produtor, ou seja, próximo às áreas de produção e de ter uma cooperativa tradicional – a Frísia completou 92 anos em agosto – à frente do projeto.

Digital Agro

21 e 22 de setembro (quinta e sexta)
Parque de Exposições Frísia
Carambeí (PR)

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Sage realiza palestra online e gratuita para elucidar dúvidas sobre EFD-Reinf

A fim de trazer mais segurança e facilitar a entrega e fiscalização das obrigações acessórias, a Receita Federal vem simplificando as declarações fiscais e previdenciárias em novos sistemas digitais, denominados programas SPED.

Este é o caso da EFD-Reinf (Escrituração Fiscal Digital das Retenções e Informações da Contribuição Previdenciária Substituída), que integra obrigações, como a Declaração de Imposto de Renda Retido na Fonte (DIRF) e o Guia de Recolhimento do FGTS, de Informações à Previdência Social (GFIP), entre outras.

Por conta das possíveis dúvidas que a implementação do EFD-Reinf pode ocasionar, principalmente aos escritórios de contabilidade e pequenas empresas, a Sage está promovendo um webinar, palestra online e gratuita, com o tema “Os 13 pontos principais de atenção na implementação da EFD- Reinf”, que será ministrada por Tânia Rangel.

Com mais de 35 anos de profissão, Tânia Gurgel é professora de pós-graduação, analista de sistemas, contadora e advogada tributarista e compartilhará sua expertise no webinar.

Para se inscrever na palestra, basta entrar no site http://www.iob.com.br/webinar/, preencher o formulário de inscrição e acessar a plataforma no dia e hora corretos.

Os 13 pontos principais de atenção na implementação da EFD- Reinf
Dia: 30 de agosto
Horário: 14h às 15h
http://www.iob.com.br/webinar/

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iPhone 7 fica até 20% mais barato no e-commerce

Os consumidores que conseguiram controlar a ansiedade e esperam o melhor momento para comprar o iPhone 7, já podem encontrar o smartphone da Apple até 20% mais barato nas lojas online, segundo levantamento realizado pelo Cuponomia, portal que reúne ofertas e cupons de descontos para compras online.

Lançado em novembro de 2016 por R$4.299,00, o iPhone 7 de 256GB pode ser encontrado, atualmente, por R$ 3.430,00 no e-commerce. Enquanto o modelo de 32GB, antes com o preço de R$3.499,00, pode comprado por R$ 2.750,00. Já o iPhone 7 Plus 32GB, divulgado no valor de R$4.099,00 pode ser adquirido partir de R$ 3.249,00 nas lojas virtuais.

Diferença de preços nas lojas físicas

De acordo com a pesquisa feita pelo site, o preço do iPhone 7 nas lojas físicas pode ficar até 18% maior em comparação ao e-commerce. O modelo de 32GB, disponível no site da Magazine Luiza por R$2.879,91, não sai por menos de R$3.399,00, no varejo físico. Na Saraiva online, o celular está à venda por R$3.431,12, enquanto na loja física custa R$3.899,00.

Segundo o Cuponomia, a diferença nos valores acontece devido à alta competitividade do e-commerce, que favorece as promoções para pagamentos à vista e o uso de cupons de desconto oferecidos pelas lojas online para abater o preço dos produtos em campanhas mais segmentadas.

A pesquisa analisou os preços de aparelhos iPhone 7, modelos 32GB, 128GB e 256GB, em 15 lojas do e-commerce e lojas físicas como Magazine Luiza, Casas Bahia, Saraiva e Lojas Americanas, no período de 16 a 18 de agosto de 2017. Os preços e disponibilidade dos produtos anunciados pelas lojas estão sujeitos a alteração sem aviso prévio.

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Como é possível automatizar o atendimento por meio da inteligência artificial

Apesar das ferramentas de automação do atendimento, os bots, ganharem cada vez mais popularidade, pequenas amostras dessa tecnologia se fazem presentes em nosso cotidiano há anos.

SMS de bancos, clínicas médicas que confirmam consultas por chat ou serviços de logística que permitem saber onde está a o transporte e fazem nossos telefones vibrar quando a encomenda é entregue, são apenas alguns exemplos.

Desde então, muito foi estudado sobre a possibilidade de uma inteligência artificial realizar atividades de atendimento ao cliente e após diversos cases de sucesso, elas vêm conquistando o seu espaço.

Atualmente, automação do atendimento como os chatbots são capazes de responder perguntas simples de maneira eficiente, talvez até mais rapidamente do que uma pessoa jamais conseguiria.

No entanto, o componente humano permanece indispensável, visto nossa habilidade única em lidar com situações inesperadas ou identificar entonação e subjetividade, como os bots ainda não conseguem. Para identificar a complexidade do atendimento e o nível de atenção necessário, é preciso também de um profissional com maior qualificação atuando nesta frente, justamente para que haja maior automação do atendimento.

Por isso, mesmo com os inúmeros progressos da computação no que diz respeito ao Processamento de Linguagem Natural (PLN) é vital a sinergia entre bots e pessoas para atender com qualidade os clientes nos mais diversos canais. Atualmente, a dimensão da Inteligência Artificial é capaz de auxiliar o agente de atendimento e aumentar sua autonomia e capacidade de resolver problemas, o que garante uma diminuição de reclamações por parte do cliente muito maior e mais garantida.

Home Office e bots: automação do atendimento

Busca por profissionais qualificados, redução de turnover e absenteísmo, sustentabilidade dos custos e escalabilidade são desafios constantes na gestão de operações de clientes e empresas de call center, contact center e telemarketing.

Enquanto o capital humano permanece insubstituível, inovações no setor, como a implantação dos serviços de home based, permitiram a criação de novos modelos de negócio e, hoje, o novo formato proporciona a contratação de equipes qualificadas para uma automação do atendimento muito mais eficaz.

Um grande desafio das operações de médias e grandes corporações a partir de agora, no entanto, é desvendar como os chatbots inteligentes podem trabalhar lado a lado com os agentes de home office no epicentro do atendimento: os contact centers.

Os contact centers evoluíram rapidamente nos últimos 10 anos graças à crescente popularidade dos canais de comunicação digitais.
Segundo dados da SalesForce, enquanto as ligações telefônicas ainda são responsáveis por 68% do receptivo, 32% dos contatos são provenientes de canais digitais como SMS, live chats, redes sociais e e-mail.

Para se adaptar ao comportamento e demandas dinâmicas dos clientes mobile, muitas plataformas de contact center se tornaram all-inclusive, eliminando tecnologias adicionais e canais de comunicação em silo.

Uma vez que todos os chamados são canalizados em uma única e simplificada interface, os agentes conseguem trabalhar sob um hub de comunicação, o que gera maior automação do atendimento.

Tarefas corriqueiras e monótonas podem ser executadas pelos bots enquanto os agentes focam em casos mais complexos. O objetivo final é, portanto, gerar mais eficiência.

A inclusão dos chatbots nos sistemas de home office pode, por exemplo, auxiliar na triagem do atendimento, resolver questões de baixa complexidade, reduzir o tempo de espera e ainda aumentar a satisfação do cliente final.

Além disso, um produto secundário dessa eficiência é satisfação dos próprios agentes, já que impacta diretamente na qualidade do atendimento que eles podem oferecer.

De acordo com pesquisas recentes, muitos consumidores afirmam ter uma melhor experiência geral de atendimento quando conseguem perceber um estado de espírito positivo no agente que os atendeu.

Essa perspectiva aliada ao tempo ganho pelos agentes em regime de trabalho home office pode representar uma projeção ainda melhor na percepção dos consumidores sobre o serviço.

Perspectivas para a automação do atendimento

O cenário ideal para o uso da inteligência artificial reside em criar uma conexão coerente entre agente humano e chatbot.

Quando chatbots estão profundamente integrados às plataformas tecnológicas dos contact centers, eles se tornam poderosos aliados que dão conta de múltiplas tarefas rotineiras enquanto seus agentes parceiros voltam a atenção a questões mais complexas. Se um chatbot não for capaz de atender à necessidade do usuário, a conversa pode ser imediatamente transferida para o agente, com toda a informação sobre o cliente e o histórico de conversa, permitindo ao agente prosseguir o atendimento exatamente do ponto onde o chatbot parou.

Idealmente, o cliente nem perceberia que estava falando com uma inteligência artificial, muito menos ficaria ciente da transição da conversa para um agente real. Nesse contexto, você está preparado para integrar recursos de inteligência artificial e automatizar a sua operação? Oferecer um atendimento especializado e eficiente é fundamental para manter a relevância da sua companhia e tornar seus clientes mais satisfeitos.

Além disso, ainda há a vantagem do modelo em home office sobre o call center tradicional: neste contexto, call centers tradicionais têm dificuldade em atrair profissionais com o perfil de qualificação necessário para lidar com os casos mais complexos, o home office não sofre deste problema, tendo acesso a pessoas qualificadas em larga escala.

Fonte: Home Agent

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Cibersegurança: O que podemos esperar para o segundo semestre?

Por Derek Manky, Estrategista de Segurança Global da Fortinet

Nosso artigo de Previsões de Segurança para o ano de 2017 foi intitulado ‘The Year of Accountability’ (O Ano da Responsabilização). Nele, eu falei sobre as tendências na área de segurança de 2016 e escrevi: “Se nada for feito, existe um risco de que a Economia Digital emergente não ocorra. A necessidade de responsabilização em múltiplos níveis é urgente e real.” O primeiro semestre de 2017 mostrou que esta continua sendo uma preocupação. Novos ataques, com base nos pilares tecnológicos e nos sucessos estabelecidos nos últimos dois anos, são agora mais inteligentes e sofisticados do que nunca. Vamos analisar alguns deles que destacamos no nosso relatório de previsões para o ano de 2017.

Shadownet

No último verão nos Estados Unidos, vimos o lançamento do maior ataque DDoS da história, que usou um shadownet baseado na IoT – este é um termo que usamos para descrever botnets de IoT que não podem ser vistos ou medidos usando ferramentas convencionais. O shadownet Mirai foi criado usando milhões de dispositivos IoT vulneráveis, e foi usado para derrubar uma grande parte da internet. Embora os efeitos tenham sido sem precedentes, prevemos que o Mirai não parou por ai, pois foi lançado principalmente para testar suas capacidades. E estávamos certos.

O ransomworm Hajime é o sucessor do Mirai. Embora tenha o mesmo fundamento básico, ele é muito mais sofisticado. Assim como o Mirai, também está direcionado à IoT e utiliza múltiplas plataformas. O Hajime atualmente suporta cinco plataformas diferentes, inclui um conjunto de ferramentas com tarefas automatizadas e mantém listas de senhas dinâmicas que podem ser atualizadas remotamente.

Um outro botnet de IoT que surgiu recentemente é o Persirai, que visa câmeras com IP de internet. O Persirai usa uma vulnerabilidade de roubo de senha para começar a executar comandos autenticados. Este é outro exemplo de hot exploit, pois assim que uma câmera com IP for infectada, ela começa a atacar outras câmeras com IP, explorando uma vulnerabilidade de dia zero que foi comunicada publicamente há apenas alguns meses.

Ransomware

Como os shadownets baseados em IoT, o ransomware também está mais inteligente. Estamos vendo o resgate de serviços de alto valor e não apenas a criptografia de dados. Para ficarem à frente da curva, as organizações precisam começar agora, identificando e documentando ativos digitais, incluindo os serviços.

Como o processo é automatizado, os criminosos não se limitarão a atacar setores específicos. Alguns pensam que o WannaCry foi um ataque de resgate direcionado, mas na verdade foi mais como um incêndio, destruindo tudo em seu caminho. E assim como o Mirai, o WannaCry era uma versão beta. O Petya, que veio logo depois, pode ter tido um impacto mínimo, mas era uma variante muito mais sofisticada do ransomworm original do WannaCry.

Além de ataques visando setores com grandes ramificações sociais, também vemos o aumento de microataques, possibilitados agora por ataques inteligentes e automatizados. Quanto você pagaria para recuperar o acesso ao seu notebook ou mesmo à sua smart TV ou sistema de segurança da sua casa? O modelo ransomware é eficaz e continuaremos vendo mais destes crimes, pois as técnicas de ataque e fuga estão cada vez melhores e refinadas.

Responsabilização do fabricante de dispositivos de IoT

Os dispositivos e infraestruturas de IoT simplesmente complicam o problema. Eles introduzem mais plataformas em uma rede que já está cheia. Como tendem a ser altamente móveis, eles também criam um novo pesadelo para o pessoal de gerenciamento para corrigi-los. E, como vários dispositivos de IoT, possuem protocolos de software e de comunicação codificados, existem poucas correções para sistemas vulneráveis porque simplesmente não há como corrigir vários deles.

Atualmente, os fabricantes estão nos estágios iniciais do combate a este problema, o que significa que estão inundando o mercado com propostas de padrões. A confusão e a concorrência dificultam até a rotulação correta dos dispositivos IoT em relação aos níveis de segurança ou como os consumidores podem proteger melhor a si mesmos, seus dispositivos e seus dados. Porém, o relógio está correndo. O próximo passo é responsabilizar os fabricantes pela venda de soluções que podem ser facilmente exploradas.

Conclusão

A tecnologia facilita nossas vidas. Temos acesso a níveis sem precedentes de informações, recursos, mídias sociais e entretenimento ao nosso alcance, 24 horas por dia. Grande parte da nossa dependência desta tecnologia tornou-se invisível, seja nos sistemas de controle de trânsito, dispositivos médicos ou ainda nos aplicativos de transações financeiras. Embora novas classes de dispositivos conectados ofereçam serviços valiosos, eles estão sendo integrados a um ecossistema cada vez mais complexo de dados, dispositivos, aplicativos e serviços dos quais nos tornamos cada vez mais dependentes todos os dias.

As ameaças estão se agravando na velocidade digital, ao passo que as resoluções, como os fabricantes que criam proteções de segurança em seus produtos, estão muito lentas. Precisamos começar a criar segurança em ferramentas e sistemas no dia zero. Precisamos de alinhamento sobre formas de ver e combater efetivamente os novos cibercrimes. E precisamos adotar procedimentos e tecnologias integrados, colaborativos e automatizados de ponta a ponta para nos ajudar a ver e proteger recursos valiosos que se deslocam pela rede digital expandida.

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A importância do compliance para os negócios – Por Maria Fernanda Teixeira

O termo Compliance, tão falado ultimamente, não pode ser encarado como só mais um termo da moda no mundo corporativo. Trata-se de uma metodologia de gestão que se não for incorporada ao planejamento estratégico da empresa pode comprometer a perenidade dos negócios. É exatamente isso que estamos assistindo diariamente nos telejornais: empresas e marcas muito tradicionais ruindo como um castelo de cartas.

Compliance também não é algo totalmente novo. O termo compliance tem origem no verbo em inglês “to comply”, que significa agir de acordo com uma regra, uma instrução interna, um comando ou um pedido. Ou seja, ser obediente.

Na prática, Compliance e´ a área responsável por incentivar e monitorar o cumprimento de leis e regulamentos no âmbito das atividades e negócios das empresas. Além disso, deve detectar e tratar ocorrências de condutas antiéticas e atos ilícitos. Por conta disso, o compliance e´, atualmente, uma das principais responsabilidades da governança corporativa, ou seja, dos conselheiros e executivos da organização.

O Brasil não é um bom exemplo quando se trata de Compliance. A desobediência tornou-se um hábito em todas as esferas da sociedade.

Para mudar isso, e´ preciso investir na mudança da cultura das organizações. No Brasil, por exemplo, investe-se por ano ate´ R$ 1 milhão em estruturas de compliance, valor baixo em comparação ao mercado mundial.

Porém, com a publicação da regulamentação da lei 12.846/13, a lei anticorrupção, por meio do decreto 8420/15 – que orienta a formulação de programas de integridade corporativa ou de ética e compliance, e´ visível o aumento do interesse das empresas em adotar programas de compliance. Acionistas, empresários e executivos finalmente se deram conta da importância da adoção de programas de ética e compliance – para eles próprios, as empresas, os colaboradores e, obviamente, para a sociedade como um todo.

Felizmente, também vem aumentando o número de pessoas que respeitam os limites éticos e legais para a obtenção de lucros e outros resultados, como, por exemplo, o aumento da participação no mercado e a eficiência das campanhas publicitárias.

E´ sempre bom lembrar que a Lei 12.846/13 criou a possibilidade de que as empresas sejam duramente penalizadas pela prática de atos lesivos a’ Administração Pública nacional ou estrangeira: corrupção, fraudes em licitações, formação de cartéis, etc. Neste sentido, ela preencheu um vazio em nossa legislação, pois, antes, apenas pessoas físicas podiam ser penalizadas.

Além de penalizações nos âmbitos administrativo e civil – que podem chegar a multas de ate´ 20% do faturamento bruto –, as empresas podem perder contratos com clientes importantes, serem impedidas de participar de concorrências e licitações e, claro, podem ter sua reputação e continuidade arruinadas.

Quanto ao modo de fazer negócios, os bons programas de ética e compliance ajudam administradores e colaboradores a compreender que uma empresa não pertence somente aos acionistas; elas são e produzem bens compartilháveis em várias medidas entre todos os seus stakeholders.

Estes programas se aplicam a todas as áreas de uma empresa, sobretudo nos aspectos éticos ligados às relações de negócios e no ambiente de trabalho. Para conseguir a aderência de toda a empresa aos programas de compliance, o primeiro passo e´ conquistar um verdadeiro comprometimento dos dirigentes que devem assumi-lo como uma de suas responsabilidades cotidianas.
Sem isso, a área de ética e compliance estará´ condenada a “cumprir tabela” no jogo empresarial e o perigo de o código de conduta não sair do papel se tornara´ altíssimo – e quando o código fica no papel, cresce o risco da organização e seus dirigentes amargarem um papelão. Infelizmente, o Brasil já está colecionando alguns.

A tecnologia também tem um papel fundamental no processo. Seu uso para implementar partes dos programas de ética e compliance, por exemplo, canais de denuncias, educação à distância e comunicação ja´ e´ uma realidade em muitas empresas.

Porém, o monitoramento da eficácia de tais programas exige um sistema complexo de indicadores, para o qual ainda não existem tecnologias adequadas. Além disso, a tecnologia mal começou a avançar em outro terreno fundamental: análise de hábitos comportamentais presentes na cultura organizacional. Mas o futuro promete…

Maria Fernanda Teixeira é CEO da Integrow, empresa especializada em diagnostico e implantação de programas de compliance e ética empresarial

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Paraná lança aplicativo para escolas da rede estadual

As 2,1 mil escolas da rede estadual de ensino ganharam uma ferramenta que vai aproximar a comunidade do cotidiano escolar de mais de um milhão de estudantes. É o aplicativo Escola Paraná para consultas e acompanhamento escolar, que foi lançado pelo governador Beto Richa e a secretária de Estado da Educação, professora Ana Seres.

Pelo smartphone, estudantes, pais e familiares poderão fazer consulta de notas, grade de aulas, eventos escolares (jogos, palestras, reuniões) e até interação com professores e colegas, via mensagens. A novidade foi desenvolvida pela Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná (Celepar) e já está disponível para sistemas Android e iOS.

“Esse aplicativo vai ajudar na interação entre os estudantes, vai melhorar o aprendizado e ajudará de todas as formas a rotina escolar. E também os pais poderão acompanhar mais de perto o desenvolvimento e o desempenho de seus filhos”, afirmou o governador Beto Richa.

COMUNIDADE – De acordo com a secretaria de Estado da Educação, professora Ana Seres, o aplicativo, além de facilitar e agilizar o acesso de alunos e suas famílias ao cotidiano escolar, tem como objetivo de aumentar a participação dos pais e responsáveis na vida escolar. “A participação e o envolvimento da comunidade na vida escolar é fundamental para o bom desempenho dos nossos estudantes e consequente melhoria dos índices educacionais”, disse a secretária. “Tanto que o programa Minha Escola Tem Ação – o Meta, estimula o envolvimento da comunidade. Essa nova ferramenta tecnológica é mais um apoio a nossos objetivos”, frisou.

BOLETINS – Uma das opções para os pais é acessar os boletins e as datas de provas dos filhos, por exemplo. “Assim os pais podem acompanhar o rendimento e monitorar a rotina de estudos dos seus filhos. Lembrando que a Secretaria da Educação disponibiliza conteúdos em seu site também, o que ajuda na preparação para os exames”, comentou a secretária.

INTERAÇÃO – Jacson Carvalho Leite, diretor-presidente da Celepar, afirmou que o projeto vem sendo desenvolvido há um ano e meio, com a missão de criar um novo canal de comunicação entre a escola, o estudante e as famílias. “Esse canal permitirá que seja estabelecida esta convivência, permitindo o acompanhamento do trabalho diário na escola”, disse. O objetivo da Celepar, de acordo com o diretor-presidente, é realizar essa evolução em todos os serviços públicos do Paraná.

PRÁTICO – Para acessar o aplicativo, basta entrar com o número da matrícula (estudantes) ou CPF (caso dos pais ou responsáveis). Na plataforma é possível fazer consultas de notas, calendário de avaliações, entrega de trabalhos, eventos da unidade (jogos, reuniões da APMF).

Os pais ou responsáveis podem fazer o acompanhando do desempenho do aluno por matérias e períodos, acessar a resumos dos horários de aulas, além de consultar quais matérias e até professores o aluno terá no dia.

Fonte: Agência de Notícias do Paraná

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Especialista indica opções para varejista driblar fim do e-Sedex

No último mês, o fim do e-Sedex, serviço oferecido pelos Correios, causou preocupação entre os varejistas, principalmente os de e-commerce. Muitos alegaram que, além da mudança abrupta no prazo de entrega, o frete subiria mais de 30%.

Recentemente, Lemuel Silva, chefe do departamento de Soluções Logísticas dos Correios, disse que há planejamento para novas reformulações no Sedex e no PAC. Além disso, existe a possibilidade da reativação do serviço, pois os Correios consideram o e-Sedex “uma marca forte”, segundo nota divulgada pela própria empresa em julho.

Para o especialista Bruno de Oliveira, criador do Ecommerce na Prática.com, o caso do e-Sedex expõe uma profunda falta de informação por parte dos comerciantes virtuais brasileiros, pois a mudança não irá impactar os negócios online tanto quanto se imagina.

“Na verdade, creio que vai ficar até melhor sem o e-Sedex. Nos últimos anos, o serviço já não tinha a mesma qualidade do no início”, analisa ele.

O especialista ensina dicas para contornar a situação de forma simples:

Use as novas modalidades dos Correios

O e-Sedex era uma modalidade apenas para quem tinha contrato com os Correios, com o faturamento mínimo de R$ 1.000. “Esse valor deixava, os empresários preocupados, mas tinha uma tarifa diferenciada, de 20% a 25%. Quem faturava R$ 800, por exemplo, ‘desperdiçava’ R$ 200 todos os meses”, explica Oliveira.

Segundo ele, os Correios se prepararam para a mudança. “Existe uma nova modalidade de Sedex para e-commerce, com três modalidades. Quanto maior a tabela, menos você paga”, afirma.

Para se ter uma ideia dos valores, um Sedex local de até 300 g custa aproximadamente R$ 14,70. O extinto e-Sedex cobraria algo em torno de R$ 11. “No ‘e-commerce 1’, modelo que vai enquadrar a maioria dos e-commerces, o mesmo pacote sai por menos de R$ 7,40. Procure seu gerente dos Correios e pergunte sobre o código 0416-2″, aconselha.

Informe-se sobre outros serviços de entrega

Apesar de os Correios terem o know how da logística no Brasil, vários problemas podem acontecer desde o momento em que o produto é enviado pelo varejista até chegar ao consumidor final. Existem casos de furtos que, apesar do seguro, acabam atrasando a entrega do produto.

“Um dos grandes medos em relação ao prazo de entrega são as greves dos Correios. Mesmo que o Sedex seja vantajoso financeiramente, é importante conhecer outras empresas de entrega. Existem alguns nomes de peso na concorrência, como Total Express e FedEx”, cita Oliveira.

Segundo ele, para quem vende produtos pesados (acima de 30 kg, por exemplo), as transportadoras são ótimas opções, por não terem restrição de peso. “Já pacotes pequenos, entregues na mesma cidade, podem ser levados por motoboys”, sugere o especialista.

Conhecimento (realmente) é poder

O anúncio dos Correios de que o e-Sedex seria extinto foi feito originalmente em 2016, e o seu fim estava agendado para o dia 2 de janeiro deste ano. A data foi prorrogada por liminar. Ou seja, o término do serviço era de conhecimento público havia mais de um ano. Os varejistas tiveram tempo suficiente para se informar e planejar novas estratégias.

“A mudança já era anunciada e muita gente nem usava mais o e-Sedex, era um serviço para uma minoria de contratos. Havia muitas exigências e a abrangência era pequena. Conheci vários lojistas que não conseguiam incluir o e-Sedex no contrato”, avalia o especialista.

As empresas menores sentem mais o impacto dessas mudanças por serem dependentes desse serviço para a logística, mas, segundo Oliveira, não há motivo para “pânico”. “Não é o fim para o pequeno empreendedor, e sim para as pessoas do e-commerce que estão mal informadas”, conclui.

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Gartner alerta que organizações devem focar em novo modo de pensar a segurança para a Era Digital

O Gartner, Inc., líder mundial em pesquisa e aconselhamento imparcial em tecnologia, afirma que a segurança é parte integral da equação de negócios digitais quando se trata de tecnologias como serviços em Nuvem e Big Data, dispositivos móveis e de TI, DevOps ágeis e Blockchain. Segundo o Gartner, experts em segurança precisam adaptar técnicas de segurança para a Era Digital.

“A verdade é que nós tínhamos uma visão de mundo binária que não existe mais. Branco ou preto, bom ou mau, a resposta é que não temos certeza em qualquer extremo. Pode ser qualquer um dos dois. Pode ser os dois”, diz Claudio Neiva, Vice-Presidente de Pesquisas do Gartner, durante o keynote de abertura da Conferência Gartner Segurança & Gestão de Risco 2017, em São Paulo. “Ambiguidade é a nova realidade. Adotem o cinza. A realidade é que os líderes de negócios estão se movendo a toda velocidade para frente, com ou sem você”, afirma Neiva.

Um novo modo de pensar sobre segurança e risco

Em 2014, o Gartner introduziu a Arquitetura de Segurança Adaptativa – Balanceando as capacidades de bloqueio e prevenção com uma equivalente e crítica capacidade de detecção e resposta quando o inevitável acontece.

Hoje, os especialistas em segurança devem focar em aplicar uma nova abordagem: CARTA – Continuous Adaptive Risk and Trust Assessment (Análise Contínua e Adaptável de Riscos e Confiança). A chave é aplicar a filosofia em todo o negócio, do DevOps até os parceiros externos.

“Nós precisamos nos concentrar em aplicar a CARTA não apenas a produtos já implementados, mas para novos serviços e recursos conforme eles são construídos”, diz Augusto Barros, Diretor de Pesquisas do Gartner.

Executar, construir e planejar

Os analistas do Gartner dizem que organizações devem aplicar a CARTA em todas as três fases da administração de riscos e segurança da informação: Executar – proteção contra ameaças e acessos durante execução; Construir – desenvolvimento e parceiros do ecossistema; e Planejar – governança de segurança adaptativa e avaliação de novos fornecedores.

Executar a CARTA

Quando se trata da CARTA, Data Analytics precisa ser uma parte padrão do arsenal. As companhias podem, apesar das grandes expectativas envolvendo Big Data, obter real valor com o aprendizado de máquina.

“A detecção de anomalias e o aprendizado de máquinas estão nos ajudando a achar os vilões que de outra forma passariam pelos nossos sistemas de prevenção baseado em regras”, comenta Felix Gaehtgens, Diretor de Pesquisas do Gartner. “É por isso que Analytics é tão relevante para operações de segurança hoje. O processo é bom para achar os vilões nos dados que outros sistemas não acharam.”
O tempo médio para detectar uma falha nas Américas é de 99 dias e o custo médio é de US$ 4 milhões. O Analytics vai acelerar a detecção e a automação vai agilizar o tempo de resposta, atuando como uma força multiplicadora para o time sem adicionar pessoas. O Analytics e a automação asseguram que as empresas foquem seus limitados recursos em eventos com maiores riscos de forma confiante.

Para a proteção de acesso no mundo digital, as companhias devem ser monitoradas constantemente. Fazer apenas uma autenticação é fundamentalmente falho quando a ameaça passa do portão. Por exemplo, se um usuário está baixando dados confidenciais para um dispositivo, a informação deve ser encriptada com administração de direitos digitais antes de ser baixada e então o usuário deve ser monitorado. Se ele começar a fazer muitos downloads, deve se restringir o acesso ou ativar um alerta para investigação.

Construir a CARTA

No que se refere ao DevOps, a segurança precisa começar cedo no desenvolvimento e identificar questões que representem um risco à organização antes de serem enviados para produção. Aplicações modernas não são desenvolvidas, mas montadas a partir de bibliotecas e componentes. É preciso procurar nas bibliotecas por vulnerabilidades conhecidas e eliminar a maior parte do risco. Para códigos proprietários, se deve balancear a necessidade de velocidade com a necessidade de segurança.

Parceiros de ecossistema adicionam novas capacidades de negócio e novas complexidades de segurança. “A administração de riscos não é mais domínio de uma única empresa e deve ser considerada em nível de ecossistema”, diz Gaehtgens. “O sucesso do meu produto ou serviço agora está diretamente ligado a outros. Meu risco é o risco deles. O risco deles é o meu risco. Estamos todos na mesma.”

Com o modo de pensar a CARTA, as organizações devem continuamente avaliar o risco do ecossistema e se adaptar conforme necessário. Os parceiros também devem analisar a sua companhia, infraestrutura, controle e reputação digital da marca. Para ecossistemas com um provedor dominante, a única forma de uma companhia entrar no ecossistema é depois de uma avaliação de riscos e segurança. Se a sua companhia for muito insegura, a organização pode ser removida do ecossistema. O monitoramento contínuo e a avaliação de riscos e reputação de grandes parceiros digitais é essencial.

Planejar a CARTA

A mudança para o modo de pensar CARTA mudará como os fornecedores são avaliados daqui pra frente. Eles devem oferecer cinco critérios: APIs abertos, suporte para práticas modernas de TI como Nuvem e containers, suporte a políticas adaptativas como ser capaz de mudar posturas em relação à segurança baseadas em contexto, e um foco em prevenção de ameaças e sistemas de detecção que possam proteger de uma grande gama de ameaças de forma precisa e eficiente, usando métodos analíticos diversos.

“A abordagem estratégica CARTA permite que digamos sim mais frequentemente. Com uma abordagem binária de permitir/negar não temos outra escolha além de ser conservadores e dizer não”, diz Neiva. “Com a CARTA, nós podemos dizer sim, e nós monitoraremos e avaliaremos para ter certeza, nos permitindo alcançar oportunidades que antes eram consideradas muito arriscadas.”

Sobre a Conferência Gartner Segurança & Gestão de Risco 2017

A Conferência Gartner Segurança & Gestão de Risco 2017 apresentará conteúdos com foco em segurança de TI, gestão de risco, compliance e gestão de continuidade de negócios, além de analisar o papel dos profissionais de segurança da informação (CISO – Chief Information Security Officers). Cada programa oferece uma agenda diferenciada, incluindo sessões com analistas, palestras, mesas-redondas, estudos de caso, workshops e muito mais. Informações adicionais estão disponíveis no site:
http://www.gartner.com/events/la/security.

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Por que migrar do cartão de ponto para o ponto eletrônico?

Todas as empresas buscam estar em dia com a legislação e, para que isso aconteça, muitas procuram adotar um sistema de registro de ponto eficiente. Mas, como escolher um sistema confiável que assegure a veracidade das informações e que ainda otimize o tempo do empregador?

A primeira coisa a se fazer após decidir migrar o seu sistema de registro de ponto é procurar no mercado um produto que atenda às necessidades da sua empresa. Isso porque, cada sistema possui uma peculiaridade e cabe ao empregador escolher aquele que o ajudará a administrar e a otimizar a gestão dos horários dos empregados. Tudo isso sem esquecer a legislação. Conheça um pouco mais sobre ela:

A Portaria 1510/2009

Em 21 de agosto de 2009 o MTb criou a portaria 1510/2009, para instituir as regras do registro eletrônico com base no artigo 74 § 2° e art. 913 da CLT, que diz “para os estabelecimentos de mais de dez trabalhadores será obrigatória a anotação da hora de entrada e de saída, em registro manual, mecânico ou eletrônico, conforme instruções a serem expedidas pelo Ministério do Trabalho, devendo haver pré-assinalação do período de repouso”.

O intuito é incentivar as empresas a adotarem Sistemas de Registro de Ponto (também conhecidos como SREP) e padronizar os sistemas. Os REPs contribuíram muito para a modernização do controle da jornada de trabalhos, auxiliando na gestão dos horários dos colaboradores. Muitas empresas migraram dos sistemas de ponto manual e mecânico para ponto eletrônico, devido à segurança e à veracidade que esses sistemas apresentavam.

Para a especialista em direitos trabalhistas, Cecília Teixeira de Carvalho do Escritório Bobrow Teixeira de Carvalho Advogados , os pontos manuais e mecânicos foram se tornando obsoletos. “O mercado de trabalho está em constante mudança, novas tecnologias foram surgindo e não foi diferente para os sistemas de marcação de ponto. Esses modelos não apresentam mais uma segurança para as empresas, sendo o principal motivo para que elas migrem para sistemas eletrônicos e pontos eletrônicos alternativos”, relata.

Pontos eletrônicos alternativos: a nova tendência do mercado

Mesmo com todas essas vantagens, o REP apresentava uma série de desafios para as empresas e, para acompanhar as mudanças do mercado de trabalho o MTb criou em 25 de fevereiro de 2011, a portaria 373. O objetivo foi substituir e complementar a portaria 1120 que foi extinta com a aprovação da portaria 1510.

A portaria 373 manteve todo o conteúdo da 1120 e complementou com as determinações do controle alternativo da jornada de trabalho, ou seja, esta medida permitiu que as empresas adotassem sistemas de controle de ponto eletrônico alternativo, que precisam cumprir fielmente o que está escrito na portaria, mas sem necessidade de homologação. “A portaria 373 flexibilizou as formas de marcação de ponto. O mercado de trabalho cresceu e modernizou, novos modelos como home office e trabalho externo surgiram, o mercado viu então a necessidade de criar sistemas que atendessem estas empresas”, diz Cecília.

Os empregadores poderão adotar, alternativamente, outros sistemas eletrônicos de controle da jornada de trabalho, desde que esses sistemas alternativos eletrônicos observem os requisitos alinhados da Portaria 373/2011, e os critérios determinados para fins de fiscalização, veja abaixo os pontos mais importantes desta portaria:

Art. 1º – Os empregadores poderão adotar sistemas alternativos de controle da jornada de trabalho, desde que autorizados por Convenção ou Acordo Coletivo de Trabalho.

§ 2º – Deverá ser disponibilizada ao empregado, até o momento do pagamento da remuneração referente ao período em que está sendo aferida a frequência, a informação sobre qualquer ocorrência que ocasione alteração de sua remuneração em virtude da adoção de sistema alternativo.

Art. 3º – Os sistemas alternativos eletrônicos não devem admitir:
I – restrições à marcação do ponto;
II – marcação automática do ponto;
III – exigência de autorização prévia para marcação de sobrejornada;
IV – a alteração ou eliminação dos dados registrados pelo empregado.

E agora, como escolher entre sistema de ponto eletrônico ou eletrônico alternativo?

O registro correto da jornada de trabalho dos empregados facilita o trabalho da gestão de recursos humanos e evita problemas comuns em empresas, como discussões sobre horas extra, registro de banco de horas e problemas judiciais trabalhistas.

O REP é um relógio de ponto que faz a identificação do usuário, por meio de biometria, cartão ou senha. Este equipamento registra somente os horários de entrada e saída do trabalhador, emitido um comprovante do registro do ponto. Apesar de facilitar o controle da jornada de trabalho, manter um equipamento deste tem um custo elevado para as empresas, pois são caros e necessitam de manutenções frequentes. Vale ressaltar ainda que o REP necessita de sistemas complementares para tratar os pontos batidos, ou seja os REPs não identificam o que é atraso, hora extra e faltas. Para calcular esses apontamentos, é preciso adotar um sistema complementar que identifique e trate estes dados com base na jornada do empregado registrada no sistema.

Por serem equipamentos caros e incompletos cada vez mais empresas estão migrando para sistemas eletrônicos de ponto alternativos, como o do PontoTel , que permite os empregados registrem o ponto com segurança e sem fraudes de qualquer lugar por meio de computadores, tablet e celular.

São sistemas completos e estão revolucionando este mercado, pois além de otimizar o trabalho, permite o gerenciamento do horário dos empregados em tempo real, é compatível com diversos sistemas de folha de pagamento e permite calcular e tratar as marcações de ponto sem precisar de um sistema complementar. Ideal também para empresas terceirizadas e empregados que trabalham home office, uma vez que permite ao empregador gerenciar a jornada de trabalho de sua equipe a distância e a qualquer hora do dia.

A proposta desses sistemas é oferecer um serviço fácil, intuitivo e seguro que facilite a gestão do horário dos empregados. Tudo em um passe de mágica, sem precisar de toda burocracia de comprar um relógio de ponto e depois um sistema de integração.

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